Assim que terminei de ler o livro "Rita Lee: Uma
Autobiografia", fiz uma pausa para ir à padaria comprar pão. Chuviscou um
pouco durante o dia. O tempo está levemente frio. Nada melhor que um chá
quentinho, acompanhado de um pão com margarina 😋 O pão tinha acabado de
sair do forno. A manteiga derretia ao ser passada nele. Resultado: Comi
dois.rsrs
Zé viajando. Celular carregando. Sem vontade de
assistir televisão. Tudo conspirando para eu continuar lendo.
Sentei-me no sofá e peguei esse livro que o Bruno
emprestou. Melhor ler logo. Não quero fazer igual ao "Big Little
Lies" que chegou a fazer aniversário em casa.
E seria interessante ler essa "outra autobiografia" da Rita Lee, uma vez que a anterior estava fresquinha, na
memória.
Nem preciso dizer que "devorei" o livro. Preciso? Li em menos de três horas. Também, ele só tem 189 páginas, sendo 38 delas fotos e folhas em branco. Ou seja, para ler mesmo, 150 páginas.
E mais
uma vez Rita arrasou na escrita, tornando a leitura bem gostosa. Cada assunto separadinho por tópicos. Apesar da
doença e do tratamento, Rita continua com preguiça e dando trabalho.rsrs E
também, mesmo diante de tanto sofrimento, pelo menos na escrita ela comove e é
engraçada, ao mesmo tempo. Ah, e temos o Phantom novamente. Gostei dele 👻😍
Dessa biografia não vou transcrever trechos, como fiz
da anterior. Vou transcrever o que está na capa traseira. Já diz muito!
"Quando decidi escrever Rita Lee: uma autobiografia
(2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee,
aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. E achei que nada
mais tão digna de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta.
Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica." Rita Lee
Rita pode ter tido de tudo, menos uma "vidinha
besta". E os últimos anos foram, sim, desafiadores. Enquanto o mundo
passava por uma pandemia, ela foi diagnosticada com câncer no pulmão.
Em um texto ora cru e chocante, ora sutil e amoroso,
e cheio de humor e ironias, Rita Lee não poupa detalhes do tratamento a que se
submeteu. Fala também da rotina, dos avisos do Universo, de seres de luz e dos
caminhos que a vida tomou.
Com franqueza e honestidade-marcas registradas de sua
escrita, Rita pariu um novo livro autobiográfico que vai mexer profundamente
com o leitor. Nossa compositora maior também faz parte, sem dúvida, do panteão
literário. Este livro é um ato de coragem, que só não é superior ao amor por
seu público. Afinal, foi a ele que Rita quis contar, tim-tim por tim-tim, o que
aconteceu. Viva, Rita!
Phantom, março de 2023
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