quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mamãe, eu quero ser escritor

Quando tinha quinze anos, disse para minha mãe:
_ Descobri minha vocação. Quero ser um escritor.
_ Meu filho_respondeu ela, com um ar triste_seu pai é um engenheiro. É um homem lógico, razoável, com uma visão precisa do mundo.
Você sabe o que é ser um escritor?
_ Alguém que escreve livros.
_ Seu tio Haroldo, que é médico, também escreve livros, e já publicou alguns. Faça a faculdade de engenharia, e terá tempo para escrever em seus momentos livres.
_ Não, mamãe. Eu quero ser apenas escritor. Não um engenheiro que escreve livros.
_ Mas você já conheceu algum escritor? Alguma vez, você viu um escritor?
_ Nunca. Só em fotografias.
_ Então como você quer ser um escritor, sem saber direito o que é isso?
Para poder responder à minha mãe, resolvi fazer uma pesquisa. Eis que descobri o que era ser um escritor, no início da década de sessenta:
Um escritor sempre usa óculos, e não se penteia direito. Passa metade de seu tempo com raiva de tudo, e a outra metade deprimido. Vive em bares, discutindo com  outros escritores de óculos e despenteados. Fala difícil. Tem sempre ideias fantásticas para o seu próximo romance, e detesta aquele que acabou de publicar.
Em escritor tem o dever e a obrigação de jamais ser compreendido por sua geração_ou nunca chegará a ser considerado um gênio, pois está convencido que nasceu numa época onde a mediocridade impera. Um escritor sempre faz várias revisões e alterações em cada frase que escreve. O vocabulário de um homem comum é composto de 3.000 palavras; um verdadeiro escritor jamais as utiliza, já que existem outras 189.000 no dicionário, e ele não é um homem comum.
Apenas outros escritores compreendem o que um escritor quer dizer. Mesmo assim ele detesta secretamente os outros escritores_já que estão disputando as mesmas vagas que a história da literatura deixa ao longo dos séculos. Então, o escritor e seus pares disputam o troféu do livro mais complicado: será considerado o melhor aquele que conseguiu ser o mais difícil.
Um escritor entende de temas cujos nomes são assustadores: semiótica, epistemologia, neoconcretismo. Quando deseja chocar alguém, diz coisas como "Einstein é burro" ou "Tolstoi é o palhaço da burguesia". Todos ficam escandalizados, mas passam a repetir para os outros que a teoria da relatividade está errada, e Tolstoi defendia aristocratas russos.
Um escritor, para seduzir uma mulher, diz: "sou escritor", e escreve um poema num guardanapo: funciona sempre.
Por causa de sua vasta cultura, um escritor sempre consegue emprego como crítico literário. É neste momento que ele mostra sua generosidade, escrevendo sobre os livros de seus amigos. Metade da crítica é composta de citações de autores estrangeiros; a outra metade são as tais análises de frases, sempre empregando termos como "o corte epistemológico" ou "a visão integrada num eixo correspondente". Quem lê a crítica, comenta: "que sujeito culto". E não compra o livro, porque não vai saber como continuar a leitura, quando o corte epistemológico aparecer.
Um escritor, quando convidado a depor sobre o que está lendo naquele momento, sempre cita um livro que ninguém ouviu falar.
Só existe um livro que desperta a admiração unânime do escritor e seus pares: Ulisses, de James Joyce. O escritor nunca fala mal deste livro, mas, quando alguém lhe pergunta do que se trata, ele não consegue explicar direito, deixando dúvidas se realmente o leu. É um absurdo que Ulisses jamais seja reeditado, já que todos os escritores o citam como uma obra-prima; talvez seja a estupidez dos editores, deixando passar a oportunidade de ganhar muito dinheiro com um livro que todo mundo leu e gostou.
Munido de todas estas informações, voltei à minha mãe e expliquei exatamente o que era um escritor. Ela ficou um pouco surpresa.
_ É mais fácil ser engenheiro_disse ela. _ Além do mais, você não usa óculos.
Mas eu já estava despenteado, com meu grande pacote de Gauloises no bolso, uma peça de teatro debaixo do braço (Limites da Resistência que, para minha alegria, o crítico Yan Michalski definiu como "o espetáculo mais maluco que já vi"), estudando Hegel, e decidido a ler Ulisses de qualquer maneira. Até o dia que Raul Seixas apareceu, me retirou da busca da imortalidade, e me colocou de novo no caminho das pessoas comuns.

Paulo Coelho
Correio Popular, segunda-feira, 29 de julho de 2013

Aniversário Mario Quintana




Poeminha do contra

Todos estes que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!


Ontem foi aniversário desse meu grande ídolo. Não, eu não me esqueci. Tinha procurado na internet algo legal sobre ele, estava cheia de ideias. Porém por problemas técnicos no meu PC não pude prosseguir as minhas buscas e fazer uma postagem digna. Fazer o quê? Acontece!
Mário Quintana pra mim, é esse amigo que está sempre aqui quando abro meu blog, que escolhi porque olhar para ele me faz bem, me acalma, me dá paz. Além de ser fã de suas obras. É afeição dupla!
Olhando um ou outro texto, alguns depoimentos sobre ele, encontrei esse que transcrevo abaixo, que achei bem sucinto.
Bom, é isso. Para esse bom velhinho que está cada dia mais vivo que nunca, essa é a minha singela homenagem.
 
***
Seleção de Regina Zilberman
Em poucos versos, Mario Quintana é capaz de descrever uma situação ou pintar um quadro, como se fosse um autor de haicais. Não é por acaso que seus poemas são conhecidos de cor por tantos brasileiros e que suas frases enriqueçam as agendas de tantos jovens. A popularidade e a universalidade deste gaúcho nascem exatamente da simplicidade com que ele consegue dizer, em poucos traços, verdades tão íntimas.
Mario Quintana é um dos poetas mais populares do Brasil. Seus poemas circulam em agendas e cadernos dos jovens, em salas de aula, epígrafes, redes sociais, programas de rádio e TV. Quintana explorou inúmeros gêneros poéticos, como sonetos, canções, quadras, poemas livres, poemas em prosa, aforismos, porém sem nunca se vincular a modismos, movimentos ou estéticas literárias. Assegurava que não há nada tão ridículo quanto os figurinos da última estação. Singular em sua lírica, aponta para o que há de mais sublime no cotidiano; vivencia outros universos, repletos de fantasia e liberdade, à margem de convenções.
Observador atento do ambiente urbano e da natureza, da sociedade e do indivíduo, sua poesia revela a essência das coisas mais simples. Segundo Regina Zilberman, “há, no espaço desenhado por Quintana, a pureza daquilo que permaneceu intocado pelo homem; por isso, vivenciam-na melhor as crianças, e expressam-na os jovens". 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando a gente pensa que tá ruim...

“Para quem tem medo de barata, saber que ela pode voar é desesperador.”
Essa foi a comparação que a Adriana (irmã do Zé) fez em relação ao que está acontecendo com os pais.
Confesso que quando ela falou, fiquei meio sem entender. Depois, refletindo, acho que ela quis dizer isso: “Quando a gente pensa que está ruim... Pode piorar”.  Só que em outras palavras.
Também pudera, em menos de 15 dias os pais sofreram cirurgia!
O Sr. Olympio operou o ombro e 11 dias depois a D.Odete faz uma cirurgia para colocar pino no fêmur (quebrou em uma queda).
Percebi que a Adriana esta assustada, abatida, apreensiva... cansada. E tem fundamento esse cansaço. Ela mora na mesma rua que os pais, sendo assim, tudo que acontece com eles, ela é a primeira a ficar sabendo. É a primeira a correr com eles... E isso tem sido mais freqüente no último ano.
A correria começou há pouco mais de um ano, quando surgiu (e começou a aumentar gradativamente) uma “bola” acima do ombro do Sr.Olympio. Desde então, ela, a Simone e o Zé correm com o pai, para fazer exames e alguns outros procedimentos.
Nesse meio tempo, no mês de Março, poucos dias após fazer aniversário a D.Odete caiu na porta de entrada de casa. Bateu o ombro e fraturou a mão. Que susto!
Já o ombro do Sr.Olympio não estava tendo jeito. Algumas punsões foram realizadas, porém, sem sucesso. Os médicos decidiram que uma cirurgia seria necessária. A mesma foi marcada para o dia 15 de Julho.
No dia da cirurgia, muita apreensão, mas deu tudo certo. Na noite desse dia o Zé foi ficar com ele no hospital. Disse que ele deu trabalho, estava bastante agitado e irritado. Provavelmente efeito da anestesia e medicação. Enfim, ele não dormiu, o Zé não dormiu, o companheiro de quarto também não dormiu. Depois de 3 dias o Sr.Olympio teve alta.
É mas segundo a Adriana, a barata pode voar.
E então, levamos outro susto, e esse foi dos grandes! No dia 24, a D.Odete cai na copa e fratura o fêmur. A cirurgia é inevitável. A equipe médica resolveu fazer no mesmo dia, mas devido um impedimento (o sangue estava fino, efeito de algumas medicações), ela só pode ser realizada no dia 26. No dia todos nós ficamos preocupados e apreensivos.  Porém deu tudo certo, Graças a Deus.
Durante os dias em que a D.Odete ficou no hospital, o Zé e eu dormimos na casa dos pais, para “olhar” o Sr.Olympio. No último Sábado o Zé passou a tarde com o pai. E no dia seguinte ficou o dia inteiro, no hospital com a mãe.
Vejo que ele está bastante cansado. Ficar em hospital é angustiante. Além de tudo isso ter mexido com a sua rotina. Mas nessas horas, não tem jeito. Os filhos têm que se unir e socorrer os pais. E é o que o Zé, a Adriana e a Simone tem feito.
A D.Odete teve alta ontem. Parece que a vida (de todos) começa a voltar ao ritmo normal... Parece que as baratas voadoras estão indo embora.

sábado, 27 de julho de 2013

15 coisas que você deveria abandonar para ser feliz



Há uma lista de 15 coisas que, se você desistir de todas elas, isso vai fazer sua vida ficar muito, muito mais fácil e muito, muito mais feliz.
Nós nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores, estresse e sofrimento – e ao invés de deixá-las todas irem embora, agora… Ao invés de permitir que nós mesmos vivamos sem estresse e felizes… Nós nos agarramos a elas.
Não mais.
Começando a partir de hoje, nós desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais, e nós abraçaremos a mudança.
Preparado? Aqui vamos nós:

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo

Há tantos de nós que não conseguem suportar a idéia de estarmos errados, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor, para nós e para outros.
Isso não vale a pena. Quando você sentir a necessidade “urgente” de entrar em uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo o seguinte:
“Eu preferiria ser a pessoa certa ou a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente grande desse jeito?”

2. Desista da sua necessidade de controle

Esteja disposto a desistir da sua necessidade de sempre controlar tudo que acontece a você e em volta de você – situações, pessoas, eventos etc.
Seja com seus amados, colegas de trabalho ou somente estranhos que você encontra na rua – apenas permita-os ser.
Permita que tudo e todos sejam como eles são e você verá o quão melhor isso vai fazer você se sentir.
“Ao se desapegar, tudo se torna realizado. O mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando você tenta e tenta, o mundo se torna mais do que vencer.” (Lao Tzu)

3. Desista da culpa

Desista da sua necessidade para culpar outros pelo que você tem ou não tem, pelo que você sente ou não sente.
Pare de dar seus poderes para outros e comece a assumir as responsabilidades da sua própria vida.

4. Desista da sua conversa interior derrotista

Oh, meu Deus! Quantas pessoas estão machucando a elas mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e repetitivas?
Não acredite em tudo que sua mente está lhe dizendo – especialmente se é negativista e auto-destrutiva.
Porque você é melhor do que tudo isso.
“A mente é um instrumento supremo se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito destrutiva.” – Eckhart Tolle

5. Desista das suas crenças limitantes

Sobre aquilo que você pensa que pode ou não pode fazer, sobre o que é possível ou impossível.
De agora em diante, você não mais irá permitir que suas crenças limitantes mantenham você paralisado no lugar errado.
Abra suas asas e voe!
Uma crença não é uma idéia presa pela mente, ela é uma idéia que prende a mente. – Elly Roselle.

6. Desista de reclamar

Desista da sua necessidade de reclamar sobre aquelas muitas, muitas, muuuuuitas coisas – pessoas, situações, eventos que lhe fazem infeliz, triste e deprimido.
Ninguém pode fazer você infeliz, nenhuma situação pode fazer você triste ou miserável a não ser que você permita que isso aconteça.
Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em você, mas sim como você escolhe olhar para tudo aquilo.
Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

7. Desista da luxúria das críticas

Abandone sua necessidade de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você.
Nós somos todos diferentes, e mesmo assim somos iguais.
Todos nós queremos ser felizes, todos nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos.
Todos nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós.

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros

Pare de pensar tão seriamente em ser algo que você não é somente pra fazer os outros gostarem de você.
Isso não funciona desse jeito. No momento que você pára de tentar tão seriamente ser algo que você não é, no momento que você tira todas as suas máscaras, no momento que você aceita e abraça seu eu verdadeiro, você descobrirá as pessoas sendo atraídas por você, sem esforço algum.

9. Abandone a sua resistência à mudança

Mudar é bom.
Mudar irá lhe ajudar a ir de A a B. Mudar irá ajudar você a fazer melhorias em sua vida e também na vida de pessoas à sua volta. Siga seu destino, e abrace a mudança – não resista a ela.
“Siga o seu destino e o universo irá abrir portas para você onde antes só haviam muros.” – Joseph Campbell

10. Desista das etiquetas

Pare de etiquetar coisas, pessoas ou eventos que você não entende. Pare de chamá-los “estranhos” ou “diferentes”. Tente abrir sua mente, pouco a pouco.
As mentes só funcionam quanto estão abertas.
“A mais alta forma de ignorância é quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer

11. Desista dos seus medos

Medo é só uma ilusão. Ele não existe – você o criou. Está tudo na sua mente. Corrija o seu interior e tudo no seu exterior irá se encaixar.
“A única coisa que nós temos que temer é o próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.

12. Desista das suas desculpas

Coloque-as em um pacote e diga a elas que elas estão despedidas.
Você não mais precisa delas. Um monte de vezes nós limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos.
Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar nós mesmos e nossas vidas, nós nos tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas – desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais.

13. Desista do seu passado

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro parece tão assustador.
Você deve levar em conta o fato de que o momento presente é tudo o que você tem e tudo que você irá ter na vida.
O passado que você agora está buscando reviver – o passado com o qual você ainda sonha – foi ignorado por você quando ele era presente.
Pare de se iludir.
Esteja presente em tudo que você faz, e aproveite a vida.
Afinal, a vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara do futuro. Prepare a si mesmo, mas sempre esteja presente no seu agora.

14. Desista do apego

Este é um conceito que, para a maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a você que isso era complicado pra mim, também.
E ainda é… Mas não é mais algo impossível.
Você fica melhor e melhor nisso com tempo e prática. No momento em que você desliga a si mesmo de todas as coisas, você se torna muito mais cheio de paz, tão tolerante, tão gentil e tão sereno…
Isso não significa que você não dê o seu amor para estas coisas – porque amor e apego não têm nada a ver um com o outro. Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não coexistem.
Livrando-se do apego, você chegará em um lugar onde você será capaz de entender todas as coisas sem tentar.
Um estado além das palavras.

15. Desista de viver sua vida através das expectativas de outras pessoas

Muitas pessoas estão vivendo uma vida que não é a vida delas.
Elas vivem vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos, professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas.
Elas ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas.
Elas esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E, eventualmente, elas esquecem delas próprias.
Você tem uma vida – essa aqui, agora – e você precisa vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar que as opiniões de outras pessoas distraiam você do seu caminho.

Luminita D. Saviuc

Fonte: http://espalheoamor.com.br/15-coisas-que-voce-deveria-abandonarpara-ser-feliz/


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Café Paon

Release: Localizado em Moema, um dos bairros mais nobres de São Paulo, o restaurante e casa de show Café Paon nasceu para propor uma rota alternativa para a noite paulistana. O restaurante possui 180m².

O chef Luiz Marcusso apresenta como carro chefe e entre os mais pedidos, o Arroz de Polvo na Manteiga. Delicioso prato, feito a base da paprika (pimentão defumado), shitake e queijo coalho. No acompanhamento deste prato, a sugestão está um vinho Angelica Zapata Cabernet Sauvignon. Safra 2004 de Catena Zapata, Argentina.

Outra recomendação e que também está entre os mais solicitados, é o Magret de Pato Grelhado com Molho de Uva e Mostarda. O prato que leva em sua composição o brasileiríssimo purê de cará é acompanhado de um francês Bourgogne Rouge. Safra 2006 - Joseph Drouhin.

A arquitetura do restaurante retrata um cenário refinado que, por meio do entusiasmo do arquiteto Vitor Carvalho separa a vida da cidade em antes e depois do Café Paon. Idealizado por um grupo de investidores composto por engenheiros, músicos e publicitários, o projeto Café Paon se instala entre os principais restaurantes de cozinha contemporânea de São Paulo.

Localizado na Avenida Pavão, n.º 950, em Moema, o Café Paon é o lugar certo para uma noite de encontro entre casais, amigos e famílias que fazem questão de um atendimento excelente, ambiente agradável e comida de qualidade.

Além do restaurante, o Café Paon conta com um piso superior reservado para shows e eventos, se tornando um espaço completo na região de Moema. Porém, para quem quiser apenas jantar, não precisa se preocupar com o barulho, que devido ao isolamento acústico não atrapalha o prazeroso momento de degustar os pratos da casa.



Senti vontade de escrever sobre o Café Paon, por que é um lugar que gosto muito, se bem que não freqüento tanto quanto gostaria. Não por ser longe, mas porque a programação de shows está deixando a desejar.
Fomos três vezes, sempre para prestigiar um show, portanto ficamos no piso superior. O ambiente é muito aconchegante, bem intimista, com pouca iluminação e uma acústica agradável.
A entrada é liberada por volta das 22h.  Para entrar caminhamos por um corredor, no final viramos a esquerda e estamos dentro (no fundo)do restaurante térreo, ali está localizada uma escada que nos conduz ao piso superior.
Chegando no salão a recepcionista nos acompanha e nos acomoda na mesa, reservada quando se compra o ingresso.
Enquanto o show não começa comemos e bebemos pratos e bebidas opções da casa, sempre muito boas... Em um telão podemos ver e ouvir um vídeo musical, lembro que da última vez que fomos, estava sendo exibido o vídeo do Emerson Nogueira “acústico”, gostamos muito dele, está na nossa lista de artista para ver pessoalmente.
Estivemos no Café Paon três vezes.
- A primeira vez foi em Julho de 2011, o Zé me levou para assistir um show da cantora Myllena, grande amiga dele. Fiquei deslumbrada, achei tudo muito chique, foi a primeira vez que eu assistia a um show em uma mesa, sentadinha (chique né?rss). 
Lembro que foi uma noite maravilhosa onde de quebra conheci também a Isabella Taviani. O Zé foi ao camarim até posou na foto com as duas. Eu não quis, estava com um pouco de vergonha, então fiquei no salão apreciando o ambiente.
- A segunda vez foi em Outubro de 2012. Neste dia fui conhecer um outro ídolo do Zé. Rick Vallen. Puxa, o cara canta muito, dono de uma voz fantástica, para terem uma idéia, ele brinca com a música da Whitney Houston “I Always Love You”. Rick é muito dinâmico, conversou e brincou com o público, circulou pelo salão, até subiu em uma mesa. Neste dia estava presente a cantora Vanusa. Não que eu seja muito fã mas tirei uma foto com ela.
- E a terceira e última vez foi em Janeiro de 2013, fomos ver o Bee Gees One, sobre eles fiz essa postagem. Não que os outros dois não mereçam uma postagem, só que não fiz na época, agora fica difícil lembrar detalhes.
 Bom então fica a dica para quem quer sair um pouquinho da cidade e apreciar seu cantor preferido bem pertinho, sentadinho (se quiser levantar e dançar também, poooode.rss), conhecer pessoas de diferentes lugares, enfim uma casa noturna para pessoas de bom gosto.





quarta-feira, 17 de julho de 2013

Minha vida de doméstica

Se Deus quiser nunca mais farei esse trabalho!
Foi o que vim pensando a caminho do trabalho, hoje cedo.
Tudo começou quando, ao sair do prédio, encontrei uma mulher que me abordou perguntando se eu conhecia “tal pessoa” que morava no prédio em frente.
Ela disse que é faxineira, que uma amiga a recomendou à futura patroa, só que ela esqueceu o endereço. Enfim falei para ela que o porteiro do prédio já estava para chegar e provavelmente poderia ajudá-la.
Isso me fez recordar quando eu trabalhei de empregada doméstica. Devia ter entre 11 e 12 anos. Trabalhava em um apartamento de conhecidos da minha mãe. A patroa era a D.Jacira o patrão Sr.Gilberto. Eles tinham três filhos com idade entre 16 e 23 anos. Jean Carlos (mais velho), Ana Lúcia (do meio) e Willian Charles (caçula). Somente a D.Jacira e o Charles ficavam em casa, os outros trabalhavam. Lá eu só não lavava roupas e cozinhava. Encerava chão (detestava quando estava fazendo isso e o Charles ficava andando de um lado para o outro), passava roupa, e lavava: louça, banheiro e cozinha. Odiava limpar a caixa de gordura. Tinha que limpar toda sexta-feira (dia em que eu lavava a cozinha). Adorava passar roupas. Fazia isso diante da TV, assistindo TV Mulher!
Sexta-feira era dia de faxina "pesada" e também o dia que o Sr.Gilberto trazia um bolo de chocolate delicioso. Após terminar todo o trabalho, sentava e comia, aliás me esbaldava comendo. Para mim, comer aquele bolo significava o prêmio pelo trabalho, pelo cansaço daquele dia.
Eles gostavam muito de ouvir música (principalmente o Jean e a Ana), com eles aprendi a gostar de alguns cantores, entre eles... Rita Lee, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Todos da casa eram muito bons comigo. Eu ganhava muitos presentes. Em uma ocasião (acho que aniversário), ganhei um conjunto de dormir azul, muito lindo... escrevendo agora cheguei a sentir a maciez do tecido. Para mim, era coisa de outro mundo.
Mas o inesquecível foi a geladeira. Me deram a deles quando compraram uma nova. Lembro que em casa, eu passei (ou já dormia...) a dormir na sala, só para ouvir o barulhinho do motor.rss Foi a nossa 1ª geladeira.
Lembro também que eu namorava muito as roupas e calçados da Ana Lúcia. Ela era muito elegante. Tinha uma saia, toda de recortes de tecidos finos, longa em tons marrom e um sapato de salto alto de camurça marrom. Ah, como eu namorava aquelas duas peças.
Trabalhei com eles por mais de 1 ano. Não aguentava mais trabalhar de empregada. Sei que é um emprego digno como qualquer um, mas não é gratificante, pelo menos eu não achava. Saí quando estava para fazer 14 anos e entrei no Patrulheiros. Naquela época a idade limite era 14 anos.
E é isso... Se algum dia (nunca se sabe) eu tiver que fazer faxina ou voltar a ser empregada doméstica, sei que me adaptarei. Mas enquanto eu puder, lutarei e batalharei para nunca mais ter que exercer essa profissão.

Dona Rosa do Mercado Campineiro

Dona Rosa é uma japonesinha muito meiga, simples e educada.  Pequenina, o corpo já está meio encurvado, provavelmente devido à idade, deve ter mais ou menos uns 80 anos. Provavelmente *Rosa é o nome que os pais escolheram para ela usar no Brasil. Não sei o nome verdadeiro. Poderia tentar saber. Poderia até mesmo tentar tirar uma foto dela (seria melhor ainda se conseguisse uma foto com ela), porém, tenho receio de ser mal interpretada. O povo japonês é bastante discreto, não gostam de se expor. Sei disso, sou descendente de japoneses. E também, com tanta coisa ruim que acontece nesse mundo. Querer saber nome, e tirar foto pode gerar desconfiança.
Dona Rosa tem uma frutaria no Mercado Municipal, fica na entrada principal. Da rua podemos vê-la cuidando das suas frutas e atendendo seus fregueses. Veste-se bem à vontade... Sempre trajando calça de moletom, camiseta e chinelinho nos pés.
Ela não trabalha sozinha. Tem um homem que deve ter entre 35 e 40 anos que a ajuda. Tem jeito de ser filho dela. D.Rosa é uma flor em pessoa, sempre muito atenciosa. A gente pergunta se a fruta está boa para consumo. Se ainda não está ela nos diz quando "estará boa". Conforme a gente vai escolhendo o que quer, a Dona Rosa vai pesando e anotando o valor em um pedaço de papel. Depois soma tudo... Ela faz uma conta (rápida e precisa) que deixa muita gente de boca aberta, inclusive eu.
Ao nos dar o troco sempre agradece com gestos de reverência (movimento em que levanta e abaixa o corpo) e fala em japonês: Arigatô e mais algumas palavras que não sei escrever.rss
Sem falar que a gente faz a compra ouvindo canções japonesas.
Percebi que estes dias colocaram uma faixa com o seguinte slogan: “Frutaria Dona Rosa – Um lugar à moda antiga”.
A Dona Rosa atende nesse mesmo local há mais de 30 anos... Fazendo jus ao slogan. Lembro que eu ia com a minha mãe nesse mercado. Depois que ela fazia compras, a gente sentava para comer um pastel. A pastelaria ficava em frente à frutaria da D.Rosa. Hoje no local funciona uma loja de “Xing Ling”.  E enquanto eu comia, via a D.Rosa do outro lado, atendendo com aquele seu jeitinho peculiar. 
Não passo uma semana sem vê-la. Me faz bem ver uma pessoa tão disposta, tão batalhadora.
Não tem como não admirar e não se apaixonar por uma pessoa assim.

D.Rosa atendendo um freguês
* Sei que muitos japoneses adotam nomes brasileiros, para facilitar. Na minha família todos são assim, pelo menos os mais velhos. Por exemplo: o nome da minha mãe Tieco é Teresa. O meu tio Kenji é Roberto e por aí vai. Não sei se é a conversão do japonês para o brasileiro. Vou tentar tirar essa dúvida com a minha mãe.

Consegui tirar a foto acima quando fui com a Priscila comprar umas frutas. Peguei meu celular meio escondidinho  e tirei a foto. Como disse lá no início, não saberia como explicar para a Dona Rosa que queria tirar um foto dela.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Dia do homem... Dia do Zé

Hoje é dia do homem. Fiquei sabendo no final da tarde quando o Zé me enviou um e-mail. Não tinha conhecimento de que o homem tinha um dia dedicado à ele.
Estava tentando escrever alguma mensagem legal para o Zé e postar no facebook mas, à essa hora,  pega de surpresa... estou sem inspiração. Chato isso!
O Zé neste momento está no hospital. Vai passar a noite com o pai dele que fez uma cirurgia no ombro.
Está tudo bem, com os dois. Que bom, poderei dormir tranquila. E espero que a noite deles também seja tranquila.
Bom quanto à minha homenagem, não estou em uma fase muito boa para escrever.
Mas não queria deixar passar "em branco".
Então, nos últimos minutos deste dia só me resta agradecer a Deus por ter colocado o Zé em minha vida.
Ele que é um homem esforçado, trabalhador, carinhoso, amoroso, companheiro... Um marido maravilhoso!
Grande... Pai do Rafael e Carolina!
Grande... Filho da D.Odete e do Sr.Olympio!
Grande... Irmão da Simone e Adriana!
Grande... Pai "2"dos meus filhos Bruno, Danilo e Letícia!
Zé... tio, primo, sobrinho, cunhado...
Um brinde a esse "Grande Homem". E que Deus derrame suas bençãos sobre ele, dando muita força, muita paz, muita luz, muita sabedoria...
P.S. Parabéns também a todos os outros homens que fazem parte da minha vida: Sr. Manoel, meu pai. Bruno e Danilo, meus filhos. Alvaro, Marcos, Sergio e Sandro, meus irmãos. E a todos cunhados, sobrinhos, tios, primos.
E é claro, Parabéns para aquele que é o melhor e o maior de todos, meu grande amigo... JESUS!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Pequeno Dicionário Amororso

Sexta-feira, dia 12, 08:33h, recebo um e-mail do Zé escrito assim: Olha só o que tem prá se fazer de "cultural" neste findê em Campinas... se você quiser ir no teatro, é só falar, e eu tento reservar JÁ!
Dentre os eventos, tinha Festa Julina, Exposição, Passeio Turístico, Orquestra Sinfônica, Teatro.
Ah, quando vi que “Pequeno Dicionário Amoroso” é uma comédia romântica (adoro), e que os atores eram Juliana Knust e Eri Johnson, fiquei com vontade de ir. Estava para responder o e-mail do Zé quando ele ligou perguntando se a gente tinha compromisso para o Sábado. Não, a gente ainda não tinha nada para fazer no Sábado. E assim, as 08:56h o Zé mandou outro e-mail, tinha comprado 2 ingressos. Acho que estamos ficando viciados em teatro... Dia sim, Dia não, lá vamos nós!rss
Essa é a 2ª peça que vamos assistir no teatro Brasil Kirin, do Shopping Iguatemi.O Zé comprou os lugares B26 e B27, sessão das 21:00h.
Chegado o dia, não via a hora de começar a peça e conhecer pessoalmente um ídolo. Sempre gostei muito do Eri, acho-o muito engraçado, talentoso e bonito também. Estava um pouco apreensiva pelo lugar que o Zé escolheu, na 2ª fileira, ainda bem que foi no cantinho. Em teatro, para quem não sabe, não é nada bom ficar onde a vista dos atores alcança.rss
Enfim começou a peça. E surgem os dois. Juliana e Eri. Achei-os menores, de altura e largura do que aparentam na telinha da TV. Se bem que sempre ouvi falar que a tela aumenta mesmo. Mas não foi nada que me decepcionasse. Eles realmente são muito bons. Bons também são os atores Camila Rodrigues e Rafael Zulu. Não conhecia nenhum dos dois. A Camila é um barato, fez a gente rir bastante. E como não podia ser diferente, ao atores brincam muito com o público. Teve um momento que o Eri pega uma câmera e sai filmando a platéia, entrevistando. Teve um “coitado” que foi entrevistado, depois disso, seu nome era citado o tempo todo. Em outro momento os quatro atores desceram do palco. Cada um pegou uma pessoa, da 1ª fileira (ufa, escapamos) e dançaram. O rapaz que a Camila tirou para dançar ficou duro, quase imóvel. Devia estar nervoso. Também, dançar com aquele mulherão (grande e bonita), ou então devia estar acompanhado da namorada/noiva/mulher e não quis gerar conflito.rss Sei que foi mais um motivo de muitas gargalhadas.
No final, depois de muitos aplausos, o Eri agradeceu e conversou um pouco com a gente. Desceu, tirou foto com uma fã. Veio bem no cantinho do palco (onde eu estava) e posou para foto. Ele é muito simpático, atencioso, além de talentoso.
Bom, adorei a peça. Adorei ver de perto esses ídolos da TV.
E como vi que tem o filme... Fiquei com vontade de assistir. Sou fã do Daniel Dantas e da Andréia Beltrão. Vai ser bom revê-los!

Sobre a peça:
O espetáculo, dirigido por Jorge Fernando e estrelado pelos atores Eri Johnson e Juliana Knust, estreou no último dia 14 de junho em Belo Horizonte e Campinas é a segunda cidade a receber a peça. Adaptado do filme homônimo de Sandra Werneck (de 1997, com Andréa Beltrão e Daniel Dantas como o casal de protagonistas), o texto traz a reflexão sobre o começo, o apogeu e o desmoronamento do relacionamento amoroso de um casal.

Nesta montagem, as gargalhadas também são inevitáveis com Eri Johnson no palco. Ele vive Gabriel, um homem quarentão, que aposta em Luiza (Juliana Knust) as derradeiras fichas de sua felicidade. Conforme o fogo da paixão vai se transformando em fumaça, os defeitos do casal vêm à tona e o casamento vai virando um desconforto. No elenco ainda estão os atores Camila Rodrigues e Rafael Zulu.

Está é a terceira montagem de “Pequeno Dicionário Amoroso” para os palcos. A primeira em 2000 teve como protagonistas Claudia Gimenez e Ernani Moraes. A segunda em 2002 com Cristiana Oliveira e já com Eri Johnson. As três têm a assinatura de Jorge Fernando na direção.

Meninas Crescidas Não Choram

Essa é a terceira vez que assisto um show da Nany. Confesso que gostei mais dos outros dois.
Pra começar, não gostei muito do figurino. Tinha a ver com o papel dela, porém um estilo muito sério para a Nany. Gosto mais do estilo PPP (perua, poderosa, perigosa).
A Nany fala muito rápido. Ou eu que sou lenta para ouvir. Sei que perdia algumas falas. Não conseguia entender direito o que ela dizia. Também achei a história meio confusa. A Nany percebeu isso, tanto que no final do show, depois dos aplausos, ela pediu um pouco de atenção, pois iria explicar o enredo. Talvez, se ela tivesse feito isso antes de começar o show, eu teria entendido melhor.rss

No monólogo “Meninas Crescidas não Choram”, Nany dá vários conselhos. E acredite, sempre tem algum que mesmo que já tenhamos ouvido, vale a pena ouvir novamente. Uma coisa que acho interessante na Nany, é que ela sabe agitar e fazer a gente rir com suas caretas, palhaçadas. Porém quando o negócio é para dar conselhos, ela fala pausadamente, baixinho e com muita seriedade. Essa mulher vai de um extremo ao outro em dois tempos. É uma artista muito competente naquilo que se propõe a fazer. Adoro ela!


Sobre a peça:
Escrita e dirigida por Yuri Gofman, a peça traz a personagem Lilith Éden, uma advogada especializada em divórcios que escreveu um único livro, uma cartilha de educação feminina.
Mesmo sendo lido por mulheres no mundo todo, ela percebe que seus conselhos não estão sendo seguidos, então passa a dar palestras para tentar entender por que tantas concordam com sua cartilha, mas não executam.



Assim que ficou sabendo desse show, a Tati compartilhou no perfil do facebook. Marcou todas as meninas (mansuretes e ex-mansuretes). Cada uma foi respondendo, se ia ou não. Porém, como havia boatos de que teria uma greve geral no dia 11, todas estavam meio receosas. Mesmo assim, uns 2 dias antes fui ao teatro e comprei 5 ingressos. Perguntei ao senhor da bilheteria como estava a venda de ingressos (geralmente os shows da Nany lotam o teatro). Ele disse que ainda tinha muitos ingressos, que podia até deixar para comprar no dia. Achei melhor não arriscar...  Na véspera voltei e comprei para o restante das meninas.
No dia 11, durante o dia combinamos de nos encontrarmos às 20:20hs. Quando chegamos no teatro, uma fila já se formava lá fora. Passando por ela, cruzei com minhas primas Angela e Sandra e a amiga Adriana. Um pouco mais atrás estava a Suzana com parentes. Caminhamos para o final da fila para esperar as meninas. E Elas foram chegando, aos poucos. Ainda bem que todos que estavam atrás de nós, estavam bem descontraídos. Parece que não se importaram com as meninas chegando e entrando na frente. Como as cadeiras não eram numeradas, eles podiam perfeitamente reclamar. Quando as portas se abriram todas já tinham chegado. Por incrível que pareça conseguimos lugares muito bons.
Sentamos pertinho uma da outra. A gente se divertiu bastante. Conversamos um pouquinho também. Pena que após o show não deu para irmos a algum lugar confraternizar, por dois motivos: Era quinta-feira, e Perto do Teatro Castro Mendes não tem lugar legal para isso. Enfim, foi uma noite muito gostosa e rever as amigas foi maravilhoso.
 




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Antes do Amanhecer - Antes do Pôr do Sol

Finalmente consegui assistir estes dois filmes. Fiquei curiosa, e com vontade de assistir após ler comentários (sobre os mesmos), em alguns sites na internet. Os filmes são de 1995 e 2004. Estão sendo comentados, porque em junho estreou nos cinemas o terceiro filme da trilogia: Antes da Meia Noite.
Li um pouquinho aqui, outro pouquinho ali. O enredo me agradou. O ator chamou a minha atenção. Devo ter assistido algum outro filme com ele, pois achei o “nome” familiar. Decidida a assistir comecei as tentativas de encontrar na locadora. Só tinha o segundo na locadora onde o Zé é cliente. Sem chance... Queria ver na sequência.
Bom, só tinha uma solução (pelo menos na rapidez que eu queria.rss): baixar da internet.
Fiz isso, mas não deu certo. Acabei pedindo para a Letícia. Já viu moçada tem as manhas. Peguei o pendrive na sexta-feira. No Domingo assistimos “Antes do Amanhecer” e na Segunda-feira (véspera de feriado) “Antes do Pôr do Sol”.


Sobre os filmes:

Antes do Amanhecer (Before Sunrise) – 1995
Gênero romance. Do diretor Richard Linklater, com Ethan Hawke e Julie Delpy.
Sinopse:  Jesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.
Antes do Pôr do Sol (Before Sunset) – 2004
Gênero romance. Do diretor Richard Linklater, com Ethan Hawke e Julie Delpy.
Sinopse: Jesse (Ethal Hawke) e Celine (Julie Delpy) se conheceram por acaso em uma viagem de trem que ia de Budapeste a Viena, passando o dia juntos e se separando no início do dia seguinte. Nove anos depois eles se reencontram, novamente por acaso. Jesse agora é um conhecido escritor, enquanto que Celine trabalha para uma organização de proteção ao meio-ambiente. Jesse agora está em Paris para promover seu mais novo livro e, após reencontrar Celine, passa com ela algumas horas, onde discutem o que aconteceu em suas vidas em todos estes anos.

Para complementar... Comentário: Ana Maria Bahiana
Do UOL, em Los Angeles
Antes do Amanhecer: O americano Jesse (Hawke) e a francesa Celine (Delpy) encontram-se por acaso num trem seguindo de Budapeste para Viena e decidem, espontaneamente, passar uma noite juntos, caminhando pelas ruas da capital austríaca, conversando e apaixonando-se, com um limite: os dois prometem que o relacionamento duraria apenas até a manhã do dia seguinte.

Antes do Pôr-do-Sol: Nove anos depois, Jesse é um escritor famoso lançando uma obra numa livraria de Paris, e Celine está na plateia. Jesse é casado e pai, mas não está feliz. Celine é militante ecológica e tem um namorado semiausente.A tensão entre os dois, acumulada ao longo dos nove anos separados e uma tentativa frustrada de reencontro, vai se dissolvendo na medida em que, durante uma tarde nas ruas e cafés de Paris, eles retomam o afeto que teceram em Viena. 

Meus comentários:

Depois que assisti aos dois filmes me perguntei: _ Por que eu não assisti os mesmos na época (1995 e 2004)? A resposta que mais encaixa é essa: Eu não curtia muito filme de gênero romance. Aliás, eu não era muito romântica. Apesar de que se eu tivesse assistido, e soubesse que só depois de nove anos iria saber a continuação, não ia aguentar. Então, pensando bem, melhor assim.

Para ser breve, achei os dois filmes bem gostosos de assistir. Isso para quem gosta de muito diálogo e pouca ação. É o meu caso. Gostei também porque mesmo tendo dois atores jovens e bonitos, não houve apelos insinuantes, nem abusaram de sexualidade.

No primeiro eles ficam perambulando pelas ruas durante a noite. Passaram por vários lugares, parando em alguns para beber e comer alguma coisa. Acho que nem apreciaram tudo de tão entretidos que estavam na conversa.

No segundo fiquei surpresa com a diferença visual deles, afinal nove anos tinham se passado. Também estava ansiosa para saber por que não houve o reencontro... Quem não foi. E novamente um final que nos deixa no ar e desesperados para ver a sequência.

Aliás, no dia seguinte eu e o Zé começamos a procurar, para ver se ainda estava em cartaz nos cinemas o terceiro filme... Não estava. O Zé ligou na locadora para saber se já tinha disponível... Ainda não, demora na média de três meses. Procuramos na internet para comprar... Nada. Para baixar... Também não. Sem outra alternativa, só nos resta ter um pouquinho de paciência e esperar.

Pós escrito de 22/08/2021: O Bruno está pagando o HBOmax e colocou o aplicativo com a senha no meu celular. E para minha felicidade, quando olhei o catálogo de filmes, eis que encontro "Antes do Amanhecer". Não pensei duas vezes... Gostei tanto dele hoje, como gostei há oito anos. E quanto mais o tempo passa, assistir filmes da década de 90 dá uma nostalgia boa. Então o figurino e mesmo a aparência chamam a atenção. Duas coisas reparei no Ethan. O dentinho torto, até porque hoje em dia os atores mudam e arrumam até o que não precisa. E a blusa dele estava rasgada, na altura do pescoço. Achei estranho. Será que foi proposital? 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cirque du Soleil - O Corteo


 
Esse eu não recomendo. Infelizmente! Não tem como esconder a minha decepção. Sempre ouvi falar (muito) do Cirque... É maravilhoso... É extraordinário... É espetacular.
Sempre soube também que os ingressos eram bem caros. Mas pensava: Um deve compensar o outro. Agora, não sei não. Tenho minhas dúvidas.
Em uma outra ocasião, comentei com o Zé que achava caro, mas esse era um sonho dele. 
Sei que esse evento lhe custou R$ 1.045,00. Foi um presente que ele nos deu em comemoração aos 2 anos em que estamos juntos. Fez a reserva, tudo sem me falar. Fiquei sabendo três dias antes. Fiquei surpresa e feliz! Confesso que eu estava receosa em escrever, podia soar como sendo mal agradecida. Mas o Zé achou que eu devia expor o que eu senti, minha impressão. Não precisou falar duas vezes.rss
Fomos mais uma vez pela Trondi Turismo (adoro essa agência), no último Sábado, sessão das 17h. Saímos de Campinas às 14:30h.
Vou tentar justificar minha decepção: Pode ser que eu não estivesse no meu melhor dia. Tive uma semana difícil, problemas com filhos, fora uma gripe que me perseguia há dias. Estava com dor de cabeça que, por fim desconfiei que fosse a pressão e tomei o remédio adequado. A dor começou a passar no final da tarde. Sendo assim, meu humor estava meio abalado. Isso tudo pode ter prejudicado minha recepção ao espetáculo.
Mas voltando... Chegamos ao Parque Villa-Lobos às 16h. Ao avistar as tendas do Cirque, comecei a ficar frustrada (achei pequena).
Lá é assim: ao entrar primeiro passamos por uma grande tenda onde tem vários produtos à venda: vestuário, bolsas, canecas, chaveiros, imãs de geladeira, máscaras, etc. Além de comes e bebes. Eu e o Zé olhamos tudo. Tiramos algumas fotos. Ele comprou um imã de geladeira.
Saindo dessa tenda chegamos a um espaço descoberto, onde tem bancos e banheiros. Ficamos ali, esperando até que as portas que levavam à tenda principal fossem abertas.
Poucos minutos antes das 17h, entramos. As nossas cadeiras estavam localizadas bem no centro do palco, no corredor onde (no inicio do espetáculo) os artistas passaram para se apresentar. Alguns brincavam conosco. Dava até para tocar neles. Não fiz isso.rss
Como em todos os teatros, fotografar era expressamente proibido. Podia ver os funcionários (seguranças) correndo aqui, correndo ali, pedindo para que parassem de fotografar. Tem gente que é teimosa não?
O espetáculo teve um pouco mais de 2 horas de duração, com um intervalo de +/- 20 minutos. Um enredo com um pouco de tudo... Encenação, Malabarismos, Acrobacias, etc. Tinha muitos atores, achei até um exagero. Tinha momentos, em que aquele palco virava uma bagunça só. Eu nem conseguia acompanhar direito. Acho até que cansou um senhor que estava sentado ao lado do Zé. Ele não voltou após o intervalo.
Eu gostei de alguns atos, entre eles, um casal que dançou em uma corda elástica.
Terminado o espetáculo todos se encontraram com o Sergio e Sabrina (guias do ônibus), e caminhamos silenciosamente até o ônibus.
O Sergio sempre pergunta o que achamos do espetáculo. Dessa vez ele percebeu que muitos ficaram decepcionados. Estava na nossa cara!
Geralmente o que gosto compartilho aqui. Vi espetáculos incríveis como Alô Dolly (cheguei a chorar no final) –Hair e alguns outros que recomendei. Espetáculos esses pouco divulgados, pouco comentados, onde a gente entra sem saber o que esperar e sai de boca aberta. Foram além das minhas expectativas. Cirque du Soleil - O Corteo foi o contrário.
Sei que ir ver um espetáculo do Cirque é um sonho de muitas pessoas, conheço algumas delas. Acho que, sonhos se puderem, devem ser realizados. E digo mais, se você tem vontade de conhecer e puder, faça isso. Afinal o que não é bom pra mim, pode ser bom pra você. Sem muita expectativa a probabilidade de se decepcionar é bem menor.
E olha... Se não fosse tão caro, voltaria em uma outra ocasião, para assistir outro tema. Quem sabe poderia vir a ter uma melhor impressão. 


 Sobre o show:
Corteo, que significa "cortejo" em italiano, é uma procissão alegre, uma parada festiva imaginada por um palhaço. Este espectáculo reúne a paixão do ator com a graça e a força do acrobata, para transportar o público a um mundo teatral de prazer, comédia e espontaneidade situado num espaço misterioso entre o céu e a terra.
O palhaço imagina o seu próprio funeral, numa atmosfera de festa e observado por amáveis anjos. Contrastando o grande e o pequeno, o ridículo e o trágico, a magia da perfeição e o charme da imperfeição, o espetáculo evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura, para ilustrar o aspecto humano de cada um de nós. A música, ora lírica, ora divertida, transforma Corteo numa festa intemporal onde a ilusão brinca com a realidade.
Criadores:
Atos:
Dueto de Adágio, Marionete, Camas elásticas, Candelabros, Copos de Cristal e Cumbucas Tibetanas, Cye Wheel, Duo-Straps, Golfe, Helium Dance, Malabarismo, escadas, cavalinhos, Paraíso, Teatro intimo, Gongorra, Corda Bamba, Tournik.

Trajes e Cenografia:
Cenógrafo
Com a cenografia e a decoração do espetáculo Corteo, o público mergulha em um mundo lírico, um espaço desconhecido entre o céu e a terra.
O palco
O designer do palco, Jean Rabasse, dividiu o Grand Chapiteau e seu palco giratório em duas partes, de modo que os lados do público fiquem voltados de frente um para o outro. Dessa forma, não só assistem ao espetáculo, mas também podem ter uma perspectiva do público, do ponto de vista do artista. Essa é a primeira vez que o Cirque du Soleil adota tal perspectiva.
O palco dispõe de duas plataformas giratórias com cerca de 32 metros de comprimento, cada qual com diâmetro de 12 metros.
Mais de 9.000 imagens foram usadas na fase de Pesquisa e Desenvolvimento da cenografia, misturando diversos estilos visuais e influências, do barroco ao moderno.
As cortinas
Uma vista à exposição "The Great Parade: Portrait of the Artist as Clown", na National Gallery of Canada, serviu de inspiração para que Jean Rabasse pintasse a Procissão Corteo nas cortinas. Sua arte foi influenciada pelo trabalho de pintores como Willette, Picasso, Tiepolo, Pelez e Knight.
A inspiração que deu origem às cortinas do espetáculo veio de uma pintura de 1885, do artista parisiense Adolphe Willette.
Duas enormes cortinas em estilo barroco (com 17 metros de largura e 12 metros de altura) e quatro cortinas de abertura lateral em estilo italiano estão entre os elementos mais atraentes do espetáculo. Foram projetadas no Canadá e enviadas à França para que fossem pintadas.
Duas semanas foram necessárias para pintar com aquarela cada uma das cortinas centrais.
São presas por grandes suportes com motores para enrolá-las.
Figurinos
Durante a criação de 131 fantasias para os 41 personagens do Corteo, a intenção da designer Dominique Lemieux era acentuar a beleza natural dos artistas.
Ela utilizou cerca de 900 tipos diferentes de tecidos, incluindo fibras naturais como seda, linho, algodão e renda, decorados com pedrinhas e lantejoulas. As cores variam do azul ao rosa, passando pelo fúcsia, além de tons ouro e cobre.
Grande parte dos tecidos foi submetida à aerografia para conferir um aspecto envelhecido.

As informações acima e maiores detalhes como: Criadores, Personagens <http://www.cirquedusoleil.com/pt/shows/corteo/show/about.aspx>