quarta-feira, 31 de março de 2021

Respeito e Amor!

Eu recebi o vídeo que vou compartilhar, ontem à noite, da Tânia. Vi somente hoje de manhã. Bom, porque deu para ver com a devida atenção. Sem os barulhos do dia.

Dentro do contexto da Semana Santa, o vídeo nos toca profundamente, pois é uma realidade que estamos vivendo. A falta de respeito e amor às diferenças. As pessoas não respeitam mais a opinião do outro. Não respeitam mais a “liberdade” de expressão e de escolha do outro.

Um vídeo impactante e emocionante! O melhor deste ano!!


terça-feira, 30 de março de 2021

All This Love - DeBarge

Acho esta música muito gostosinha de ouvir. Um ritmo suave. Uma melodia tão doce quanto as lembranças que ela me traz.

ALL THIS LOVE - DEBARGE 

All This Love é o segundo álbum de estúdio do grupo DeBarge, lançado pela Gordy Records em 22 de abril de 1982.

 


Quando ouço esta música me lembro do pessoal do escritório da Yochie Kitauchi. O escritório que comecei a trabalhar como patrulheira, em 1981. Lembro das meninas: Marci, Lilia e Silvia. Dos meninos: Audinir, Osvaldo e Livanil. Acredita que os nomes da Lilia, Marci e Audinir eu lembro completo? Só não vou colocar aqui para não expor.

O Osvaldo e o Livanil eram patrulheiros, como eu. O Osvaldo trabalhava na recepção e foi ele que me ensinou a preencher uns Relatórios de Despesas. Tinha que escrever retinho. E grampear os comprovantes tudo certinho. Sem ficar com rebarbas. Se ficava uma pontilha de fora, ou torto ele mandava eu fazer de novo. Eu odiava ele. Era adolescente, né?rsrs Cheguei a ir falar com a Meire - Assistente Social do Patrulheiro para arrumar outro lugar para eu ir trabalhar. Mas ela me aconselhou a aguentar, porque eles registravam. Então aguentei. Posso dizer que foi com o Osvaldo que eu aprendi a ser "chata" no trabalho, em se tratando de arrumar os documentos em pacotes, ou pastas.

Do Livanil, lembro que a gente ia almoçar na sede dos Patrulheiros. O escritório era na Regente Feijó. E os Patrulheiros na Avenida das Amoreiras. A gente almoçava e voltava a pé. Sei que quando a gente chegava no escritório, ele falava que já estava com fome de novo.rsrs

Eu lembro que a Marci e o Audinir namoraram. Lembro também do Audinir ter sofrido um acidente (acho que de bicicleta) e nós fomos visitar ele no hospital. Se não me engano era no Beneficência Portuguesa.

A Lilia era uma gracinha. A letra dela era uma arte. Toda rebuscada. Ela morava na Vila Boa Vista. Lembro de ter ido na casa dela.

A Silvia era muito séria. Acho que ela era a mais velha de todos os funcionários. E estava noiva. Eu a achava muito bonita. Era morena, baixinha e tinha olhos verdes. 

Trabalhei na Yochie de 1981 a 1983 como patrulheira. Em 01/08/1983 fui registrada e fiquei lá até 31/07/1985. Tiveram muitas outras pessoas que passaram pelo escritório. Mencionei somente esta galerinha, porque é deles que me lembro, toda vez que ouço esta música.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Falta determinação

Estou um pouco decepcionada comigo. Achei que eu fosse uma pessoa mais determinada. Focada! Mas estou percebendo que não.

Porque eu achava que era? Um exemplo: Desde Julho de 2014 eu treino na academia. São mais de 06 anos, interrompidos somente pelas férias de fim de ano e pela pandemia. Fora isso, eu e Zé somos alunos exemplares.

Mas tem coisa que não consigo ser tão determinada. Diz respeito a comer e beber. Já vi que nesse departamento tenho muita dificuldade.

Ano passado, fiquei três meses em isolamento, trabalhando home-office. Quando voltei ao escritório e academia, tinha engordado pelo menos 05 quilos.

Analisei o que poderia ter sido e postei AQUI. Depois de três meses percebi que nada tinha mudado. Só que eu não tinha mais nem alegria de tomar café, porque não estava gostando dele com adoçante. Sem açúcar, nem pensar. E assim, voltei a tomar café com açúcar. Com isso minha determinação foi por água abaixo.

No início deste ano fiz ESTA postagem sobre uma gastrite que adquiri. Depois do conselho do médico, decidi fazer umas alterações na alimentação. E a primeira coisa foi... Parar de tomar café em jejum. Fui até radical. Não estava tomando em horário nenhum. Só na base do chá de Capim Cidreira. Estava determinada. Faria qualquer sacrifício para não precisar tomar remédio. E para evitar que piorasse e pudesse vir a sentir dor.

E estava indo bem. Até semana passada. Depois desandou tudo de novo. Voltei a tomar o café logo que acordo. E minha determinação foi pro ralo.

Sei mais o que faço comigo não. Tem hora que dá vontade de largar mão de tudo. E só viver a vida. Comendo e bebendo o que gosto. Na hora que eu gosto. E do jeito que eu gosto.

E depois, quando vir a conta... Pagar. Fazer o quê?

sábado, 27 de março de 2021

O Grande Gatsby

Terminei de ler este livro hoje. Peguei ele emprestado do Bruno faz um tempinho. Como este ano a meta é ler todos os livros emprestados, para somente depois ler os meus, comecei por ele. Na verdade, passei outro na frente.rsrs

O Grande Gatsby é um clássico! E tão bom que já rendeu quatro versões para o cinema. Os atores que viveram Jay Gatsby no cinema: Warner Baxter -1926; Alan Ladd - 1949; Robert Redford - 1974; e Leonardo DiCaprio – 2013. Eu assisti com o Leonardo DiCaprio. Zé disse que assistiu com Robert Redford. Segundo ele, foi melhor. Eu nem quero conferir. Gosto do DiCaprio.rsrs

Quando vi o livro na casa do Bruno fui logo pedindo emprestado. Fiquei encantada com a capa, que é muito linda. Isso sem falar do romance que é muito bom. Daqueles inesquecíveis. 



 

O Grande Gatsby (The Great Gatsby) é um romance escrito pelo autor americano F. Scott Fitzgerald. Publicado pela primeira vez em 10 de abril de 1925, a história passa-se em Nova Iorque e na cidade de Long Island durante o verão de 1922, e é uma crítica ao "Sonho Americano".

O romance relata o caos da Primeira Guerra Mundial. A sociedade americana vive um nível sem precedentes de prosperidade durante a década de 1920, assim como a sua economia. Ao mesmo tempo, a proibição de produção e consumo de bebidas alcoólicas, ordenada pelo 18° aditamento, fez grande número de milionários fora do circuito de venda de mercadorias e provocou um aumento do crime organizado. Embora Fitzgerald, assim como Nick Carraway no seu romance, idolatre os ricos e o glamour da época, ele não se conformava com o materialismo sem limites e a falta de moral, que traziam consigo uma certa decadência.

O Grande Gatsby não se popularizou logo na sua primeira edição, vendendo menos de 25.000 cópias durante os 15 anos restantes da vida de seu autor. Embora o livro tenha sido adaptado para uma peça da Broadway, e um filme de Hollywood, após um ano de publicação, ele foi esquecido durante a Crise de 1929, e a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, em 1945 e 1953, foi republicado e difundiu-se rapidamente ao encontrar um grande número de leitores, e agora a obra é frequentemente considerada como um grande romance americano e um clássico literário. Atualmente O Grande Gatsby tornou-se o texto padrão em todas as escolas superiores e universidades em todo o mundo que estudam a literatura dos Estados Unidos.

A obra está classificada em segundo lugar na lista dos 100 melhores romances do século XX da editora Modern Library.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Isto também passará



Houve um rei sábio e bom que já se encontrava no fim da vida.
Um dia, pressentindo a iminência da morte, tirou um anel do dedo e chamou seu único filho, que o sucederia no trono.
_Meu filho, quando for rei, leva sempre contigo este anel. Nele há uma inscrição. Quando viveres situações extremas de glória ou de dor, tira-o e lê o que há nele.
O rei morreu e o filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que o pai lhe deixara.
Passado algum tempo, surgiram conflitos com um reino vizinho que desencadearam uma terrível guerra.
À frente do seu exército, o jovem rei partiu para enfrentar o inimigo. No auge da batalha, vendo os companheiros lutarem e morrerem bravamente, num cenário de intensa dor e tristeza, mortos e feridos agonizantes, o rei lembrou-se do anel. Tirou-o e nele leu a inscrição:
_"Isto também passará."
E ele continuou sua luta. Venceu batalhas, perdeu outras tantas, mas no fim saiu vitorioso.
Retornou, então, ao seu reino e, coberto de glórias, entrou em triunfo na cidade. O povo o aclamava.
Nesse momento de êxito, ele se lembrou de novo de seu velho e sábio pai. Tirou o anel e leu:
_"Isto também passará."

quinta-feira, 25 de março de 2021

O poder da oração... Um testemunho!

Ontem aconteceu uma providência Divina! E diante da burocracia e injustiças que estamos sujeitos, pode-se dizer que foi um milagre! E por isso preciso dar meu testemunho.

Passava do meio dia quando a Rosileni, amiga, ligou e pediu oração. Porque logo mais às 14h, o juiz que estava analisando o caso dela ia fazer uma audiência. Já era a terceira audiência. E ela falou que achava que, se não aprovassem dessa vez, não tinha mais jeito.

O caso dela: O Chiquinho, marido dela, faleceu em 2017, de acidente de moto. Ele tinha acabado o expediente em um restaurante e estava voltando para casa. Passava das 23h quando um carro entrou na contra mão e atingiu ele, que estava parado no semáforo.

Uma prima dele, que é advogada, entrou com um processo para ver se conseguia uma aposentadoria, para não deixar a Rosi e filha desamparadas.

Quando foi a tarde eu liguei para saber como tinha sido. Ela falou que a juíza tinha feito chamada de vídeo com ela. E com o empregador também. Depois falou com a advogada que ia analisar o caso. A advogada falou que deveria demorar mais uns três meses para ter uma resposta. Positiva ou negativa.

Ao ouvir isso, falei para ela que então deveríamos continuar com as orações. E falei que a noite eu tinha Terço e Grupo de Oração e que ia colocar o nome e a intenção dela nos “pedidos”.

Eu coloquei. 🙏🙏

Passados meia hora que tinha acabado o Grupo de Oração, ela me ligou. Estava muito feliz! A advogada tinha ligado. A juíza já tinha decidido. Ela deu “ganho de causa” para a Rosi.

Ela vai receber os atrasados desde 2017, e a aposentadoria mensal.

Agradeço a todos do Grupo de Oração pela intercessão. Deus seja louvado!

quarta-feira, 24 de março de 2021

It's My Turn - Diana Ross

Mais uma música que quando ouço dá aquele aperto no peito. Uma vontade de chorar. Mas é um aperto gostoso. Vontade de chorar de alegria. Porque me lembra de uma época muito boa da minha vida. O primeiro namoro. De dançar nas garagens das casas, abraçadinhos e com os rostos coladinhos. De um trabalho mais edificante (Patrulheiros). Muitas amizades (poucas permanecem até hoje). Muita diversão.  Era a fase da adolescência. Que pode ter sido difícil, mas isso não me lembro. E vamos combinar... Época de músicas boas. E inesquecíveis.  

 “It’s My Turn” não é a música que fez maior sucesso da Diana. Tanto que nem fez parte de trilha de novela. Mas, para mim, fez parte da trilha de uma época inesquecível da minha vida.

Para escolher o vídeo para postar, assisti vários. Um com a Diana cantando “ao vivo” em 1994. Tem um muito lindo “versão estendida” com imagens de vários chafarizes que jorram a água do chão, e que, além de mudar as cores (de vez em quando apagavam todos) as águas bailavam ao som da melodia. Muito, muito lindo. Vi um com a tradução, que fiquei mais inclinada a postar. Mas decidi pelo abaixo, que só mostra o rostinho da Diana. Bom que dá para sentir a música.




terça-feira, 23 de março de 2021

Aniversário Shirlei

E hoje é aniversário da minha irmã mais velha. A Shirlei. Ela é a mais velha de todos os irmãos. Mas velha por escala, porque não aparenta a idade que tem. E se sorrisse mais, ia parecer mais nova ainda.

A Shirlei exerceu um papel de mãe pra mim. Por ser mais velha, claro que ela carregou mais carga que todos os outros.

Tenho uns flashes da minha infância dela cuidando de nós. Ela nos colocando para tomar banho. Vejo uma bacia com água no quintal. Coitada, ela devia dar banho na gente e meia hora depois, a gente devia estar tudo encardido.

Tem um outro episódio, de quando a gente morava no que eu acho que era uma favela. Lembro das casas (barracos) tudo apertado. Sem ruas. Um dia o carro da vacina chegou e a Shirlei foi nos pegar para tomar a vacina. Fugi. Eu e o Marcos. Não sei dos outros. Ou seja, demos trabalho para ela.

Ah, lembro muito dela estendendo roupas no varal e cantando. “Chuva cai, e eu tão só. Olhando, a chuva, comecei a chorar...” E outras.rsrs

Quando eu já estava mais crescida, lembro que brigava bastante com a Shirlei. Também, ela colocava a gente para ralar de final de semana. Tinha que arear as panelas. Ou lavar roupas. Mas sei que ela estava apenas cumprindo o papel dela de mãe. Mas que eu brigava, brigava.

De vez em quando tinha uns arranca rabo com ela porque ela não emprestava as roupas dela. A Shirlei sempre foi de se vestir bem. Até hoje é assim. Ela tinha umas roupas muito bonitas. Eu pedia. Ela não emprestava.

Mas minhas brigas com ela eram só de palavras. Nada muito pesado. Naquela época não podia. E a gente nem sabia o significado de uns palavrões também. Fui entender o significado de “puta que pariu” já estava na adolescência, ou já adulta. A gente falava outra palavras, por exemplo: lazarento. Nem sei o que significa.

Por ter sido mais uma mãe pra mim (uma mãe que eu respeitava, mas que podia brigar também.rsrs), não tive muitos momentos de diversão com a Shirlei.

E isso me faz pensar que triste foi para ela. Porque teve irmãs, mas não teve.

Ela casou cedo. Lembro de quando ela ficou grávida da Elen. E depois da Eliane. Cheguei a ficar com ela quando ela estava de dieta, após ter a Eliane.

No início de 1991 ela foi para o Japão. Para trabalhar. Foi ela, a Adriana, o Sergio e o Sandro. Ficou lá um pouco mais de 01 ano (não tenho certeza do tempo). Tempo suficiente para conseguir comprar uma casa. A mesma em que vive.

A Shirlei, além de se vestir bem, também é de se cuidar. Admiro isso nela. Sempre que pode ela está com as unhas feitas. Tem uma letra bonita e escreve bem. Uma vez ela mandou uns e-mails que eu fiquei boquiaberta com a linguagem e pontuação. Ela também é muito inteligente. Todo trabalho que arruma, logo já está em um cargo de confiança. 

É muito cuidadosa com a casa (às vezes acho que até demais) e cozinha muito bem também.

Agora se tem uma coisa que todos são unânimes em dizer quando falamos da Shirlei, é que ela tem rodinhas nos pés. Gosta de um passeio que nunca vi.

E hoje que ela está completando mais uma primavera, meus desejos são para que Deus a abençoe imensamente. E que os desejos que ela guarda no coração possam ser realizados.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Epidemia do ano 1800

OLHEM QUE BELEZA DE POEMA ESCRITO FAZ 2 SÉCULOS ...

Quando a tempestade passar
E se amansem os caminhos
e sejamos sobreviventes
de um naufrágio coletivo.
Com o coração choroso
e o destino abençoado
Nós nos sentiremos felizes
Só por estar vivo.

E nós daremos um abraço
ao primeiro desconhecido
e louvaremos a sorte
de manter um amigo.

E aí nós vamos lembrar
tudo o que perdemos
e de uma vez aprenderemos
tudo o que não aprendemos.

Não teremos mais inveja
pois todos terão sofrido.
Não teremos mais desídia.
Seremos mais compassivos.

Valerá mais o que é de todos.
Que o jamais conseguido
Seremos mais generosos.
E muito mais comprometidos

Vamos entender o quão frágil
o que significa estar vivo
Sentiremos empatia
por quem está e quem se foi.

Sentiremos falta do velho
que pedia uma esmola no mercado,
que você não sabia o nome dele
e sempre esteve ao seu lado.

E talvez o velho pobre
Era Deus disfarçado.
Você nunca perguntou o nome
Porque você estava com pressa.

E tudo será um milagre
E tudo será um legado
E a vida será respeitada,
a vida que ganhamos.

Quando a tempestade passar
Eu te peço Deus, desculpe.
que nos tornes melhores,
como você sonhava com a gente.

(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)

***

Recebi a mensagem acima, na última sexta-feira, da minha amiga Jacqueline. Um lindo poema, com sinceros desejos. Ou expectativas, de quem escreveu. Por aí a gente vê que o que estamos passando não é o fim do mundo. E vemos também que, infelizmente a humanidade não evoluiu muito.

domingo, 21 de março de 2021

Toque de recolher

Zé estava inquieto, inconsolável, ontem à noite.

Ele ficou um tempo na sacada, olhando a rua. Depois virou para mim, e falou:

_ Você achou que um dia ia viver isso? Não poder sair de dentro de casa?

Ele disse isso porque passava das 20h. E não tinha nenhuma pessoa e nenhum veículo na rua. A gente tinha visto no noticiário que os policiais estão parando quem está na rua. Para saber onde estão indo e orientar que devem ficar em casa.

Eu disse a ele:

_ Não. Nunca pensei que fosse viver uma situação dessa. 

_ Mas nem tem para onde ir. Está tudo fechado: shoppings, restaurantes, supermercados, casa de parentes e amigos.

Por isso eu nem sofro. Aceito que dói menos.

sábado, 20 de março de 2021

Riacho Doce

Hoje acordei às 10h. Sabe por quê? Porque fui dormir às 3h30. Sabe por quê?rsrs Ficamos assistindo a minissérie “Riacho Doce”.  Começamos assistir alguns dias atrás. Geralmente assistíamos 03 episódios por noite. Ontem começamos o episódio 29. Como eu sabia que só tinha mais 10 pela frente, não consegui deixar para o dia seguinte. E a hora foi avançando. Zé até falou: _Tá parecendo seus filhos. Meus filhos são de maratonar.rsrs


Autoria: Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn | Colaboração: Márcia Prates | Direção: Paulo Ubiratan, Luiz Fernando Carvalho e Reynaldo Boury | Direção-geral: Paulo Ubiratan | Período de exibição: 31/07/1990 – 05/10/1990 | Horário: 22h30 | Nº de capítulos: 40

TRAMA PRINCIPAL

Riacho Doce é uma tranquila vila de pescadores situada no litoral do Nordeste. Respeitada líder espiritual da comunidade, Vó Manuela (Fernanda Montenegro) pretende que seu neto, Nô (Carlos Alberto Riccelli), herde seu posto e não admite que ele se apaixone. Dotada de poderes místicos, ela fecha o corpo do rapaz para o amor. Por isso, todas as mulheres que se aproximam de Nô se tornam amaldiçoadas.

Em meio a esse contexto, o casal sulista Eduarda (Vera Fischer) e Carlos (Herson Capri) chega ao vilarejo com interesses distintos. Carlos pretende resgatar a carga de um navio afundado, o que provoca suspeita entre os moradores. Já Eduarda busca encontrar algo que lhe dê sentido à vida, em função das recentes crises existenciais pelas quais passara.

Desafiando os poderes da autoritária avó, Nô se envolve com Eduarda, e os dois vivem um conturbado romance. No final, os habitantes de Riacho Doce, incitados por Manuela, atiram pedras em Eduarda, acusada de adultério e de desvirtuar Nô de seu destino. O casal foge em um barco e passa um tempo em alto-mar, até encontrar um local seguro onde possa viver em paz. Assimilando a perda do neto como morte, Vó Manuela toma Cicinho (João Paulo Jr.), filho de Hermínia (Lu Mendonça) para si, e fecha seu corpo, assim como fizera com Nô.

Fonte: https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/minisseries/riacho-doce/

Eu não tinha assistido “Riacho Doce” quando passou na televisão, em 1990. Pela data o Bruno tinha menos de um ano. Acho até que foi uma época que eu trabalhei. Criança pequena e trabalho não combina com dormir tarde. Porque as minisséries passavam beeeem tarde.

O Zé que agitou de assistirmos quando falei que tinha no Globoplay. Falou que era bem legal.

Eu simplesmente amei. O cenário maravilhoso. E não falo só pelo mar não. Os coqueirais. As casinhas em meio a vegetação. Telhado sem laje. Paredes sem reboque e o chão batido. Lembrou minha infância. A simplicidade no falar e se vestir dos moradores de Riacho Doce. Muitos andavam o tempo todo descalços. Também lembrou minha infância.rsrs

O gostoso de assistir programas que aconteceram há décadas é rever os figurinos, os cabelos. O enredo muito interessante, com muitos personagens marcantes. Além de Nô, Eduarda e vó Manuela, outros tiveram destaque: Francisca, Lucas, Capitão Laurindo, Neco, Helena, Dora e tantos outros, que fizeram que a minissérie fosse tão envolvente.

Gostava de ver a vó Manuela com o seu santuário. Sua rezas. Seus benzimentos. Vê-la me fez recordar as vezes que levava meus filhos para serem benzidos. Hoje em dia acho que não existe mais essas mulheres. E homens também. Minha mãe, por exemplo, nos levava no Sr.João. Mas, uma pena que vó Manuela usava seus poderes para o mal também. Na verdade, capricho! Porque não queria deixar morrer a tradição. Mesmo que para isso ela estragasse a vida de jovens, impedindo-os de serem livres para o "amor".

Teria muitas coisas para comentar, mas vou ficar só nessa minha inquietação: Depois que Eduarda se entrega para Nô, ela não consegue mais fazer amor com o marido. Mas, para fazer raiva para Eduarda, Nô faz amor com Luzia. Eu não consigo entender quem diz que ama uma pessoa, mas a trai. Acontece muito. É uma realidade. Mas eu discordo totalmente. Para mim, quem ama não trai. E ponto final.


Agora tem uma música que sempre fui apaixonada. Inclusive Zé toca no violão e canta. Eu não sabia que era dessa minissérie. É a música “O Bem e o Mal”, com o Danilo Caymmi. Ela é tema de Nô, que inclusive toca no violão, durante a noite, enlouquecendo as mulheres de Riacho Doce. Mas a minissérie tem outras músicas lindíssimas. O tema de abertura é uma delas.

Estudo em Mi Maior Opus 10 – Andre Kostelanetz (tema de abertura)
O Bem e o Mal – Danilo Caymmi (tema de Nô)
O Que É o Amor – Selma Reis (tema de Francisca)
Iluminada (Balada N.1 Em Sol Menor) – Itamara Koorax (tema de Eduarda)
Vó Manuela – Ary Sperling (tema de Vó Manuela)
Iniciação – Ary Sperling (tema de Vó Manuela)
O Bem e o Mal – Instrumental (tema de Nô)
Morena – Maria Bethânia (tema de Luzia)
O Sonho se Perdeu – Milton Guedes (tema de Lucas e Francisca)
Flor da Idade – Bebel Gilberto (tema de Dora)
Lamentos do Mar – Ary Sperling (tema de Terezinha)
Pescadores – Ary Sperling (tema geral)


sexta-feira, 19 de março de 2021

Trilha Sonora (novelas) - Tieta

Hoje vou postar mais uma música da novela Tieta. A segunda. A primeira foi ESTA, em Janeiro de 2018.

A música de hoje é um clássico! Assim como a novela! E sem muita conversa, compartilho como a trigésima oitava música da “trilha sonora – novelas”, a belíssima "Tudo o que se Quer (All I Ask of You)" com Emílio Santiago e Verônica Sabino – Tema de Ascânio e Leonora.

AQUI  o vídeo. Maravilhoso! Os dois estão em um teatro. Para quem não sabe, esta música é versão da trilha sonora da peça "O Fantasma da Opera".

Período de exibição: 14/08/1989 – 31/03/1990 | Horário: 20h | Nº de capítulos: 196

TRAMA PRINCIPAL:

Ambientada na fictícia cidade de Santana do Agreste, no Nordeste brasileiro, a novela – uma adaptação do romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado – tem início quando Tieta (Claudia Ohana) é escorraçada da cidade pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), irritado com o comportamento liberal da jovem e influenciado pelas intrigas de sua outra filha, Perpétua (Adriana Canabrava). Humilhada e abandonada pela família, ela segue para São Paulo, fugindo do conservadorismo de sua terra natal.

Vinte e cinco anos depois, Tieta (Betty Faria) reaparece em Santana do Agreste, rica, exuberante e decidida a se vingar das pessoas que a maltrataram. No dia de sua chegada, está sendo rezada uma missa em sua memória. Ela interrompe a celebração, chamando a atenção de todos na igreja e desfazendo o mal-entendido. A ousada Tieta diz que veio para ficar e acaba mudando a rotina de todos os moradores da pequena cidade.

Os que a condenaram na juventude passam a cortejá-la, movidos pela sua fortuna ou atraídos por sua exuberância. Para chocar a família, ela se envolve com o sobrinho, o jovem seminarista Ricardo (Cássio Gabus Mendes), filho de sua rancorosa irmã Perpétua (agora Joana Fomm).

Os habitantes ainda se veem às voltas com a instalação de uma fábrica de dióxido de titânio na cidade, que, se por um lado trará desenvolvimento, por outro causará um forte impacto ambiental na região. Santana do Agreste, próxima de Aracaju e Salvador, estava parada no tempo até que Ascânio Trindade (Reginaldo Faria), que se mudara de lá quando jovem, volta com o objetivo de trazer o progresso e a civilização ao local. Ele se torna secretário da Prefeitura e, junto com Tieta, promove a modernização da cidade.

TRAMAS PARALELAS:

A Força Feminina

Tieta apresenta a história de personagens femininas marcantes, como Imaculada (Luciana Braga), uma das “rolinhas” do prefeito Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), que dá abrigo, alfabetização e comida a meninas, em troca de favores sexuais; Carol (Luiza Tomé), a “teúda e manteúda” amante do coronel Modesto Pires (Armando Bógus), que a tiraniza;  a doce e ainda virgem Carmosina (Arlete Salles) que, já adulta, descobre o amor e o sexo; Tonha (Yoná Magalhães), a sofrida mulher de Zé Esteves, pai de Tieta (Betty Faria), que, com sacrifício, consegue se libertar da perversidade do marido; e Elisa (Tássia Camargo), que, em crise com o marido, Timóteo (Paulo Betti), tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira, chegando a preparar um enxoval para um possível encontro com o ídolo. Já a personagem Dona Milu (Míriam Pires), mãe de Carmosina, fez sucesso com seu bordão: “Mistério!”.

Os Cavaleiros do Apocalipse

Entre os personagens masculinos da novela, destacam-se os Cavaleiros do Apocalipse, como são conhecidos os inseparáveis amigos Timóteo (galã que se sente frustrado por não ser mais solteiro); Amintas (Roberto Bonfim), dono de uma casa de materiais de construção; Osnar (José Mayer), ex-amante de Tieta (Betty Faria) e o mais conquistador do grupo; e Ascânio (Reginaldo Faria), que traz o charme de quem morou na capital. O grupo sempre se reúne no bar do seu Chalita (Renato Consorte).

Perpétua

A atuação de Joana Fomm fez da traiçoeira beata Perpétua uma das personagens preferidas do público. Extremamente conservadora e sempre de luto, ela guardava no armário uma misteriosa caixa branca cujo conteúdo só foi revelado no final da trama: o órgão genital de seu falecido marido. Perpétua rendeu muitas cenas de humor à novela.

Mulher de Branco

Um dos principais assuntos da população de Santana do Agreste era a identidade da “mulher de branco”, assombração que atacava os homens da região. O mistério criou suspense entre os telespectadores e só foi revelado no final da trama. A mulher era Laura, personagem de Cláudia Alencar.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Covid... Um ano depois (parte três)

E quase um ano depois, por causa da pandemia, eu voltei a trabalhar em casa. As restrições começaram a ficar mais apertadas. Nada de concreto ainda. Parece que até final de semana o Prefeito de Campinas deve anunciar as medidas. Mas cogita-se os ônibus pararem de circular. Fala-se em termos que andar com declaração que justifique o motivo de estarmos na rua. E por isso, meu patrão falou que as meninas que utilizam ônibus podiam trabalhar home-office. Dessa vez, por milagre ele perguntou para mim. Então disse que iria para casa. Não estava mais me sentindo segura na rua. No prédio. E principalmente dentro do escritório.

Agora uma coisa que ninguém entende é como pode, depois de um ano, a situação estar do mesmo jeito. Ou pior.

Problema que dessa vez nem todos querem ficar em isolamento. Já não acreditam mais em nada. Afinal, ficamos ano passado e o que aconteceu? Pode ser que com isso seguramos o alastramento do vírus. Mas, toda vez que tiver muitos casos vai ser assim? Isolamento. Lockdown. E sei lá mais o quê.

Neste um ano não era para os governantes terem preparado hospitais? Não era para terem investido em pesquisas para descobrir um antibiótico eficaz contra o vírus. Um que impedisse o paciente precisar ser entubado? Mesmo a vacina, para aqueles que acreditam que ela é a única solução. Por que ainda não tem para todos? Por que a vacinação caminha a passos lentos?

São tantas as perguntas. E nenhuma resposta. Só “fique em casa”, “use máscara”, “mantenha o distanciamento” e “evite aglomeração”.

E a gente que pensava que este ano estaríamos livres desse mal. E pior que não temos nem ideia de quando poderemos respirar aliviados.

Enquanto isso vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela que parece não ter fim.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Teatro de Bonecos

No sábado à tarde, quando estávamos passeando de carroça, o condutor passou na frente do teatro. O Zé desceu e foi ver se estava tendo peça. Demos sorte, pois disseram que naquela noite teria peça de estreia – retorno após meses fechado por causa da pandemia.

Zé comprou os ingressos. R$ 55,00 cada um. Assentos C1 e C3. O título da peça “Amor Boneco”. O horário: 21h.



Chegamos uns minutos antes. Quando deu o horário, tocou uma campainha. Entramos e nos acomodamos. No total doze pessoas.

As luzes se apagaram. Em um canto, uma mesinha com algumas placas. Um dos atores foi até a mesa, pegou uma placa, virou e mostrou para a plateia. Estava escrito: Fogo. Era o tema da estória que seria contada. As placas seguintes foram: AVUA, mansamente, Rodin Rodin , intimidade e uma que não lembro o que estava escrito (Zé também não lembra).

Vamos combinar uma coisa. Quando se ouve falar em “bonecos” e “estórias contadas” o que vem à mente? Na minha: inocência e saudosismo.

Pois bem. Na primeira estória “fogo” uma menina (boneca) está sentada no chão, e acende uma fogueirinha. Um menino (boneco) se aproxima e tenta chamar a atenção dela, jogando pedrinhas perto de onde ela estava. Ele se aproxima e fica paquerando ela. Dá uns beijinho.

Em AVUA, dois atores ficam dançando ao som de uma música, cada um com uma borboleta (de papel) na mão. Simulando elas voando e pousando nas plantas.

Até aí tudo bem. Então chegou o “mansamente”. Nessa estória, os bonecos, uma índia (digo isso porque ela estava nua) estava sentada, encostada em uma pedra (ou era árvore? Não lembro) e chegou um índio. Ele começou a acariciar ela. Passou a mão aqui. Ali. E naquilo. Eu não estava acreditando no que estava vendo. E, por fim... Ele ficaram “fazendo amor”. Terminou e eu não consegui aplaudir. Não curti.

Depois teve a dança Rodin Rodin. Um homem e uma mulher, ela de maiô cor da pele. E ele uma sunga cor da pele. A dança um pouco erótica e acrobática. Até que foi de boa.

Mas, quando o ator levantou a placa “intimidade” fiquei preocupada. Em um canto do palco, um homem (boneco) está sentando, pintando uma miniatura de barco. Do lado dele uma mulher (boneca) passando creme na perna. Ou raspando a perna. Sei lá. Sei que ela ficava mexendo nas pernas. E olhando para o homem. No fundo, um casal fazendo gestos parecidos com o que os bonecos estavam fazendo. Então a mulher pega uma sombrinha e sai de cena. Nisso chega uma boneca com sombrinha (que seria a mulher) e se junta ao casal de bonecos. E começa a beijar ele. Beijar ela. Entenderam o que estava acontecendo?

Eu fiquei inconformada. Desiludida. Mais uma vez não aplaudi.

A última estória era um casal de velhinhos. Até que foi bonitinho. Mas aí eu já nem prestava atenção. Tanto que nem lembro o nome da placa (o título da estória deles), muito menos o enredo.

Sei que saímos do teatro decepcionados. Acho que se a gente tivesse visto o "tema" da peça, que estava escrito nos ingressos, talvez teríamos ideia. Mas vi só depois. Bem depois.

Será que com essas estórias eles atraem mais público? Pode até ser. Eu não gostei. Achei apelativo.

domingo, 14 de março de 2021

Final de semana em Paraty/RJ

Sexta-feira o Zé me pegou, após o expediente de trabalho e pegamos a estrada. Nosso destino final seria Paraty (a cidade está na fase azul), com parada para dormir em Guaratinguetá, onde ele já tinha feito reserva em um íbis. Antes, paramos para jantar em um Frango Assado. Chegamos no hotel passava das 21h.








No sábado acordamos cedo. Bem cedo. Tinha dormido super bem. Fizemos o checkout e fomos ao centro da cidade para carimbar nosso passaporte da Estrada Real e tomar café. Na fase vermelha não se pode comer e beber dentro dos estabelecimentos. Sendo assim, tomamos café na rua.rsrs

Igreja Santo Antonio




De lá seguimos rumo ao nosso destino. Fomos por uma estrada bem tranquila e com um vista maravilhosa. Paramos para foto quando avistamos um totem da Estrada real.



Depois de Cunha e antes de passar a divisa de estado paramos em uma linda cachoeira.




Assim que passamos a divisa de Estado começou uma estradinha linda. Com chão de bloquetes. Muito verde dos dois lados. Estava tão lindo que abrimos os vidros para também sentirmos a brisa e o cheiro das plantas. Uma estradinha cheia de curvas e alguns pontos passava somente um carro. Os totens dessa estrada estavam pintados de vermelhos e a maioria deles muito bem cuidados. Ficamos encantados com tudo que vimos no trajeto!



Chegamos em Paraty antes do meio dia. Paramos na pousada “Casa da Colônia” para perguntar se tinha vaga e o valor. Tinha e estava R$ 200,00. Não pensamos duas vezes. Sabe por quê? O Zé ligou durante a semana em uma pousada que ele conhece e perguntou o valor da diária. Passaram o valor de R$ 800,00.


Fomos ver dois quartos. Um bem distante da escada. No final do corredor.  Ele era grande, porém o ar condicionado é daqueles antigos. Já o que escolhemos, de número 10, ficava logo que terminava a escada. Era menor, mas tinha ar condicionado Split.

A pousada é bem simples. Uma casa de construção antiga. Aconchegante. Porém, com alguns pontos mal conservados. Mas lógico que nem tem o que reclamar. Pelo valor. E além de tudo ela é muito bem localizada. Uma quadra do Centro Histórico.







Como o quarto não estava disponível, ainda estava sendo higienizado, o Zé deixou o carro na frente da pousada e fomos passear no Centro Histórico.












Depois voltamos para a pousada e fomos para o quarto descarregar a mala. Fiquei besta da altura da cama. Eu tinha quase que usar uma escadinha para subir nela.rsrs Mas é macia e confortável. O banheiro apesar de não ser pequeno, estranhamos que não tinha uma prateleira para colocarmos as escovas, fio dental e outros apetrechos. Também não tinha guarda-roupa. Somente um cabideiro. Mas tá bom. Para uma noite estava mais que bom.



Pegamos os passaportes e voltamos para a rua. Eu já estava com fome. Mas primeiro passamos no Centro de Atendimento ao Turista para carimbar os passaportes. De lá fomos almoçar no restaurante Chafariz, que foi o mesmo que almoçamos durante os dias que ficamos em Paraty, em 2015.





Depois do almoço fomos à pousada deixar os passaportes e continuamos passeando pelo Centro Histórico. Andamos. Sentamos. Zé comprou sorvete. Eu comi doce. Sentamos na praça. Andamos de carroça.

























Gente, parece que o dia não passa quando não estamos entretidos no celular. Na internet. Bom demais essa sensação.

Quando caiu a noite, caiu também uma chuva muito forte. Ficamos preocupados, pois o Zé tinha comprado ingressos para o teatro de Bonecos que seria às 21h.

Mas, por sorte, um pouco antes a chuva cessou. Caía um pingo aqui. Outro ali. E só voltou a chover forte na volta, quando estávamos perto da pousada.




O Zé tinha levado nosso vinho predileto e pediu para a dona do restaurante "Consagrado" que fica em frente a pousada se poderíamos levar para tomar, acompanhado de algum aperitivo. Ela concordou sem cobrar rolha. E assim pedimos uma pizza brotinho.



Dormimos muito bem. Um silêncio. Tanto que acordamos bem antes do café da manhã, que começou a ser servido às 8h.

Comecei meu café assim. Milagre!rsrs

O cachorro estava embaixo do balcão do café da manhã

Após o café fechamos a mala e partimos. A intenção era parar em um alambique, mas o Zé passou reto. Na verdade nem vimos onde ele estava. Iríamos passar também no “Lavandário” que fica em Cunha, mas estava fechado. Fomos até o Centro para tentar carimbar os passaportes, mas um dos locais (uma doceria) estava fechado e o outro o GPS não localizou.

Por fim paramos na Basílica de Aparecida do Norte. Tinha pouquíssimas pessoas. Fruto da fase vermelha. Além da mãezinha (imagem de Nossa Senhora Aparecida), que estava liberada para visitação e a missa, tudo o mais estava fechado. Muito triste ver essa situação.


Saindo de Aparecida do Norte paramos para almoçar no “Olá”. Chegamos em casa antes das 16h.

E assim passei um final de semana lindo, feliz e abençoado.