quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Sobre as eleições

No último domingo foi dada a largada para as campanhas eleitorais. Fiquei sabendo porque começou a chover candidatos se apresentando nas redes sociais (Facebook/Instagram) e Whatsapp. Tem gente que eu nem sabia que era candidato. 

E conversando com o Zé falamos de dois casos de candidatos que, meses antes começaram a fazer campanha, sem “dar na cara”. Foram espertos! Começaram a angariar eleitores, sem que estes soubessem. Um caso aconteceu comigo e outro com ele.

Meu caso: Em Junho, um rapaz criou uma enquete no Facebook. Na enquete ele pergunta “você acredita em Deus?”. Eu participei. Uns dias depois, ele mandou mensagem agradecendo minha participação e falou que ia fazer todos os dias, pela manhã, um vídeo com uma pequena reflexão bíblica. Assisti e comentei nos primeiros dias... Vi que ele tinha muitas pessoas que curtiam e comentavam. E ele respondia a todos os comentários.

Um tempo depois ele postou no Facebook que estava sentindo - que Deus estava tocando nele - para ele atuar em um projeto. E pediu para que orássemos por ele.

Alguns dias depois ele começou a fazer receitas. O projeto é ser Master Chef? – Foi a pergunta que fiz para mim. Ele mandou mensagem no meu Facebook (e deve ter feito isso com todos os amigos do face) perguntando se eu podia passar meu número do whatsapp porque ele estava criando uma lista de oração. Passei o número e ele começou a mandar links de vídeos no YouTube, segundo ele, com receitas. Eu nunca fui ver. Numa dessa eu já estava pensando que ele estava meio perdido. Afinal qual é a dele? fazer reflexões bíblicas ou receitas? 

Passados mais alguns dias minhas perguntas foram respondidas. Vi no Facebook ele anunciando que estava se candidatando a vereador da nossa cidade. Ele é da mesma cidade que eu. 

Não gostei quando vi a notícia e...  Posso estar enganada, mas acho que ele fez tudo o que fez porque já tinha em mente que ia se candidatar a vereador. Ou seja, usou Deus para angariar seguidores. E se eu estou julgando erroneamente, Deus me perdoe.

Caso do Zé: Nos últimos meses o Zé vem assistindo uns vídeos de um homem que é: músico, espiritualista, e acredita em um monte de coisas que o Zé acredita, e não acredita em um monte de coisas que o Zé também não acredita. Ou seja, os dois têm muita coisa em comum.  Eu ficava até preocupada porque o Zé não é muito de se envolver, ou passar muito tempo em uma coisa. Ultimamente o via com o fone no ouvido, vendo os vídeos desse cara.

Então, no domingo, quando falamos sobre o início das campanhas, o Zé me contou que, alguns dias atrás, esse homem revelou que é candidato a vereador (ele é de outra cidade).  Disse que fez isso a pedido dos milhões de seguidores. Será?  Zé também parou de ver os vídeos.

No fundo eu e o Zé nos sentimos usados. Não pegaram dinheiro da gente, mas nosso tempo. Sei que eles não nos obrigaram, mas souberam como conquistar a gente e outras pessoas.

Você que leu até aqui, me responda, por favor: Você acha que eu e o Zé estamos sendo malvados em pensar isso dos dois? Você acha mesmo, que a candidatura surgiu depois da proposta inicial de cada um? Gostaria de acreditar que estou errada.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A Morte é um dia que vale a pena Viver


A história de como eu conheci este livro é interessante...

Eu estava assistindo o programa Direção Espiritual com o Padre Fábio de Melo, e na segunda parte do programa ele falou - e mostrou - o livro. Elogiou muito o livro e a autora. O programa terminou e me toquei que eu não anotei (nem guardei na memória) nem o título, nem o nome da autora. Não me perdoei por isso. Mas eis que, no dia seguinte, a minha irmã Shirlei mandou o catálogo do Avon em PDF para eu ver. E não é que o livro estava lá! Foi muita coincidência. E assim o comprei.

O livro que tem 127 páginas é muito bom mesmo. Li rapidinho. Terminei ontem.

A autora começa se apresentando. Ela é médica e a especialidade é: cuidar de pessoas que morrem. Ela conta sua trajetória até se especializar em Cuidados Paliativos.

Ela diz muitas coisas que vão de encontro com o que penso. Inclusive ela também é bem dura e firme com as palavras. Eu grifei alguns trechos do livro: 

“Parece que cai bem socialmente dizer que você não teve tempo de almoçar, não teve tempo de dormir, não teve tempo de mexer o corpo, de rir, de chorar - não teve tempo de viver. A dedicação ao trabalho parece estar ligada a um reconhecimento social, a uma forma torta de se sentir importante e valorizado; tudo à sua volta tem a obrigação de entender que o mundo só pode girar se você estiver empurrando.” Pag.19

“O ato de cuidar de alguém que está morrendo sem a responsabilidade do autocuidado é, a meu ver, uma expressão clara e absoluta de hipocrisia. Total hipocrisia. Quem cuida do outro e não cuida de si acaba cheio de lixo. Lixo de maus cuidados físicos, emocionais e espirituais. E lixos não servem para cuidar bem de ninguém. Simples assim. Muitas vezes ouço relatos como este: "Eu cuido da minha mãe, eu cuido do meu pai, eu cuido da minha irmã, eu cuido do meu marido, eu cuido dos meus filhos. Não tenho tempo para me cuidar." E aí eu digo: "Não conte isso para ninguém, então! É um vexame”.” Pag.36

“Gastamos tempo com bobagens, com sofrimentos desnecessários. A maioria de nós chega a ser perdulária com o tempo de vida. E não há como se apegar a ele. Nós nos apegamos a tudo: às pessoas, às roupas, ao dinheiro, ao carro. Bens materiais que compramos e levamos para casa. Mas não é possível segurar o tempo. Em relação a ele, a única coisa de que podemos nos apropriar é a experiência que ele nos permite construir sem parar.” Pag.43

“O que separa o nascimento da morte é o tempo. A vida é o que fazemos dentro desse tempo; é a nossa experiência. Quando passamos a vida esperando pelo fim do dia, pelo fim da semana, pelas férias, pelo fim do ano, pela aposentadoria, estamos torcendo para que o dia da nossa morte de aproxime mais rápido.” Pag.47

“O problema é que caminhamos ao lado de pessoas que pensam que são eternas. Por causa dessa ilusão, levam a vida de modo irresponsável, sem compromisso com o bom, o belo e o verdadeiro, distanciadas da própria essência. Pessoas que não gostam de falar ou pensar sobre a morte são como crianças brincando de esconde-esconde numa sala sem móveis: elas tapam os olhos com as mãos e acham que ninguém as vê. Pensam de um jeito ingênuo: "Se eu não olho para a morte, ela não me vê. Se eu não penso na morte, ela não existe”." Pag.50

“O que causa verdadeiro arrependimento é precisar de máscaras para sobreviver no ambiente profissional. Quando existe uma diferença entre quem somos na vida pessoal e quem somos no trabalho, então estamos em apuros.” Pag.91

“Quando aceitamos que nosso trabalho se distancie da nossa essência, temos a sensação de tempo desperdiçado, principalmente se preferimos nossa essência ao nosso trabalho.” Pag.92

“Fazer o bem para ser feliz na vida é diferente de fazer o bem para se dar bem no trabalho. Se escolhemos o autocuidado não pelo prazer de receber uma massagem, mas para não ter dor nas costas e, assim, poder trabalhar melhor no dia seguinte, então talvez haja algo errado com nossos motivos.” Pag.93

“Para apagar um fogo na floresta é preciso água; fogo de eletricidade pede espuma e fogo de palavras exige silêncio.” Pag.98

Lógico que essas palavras podem não dizer nada fora do contexto. Mas dá para ter uma ideia da riqueza que é este livro. Vale muito a pena ler. Vale muito a pena ter para reler, uma vez que a morte vai chegar... Para mim, e para entes queridos. E é bom estar preparada para isso.

domingo, 27 de setembro de 2020

O Primeiro Mentiroso

Assisti a este filme ontem, logo após “O Dilema das Redes”. Escolhi por causa do gênero e porque tem no elenco a Jennifer Garner.

Título original: The Invention of Lying

Data de lançamento: 14 de agosto de 2020 na Netflix / 1h 40min

Direção: Ricky Gervais, Matthew Robinson (II)

Elenco: Ricky Gervais, Jennifer Garner, Rob Lowe

Gênero: Comédia, Romance

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Num mundo em que as pessoas falam e conhecem apenas a verdade, Mark Bellison (Ricky Gervais), um fracassado desiludido, inventa a mentira e torna-se uma espécie de guru, conquistando fama e fortuna.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-130873/

Nossa! Imagine um mundo onde a gente só pensa e fala a verdade. Doa a quem doer. Se a pessoa é feia, diz na lata. Se a comida está ruim, diz na lata. Se a pessoa não gosta da outra, diz na lata.

E é isso que acontece com Mark em seu encontro com Anna (Jennifer Garner). Ela diz que ele é gordo e narigudo. Que o gene dele não daria filhos bonitos.

Mark só ouve palavras desanimadoras, pois no trabalho ninguém gosta dele, além de ser um fracassado. E por falhar em um projeto, é demitido.

Em seguida, vai ser despejado do apartamento porque precisa de 800 dólares para pagar o aluguel. Ele vai ao banco sacar tudo o que tinha na conta. Como o sistema tinha caído a “funcionária-caixa” pergunta quanto ele vai sacar. Mesmo sabendo que só tem 300 dólares na conta, Mark diz que tem 800. E como ninguém mente naquela cidade, a “funcionária” lhe dá os 800 reais. E assim Mark começa a dizer mentiras, para ganhar vantagens. Ou mesmo para ajudar o próximo.

E é assim que ele se dá bem financeiramente. Agora o difícil é ele mudar a pessoa que é, para assim conquistar Anna.

Gostei do filme. Deu para dar risadas.

O Dilema das Redes

Título original: The Social Dilemma

Data de lançamento: 09 de setembro de 2020 na Netflix / 1h 29min

Direção: Jeff Orlowski

Elenco: Skyler Gisondo, Kara Hayward, Vincent Kartheiser

Gênero: Documentário

Nacionalidade: EUA

Sinopse: O Dilema das Redes nos mostra como os magos da tecnologia possuem o controle sobre a maneira em que pensamos, agimos e vivemos. Frequentadores do Vale do Silício revelam como as plataformas de mídias sociais estão reprogramando a sociedade e sua forma de enxergar a vida.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-280921/

Assistimos a este documentário ontem a noite. Tinha visto uma matéria sobre ele, na sexta-feira, no site Catraca Livre que me interessou. Tanto que na mesma hora acessei as configurações do meu Instagram para ver quanto tempo eu fico nele. E coloquei alarme para me avisar quando eu estiver atingindo os 15 minutos.

Na matéria eles disseram que quem assiste ao documentário corre o risco de desfazer todos os perfis sociais e se desconectar do mundo. Eu não fiz e não vou fazer isso, até porque vi que não sou tão viciada. Eu até tenho uma vida social, fora do mundo tecnológico.

Mas, fiquei boba de ver o quanto tem gente viciada. Acho que todos deveriam assistir este documentário para refletir em como está utilizando a tecnologia. Se a seu favor... Ou contra.

sábado, 26 de setembro de 2020

Erasure - Love to Hate You (Live HD) Legendado

Ontem à noite, durante o treino da academia só teve música boa. Geralmente é assim, mas ontem a seleção foi de músicas estilo “baladinha”. Tanto que o Jefferson ficava dançando enquanto comandava o treino.rsrs

Entre tantas que amo, tocou esta do Erasure. Pensa em uma música que quando a gente ouve não consegue ficar parado. Eu sou assim com ela.

Já gosto do início que eles começam com: Waoh Oh Oh Oh! Waoh Oh Oh Oh! Waoh Oh Oh Oh!

Desde ontem... Até agora estou contagiada pela música. Tanto que comecei a procurar na internet vídeos para ver como eles são e mais coisas...

A canção é de 1991, e foi escrita pelos membros da banda Vince Clarke e Andy Bell. É uma faixa de dança eletrônica claramente inspirada na música disco.

Sobre eles: Erasure é uma dupla britânica de synthpop, formada na cidade de Londres em 1985, pelo tecladista e guitarrista Vince Clarke e pelo vocalista Andy Bell. Eles são populares entre a comunidade LGBT, para quem Bell, que é assumidamente homossexual, se tornou um ícone.

Sobre o vídeo oficial: O videoclipe da música apresenta Erasure cantando a música em um palco futurista com uma longa e conectada passarela que se estende até o público. Enquanto Bell dança pela passarela, é revelado que o chão está coberto de água - essas fotos foram filmadas no Mercado Leadenhall de Londres . Vince Clarke também é visto tocando um teclado circular semelhante ao usado anteriormente por Jean-Michel Jarre.

No YouTube tem outro vídeo... Eles estão cantando em um palco, deve ser um programa tipo “Globo de Ouro” e a plateia dançando. Muito contagiante!

Mas, para esta postagem escolhi um vídeo com a tradução. E como não manjo nada de inglês, eu fiquei surpresa ao ver que o título é: “eu amo odiar você”. Gosto de músicas com cada título.rsrs



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Caminho Único


Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois, foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão, mas não faziam nada para mudar a trilha.
Depois de tanto uso, ela acabou virando uma estradinha, onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se uma rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade.
Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes...
Os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas de bezerros de suas mentes, e se esforçam, de sol a sol, para repetir o que os outros já fizeram. Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único sem se atreverem a mudá-lo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Testemunho: Dinheiro para pagar a pizza

Outro testemunho que não me esqueço...

Não lembro bem a data. O Bruno ainda não tinha um ano.  Uma noite fomos com o Carlinhos e Silvana comer pizza em uma pizzaria que ficava no balão do Timbó. Na hora de acertar a conta, o Carlinhos deu um cheque e a gente ficou de depositar (ou dar para ele) a nossa parte no dia seguinte. Nem sei por que fomos com eles. A gente quase não tinha dinheiro para nada. Não sei se ele convidou e achamos que ele ia pagar. Enfim...

No outro dia, eu estava em casa, passando roupa, e estava muito preocupada em como iríamos fazer para arrumar o dinheiro. Eu passava roupa na sala, e de onde eu estava via o quintal. E foi quando vi minha mãe e o Sandro chegando. Minha mãe tinha o costume de ir até em casa pra ver a gente. Tomar café e bater papo. Nesse dia ela foi para deixar um dinheiro para o Rubens. Segundo ela, era porque o Rubens tinha feito uma manutenção no Passat dela e não tinha cobrado. Eu fiquei pasma, pois ela deu exatamente o valor que a gente precisava para cobrir a nossa parte do cheque.

Foi ou não foi por Deus? Esse foi um dia que jamais esqueci. Testemunho para o resto da minha vida!

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Cinderela

Assisti a este filme na noite de sábado. Passou no Disney Channel. Eu nunca tinha assistido inteiro. Lembro-me de ter pegado o finalzinho uns tempos atrás. 


Título original: Cinderella

Data de lançamento: 26 de março de 2015 / 1h 44min

Direção: Kenneth Branagh

Elenco: Lhays Macedo, Lily James, Cate Blanchett

Gênero: Fantasia/Romance

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Ella (Lilly James) ganha o apelido de Cinderela após a trágica morte de seu pai, sendo obrigada a trabalhar como empregada na própria casa para sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. Apesar disso, seu otimismo com a vida continua intacto. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182022/


Nem preciso falar o quanto gosto da Lily James, preciso?rsrs Só de saber que ela é a protagonista eu já quero assistir. Ela é muito graciosa. E talentosa.

No filme ela é Ella, filha única de um casal amoroso. Sua mãe morre quando ela era uma garotinha. No leito de morte a mãe dá um conselho que Ella carrega para a vida toda “Tenha coragem e seja gentil”.

Seu pai fica um bom tempo sozinho, até o dia que resolve casar novamente. A madrasta e as duas filhas tratam Ella com indiferença.

O pai de Ella adoece e morre em uma das viagens a trabalho. E a partir daí a vida dela vira de cabeça para baixo. A madrasta a coloca para dormir no sótão. E porque tem que demitir os funcionários, coloca Ella para fazer todos os serviços da casa. Um dia ela fica muito revoltada, pega o cavalo e vai para a floresta. É quando ela conhece Kit. Que não lhe diz que é o príncipe.


O rei está muito doente e é necessário que o príncipe escolha uma mulher para casar e assumir o trono. Para isso é organizado um baile. O príncipe convence o pai de que sejam convidadas todas as mulheres e não só as da nobreza. A intenção era que a moça que ele viu na floresta fosse ao baile. Ella e as irmãs ficam animadas. Na verdade, Ella queria mesmo rever Kit. A madrasta manda fazer vestidos para ela e as filhas. Ella reforma um vestido que foi da mãe. 

Chegado o dia do baile a madrasta rasga o vestido de Ella. E é assim que a fada madrinha surge.

A cena da transformação da abóbora em carruagem, do pato no condutor da carruagem, dos lagartos em lacaios e dos ratos em cavalos, foi muito engraçada. A fada é bem atrapalhada.rsrs

O vestido belíssimo e o sapato de cristal – sem palavras.

Ella chega ao palácio e encanta a todos. É recepcionada pelo príncipe, com quem dança e depois saem a passear pelo jardim do palácio.

Ao fugir, durante as badaladas do sino, ela perde um sapatinho.

A madrasta descobre o outro sapatinho de Cinderela. Ela o quebra e tranca Cinderela no sótão, para ela não ser encontrada pelo príncipe que procurava a dona do sapatinho.

E ele procura até chegar à casa da Cinderela. E quando estavam indo embora começam a ouvir alguém cantando. E assim Cinderela é libertada e se casa com o príncipe.

Adorei o filme.  Um verdadeiro encanto! 

domingo, 20 de setembro de 2020

Parábola dos operários da vinha

"Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. Disse-lhes ele: Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: Por que estais todo dia sem fazer nada? Eles responderam: É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele,  então: Ide vós também para minha vinha.
Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse ao seu feitor: Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. Chegando por sua vez os primeiros, julgaram que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. O senhor, porém, observou a um deles: Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? Toma o que é teu e vai te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz?  Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?
"Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. [Muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos.]"
MT 20, 1-16
Criador: Sharon Bronte -  Crédito: Getty Images/Hemera

Este foi o evangelho de hoje.  Toda vez que eu o vejo, ou ouço fico muito tocada. Na verdade fico incomodada. E por mais que ouço as reflexões de padres, pastores e outros, e no primeiro momento entendo e me conformo, passa um tempo esqueço. E de novo me pego incomodada. Uso essa palavra para não dizer outras mais pesadas como: inconformada ou indignada. Isso porque não concordo com o modo do "pai de família" tratar os funcionários. Claro que, como humana, e imperfeita que sou, acho que ele devia dar mais para os que trabalharam o dia inteiro.

Isso porque já senti como os primeiros trabalhadores, ao ver que tem gente que ganha um salário maior que o meu. Mesmo não tendo as mesmas qualificações. Mas entendo que, foi o que eu combinei com o patrão. Ele só está pagando o que ficou combinado com cada funcionário.

Também já vi funcionário que chega atrasado. Funcionário que enrola o dia inteiro e, mesmo o patrão sabendo, nada muda. Aí eu acho que é caso de empatia. Quando o patrão sente empatia por um funcionário, este pode fazer o que quiser que não sofre nenhum tipo de punição. O contrário acontece também. Funcionário que faz o trabalho direitinho e... Uma falha e é punido.

Acho tudo uma tremenda injustiça, assim como muitas vezes penso isso da parábola em questão. 

Nas reflexões sobre esta parábola, os lideres religiosos, em sua grande maioria, exemplificam dizendo que não é porque uma pessoa está há anos na igreja, ela é melhor do que aquela que acabou de chegar.

Até entendo. Mas... Já que é assim, posso fazer o que quero da minha vida e, quando cansar procuro a igreja. Procuro Deus. Procuro cuidar das coisas Dele. Será que muita gente não agiria assim?

sábado, 19 de setembro de 2020

Trilha Sonora (novelas) - O Clone

Na postagem de ontem, eu escrevi tanto que achei melhor não compartilhar sobre a novela (tramas). Para não ficar muita coisa.rsrs

Mas, para não perder o material, decidi postar mais uma música desta novela.  E assim... A vigésima oitava música, da "trilha sonora - novelas" que escolhi foi “All for Love (A Miragem)” com Michael Bolton. A escolha não foi à toa. Foi porque ouvi ela no rádio, quase todos os dias, durante o período em que a novela foi reprisada – Dezembro/2019 a Agosto/2020. E vamos combinar... Ela é uma das mais lindas da novela. E provavelmente a mais tocada, pois  foi tema de Jade e Lucas.

AQUI a música com a letra.


Período de exibição: 01/10/2001 – 15/06/2002 | Horário: 20h30 | Nº de capítulos: 221

TRAMA PRINCIPAL

Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O Clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício).A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros).

Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia). Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Passados quase 20 anos, Lucas está casado com Maysa (Daniela Escobar) e tem uma filha, Mel (Débora Falabella). Ele abdicou de seus sonhos para cuidar da empresa do pai. Jade também teve uma filha com Said, Khadija (Carla Diaz). Ela e Lucas se reencontram no Rio de Janeiro e o antigo amor renasce. Os dois voltam a fazer planos e enfrentam novos obstáculos até conseguirem terminar juntos no final.

 

O clone Leandro, o Léo, vive com a mãe e a avó, Dona Mocinha (Ruth de Souza), e tem Albieri como padrinho. Nem o rapaz nem sua família suspeitam de sua verdadeira origem. Em viagem ao Marrocos em companhia do cientista, Léo vê Jade e imediatamente se apaixona, exatamente como aconteceu com Lucas anos atrás. Ao descobrir a verdade sobre sua vida, ele vive uma crise, tentando descobrir seu lugar no mundo. Quando a história da criação do clone vem a público, Deusa – a “mãe de aluguel” – e Leônidas – o “pai biológico” – disputam Léo na Justiça. Gloria Perez recorreu à juíza Ana Maria Scarpezini para dar um veredicto na ficção: Léo é considerado filho de Leônidas e Deusa. No final da história, Albieri e Léo – criador e criatura – desaparecem nas dunas do deserto do Saara, em cenas gravadas nos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

TRAMAS PARALELAS

Poligamia

Entre os costumes muçulmanos retratados pela autora, a novela aborda a religião islâmica, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua e a culinária árabes, as cerimônias marroquinas e a poligamia, representada pelas três esposas de Ali (Stênio Garcia) e pelo segundo casamento de Said (Dalton Vigh) que, mesmo casado com Jade (Giovanna Antonelli), contrai núpcias com a jovem Ranya (Nívea Stelmann).

No decorrer da história, Said ainda pede ao amigo egípcio Zein (Luciano Szafir) para se casar por um ou dois dias com Jade, apenas para que ela possa voltar para ele depois. Pelos costumes muçulmanos, após pedir o terceiro divórcio, o marido só pode voltar atrás em sua decisão caso arranje um marido para sua mulher – o que normalmente se faz recorrendo a um amigo. Só que Zein se apaixona realmente por Jade. No fim da trama, Ali ainda se casa com a criada Zoraide (Jandira Martini). 

Choque cultural

O núcleo muçulmano também apresenta outras tramas paralelas, como a relação de Latiffa (Letícia Sabatella) com o marido Mohamed (Antonio Calloni), irmão de Said (Dalton Vigh), e os filhos Samira (Stephany Brito) e Amin (Thiago de Oliveira). A família se muda para o Brasil e vive o choque de culturas. Há também as tentativas de Nazira (Eliane Giardini), irmã mais velha de Said e Mohamed, em arranjar um casamento. Nazira sonha com o brasileiro Miro (Raul Gazolla), seu pretendente imaginário.

No fim da novela, Miro lhe aparece como em seus sonhos: vestido de árabe e montado em um cavalo negro, ele a leva embora para o Marrocos, onde os dois são saudados pelo povo como reis. As tradições muçulmanas são reforçadas na trama com a chegada do tio Abdul (Sebastião Vasconcelos), que abomina as mulheres “espetaculosas”.

Personagens populares

A novela tem muitos momentos de humor, representados também pelo núcleo de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, onde está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades, entre músicos e esportistas. A gafieira Estudantina, frequentada por Deusa (Adriana Lessa) e Edvaldo (Roberto Bomfim), é outro cenário recorrente na trama.

Dependência química

A abordagem das drogas em O Clone mostra um contraponto entre os personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado). Enquanto os jovens se iniciam na experiência e vivem a fase de deslumbramento que caracteriza esse começo, Lobato – alcoólatra que também faz uso da cocaína – vive o desespero de quem perdeu emprego e família por causa da dependência. No decorrer da história, Mel e Nando também sofrem as consequências da dependência química.

A filha de Lucas (Murilo Benício) chega a ser presa por porte de drogas, o que, mais uma vez, estraga um novo plano de fuga de Lucas e Jade (Giovanna Antonelli). Ela ainda participa de um assalto a ônibus, e facilita um assalto a sua própria casa, em que a mãe, Maysa (Daniela Escobar), fica sob a mira de um revólver. Mel chega a ser internada a pedido dos pais preocupados com a destruição causada pelo vício na vida da jovem. Apesar de encontrar apoio nos braços de Xande (Marcello Novaes), com quem acaba se casando, Mel não consegue se livrar das drogas.

Ela sofre um aborto espontâneo e, depois, grávida novamente, quase morre e bota a vida do filho em risco durante o parto. Maysa e Clarice (Cissa Guimarães), mãe de Nando, passam a frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos para tentar ajudar os filhos e a si próprias. No final, Mel e Nando aceitam ir às reuniões e abrem uma clínica para dependentes químicos.

Fonte: https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/novelas/o-clone/trama-principal/


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Trilha Sonora (novelas) - O Clone

Esta música me faz rir, pois me lembra dum episódio da minha vida: Foi no ano 2007/2008... Eu, Silvana e Letícia, agarradas, cada uma em uma parede da minha casa do Parque Santa Bárbara, dançando (ou pelo menos se contorcendo) ao som desta música. E tinha plateia. Henrique a Adriana viam a cena e deviam pensar que éramos loucas. Eu era. Tomava remédio. Agora a Silvana e a Letícia, sei não.rsrs

Lembrei agora porque há poucos dias acabou de ser reprisado no canal VIVA a novela O Clone, da qual ela faz parte da trilha sonora.

Quanto à novela. Eu assisti. Lembro que na época virou moda: a “dança do ventre”, a maquiagem que a Jade usava (nos olhos) e o anel que a Jade usava que tinha uma corrente que o unia a pulseira. Eu não aderi a nenhuma. Pra variar.rsrs

Enfim, compartilho como a vigésima sétima música da “trilha sonora – novelas”, a música “Whenever, Wherever”, com a Shakira. 

Abaixo o vídeo com a tradução. Fiquei em dúvida entre ele e sem a tradução. No segundo a gente repara mais na dança, no corpo, na Shakira. 



Na novela a música é tema de Karla, interpretada pela atriz Juliana Paes. Karla é enteada de Edvaldo (Roberto Bomfim), filha de Odete (Mara Manzan). Jovem e bonita, quer subir na vida pelos caminhos mais fáceis. Vive malhando e faz parte da turma que cultiva o “bumbum” como passaporte para a fama. Adora os jogadores de futebol, os cantores de pagode e as duplas sertanejas. No início da história, namora Xande (Marcello Novaes), a quem abandona para viver romances mais lucrativos. No decorrer da novela, dá o golpe da paternidade em Tavinho (Victor Fasano).


quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Testemunho: Internação do Bruno

Ontem foi noite de Grupo de Oração – online. Quase sempre, no final; os coordenadores perguntam se alguém tem algum testemunho para dar.

Eu fico chateada e frustrada porque não tenho. Lógico que tenho bênçãos para agradecer. E isso eu faço. Ontem, por exemplo, coloquei nas orações o agradecimento porque a Letícia conseguiu um emprego.

Já tive testemunhos marcantes. Por isso fico mal por não ter mais. Será que estou muito distante de Deus? Será que não estou prestando atenção quando Deus se manifesta? Ou será que não estou tendo problemas o suficiente para ter a presença (ou ajuda) de Deus tão forte na minha vida?

Digo isso porque tive momentos que senti muito forte a ajuda de Deus. Ajudas que jamais me esqueci. E que merecem ser contadas. E vou fazer isso. Uma de cada vez.

A primeira foi quando o Bruno ainda era bebezinho. Não tinha 06 meses. Ele começou a ficar gripado... E foi piorando a cada dia. Um dia percebi que ele não conseguia respirar direito. Eu o peguei e fui correndo até a casa da minha mãe, que ficava uns 15 minutos a pé. Estava desesperada. O Marcos pegou o carro (era o Passat) e junto com a minha mãe nos levou ao hospital. Como eu tive medo do Bruno morrer esperando atendimento no hospital público, minha mãe nos levou no Hospital Samaritano, que era particular. Ela disse que ia usar o dinheiro que eles (ela e meus irmãos) estavam juntando para fazer melhorias na casa. Acho que colocar piso e rebocar. Chegando ao hospital ela deu um cheque para os primeiros procedimentos. O Bruno ficou internado por alguns dias. Eu e a Adriana revezamos para ficar com ele. No dia da alta minha mãe acertou a conta, que não ficou baixa. Prometemos devolver o quanto antes.

Sei que nos dias seguintes, a oficina que o Rubens trabalhava de empregado e ganhava comissão, teve um movimento que nunca tínhamos visto antes. E assim, em pouquíssimo tempo ele conseguiu devolver todo o dinheiro para a minha mãe.

Não tenho dúvida que foi Deus que providenciou e cuidou de tudo. Esse é um dos meus testemunhos de agradecimento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Maktub

Quando eu era menina, gostava de olhar no jornal Correio Popular a coluna dos horóscopos e, na mesma página tinha uma coluna de nome “Maktub”, escrita pelo Paulo Coelho. Eu gostava tanto das mensagens que recortava. Guardei um monte. Se não me engano, elas me acompanharam até meu apartamento da Vila União. Foi a última vez que vi o montinho.rsrs

De todas elas, tem uma que nunca me esqueci. A mensagem é uma grande lição de vida! O título é “Fila Indiana”.

Quando vi este livro do Paulo Coelho, não pensei duas vezes para comprar. Sabia o que iria encontrar nele. Mas, para minha decepção, e por incrível que pareça, a mensagem acima não faz parte de tantas que estão no livro. Vou compartilhar algumas aqui no meu blog. Inclusive “Fila Indiana”, mesmo não estando no livro, pois foi a forma que a conheci.


Maktub não é um livro de conselhos, mas de troca de experiências. A maior parte dos textos se refere a ensinamentos que Paulo Coelho recebeu de seu mestre ao longo de 11 anos.

Outros são relatos de amigos ou pessoas desconhecidas que de uma forma ou de outra lhe deixaram uma mensagem inesquecível. Finalmente existem trechos de livros que ele leu e de histórias que pertencem à herança espiritual da raça humana.

A proposta do autor é reunir um apanhado da sabedoria universal destacando um ponto comum a todas as histórias: a busca da felicidade. Embora o desejo de ser feliz seja relatado em contextos tão diversos, fica difícil concluir que, não importa o lugar ou a época, ele sempre se baseia nos mesmos pilares: amor, humildade, solidariedade e renúncia.

Maktub oferece aos leitores uma oportunidade de refletir e se reencontrar.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

O que é GASLIGHTING?

Texto traduzido.

O termo se origina na manipulação psicológica sistemática de uma vítima por seu marido na peça de teatro de Patrick Hamilton de 1938, Gas Light, e nas adaptações para o cinema lançadas em 1940 e 1944. Na história, o marido tenta convencer sua esposa e outras pessoas de que ela é louca  manipulando pequenos elementos de seu ambiente e insistindo que ela está errada, lembrando-se das coisas incorretamente ou delirando quando aponta essas mudanças.  O título da peça alude a como o marido abusivo lentamente apaga as luzes de gás em sua casa, enquanto finge que nada mudou, em um esforço para fazer sua esposa duvidar de suas próprias percepções.  A esposa pede repetidamente ao marido que confirme suas percepções sobre as luzes que estão diminuindo, mas, desafiando a realidade, ele continua insistindo que as luzes são as mesmas e, em vez disso, é ela quem está enlouquecendo.

Estamos vivendo em um estado perpétuo de iluminação a gás. 

A realidade de que a mídia nos diz é totalmente diferente do que vemos com nossos próprios olhos. 

E quando questionamos a falsa realidade que estamos sendo apresentados, ou afirmamos que o que vemos é essa realidade real, somos vilipendiados como racistas ou intolerantes ou simplesmente loucos.  Você não é racista.  Você não é louco.  Você está sendo manipulado.

O estado de Nova York tem duas vezes mais mortes por Covid-19 do que qualquer outro estado, e Nova York foi responsável por um quinto de todas as mortes de Covid-19, mas somos informados de que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, lidou com a pandemia melhor do que qualquer outro  governador. 

Mas se apoiarmos políticas de governadores cujos estados tiveram apenas uma fração das infecções e mortes de Nova York, seremos chamados de anticientíficos e queremos que as pessoas morram.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

Vemos multidões saqueando lojas, quebrando janelas, incendiando carros e queimando prédios, mas somos informados de que essas manifestações são protestos pacíficos.  E quando chamamos isso de destruição de nossas cidades, motins, somos chamados de racistas.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

Os Estados Unidos da América aceitam mais imigrantes do que qualquer outro país do mundo.  A grande maioria dos imigrantes são “pessoas de cor”, e esses imigrantes estão desfrutando de liberdade e oportunidades econômicas não disponíveis para eles em seu país de origem, mas somos informados de que os Estados Unidos são o país mais racista e opressor do planeta, e se discordamos, somos chamados de racistas e xenófobos. Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

Os países capitalistas são os países mais prósperos do mundo.  O padrão de vida é o mais alto nos países capitalistas.  Vemos mais pessoas pobres subindo na escada econômica para a classe média e até mesmo para a classe rica por meio de seu esforço e habilidade nos países capitalistas do que em qualquer outro sistema econômico do mundo, mas somos informados que o capitalismo é um sistema opressor projetado para manter as pessoas para baixo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

Os países comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas no século XX.  Os países comunistas privam seus cidadãos dos direitos humanos básicos, ditam todos os aspectos de suas vidas, tratam seus cidadãos como escravos e derrubam suas economias, mas somos informados de que o comunismo é o sistema econômico mais justo, equitativo, livre e próspero no mundo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

O exemplo mais flagrante de Gaslighting é o conceito de "fragilidade branca".  Você passa a vida tentando ser uma boa pessoa, tentando tratar as pessoas com justiça e respeito.  Você rejeita o racismo e a intolerância em todas as suas formas.  Você julga as pessoas apenas pelo conteúdo de seu caráter e não pela cor de sua pele. Você não discrimina com base na raça ou etnia.  Mas dizem que você é racista, não por causa de algo que você fez ou disse, mas apenas por causa da cor da sua pele.  Você sabe instintivamente que acusar alguém de racismo por causa da cor da pele é em si racista.  Você sabe que não é racista, então defende a si mesmo e seu caráter, mas lhe dizem que sua defesa de si mesmo é a prova de seu racismo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo manipulado.

Gaslighting tornou-se uma das táticas mais difundidas e destrutivas da mídia atual e de alguns governos. É exatamente o oposto do que nosso sistema político deveria ser. Trata-se de mentiras e coerção psicológica, e não da verdade e do discurso intelectual.  Se você já se perguntou se você é louco, não é.  Pessoas loucas não são sãs o suficiente para se perguntar se são loucas.  Então, confie em si mesmo, acredite no que está em seu coração.  Confie em seus olhos sobre o que é dito.  Nunca dê ouvidos às pessoas que dizem que você é louco, porque você não é, você está sendo manipulado.

 Sófocles disse: O que as pessoas acreditam prevalece sobre a verdade

 E é isso que a mídia está tentando explorar.

 Não se permita ser MANIPULADO.

Texto não é de minha autoria, mas remete a uma sincera e necessária reflexão. Copiei da página do Roberto Bones.

Duas cabeças pensam melhor que uma

Há dois anos eu ganhei uma amiga. A Vera de Londrina. Escrevi um pouco sobre ela AQUI.

Uma coisa que adoro nela, é que ela me coloca para raciocinar. Para refletir. Sobre diversos assuntos. Como acho que ela é mais ativa com o quesito “leitura”, está sempre encontrando novidades por aí. E tem textos que nem sei como ela encontra. Também não sei o critério que ela usa para me enviar as coisas. O que sei é que gosto muito.

Enfim... Ela encontra e divide comigo. Eu acho isso muito enriquecedor. Estamos aprendendo muito. Uma com a outra.

Esses dias mesmo eu estava pensando sobre as “poucas” amigas que tenho. O que cada uma representa na minha vida. E pensei também, quais delas eu poderia fazer o que a Vera faz comigo. E ter retorno.

Pensei também se daria certo fazer isso com as minhas irmãs. Isso seria até um meio de conhecê-las melhor.

Não sei... Vou amadurecer essa ideia.

Para vocês terem uma ideia do tipo de texto que a Vera compartilha comigo, o da postagem seguinte é um deles.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A Última Música

Aos 17 anos Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seus pais se divorciam e seu pai decide morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte.

O pai de Ronnie, ex-pianista, vive tranquilamente na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes de o verão acabar.

É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e, conforme vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade - e dor - jamais sentida.


Este é mais um livro que emprestei da Andressa. Estou quase acabando com a pilha que peguei. Ufa.rsrs

Terminei de ler no Domingo. Tem um filme baseado neste livro. Eu assisti, mas não lembro. Sei que, enquanto lia o livro, tentava me lembrar do filme. Mas... Não lembrei nadinha. Nem dos personagens, nem da música. De nada!

O livro que possui 397 páginas, não tem letras muito pequenas. E é dividido por capítulo - nome dos personagens – e é assim que conhecemos um pouco de cada um. Então, pode parecer que se vai demorar com a leitura, mas não. E olha que eu lia mais na hora do meu almoço. Na sequencia cito os personagens e um pouco mais deste lindo romance.

Personagens:

Steve – pai da Ronnie

Kim – mãe da Ronnie

Jonah – irmão da Ronnie

Pastor Harris – amigo confidente de Steve

Tom e Susan Blakelee - pais de Will

Megan - irmã de Will

Scott - amigo de Will

Marcus, Teddy e Lance - os rapazes mau caráter

Ashley - ex-namorada de Will

Cassie - amiga de Ashley e paquera de Scott

Galadriel (Blaze) - namorada de Marcus

Sobre o romance:

Quando Ronnie chega à casa de Steve, passa os dias mais na rua do que em casa. É assim que ela conhece Blaze, Marcus - e seus companheiros. Marcus tenta conquistar Ronnie provocando ciúmes em Blaze que acaba colocando Ronnie em má situação perante a justiça. Isso sem falar que Ronnie já tinha tido problemas (pequenos furtos) com a justiça em Nova Iorque.

Ronnie conhece Will quando o vê jogando vôlei na praia. Na verdade, ao ir pegar uma bola ele cai em cima dela. Mais tarde Will vê Ronnie preocupada com um garotinho e fica encantado (e apaixonado) com o gesto dela. Eles se aproximam e se apaixonam, e isso faz com que Ronnie se torne mais dócil com o pai e desiste da ideia de voltar antes da hora para Nova Iorque. Arruma até um trabalho no aquário.

Will é tipo o rapaz perfeito. Lindo, atlético, de boa família, terminou os estudos, trabalha na oficina do pai e é voluntário no aquário da cidade. Ronnie terminou os estudos, sabe tocar piano (inclusive fez apresentações com o pai), é vegetariana e apesar da rebeldia, é muito amorosa, atenciosa e preocupada com a preservação do planeta. 

Enquanto vemos o envolvimento dos dois se desenvolver, por outro lado, Steve e Jonah passam o dia construindo uma janela que será colocada na igreja.

A igreja cujo pastor é Harris que é quase um pai para Steve, foi destruída em um incêndio supostamente provocado por Scott. Este é um segredo que Will esconde de todos e para defender o amigo, Will se sujeita a chantagens de Marcus, que foi um que estava por perto quando a igreja pegou fogo.

Ashley, a ex-namorada de Will tem pequena participação. Por incrível que pareça neste romance a ex não é o pivô de brigas e separações. Fez uma vez só. Mas o relacionamento de Ronnie e Will é um pouco turbulento porque Marcus tenta atrapalhar, como tem também a “não” aprovação da mãe de Will.

O livro, na sua grande parte é sobre o envolvimento de Ronnie e Will. Os momentos que eles passa juntos. Inclusive cuidando dos ovos das tartarugas. Tem também o casamento da irmã de Will, as aparições de Marcus, sempre aprontando. O acidente com Blaze. A cobrança de Scott para que Will se dedique mais ao vôlei. O relacionamento de Jonah com Steve e depois, com Ronnie. 

Apesar das turbulências tudo caminha para um final feliz, até que a doença terminal de Steve é revelada e assim, nos capítulos seguintes vemos a dedicação de Ronnie para com o pai.  Muito linda essas cenas.

No mais, eu ficava o tempo todo pensando em quando aconteceria alguma coisa que justificasse o título “a última música”. E isso aconteceu nas últimas páginas.

Não achei que fosse, mas no final algumas lágrimas rolaram do meu rosto. É Nicholas Sparks. Não tem jeito. Ele sabe como envolver seus leitores. 

domingo, 13 de setembro de 2020

Mudança de hábito

Ontem fui um pouco na cidade. Após colorir o cabelo resolvi ver se encontrava um biquíni para mim. Caminhando pelas ruas fiquei impressionada ao ver a mudança nos hábitos das pessoas, por causa da Covid. 

Aliás, na quinta-feira já fiquei um pouco impressionada. Mas foi com outra coisa. Não era seis da tarde e eu estava indo ao escritório da Zila. Assustei ao ver a rua (entre Catedral e Palácio da Justiça) da foto abaixo, completamente deserta. Em qualquer época (fora da pandemia), aquele trecho é sempre muito movimentado. Estava assim porque o comércio está tendo que fechar às 17h.

Ontem minha surpresa foi ver que 99,99% da população está usando máscara. Mesmo sob o calor escaldante que estamos passando. Nunca na minha vida achei que fosse ver uma cena dessa.

Ainda mais aqui. Brasileiro é meio teimoso. 

Mas, pelo que tenho visto, por onde tenho andado, a maioria da população está respeitando. Não sei como, porque aqui (Brasil) tem lei que pega. E lei que não pega. Em qualquer outro lugar do mundo lei é lei. Mas aqui...

Sei que, querendo ou não, a grande maioria está usando. Não sabemos se é por causa da multa que a pessoa pode levar, caso não esteja usando. Ou se as pessoas realmente se conscientizaram que devem usar por elas e pelo próximo. Enfim... Estou perplexa com o que este vírus é capaz de fazer.