terça-feira, 1 de julho de 2025

Ela só queria falar um "Oi"

Tem coisas que não são para mim. Trabalhar em RH é uma delas. Hoje faço a folha de pagamento, admissão, férias e rescisão. Mas só processo. A parte de conversar com os colaboradores, seja para admitir ou demitir, é com os gestores.

Eu sempre trabalhei em escritórios. A maioria pequenos. E quase não via alguém ser demitido. E quando era demitido ou pedia demissão, depois podiam ir ao escritório para visitar as amigas ou colegas de trabalho. Geralmente amiga, né? Porque colega NÃO tem um nível de aproximação que faz a pessoa querer visitar.rsrs

Onde trabalho atualmente é uma empresa e eu não me adapto muito bem ao sistema dela, que sei não é somente dela. Como o Zé diz, empresas grandes são assim.

Lembro que o Zé falou que quando ele foi demitido da Nestlé, que após receber o comunicado da demissão, uma pessoa do RH o acompanhou até a mesa e esperou ele juntar as coisas dele e sair. Onde estou hoje fazem isso. Por isso não fico tão surpresa. Ou chateada.

Mas hoje fiquei! Explico: Uma colaboradora que foi demitida, antes mesmo de terminar o período de experiência, foi na empresa para assinar os documentos. Eu a recebi, expliquei os valores e pedi para ela assinar.

Depois a Cíntia foi entregar uns papéis do convênio médico para ela assinar. Ela assinou e antes de ir embora perguntou se podia ir até a outra sala, para falar um “oi” para o pessoal. A Cintia falou que não. Fiquei chocada! E triste! Juro, deu um aperto no peito. Se é comigo, acho que iria embora chorando. 😪

É por essas e outras, que quando a Tati falou que iria ver de me registrar, eu falei que não quero. Trabalho porque preciso. Mas não preciso fazer parte (integralmente) de algumas coisas que não me agradam. E esse tratamento que dão a ex-colaborador, é uma delas.

Nossas figurinhas

Olha as figurinhas legais que o Victor criou ontem a noite e compartilhou no grupo do WhatsApp. Eu achei que ficamos bem parecidos. Não é difícil reconhecer cada um, pelas expressões e pelos hobbies. Amei todas!






Reconheceu quem é quem?

Seja agradável

Segredo nº 13

Seja uma pessoa fácil de lidar. Não brigue ou se zangue impulsivamente. A verdade pode ser dita e tudo pode ser resolvido com calma.

😃😃😃

Em uma manhã de sábado, Frank foi jogar golfe com seu amigo Mark, dizendo para sua esposa, Michelle, que estaria em casa por volta das duas horas e que sairiam à noite para jantar. Frank era um marido amoroso e dedicado, mas uma pessoa muito distraída. Após o golfe, Mark pediu a Frank que o ajudasse a consertar a porta de sua casa e depois lhe ofereceu um sanduíche. E assim a tarde se foi. A caminho de casa, Frank olhou para o relógio e ficou espantado de ver que já passava das cinco e preocupado porque não ligara para Michelle. Ela devia estar furiosa, brigaria com ele e tudo isso estragaria a noite.

Frank entrou em casa tenso, já na defensiva, pensando em várias justificativas para dar, mas em vez disso pediu desculpas à mulher e explicou o que tinha de fato acontecido. Michelle sorriu, puxou carinhosamente a orelha do marido, disse que tinha ficado aflita com a demora, mas agora sentia um grande alívio e queria comemorar com o jantar planejado. Juntos passaram uma noite feliz.

Os cientistas descobriram que adotar uma atitude positiva em relação às pessoas com quem convivemos é um dos critérios mais importantes para a satisfação pessoal. Quem opta pela rispidez e agressividade tem suas chances de felicidade reduzidas para menos da metade.

Glass e Jolly, 1997

segunda-feira, 30 de junho de 2025

O Diario da Princesa

Título original: The Princess Diaries

Data de lançamento: 18 de janeiro de 2002 No cinema | 1h 51min

Direção: Garry Marshall | Roteiro Gina Wendkos, Meg Cabot

Elenco: Julie Andrews, Anne Hathaway, Hector Elizondo

Gênero: Comédia, Família, Romance

Sinopse: Mia (Anne Hathaway) é uma garota de 15 anos que vive com sua mãe (Caroline Goodall) em Manhattan e repentinamente descobre que seu pai é na verdade o Príncipe de Genovia, um pequeno país europeu. Ela recebe então a visita de sua avó recém-descoberta (Julie Andrews), que passa a lhe dar aulas de etiqueta, ensinando-a como se deve portar uma princesa. Mas quando se aproxima a data de seu aniversário ela precisa definir que caminho pretende tomar em sua vida: tornar-se uma princesa e se mudar para Genovia ou permanecer em Manhattan morando com sua mãe.


Domingão acabando e eu estava a todo vapor. Após missa, comemoração de aniversário e assistir um DVD de clipes, ainda estava a fim de assistir um filminho. Difícil foi encontrar um que estivesse a altura das minhas expectativas. Passei pelas plataformas: Globoplay, Netflix e Prime Vídeo. Nada me tocou. Depois comecei a olhar os meus DVDs. Estava beeem indecisa. Por fim escolhi “O Diário da Princesa”, porque sei que é um filme com um enredo bem leve, engraçado e com atrizes lindas e talentosas: Anne Hathaway, Julie Andrews e Mandy Moore.

Zé sentou para assistir comigo. Coloquei o DVD, mas não falei para o Zé quem era a atriz. Para ver se ele ia reconhecer. Ele adora a Anne. Ele reconheceu. Comentou do cabelo: o cabelo dela é assim? E ficou curioso para saber quantos anos a Anne tinha quando o filme foi feito. Verifiquei na internet e ela tinha 21 anos.

Eu já assisti, mas não lembro quando. Talvez logo que foi lançado. Mas por incrível que pareça lembrava bem do enredo. Não com todos os detalhes, claro. Mas algumas partes legais, como a transformação da Mia fisicamente, e a visibilidade dela no colégio, depois de descobrirem que ela era uma princesa.

Um filme gostoso para assistir num final de dia. Num final de domingo. 

Quando os Pais partem: O Silêncio da Orfandade Adulta

Acabei de receber a mensagem abaixo da minha amiga Jacqueline. Uma reflexão muito oportuna para o momento. Inclusive semana passada escrevi sobre isso. Que estava me sentindo órfã, uma vez que minha mãe faleceu no dia 13 de maio. Li a mensagem e compartilhei no grupo da “Família”. Meus irmãos também devem estar com esse mesmo sentimento.

QUANDO OS PAIS PARTEM: O SILÊNCIO DA ORFANDADE ADULTA

A morte dos pais é uma experiência que, mesmo esperada com o passar dos anos, nunca deixa de ser um terremoto silencioso na nossa alma. Quando ambos os pais se vão, e nos tornamos órfãos já adultos, algo muda dentro de nós de forma sutil e profunda.

De repente, por mais madura que seja a nossa idade, vemo-nos “despidos” diante da vida. A sensação de pertencer a um lugar seguro desaparece. Não importa quão longa tenha sido a jornada, mas perder os pais é como perder as raízes, o porto, a bússola. É uma dor que vem ao mesmo tempo com um enorme peso e um estranho vazio. Já não há mais aquela voz ao telefone a perguntar se chegamos bem, não há mais aquela casa que, mesmo envelhecida, parecia eterna. Os rituais simples — o almoço de domingo, o conselho repetido, o abraço que parecia curar tudo — tornam-se lembranças que ardem.

A orfandade na vida adulta traz uma estranha inversão: a criança que fomos, parece despertar, como se estivesse à procura de um colo num mundo que já não oferece mais esse abrigo. E junto disso, vem uma nova camada de solidão: a percepção de que agora somos os próximos na fila, que a geração anterior se foi, e que nós, queiramos ou não, carregamos agora a tocha da história da família. Não é apenas a ausência física que dói, mas o silêncio do mundo sem aqueles que sabiam quem nós éramos antes mesmo de nos tornarmos adultos. Ninguém mais vai lembrar-se dos nossos primeiros passos, do nosso primeiro dente que caiu, do medo que sentíamos no escuro. Há uma parte da nossa história que morre com eles, e isso deixa uma espécie de luto, que também o é por si mesmo.

Mas aos poucos, se houver tempo e amor, o luto encontra um lugar tranquilo na nossa memória. A dor torna-se uma presença delicada. O colo perdido transforma-se numa força que mora bem dentro do nosso coração e, no silêncio que os pais deixaram, começa a nascer um tipo de paz que honra o que eles foram para nós e tudo aquilo que deixaram gravado em nós mesmos. 

José Micard Teixeira