sábado, 27 de março de 2010

Comer, Rezar, Amar

Me surpreendi ao receber da minha madrinha uma mensagem dizendo que vai estrear este filme que espero, seja tão bom quanto o livro. Dei uma passadinha no trailer e lógico que estou super ansiosa para o lançamento, já de cara gostei: no elenco Julia Roberts.
Li o livro em Dezembro/2008 não me recordo de tudo, com certeza quando assistir ao filme irei lembrar, sei que gostei muito e com isso comentei bastante sobre o mesmo, só não sei se fui convincente.

Comer, Rezar, Amar é uma história vivida pela jornalista Elizabeth Gilbert, isto acontece quando a mesma sente a necessidade de fazer uma busca pessoal e decide que a fará durante uma viagem de um ano passando alguns meses na Itália, Índia e Indonésia.

Por Gilbert, como foi feita a divisão do livro:
"Como este livro todo fala do meu esforço para encontrar o equilíbrio, decidi estruturá-lo como um japa mala, dividindo minha história em 108 relatos, ou contas. Essa sequencia, por sua vez, está dividida em três partes:Itália, Índia e Indonésia- os três países que visitei durante esse ano de busca pessoal. Essa divisão significa que há 36 histórias em cada parte, o que me agrada particularmente, já que estou escrevendo isso tudo durante meu 36º ano de vida."

Durante os quatro meses que ficou na Índia, Gilbert escreveu dois poemas, eis um:

Porém.

Se me deixassem usar calças feitas com a
grama recém-cortada deste lugar,
eu o faria.

Se me deixassem agarrar
cada um dos eucaliptos do Bosque de Ganesh,
eu juro que o faria.


Passei estes dias suando orvalho,
chapinhando a borra,

esfregando o queixo na casca das árvores,

pensando serem as pernas do meu mestre.

Não consigo entrar o suficiente.


Se me deixassem comer o chão deste lugar

servido em um leito de ninhos de pássaros,

eu comeria só metade do prato,

e depois passaria a noite inteira dormindo no resto.


Por aí podemos ter uma base de como é gratificante ler este livro, Gilbert relata com muita simplicidade e com uma sutileza de detalhes suas experiências, suas histórias são envolventes, sei que viajei com ela, refleti bastante, até porque fiz esta leitura em uma época que também estava em uma busca pessoal.

Como o filme está para estrear, primeiro vou assistí-lo e depois faço as devidas comparações e comento o que ficou de fora!

Não posso deixar de dizer que quando me indicaram este livro achei muito estranho o título, mas conforme fui lendo pude entender o sentido, muito bom mesmo!

sábado, 20 de março de 2010

Nossa escolhas!



Desde o princípio da criação nós, “Seres Humanos” fomos agraciados com um poder. Deus nos deu a livre arbítrio, o poder para escolher caminhos diferentes a seguir. Diante de tudo que vejo, penso que Ele não foi muito feliz quando tomou essa decisão: deixar o Ser Humano escolher seus caminhos - decidir sobre si próprio. Realmente não foi uma boa ideia, porque até hoje estamos fazendo burradas por este mundo, e com certeza Ele não está nada feliz vendo tudo isso.
Mas, por aí podemos ver que, se até mesmo Deus que nos criou não nos obriga fazer aquilo que não queremos, quem poderá fazer? Infelizmente tem muita gente que toma decisões impensadas seguindo por caminhos que julgam serem os melhores, e literalmente quebram a cara. Quando quebram a cara e assumem que isto foi consequência da sua má escolha, tudo bem. Pior é quando o fardo fica tão pesado que tentam então jogar a culpa em outrem. Meu pedido: sejamos adultos! Ao menos nesta hora.
Durkheim, sociólogo diz em sua teoria que somos produtos do meio em que vivemos. Que o indivíduo não tem escolha. Que somos molde da sociedade. Concordo em partes. Sei que não podemos viver em uma ilha, como também sei que no meio em que vivemos existem vários e vários grupos. Que podemos e devemos escolher aquele com quem mais nos identificamos, e acredito; sempre tem um ou mais que valem a pena.
Estamos a todo momento tendo que fazer escolhas, tomando decisões, e sempre teremos mais de uma opção. Vai comprar um carro, uma televisão, tem que escolher a marca, o modelo, a cor. Qual a melhor forma de compra... E por aí vai.  Até mesmo para preparar uma simples refeição temos escolhas a fazer. Mulher sofre principalmente quando vai sair, afinal não é tarefa fácil escolher a roupa, sapato, bolsa, etc. Queiram ou não, este encargo concedido a nós "Seres Humanos" é de grande responsabilidade, mas poucos analisam desta maneira.
Acredito que, sempre estaremos certos de que estamos fazendo a melhor escolha quando dobrarmos nossos joelhos e pedirmos à Deus que nos oriente. E esperar! Dessa forma não há como errar. Mas quem faz isso hoje? Quem pede as coisas para Deus e espera uma resposta?
Escrevo este texto diante da frustração de ver pessoas queridas tomando decisões, fazendo escolhas que penso não serem as melhores, e sei que podem vir a quebrar a cara. Mas o que posso fazer? No momento: não julgar, orar por elas e aconselhar (se solicitada). Nada mais!

sábado, 6 de março de 2010

Vamos falar de Tereza

Esta é uma canção que sempre me pego cantando:

Para saber de Tereza, meu bem
Pergunte primeiro a mim
Tudo que sei de Tereza, meu bem
Conto tim tim por tim tim

Gosto de tudo que é fruta
Cheiro de tudo que é flor
Mato molhado por fora, por dentro,
Graça, carinho e amor

E quer saber de uma coisa?
Para dizer com franqueza
De um ditado que dizia que beleza
Não põe mesa
Eu não sou o inventor

Para falar de beleza
Para saber de Tereza
Só mesmo o Nosso Senhor.

Esta música de Danilo Caymmi e Dorival Caymmi foi tema da minissérie "Tereza Batista", exibida pela Rede Globo em 1992.

Nesta época, estava casada e com dois filhos a Letícia veio só em 1994, como não precisava acordar cedo pois não trabalhava e os filhos ainda não iam à escola, podia assistir, gostei muito da minissérie bem como da trilha sonora.

Se quiser saber mais sobre esta minissérie veja aqui matéria completa, inclusive vídeo da abertura e fotos, para quem assistiu e quer matar saudades!