Tem coisas que não são para mim. Trabalhar em RH é uma delas. Hoje faço a folha de pagamento, admissão, férias e rescisão. Mas só processo. A parte de conversar com os colaboradores, seja para admitir ou demitir, é com os gestores.
Eu sempre trabalhei em escritórios. A maioria pequenos. E quase não via
alguém ser demitido. E quando era demitido ou pedia demissão, depois podiam ir ao
escritório para visitar as amigas ou colegas de trabalho. Geralmente amiga, né?
Porque colega NÃO tem um nível de aproximação que faz a pessoa querer visitar.rsrs
Onde trabalho atualmente é uma empresa e eu não me adapto muito bem ao
sistema dela, que sei não é somente dela. Como o Zé diz, empresas grandes são
assim.
Lembro que o Zé falou que quando ele foi demitido da Nestlé, que após
receber o comunicado da demissão, uma pessoa do RH o acompanhou até a mesa e
esperou ele juntar as coisas dele e sair. Onde estou hoje fazem isso. Por isso
não fico tão surpresa. Ou chateada.
Mas hoje fiquei! Explico: Uma colaboradora que foi demitida, antes mesmo de
terminar o período de experiência, foi na empresa para assinar os documentos.
Eu a recebi, expliquei os valores e pedi para ela assinar.
Depois a Cíntia foi entregar uns papéis do convênio médico para ela
assinar. Ela assinou e antes de ir embora perguntou se podia ir até a outra sala, para falar um “oi”
para o pessoal. A Cintia falou que não. Fiquei chocada! E triste! Juro, deu um aperto no peito. Se é comigo, acho que iria embora chorando. 😪
É por essas e outras, que quando a Tati falou que iria ver de me registrar, eu
falei que não quero. Trabalho porque preciso. Mas não preciso fazer parte
(integralmente) de algumas coisas que não me agradam. E esse tratamento que dão a ex-colaborador, é uma delas.