quarta-feira, 29 de março de 2017

A Bela e a Fera - No cinema com a Dinda

Ontem fui ao cinema com minha dinda - Sandra. Combinamos ontem mesmo. Tanto que fui direto do trabalho para a casa dela. Ela mandou mensagem logo cedo perguntando se eu tinha compromisso. Ela já sabia que eu não tinha academia, e já vinha fazendo chantagem emocional, porque eu não estava reservando um tempinho para ela. Terrível essa minha madrinha.rsrs
Combinamos de assistir "A Bela e a Fera". Ficamos entre ir no cinema do Shopping Prado, ou do Shopping Unimart. Deixamos para decidir na hora, afinal eu não sabia que horas chegaria na casa dela.Tanto eu, como ela preferimos filme legendado, só que o horário que tinha nas duas opções de cinema ia começar muito tarde. Então assistimos dublado.
Para ajudar o ônibus demorou. Cheguei na casa dela e ela já estava esquentando a janta. Apesar de que eu nem sabia que a gente ia jantar antes. Comi arroz, feijão, panqueca e escondidinho de batata doce com frango. Delicioso! O tio Roberto perguntou se eu queria um pouco de vinho. Imagina.rsrs
Chegando ao Shopping fomos direto comprar os ingressos. Ainda deu tempo de passear um pouco pelo shopping e de comprar uns chocolates nas Lojas Americanas.
Quanto ao filme... Achei uma perfeição. Eu tinha assistido ao desenho várias vezes, com os meus filhos - quando eles eram pequenos. Então eu assistia relembrando. Os atores. O cenário. E principalmente as músicas. Tudo idêntico ao desenho. Além da Bela, do Gaston, da Fera... Fiquei feliz e emocionada ao rever o bule (madame Samovar), a xícara (Zip), o relógio (Horloge) e o castiçal (Lumiere). E no fim... Chorei! E vou querer ver mais uma vez. Se possível ainda no cinema. Com o Zé e legendado. 
A Sandra não saiu da sala enquanto não terminou a música que toca no final. Até porque era em inglês. Eu fiquei em pé. Com o pé no corredor para sair, e ela lá... Sentada.
Saímos e o shopping já estava fechado, então fomos direto para casa. Estava friozinho. A Sandra dormiu em casa. 

terça-feira, 28 de março de 2017

Fim de semana com a mãe

Bom... A segunda pode não ter começado bem, mas o meu fim de semana foi maravilhoso!
E sabem por quê? Passei com a minha mãe. Quase 50 anos nas costas e fica querendo colo de mãe.rsrs
Aproveitei que o Zé está viajando e fui curtir um pouco ela. A casa dela. A comida dela. 
Na verdade, minha mãe tinha me convidado para ir com ela almoçar na igreja. Teve um almoço comunitário de São José!
Eu fui no sábado, depois que saí da casa da dona Odete. Cheguei na minha mãe, jantei e ficamos vendo TV. Domingo acordei, tomei café e fomos na igreja almoçar.
E no fim da tarde, alguns dos meus irmãos foram na minha mãe. O Marcos foi e levou pão do "Frango Assado". Passamos uma tarde super agradável.
E no fim, a Karen e o Sergio me levaram para casa.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Falta de empenho

Eu demoro um pouco para “pegar” as coisas. Sempre fui assim. Tomo ciência de algo que ouvi, ou que vi horas depois. Às vezes dias. Isso quando não tenho que ser “cutucada” para entender o que foi dito. E hoje não foi diferente.
Logo cedo, meu patrão ficou falando coisas para a gente. Sobre o futuro. Se esforçar. Isso e aquilo. E comentou que uma das moças se “empenha” bastante no escritório. Ainda falou: _Não que vocês não se empenhem.
Eu ouvi e fiquei na minha. Até que minha colega do departamento comentou que achou um absurdo o que ele falou. Que deu a entender que nós não estamos nos empenhando. Eu não tinha pensando assim. Não tinha ficado chateada. E então, fiquei.
Sabe por quê? Essa moça que se empenha, conforme ele disse, não ajuda a gente em nada. Como ele não paga uma diarista, nem telefonista, cada dia uma atende ao telefone, faz o café e retira os lixos - no fim do dia. Ela não faz nada disso! Falou que tem muito trabalho para fazer e que não pode perder tempo atendendo ao telefone. O café e o lixo, nem teve justificativa. Simplesmente não faz. Não tira.
Ela é responsável pelo departamento e não quer saber de ensinar a mocinha que foi contratada para ajudá-la. Disse que não tem tempo para ensinar. E teve duas obrigações acessórias que eram “responsabilidades” dela, que ela deixou para a mocinha. Uma sobrou até para a gente – que somos de outro departamento – ajudar, porque senão não ia dar tempo de entregar no prazo.
Ela entra a hora que quer (raramente às 8h). Ela sai para almoçar a hora que bem entende, sem se preocupar se vai ficar alguém no escritório. E nem sei se faz só 1 hora de almoço. Pior de tudo que ela não avisa a gente. Não que seja da nossa conta, mas como atendemos ao telefone, acho que precisamos ter conhecimento, para saber o que falar para os clientes.
Ou seja, ela não tem um mínimo de senso de equipe. Não colabora com ninguém. Trabalha individualmente.
E no fim... Ela se empenha muito. Ouvimos isso! É para ficar muito chateada, não é?

terça-feira, 21 de março de 2017

Paciência - Lenine

Ontem, na academia, a Alcy - uma das alunas - estava comentando o quanto as pessoas andam estressadas no trânsito. Pelo jeito ela deve ter levado umas “cortadas” enquanto dirigia. E o assunto se estendeu noite adentro. Ou pelo menos até começarmos o treino.rsrs
E hoje ao acordar com a música que escolhi para o despertador, lembrei-me do assunto. Sabe por quê? A música que coloquei para despertar é “Paciência” com o Lenine. Desde quando ouvi, acho que foi ano passado, a letra me atraiu demais. A melodia mais ainda. Música oportuna para os dias atuais, onde todo mundo anda sem paciência.

Compartilho aqui o vídeo, para quem não conhece. E abaixo uns trechos da música:

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara

Tão rara

segunda-feira, 20 de março de 2017

O Discurso do Rei

Ontem terminei de ler...


Sinopse extraída da contra capa do livro:
 “O Discurso do Rei” - Como um homem salvou a monarquia britânica.
Baseado nos recém-descobertos diários de Lionel Logue, este livro nos traz a história de como um homem salvou a Família Real inglesa nas primeiras décadas do século XX – e não foi um primeiro-ministro ou um arcebispo de Canterbury. Foi um quase desconhecido, e autodidata, terapeuta da fala chamado Lionel Logue, a quem um jornal, nos anos 1930, intitulou de “o curandeiro que salvou o rei”.
Não era um aristocrata britânico, nem mesmo um inglês – Logue era um plebeu e, ainda, por cima, australiano. Foi, entretanto, o gentil e sociável Lionel quem, sozinho, levou o Duque de York, nervoso e com problemas de fala, a se tornar um dos maiores reis da Grã-Bretanha, depois que seu irmão Edward VII, abdicou em 1936 por amor à sra.Wallis Simpson.
Esta é a inédita história do relacionamento entre Logue e o ansioso futuro Rei George VI, coescrita pelo seu neto Mark e o Jornalista Peter Conradi.
O livro esclarece de forma surpreendente a intimidade entre os dois homens e o papel vital desempenhado pela esposa do monarca, a falecida Rainha Elizabeth, a Rainha-Mãe, em sua determinação de apoiar e salvar a reputação e o reinado do marido.

***
O livro é dividido em 16 capítulos, e o primeiro inicia com o título “Deus salve o rei”, onde nos leva ao dia 12 de maio de 1937, o dia da coroação do Rei George VI. Fiquei meio sem entender porque tanta tensão em volta de uma cerimônia e, mais tarde de um pronunciamento que o rei fez - ao vivo - pelo rádio, que foi transmitido ao povo. Mas, nos capítulos seguintes tudo começa a ser esclarecido.
Nos capítulos seguintes conhecemos:
- Lionel George Logue: seu nascimento, sua formação, seu casamento aos 27 anos com Myrtle, suas viagens, o nascimento dos filhos e como foram parar na Inglaterra até Logue conhecer Bertie, o Duque de York, futuro Rei George VI.
- O Rei - seu nascimento, sua infância, seus irmãos, seu casamento e suas dificuldades. Sendo a maior delas, a gagueira. E diante dessa grande dificuldade (e depois de passar uma vexame) em 1926 ele passa pela primeira consulta com Logue.
_ Edward – irmão mais velho do Rei - e o seu envolvimento com a sra.Wallis, que culminou na sua renúncia ao trono.
- Um pouco os acontecimentos da segunda guerra mundial, e as implicações no reinado de George VI. 
- E por fim, os constantes problemas de saúde tanto do Rei, como de Logue.
Porém, o grande propósito deste livro são os discursos do Rei, que não seriam tão significantes, se não fosse o fato de o mesmo ter problemas de fala.
Apesar de começar pelo capítulo da coroação do Rei, voltamos no tempo para conhecer e crescer junto, com cada personagem. 
O Rei se mostrou um homem muito esforçado, decidido e ao mesmo tempo, sabia das suas limitações e seus receios, tanto que, sempre que ia fazer um pronunciamento mandava chamar Logue, que lia o discurso e fazia as alterações necessárias. Geralmente, trocando palavras que, sabia que o Rei teria dificuldade por outras, porém, com o mesmo sentido.
E Assim, do primeiro ao último capítulo, temos sempre pronunciamentos do Rei, sendo um melhor que o outro, até o último, no Natal de 1951.

Minhas observações:
Não sou muito de “pararico”, então, inicialmente eu fiquei sem entender, porque tanto alarde por causa de um discurso. Confesso que, poucas vezes ouvi, ou prestei atenção em um pronunciamento do Presidente da República. Fiquei imaginando se eles também têm toda essa preocupação com entonação, paradas, tempo, etc.
Se bem que estamos falando de um Rei, não é? Tudo bem... Passei a admirar a pessoa do Rei George VI – após ler este livro, assim como admirei a Rainha Elisabeth quando assisti “The Crown”. Isso não quer dizer que concordo com toda a “pompa” que eles vivem, à custa do seu povo. Porém, vi que eles também são humanos. Também sofrem com as imperfeições, suas limitações, suas dificuldades. E acima de tudo, tem muitas responsabilidades.
Neste livro, as mulheres são muito evidenciadas na vida do Rei – sua mãe, e principalmente sua esposa que tem papel fundamental, sempre o apoiando. As filhas, Margaret e Elisabeth também são citadas em diversos capítulos.
Por outro lado, Logue também conta sempre com a presença e apoio da esposa Myrtle.
O fato do livro conter trechos das cartas trocadas pelo Rei e Logue, bem como partes dos discursos, tornam a leitura mais atraente.
Gostei bastante do livro, agora quero assistir ao filme. Para comparar, conhecer melhor os personagens e se possível entender melhor alguns pontos. Principalmente no que se refere a Geografia e a História. Nunca fui muito fã dessas matérias, então fico um pouco confusa quando começam a citar os lugares e os acontecimentos daquela época. Acho que vendo o filme vou me localizar melhor. 

domingo, 19 de março de 2017

Querendo levar vantagem

De uns dois anos para cá é só bomba que vemos nos noticiários. As maiores vindas do nosso governo. É a "Operação Lava Jato", que pelo jeito está longe de chegar ao fim.

Nos últimos dias, protestos por causa das "Reforma da Previdência", esse assunto pelo jeito, também vai dar muito "pano pra manga". Sexta-feira, estourou na mídia a "Operação Carne Fraca" envolvendo grandes empresas do ramo frigorífico, e também alguns políticos, que parecem já estarem acostumados as "maracutaias". 
Tudo isso que falei anteriormente está bombando na internet. Agora, a minha indignação é com o povo. Porque a gente vive falando que não adianta meter "o pau" no governo e afins, se você também quer tirar proveito de algo.
Olhem a cena que presenciei, hoje: Entrei no ônibus, passei pela catraca e sentei-me no primeiro banco.
Antes das catraca tem dois bancos. No primeiro (perto da porta), estava uma mulher, bem apessoada. Quando chegou na Av. Francisco Glicério, ela se levantou para descer no próximo ponto. 
Então o motorista disse a ela para mostrar o RG, pois para descer pela porta da frente, só idoso e outros que são permitidos. Ela começou a procurar dentro da bolsa. O ônibus em movimento. Ela quase caiu, então voltou a sentar, fuçando dentro da bolsa. Nisso chegou o ponto. O motorista perguntou se ela ia descer ali. Ela disse que sim. Levantou-se depressa e, com o cartão na mão passou no leitor, girou a catraca e desceu. 
Ou seja... Ela tinha o cartão (passagem). O que ela pretendia era dar uma de espertinha e descer sem pagar. Ah, fala sério! Onde vamos parar com tanta gente querendo levar vantagem?

Vou ser vovó?

Ainda não sei se é verdade. Meus filhos brincam muito comigo. Tanto que por várias vezes dei uma "de louca", tipo a dona Hermínia, do filme "Minha mãe é uma peça". 
Nunca sei quando estão contando uma mentira. Ou uma verdade!

E o Danilo é o pior deles. Ele acabou de vir almoçar na minha sogra. Ela mora perto do trabalho dele, e como hoje estou cuidando dela, ele veio almoçar. 

Quando fui acompanha-lo até o portão, ele me deu a notícia de que a Deborah - namorada dele - está grávida.

Eu não acreditei. É lógico! Tem antecedentes.rsrs Falei para ele que só vou acreditar se a Deborah me contar. Então ele passou meu número para ela. Estou aguardando...

Danilo brincando com o Kin - minha sogra no fundo
... E as 20h a Deborah mandou mensagem no WhatsApp. É verdade! Vou ser vovó!!
Como o Bruno, Fernando e Letícia já sabiam, e estavam só aguardando eu saber, começaram as felicitações.


Pós escrito de 11 de Abril:
No dia seguinte, após me contar que ia ser papai, a Deborah começou o pré-natal.

E hoje a Deborah foi fazer ultrassom. Eu estava só dando um tempo para mandar mensagem e saber se já tinha novidades. Foi quando, exatamente às 10h27min ela mandou mensagem no WhatsApp dizendo que é um menino. E mais ainda... Disse que está de 05 meses. Felicidade e surpresa! Eu estava torcendo para ser um menino. Quem sabe Cristiano.rsrs E surpresa pelo tempo. A gente achava que ela estava de menos tempo.
Bom, depois do anunciado fui contar no grupo das mulheres da família e dos filhos. Foi só festa! 

segunda-feira, 13 de março de 2017

O lobo dentro de nós


Dentro de nós existem dois lobos:
O lobo do ódio e o lobo do amor.
Ambos disputam o poder sobre nós.
Qual lobo é o vencedor?
Aquele que melhor alimentamos.

Provérbio indígena

quarta-feira, 8 de março de 2017

A força da Mulher (parte 2)

Outra tragédia parecida já ocorrera em 8 de março de 1857. Operárias de uma fábrica de tecidos, também situada na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve e ocuparam a fábrica, reivindicando melhores condições de trabalho, tais como a redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Mais de 130 mulheres morreram queimadas, numa violência absolutamente desumana.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória a esse massacre de mulheres.
O Dia Internacional da Mulher em 08 de março, se tornou uma data oficial no ano de 1975, pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Muito já se fez pela igualdade da mulher, mas muito ainda é preciso fazer.
No dia em que todas as mulheres, em todas as partes do mundo, forem tratadas com dignidade e respeito, não apenas que merecem, mas que é direito de todo ser humano, a civilização terá dado um imenso passo em direção à igualdade, ao amor e à sua evolução.
Parabéns a todas as Mulheres!

Textos publicados na revista “Avenida” – Ano V – nº 33 – Fevereiro 2017

A força da Mulher (parte 1)

Fazia frio na madrugada do dia 25 de março de 1911 no imenso prédio que abrigava a fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, instalada no edifício Asch com vista para o parque Washington Square em Manhattan, Nova Iorque. As costureiras se encolhiam para tentar se aquecer e forçavam os olhos para enxergar seu trabalho.
As luzes de umas poucas lâmpadas de gás lançavam largas sombras pela galeria e apenas com grande esforço se enxergava algo na semi-obscuridade daquele imenso salão.
Trabalhavam duro durante todo o longo dia e, mesmo de madrugada, a produção não parava. Cerca de 500 delas, nos três andares superiores do edifício Asch, estavam nesse horário em suas máquinas de costura a pedal, costurando camisas femininas. NO ar parado, milhares de fiapos de algodão criavam uma monótona dança flutuante. A um canto chamado, chamado “Canto dos Meninos”, diversas crianças dormiam sobre montes de retalhos de pano, as mais velhas, que ainda conseguiam vencer o cansaço, cortavam os fiozinhos das blusas, amontoadas às centenas a seu redor. Ajudavam suas mães e também a espantar o sono e a fome e eram chamados de “limpadores”. Suas mães, que não tinham com quem deixar os filhos, eram obrigadas a levá-los para a fábrica, pois não podiam faltar um dia sequer sob pena de demissão. Um letreiro pregado no galpão dizia: “Se não vens no domingo, nem penses em regressar na Segunda”. O salário pago, mesmo mínimo, era necessário. Recebiam por produção. As costureiras mais hábeis, entre 4 e 5 dólares por semana, o suficiente para o aluguel de um quartinho pobre nas vizinhanças. Quase nada sobrava para a alimentação delas e dos filhos, situação da maioria ali.
Às 4:50 da manhã, o grito: “Fogo”. As largas chamas se espalharam rapidamente pelo oitavo andar, alimentadas pelos retalhos de tecido. O alerta para o nono andar demorou a chegar e aí houve o maior número de vítimas. O pânico se instalou. Não havia nada para se combater o fogo e jamais elas haviam recebido qualquer treinamento para uma emergência como esta. Enquanto algumas tentavam desesperadamente salvar os filhos, outras correram para a única escada de incêndio do lado de fora do prédio, mas a escada, muito curta, era uma armadilha. As mulheres que estavam embaixo, pressionadas pelas colegas que desciam desesperadamente, caíam sobre pontas de aço dos portões abaixo, até que toda a escada veio abaixo. Testemunhas horrorizadas disseram depois que várias mulheres, com as roupas em chamas, pulavam das marquises e janelas.
Após o incêndio, bombeiros encontraram corpos carbonizados encolhidos sobre as máquinas. Quando as chamas alcançaram suas roupas, subiram às mesas e aí morreram.
Foram encontrados montes de cadáveres espremidos próximos às portas de saída. No nono andar os capatazes haviam fechado com chave a porta que dava acesso a uma escada para que as trabalhadoras não saíssem para descansar. O saldo dessa tragédia: 147 mortos, a maioria costureiras e seus filhos. Foi o maior incêndio de Nova Iorque até as Torres Gêmeas em 11 de Setembro de 2001.
Essa tragédia não foi a origem do Dia Internacional da Mulher, mas ficou marcada como uma data de protesto contra as péssimas condições de trabalho dos operários, principalmente as mulheres dessa época, e se tornou simbólica para a luta por melhores tratamentos a todos os trabalhadores, homens e mulheres.

terça-feira, 7 de março de 2017

É preciso rezar... E muito!

No meio da madrugada, acordei com o Zé me abraçando. Graças a Deus! Já tinha rezado uma “Ave Maria”. Clamado por Jesus desesperadamente. E quando estava rezando o “Pai Nosso”, senti o abraço do Zé.
Não lembro mais qual foi o pesadelo. Até porque depois dele veio outro. Menos tenso, mas não deixou de ser pesadelo.
Hoje de manhã, ao acordar, o Zé perguntou se eu estava tendo pesadelo. Perguntei a ele se por acaso eu estava rezando. Ele disse que as palavras são meio confusas, mas ele percebeu que sim... Eu estava rezando.
Tentei lembrar o que podia ter acontecido ontem para eu ter tido esses pesadelos. Mas não veio nada a minha mente. Então me toquei. Estamos na quaresma. Já falei em outra oportunidade que a quaresma e o outono, exercem algumas influências (negativas) em mim.
Pode ser impressão? Pode ser superstição? Pode até ser... Mas não é de hoje que coisas parecidas acontecem.
Bom, negócio é continuar rezando. Dormindo e principalmente acordada!

sábado, 4 de março de 2017

Quem são os verdadeiros bobos da corte

Os acontecimentos políticos dos últimos anos têm chocado a sociedade pela profusão de denúncias e condenações daqueles que se envolveram no esquema de corrupção instalado no setor público brasileiro, especialmente na drenagem de recursos envolvendo a Petrobrás. As artimanhas para esvair dinheiro de obras superfaturadas surpreendem pela desfaçatez dos envolvidos, que agiam com a certeza plena de que nada lhes aconteceria. A corrupção, como meio político, estava firmemente institucionalizada no País, agravada pela forma de negociatas promovidas pelo lulopetismo.
Entre tantos denunciados, tem se destacado a participação da empreiteira Odebrecht, uma das maiores empresas brasileiras, com braços estendidos no Exterior, colocada no centro das atenções pelo gerenciamento competente do esquema que envolve partidos e políticos em todas as esferas. Competente, no sentido de dar um caráter quase profissional ao tratamento dado às contas sujas, e o controle da distribuição das propinas. Não por acaso, a expectativa em torno da revelação dos termos da delação premiada dos executivos da empresa causa enorme apreensão em Brasília.
Em depoimento nesta semana ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente do Grupo, Marcelo Odebrecht, teria afirmado ser “o bobo da corte do governo federal”, o “otário do governo”, desfazendo de sua importância no esquema.
Não se pode imaginar que um empresário desse porte, diante de uma situação envolvendo tantas figuras proeminentes da política, simplesmente tenha sido obrigado a se render ao superfaturamento de obras e à distribuição de favores e subornos.
Por óbvio, sua desculpa deverá se apoiar na realidade de que, no setor público, somente se dão bem aqueles que provam ser amigos do poder. E, neste quesito, a corte da Odebrecht mostrou-se bastante afinada com os executivos da Petrobrás e lideranças políticas.
Uma declaração dessas chega a ser um acinte à sociedade brasileira, esta sim, espoliada, aviltada, roubada descaradamente por grupos insidiosos que se infiltraram no setor público para desviar recursos tão necessários à nação. Se há um bobo da corte nesse esquema vil, é a população brasileira, agora afrontada com a realidade desses ladrões públicos, enquanto amargam o desemprego, a inflação, os serviços devidos pelo Estado, diante de uma política desesperadoramente comprometida, e por um judiciário leniente. Os “otários do governo”, em verdade, são os cidadãos que pagam impostos e são obrigados a assistir à tamanha encenação.

Texto publicado no jornal Correio Popular - Editorial

sexta-feira, 3 de março de 2017

Isabella Taviani no Show Intimista

No dia que fomos ao cinema, assistir “Minha Mãe é uma Peça 2”, ao passar na frente do salão do teatro, vimos que, entre os espetáculos que estavam para estrear, tinha Isabella Taviani. Fomos à bilheteria ver o valor. Cada ingresso R$ 60,00 (meia - pelo Clube GT). Pensamos... Pensamos. E o Zé comprou os ingressos. Segundo ele, seria uma forma de comemorarmos nosso dia de namoro - dia 02.
No fundo eu acho que o Zé tinha esperança de que a Myllena também estaria lá. 
Quinta-feira, pouco antes das 20h, entramos no teatro e nos dirigimos aos nossos assentos - F6 e F7. O teatro lotou. O público da Isabella é bem diversificado. Pessoas mais velhas – como nós. E muitos jovens. E principalmente público LGBT. Inclusive tinha um casal de duas garotas que ficaram a maior parte do tempo “dando uns amassos”. Desnecessário!
Isabella que estava toda vestida de preto, ficou durante o show sentada em um banco alto, com seu violão. No início era só ela no palco. Depois de algumas músicas ela chamou ao palco dois rapazes. Um na guitarra e outro no teclado. Perdi as contas de quantas músicas ela cantou. Eu conheço poucas. Porém, gosto demais do estilo da Isabella. Por isso me considero sua fã. Conheci o lado brincalhão e comunicativo da Isabella. Pensei que ela só cantasse.rsrs Foi um show maravilhoso. Bem intimista mesmo. E para nossa decepção (mais do Zé) a Myllena não foi.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Carnaval 2017

E o meu carnaval, este ano, foi bem diferente do ano passado. Mas não deixou de ser bom!
O clima começou já na sexta-feira, na academia. O Diogo enfeitou com fitas e muitos confetes. E treinamos ao som de “marchinhas carnavalescas”.
Como havia planejado, no sábado dormi até tarde. Não muito porque às 13h tinha que estar na dona Odete, senão...
Após almoçar com a dona Odete, fomos visitar o Sr.Olympio. Ele estava acordado. Menos mal, assim ela não voltou tão “pra baixo”.
Saindo da casa dela, passei no varejão para comprar os ingredientes para fazer a lasanha e a sobremesa para o dia seguinte, pois, tinha convidado os filhos para almoçar em casa. A sobremesa eu fiz a noite mesmo.
O Domingo foi de almoço com os filhos. Almoçamos e depois ficamos vendo fotos antigas. Cada vez que fazemos isso, nos divertimos muito.
Já passava das 15h quando fomos para a casa da Adriana e Henrique, pois, tinha reunião da cooperativa. Ficamos lá até anoitecer. 
Chegando em casa que queria assistir mais um pouco de Gilmore Girls, mas a Netflix não pegou. Por fim, acabei assistindo ao desfile das escolas de samba do Rio. E vi a Ivete descer pela Grande Rio. Ela estava maravilhosa!
Segunda-feira foi dia de passear (a pé) pela cidade. Levei o Zé para conhecer a lanchonete da Déborah – namorada do Danilo. Chegamos em casa exaustos. Depois de estender algumas roupas, ficamos assistindo Gilmore. Já viciamos! A noite a Adriana e Henrique – após caminharem no taquaral – foram em casa. O Zé fez duas caipirinhas. Uma delícia! E a Dri levou yakissoba que a mãe tinha feito.
Terça-feira  a gente tinha que ficar com a dona Odete. O dia todo. O Zé foi logo cedo. Ele consegue dormir lá. Eu fiquei em casa, para dormir um pouco mais. Ele foi me buscar antes do almoço. Após o almoço nós fomos visitar o neto dele – Arthur.
E para finalizar o final de semana prolongado e terminar o carnaval com estilo, fomos para a casa da Shirlei onde estava rolando um churrasco patrocinado pelo Gabriel e Eliane. Teve também um delicioso café e bolo de milho, bolo de chocolate e bolachas. Tudo muito bom!

No fim, apesar de não ter viagem, meu carnaval foi bem família e com isso, beeem agitado!!