domingo, 30 de janeiro de 2011

Gestão - aula 1

Recebi um e-mail interessante, com 6 aulas de gestão, são mensagens descritas de uma maneira divertida, mas que nos previne . Vou postá-las semanalmente,  uma a uma para não ficar um texto muito longo e cansativo.

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
-Quem era?
-Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
-Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias.


Começar de novo

O que mais me consome, me entristece é não conseguir definir o que faz com que o ame tanto!
Já busquei em meus pensamentos, em minhas lembranças palavras suas, gestos seus que, por um descuido, fez com que meu coração fosse totalmente tomado, deixando-me completamente indefesa.
Meu inconformismo é quando nesta busca me deparo com uma pessoa que busca somente sua satisfação, uma pessoa que no meu conceito possui mais defeitos que qualidades. O que sei é que quando ele sente necessidade de conversar, ele me procura. Tento conseguir que ele fale por telefone ou outra maneira, mas não; sempre pessoalmente, uma exigência dele, ficamos horas à fio conversando, na verdade descubro que somente ele fala, que pouco ou nada ele sabe sobre mim, sou uma mera ouvinte. Que precisa da minha amizade isso ele nunca negou, sempre disse que minha amizade é muito importante, que sou alguém que se quer ter sempre por perto, a vida inteira e que sente algo mais, mas sei que esse algo mais são saciados em alguns minutos. Isso para mim não basta!
Sei que este sentimento fui eu que alimentei, que dei vida, sei bem como o alimento e sei mais ainda como fazer para matá-lo.
Só depende de mim, em ser forte, e principalmente me manter forte, o que não tenho conseguido ao longo de três dolorosos anos. Basta um simples descuido e coloco tudo à perder.
Sei que vou me curar desta droga, desse vício que me consome, deste sentimento que é amar alguém que não devo, que jamais será meu, este sentimento que só me faz mal, que me impede de enxergar ao redor, que por algumas vezes me impediu de ser realmente feliz!
Já comecei a dar os primeiros passos em busca dessa cura, não é a primeira vez que faço isso, e vou lutar para que desta vez eu consiga e não termine mais um ano, vítima de mim mesma!

Ao começar este texto me lembrei desta música do Ivan Lins e fui buscar a letra, ela descreve bem este meu momento.

Começar de Novo - Ivan Lins
Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido

Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio

Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena já ter esquecido.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Cartas para Julieta

Noite de Sábado, nada para fazer, neste caso ver um filminho vai bem! Pego na estante um entre tantos filmes, que estão faz um tempinho aguardando a vez que nunca chega. O escolhido: Cartas para Julieta, não sabia nada sobre ele, quando peguei (na minha irmã) fui movida pela capa e talvez porque adoro esse negócio de cartas, mensagens e sendo para Julieta, melhor conferir.

Caso se interesse, veja aqui a sinopse e alguns comentários do filme. O que posso adiantar é que estreou dia 11 de Junho de 2010 (um dia antes do dia dos namorados) e também que é do mesmo diretor de "De repente 30" outro filme que adorei e quem sabe faço um post sobre ele.

Mas vamos ao que interessa, o filme é mais uma daquelas historinhas onde a mocinha encontra o mocinho, por um acaso, coincidência ou para os mais afoitos que acreditam no Senhor Destino podem culpá-lo.rss

Não posso deixar de comentar que Sophie estava noiva e foi à Itália fazer uma pré lua de mel (nunca tinha ouvido falar nisso) e o que acontece, só assistindo.

A princípio (além do que citei no parágrafo acima) a história é a busca e o possível reencontro de duas pessoas que se amaram e acabaram se separando há mais de 50 anos, mas por fim acabamos tendo duas histórias, dois casais, cabe a cada um se encantar com a que melhor lhe agradar.

O que de cara já me agradou foi a música de abertura "You Got Me" de Colbie Caillat, destaco também "Sospesa" com Malika Ayane and Pacifico, por aí já fiquei animada e pensando não estar jogando a minha noite de Sábado fora (como se tivesse alguma outra opção melhor) senão pelo filme, pelo menos pelas músicas já estava valendo a pena.

Mas não foi bem assim, aos poucos fui sendo cativada, pelos atores, pelo lugar, as belas paisagens, e principalmente pelas histórias. E as cenas? Mulheres sentadas escrevendo cartas contando suas dores, pedindo conselhos à Julieta, chega a ser comovente pois a maioria chora enquanto escreve (coisa de mulher). Um muro revestido com essas mesmas cartas. As secretárias de Julieta respondendo as tais cartas. E a busca de Claire, Sophie e Charlie por Lorenzo. Todos essas cenas fizeram deste filme especial, me fazendo pensar se realmente existe o amor verdadeiro, se vale a pena tentar reencontrá-lo depois de anos. A gente vive se perguntando "e se" e foi bem sobre isso que Sophie escreveu na sua resposta à carta de Claire, vejam o que ela escreveu, vale a pena refletir sobre essas palavras:

"Querida Claire, "e" e "se" são duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem ser. Mas coloque-as junto, lado a lado e elas tem o poder de perseguir você pelo resto da sua vida.

E se? E se? E se?

Não sei como sua história terminou mas, se o que você sentia então, era o amor verdadeiro, então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro, então porque não seria agora? Você só precisa ter coragem de seguir teu coração. Não sei como é um amor como o de Julieta, um amor pelo qual deixar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas quero acreditar que, se um dia eu sentisse esse amor, teria coragem de agarrá-lo.

E, Claire, se não fez isso, espero que um dia o faça.

Com todo carinho, Julieta"

Como sou admiradora de tudo que é belo, no caso estou me referindo à arte literária; poemas, poesias, pensamentos, provérbios .... quero chamar a atenção para uma cena em que Sophie e Charlie (as condições em que eles se encontram são dignas de: eu também querooo!) declamam este pensamento de Shakespeare:
"Duvida que as estrelas sejam fogo. Duvida que o sol se mova. Duvida que a verdade seja mentira. Mas nunca duvides do meu amor."
Ai, ai, que romântico. Sei que quando o filme terminou, só dei aquela suspirada e disse: Ah, l'amore!.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Quando o sofrimento bater à sua porta

Acabei pegando este livro para ler mais por curiosidade e pela admiração que tenho pelo Pe.Fábio de Melo.Estou dizendo isso porque geralmente lemos um livro deste gênero (auto ajuda) quando estamos precisando, o que não é o meu caso, agora.

Talvez fosse melhor se o lesse quando estivesse passando por algum momento de sofrimento (não que eu queira, mas sabemos ser inevitável) assim, com certeza absorveria melhor seu conteúdo. Mas enfim, estipulei uma meta (meta não é promessa) para este ano, tentar ler um livro a cada dois meses, iniciei por este até mesmo porque é emprestado.
Vamos então ao que interessa, imaginem um livro que começa com essas palavras: Quando o sofrimento bater à sua porta ...
... é melhor abrir.Instigante, não é mesmo? Pois é ... neste livro o autor aborda através de histórias reais as diversas causas que levam o ser humano a permanecer em um sofrimento muitas vezes desnecessário. Não que não devemos sofrer diante de uma perda, de uma deficiência, mas que devemos saber como e por quanto tempo este sofrimento deve fazer parte da nossa vida.
Difícil não se identificar com um ou outro personagem e suas histórias, são tantas; através delas podemos perceber que, a nossa dor que muitas vezes parece ser maior que a de todos, não é nada comparada as narradas no livro.
Uma leitura que se torna gostosa, não é cansativa pois o autor utiliza um vocabulário simples, muito claro e objetivo. E para os amantes de músicas e poesias (assim como eu) a leitura se torna ainda mais atrativa, pois ele utiliza no contexto trechos de músicas, pensamentos e poesias de autores conceituados e algumas de sua própria autoria.

Um livro que apesar de ser escrito por um religioso, Pe.Fábio não tenta converter o leitor com discursos bíblicos, com certeza esta não é sua intenção. O que ele almeja é tocar o coração das pessoas para que se tornem mais humanas, a partir da própria experiência do sofrimento; ou do próximo. Portanto, deixo esta dica, ninguém vai sair convertido, mas com certeza mais humano depois da leitura.

Como não podia deixar, destaquei duas poesias dentre tantas:

Antes de chorar sobre os limites que possui,

antes de reclamar de suas inadequações,
aceita o desafio de pousar os olhos
sobre este aparente estado de fraqueza,
e ouse acreditar,

que mesmo em estradas de
pavimentações
precárias,
há sempre um destino que poderá nos levar
ao local onde o sol se põe

tão cheio de beleza.

*** Fábio de Melo


E é nisto que se resume o sofrimento:
cai a flor - e deixa o perfume
no vento!

*** Cecília Meireles

E com estas palavras Pe.Fábio finaliza: Sofrer, mas nunca esquecer que depois da tempestade há sempre um sol preparado, pronto para brilhar e nos dourar com sua luz tão envolvente.

Porque tão importante quanto não fechar a porta para os sofrimento é não impedir, depois, a entrada das alegrias...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011