segunda-feira, 16 de abril de 2018

Joanópolis - Cachoeira dos Pretos

Ontem o Zé quis sair de carro para passear. Pegar a estrada... Sem rumo. Queria almoçar fora. 
Foi dirigindo por estradinhas onde a vegetação era predominante. Passamos por alguns lugares que tinha chácaras e fazendas. Vi os bois e vacas pastando. E fomos parar em Joanópolis. A gente tinha visto sobre essa cidade durante a semana no programa “Brasil Visto de Cima”. Joanópolis é conhecida como a “Capital do Lobisomem”, então é comum vermos nas entradas dos comércios um boneco do lobisomem.
O Zé deu uma volta (de carro) na praça e pensou em voltar. Foi quando vimos a placa indicando a “Cachoeira dos Pretos”. O tempo estava fechado. De vez em quando caíam uns chuviscos. Pensamos que não seria interessante ir até a cachoeira com o tempo assim, mas decidimos ver como ela era. Imagine... Ir até Joanópolis e não ver a cachoeira? E foi a melhor coisa que fizemos.

O lugar é maravilhoso. Todo preparado para receber turistas. Para se divertir tem pedalinho, tirolesa, boia cross, passeios de jeep e muito mais! 

Para encher a barriguinha tem restaurantes, lanchonetes, cafeteria. Para esvaziar tem banheiros.rsrs Para levar lembrança do lugar tem lojinha de artesanato. Tem até um lobisomem que é tão bem caracterizado que eu sofri para tirar foto ao lado dele. Ou seja, tem diversão para o dia todo e para a família inteira.





E a natureza daquele lugar é exuberante. Muito verde. Muitas flores. E muita água. Inclusive as pessoas podem colocar os pés nas corredeiras. Penso que no verão (com sol e calor) deve ser muito mais gostoso e proveitoso.

Nós caminhamos até as pedras que ficam ao pé da cachoeira. Tinha muita gente. Tanto que estava difícil tirar uma foto sem acompanhante.rsrs Mas logo começou a chuviscar, então o jeito foi ir almoçar.

Almoçamos no restaurante que fica na entrada. Tinha self service. Não ficou caro e a comida estava muito gostosa.
Antes de sair de lá fomos a lojinha comprar um imã e depois compramos um pão caseiro na cafeteria.
Adorei conhecer a Cachoeira dos Pretos, lugar que quero voltar. E de preferência com familiares.

E para fechar o dia com chave de ouro, na volta passamos na minha mãe para tomar um café com o pão que compramos. Bom demais!!

sábado, 14 de abril de 2018

Ficando com o Henrique pela segunda vez

Hoje fiquei com o Henrique de novo (segunda vez). E ficarei sempre que puder. E sempre que for preciso.
Como não era dia de ficar com a dona Odete, falei para a Deborah que pegaria ele na pastelaria, logo que eles chegassem. Meus planos era subir com ele para o centro. Passar na Livraria Vozes para mostrar ele para a Adriana e depois iria para casa com ele. E fiz mais ou menos desse jeito.
A Deborah mandou mensagem quando estava saindo do apê. Calculei que até ela pegar o ônibus e chegar na pastelaria eu chegaria mais ou menos junto, então fui descendo (para quem não sabe, do meu apê para o centro é uma descida – graças a Deus.rsrs). Passei em umas lojas de bebê porque queria comprar um boné para o Henrique, para proteger do sol quando estivéssemos subindo. Vi alguns, mas fiquei em dúvida se ia servir. Achei melhor voltar depois com o Henrique, assim já experimentava nele.
A Deborah com o Henrique chegaram (+/-) uns 30 minutos depois de mim. Peguei o Henrique e começamos a subir. Passei na loja onde tinha visto um boné. Experimentamos mas não coube. Quando estava perto da Vozes, vi em uma banca de camelô um boné que serviu na cabeça dele.
Passamos na Vozes. A Dri pegou ele um pouquinho.
Adriana e Henrique
Resolvi subir porque já estava perto da hora de dar algo para ele comer. E depois ele ia querer dormir.
Começamos a subir e ele virando de um lado para o outro no meu colo. Olhando tudo. Tirando o boné da cabeça e tentando jogar o tempo todo. E eu estava com a sacola com as fraldas, leite, mamadeira e roupas dele no outro braço. Resultado: Não aguentei.
Parei na praça do Largo do Pará e liguei para o Zé ir buscar a gente. Enquanto ficamos esperando, o Henrique ficou fazendo bagunça no banco. Se divertiu olhando o vai e vem das pessoas. Os carros. As árvores e por fim, ficou um tempão olhando umas pombas que ficaram se exibindo perto da gente.
Em casa eu fiz mamadeira. Dei um pouco de comidinha. Dei meia banana. Dei bolacha de maisena. Troquei fralda. Só não dei banho. Ele reclamou um pouco e dormiu um pouco também.
No fim da tarde a Deborah ligou dizendo que ia fechar a pastelaria. Fomos pegar ela e levamos os dois embora.
Eu fiquei cansada, mas feliz da vida por ver que o Henrique fica bem comigo. Eu tinha um pouco de receio, porque ele é muito grudado na Deborah. E eu já não tenho mais prática com bebê. Mas como já disse (em algum lugar por aí) amor eu tenho de sobra. Então se ele não chorar (resmungar) porque precisa de alguma coisa, vai ser por eu ficar muito em cima, babando, abraçando e beijando ele. É muito amor!!

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ficando com o Henrique pela primeira vez

Sábado foi o primeiro dia que fiquei com o Henrique. Por algumas horas...
A Deborah trabalha com a mãe na pastelaria. Ela leva o Henrique junto. E no último mês ele começou a levantar, ou seja, não quer mais saber de ficar deitado, ou sentado. Então ela trabalha com ele no colo. Fico com dó. Dos dois. Mas, infelizmente eu preciso trabalhar, senão ficaria com ele, para ela poder trabalhar sossegada.
Eu me ofereci para ficar com ele de sábado. Geralmente a Bruna (irmã da Deborah) pega ele, por isso quando me ofereci, falei que, caso a Bruna não fosse ficar com ele, eu gostaria. E fiquei surpresa quando a Deborah falou que nesse sábado já poderia. Fiquei muito feliz. E depois apreensiva.
Por que apreensiva? Faz muito tempo que não fico com um bebê. Minha caçula tem 23 anos.rsrs
Amor eu tenho muito. Só que só amor não basta. Tinha mamadeira e papinha. Além de não saber se ele ia estranhar o apê. Depois a casa da dona Odete. Ou até mesmo a gente, até porque eu fiquei quase 01 mês fora.
Combinei com a Deborah que iria pegar o Henrique no apê. Chegamos lá às 9h30min. O Danilo e a Deborah vieram juntos. Deixamos os dois no centro.
Chegando em casa, ligamos a TV no canal de desenho. Depois forrei o tapete com o lençol e coloquei meu ursinho de pelúcia, minha boneca (Mônica) e o que achei que ele poderia brincar. Mas acha que ele parava ali? Não! Ele saia engatinhando pra fora do lençol, do tapete. E eu atrás.
Quando foi 11h30min esquentei a papinha para o Henrique comer. Ele demorou mais de meia hora para comer. Comecei dando a papinha com ele sentado. Terminei com ele no colo e a gente andando pelo apê. Rsrs Esquentei umas 04 vezes. Mas ele comeu tudinho.
Depois fomos para a casa da dona Odete. O Henrique gosta de andar de carro. A Deborah disse que ele gosta de ônibus também. Ele fica olhando o movimento. E soltando gritinhos, sons... Dava risada. E de repente, ele abaixou a cabeça e dormiu. Foi tão de repente que até assustei.
Chegou dormindo na dona Odete. Ajeitamos o sofá e ele dormiu ali mais um pouquinho.
Acordou, segundo o Zé, com o bip bip do microondas. Eu estava esquentando o almoço. Ele estranhou a casa da dona Odete. Ficava olhando para tudo. Quando ela vinha brincar com ele, ele chorava. Fiquei com ele no colo até que decidi passear com ele. Decidi ir na Miami ver o Danilo. Assim o Henrique veria o pai e acalmava um pouco.
Ele foi olhando os carros e balbuciando. Como se estivesse comentando o que estava vendo.
Agora a cara do Danilo quando entramos... Não tem definição.rsrs Coruja que é, pegou o Henrique e saiu mostrando para os colegas do trabalho. O Henrique ficou se arreganhando para as moças. Ele não estranhou o lugar, nem as pessoas. Fez festa!
Ficamos lá uma meia hora. Aí o Danilo saiu para almoço. E nós fomos embora. Tinha atravessado a rua. Já estava na calçada do liceu quando olhei pra trás e vi o Danilo olhando pra gente. Parei e ele veio correndo. Pegou mais um pouco o Henrique e falou que ia acompanhar a gente até a casa da dona Odete. Então falei que não ia direto. Ia ficar passeando ali, na calçada. Estava uma sombra gostosa. E na avenida passa bastante carro, além do movimento de pessoas. O Henrique estava curtindo. O Danilo deixou a gente e voltou para almoçar. Eu fiquei caminhando com o Henrique. Entramos na igreja. Fui até o altar. Mostrava tudo para o Henrique e falava quem eram os Santos, mostrei Jesus. Ele balbuciava. Bem baixinho. Parecia que sabia que estava na casa do Pai.
Saindo da igreja fiquei com ele na frente da casa da dona Odete, embaixo da árvore.
Quando entrei tinha mensagem da Deborah dizendo que iam fechar a pastelaria. Que eu podia levar ele. Da pastelaria ela ia para a casa da mãe dela.
Amei ficar com ele. Tanto que depois fiquei olhando os vídeos e fotos para matar a saudade. Acho que passei no teste. E estou pronta para ficar com ele mais e mais vezes. Esse foi só o primeiro dia de muitos que virão. Assim espero...

domingo, 8 de abril de 2018

Aniversário mãe e Henrique

Domingo de comemoração dupla de aniversário. Minha mãe que no dia 04 completou 82 anos, e do Henrique que no dia 07 completou 52 anos.
O combinado foi de cada família levar um pouco de carne ou linguiça ou frango e refrigerante. E o principal... Levar alegria e disposição. Isso nem precisa falar... Temos de sobra.rsrs



A Adriana comprou os bolos. A decoração ficou por conta do Henrique. A gente não devia ter deixado.rsrs Ele decorou com os armamentos  (todos de brinquedo) dele. Parecia criança arrumando tudo na mesa e em volta dela.
Ficou feliz quando viu que a Silvana, Eliane, Andressa... Vestindo alguns equipamentos e posando para fotos.
Minha mãe nem fala mais nada. No fim ela entrou na bagunça.
Este ano a comemoração teve sabor especial, afinal ela poderia não estar acontecendo. Minha mãe enfartou em Outubro do ano passado. Poderia não estar mais aqui!
Então esse ano foi dupla comemoração de aniversários, tendo um deles dupla comemoração: Aniversário e ação de graças.

domingo, 1 de abril de 2018

19° dia - Foz do Iguaçu- PR – Brasil

Domingo
Não dormi muito bem. Mas acho que até aguentei bem. Muitos integrantes do grupo ficaram doentes durante a viagem.
Tomamos café rapidinho e fomos colocar as coisas na van que o Zé já tinha trazido para a frente do hotel.
Hoje o estresse foi grande. Porque o Zé ao ficar sabendo que era Domingo de Páscoa cismou que a fronteira ia estar cheia. Para piorar ele viu que no hotel tinha um ônibus de excursão de Foz. Queria desesperadamente sair antes do ônibus. E para piorar mais ainda, ele já estava desnorteado – estressadíssimo - porque o Everson tinha comprado passagens com saída às 13h30.
Eu tentava acalmar ele dizendo que ia dar tempo, afinal seriam pouco mais de 300 quilômetros até Foz. Mas não adiantava. Ele acha que poderia acontecer mil coisas que nos atrasaria e com isso perderíamos o voo.
Como todos estavam prontos bem antes do horário, o Everson fez o briefing e saímos às 7h25. 


Mal pegamos a estrada e vimos o tempo fechado, mas o pessoal prosseguiu. E a gente torcendo para eles não pararem mesmo. 

Antes de sairmos de Posadas o Zé tinha sugerido ao Everson de não pararem para abastecer. O Everson concordou, mas no fim teve que parar porque uma moto não ia conseguir chegar até Foz. Mas abasteceu só ela e partimos. O Zé nem desceu da van.
Fogo que uns quilômetros antes de chegar na fronteira, o pessoal viu o tempo fechando e pararam no acostamento para proteger o que não poderia molhar. Mal saíram e vimos o Lázaro voltando. O Zé começou a ir devagar até o Lázaro alcançar o grupo novamente. Já no posto, em Foz o Lázaro falou que a luva caiu quando pararam para se proteger, por isso ele voltou. Para pegá-la. Infelizmente ele não encontrou. Ficou triste porque disse que era ganhada. E pelo jeito de alguém muito especial.
Chegamos próximo à fronteira às 11h18. Graças a Deus a fila não estava muito grande. 

Demoramos 20 minutos entre chegar na fila e estar do outro lado. Saindo de lá, o Zé já começou a me acelerar para ligar para o Rogério ir nos pegar no posto de gasolina para nos levar ao aeroporto.
Chegamos no posto o Zé entregou a van para o Everson. Nos despedimos do pessoal. Ali conheci a esposa do Jorge e a esposa do comandante – Mauro, que me deu um bombom de Feliz Páscoa!
O pessoal ficou ali, festejando o final da expedição.

Eu e o Zé seguimos para o aeroporto.


Eu tenho muito que agradecer a Deus porque nos abençoou e protegeu todos os dias. Agradeço ao Zé também, porque se não fosse por ele, eu jamais faria essa viagem. Conheci lugares incríveis e vivi momentos que, com certeza jamais esquecerei.