segunda-feira, 14 de maio de 2018

Dia das Mães

Primeiro dia das mães que não fui passar com a minha. Não fui por vários motivos. O mais forte é que tive dor de cabeça o dia inteiro. Tanto que antes das 18h já tinha tomado três comprimidos para tentar amenizar. Outro motivo foi por ter ficado tarde e fiquei preocupada em como voltar. Ia de ônibus, mas a noite teria que voltar de Uber. E o outro motivo foi que eu já tinha passado o fim de semana anterior com ela.
Então esse dia das mães eu passei com meus filhos. Sem mãe. Sem esposo. 
E o dia começou assim:
Acordei com muita dor de cabeça. Tomei um dorflex – geralmente ele resolve. Mas dessa vez não resolveu. A dor persistiu. Pedi para a Letícia quando viesse almoçar trazer um Paracetamol.  Tinha combinado com os filhos de eles virem almoçar comigo. O cardápio era frango assado e maionese (sugestão do Danilo) que a Letícia ia pegar em uma frangonete que fica no Jardim do Lago. Pouco antes das 11h a Letícia pediu para eu ver se em casa tinha o canal SportTV, e que horas eles podiam ir. Isso porque ia ter jogo do Chelsea às 11h30min. Ela é torcedora roxa desse time. Queria saber, para ver se iria antes para assistir o jogo em casa, ou então iria depois do jogo. Eu não tenho esse canal. Então falei para ela assistir e ir depois.
Só falei que seria melhor ver até que horas a frangonete ficaria aberta. No fim liguei na frangonete e apesar de ficarem aberto até 12h30min, já tinha acabado o frango e a maionese. Aí fiquei preocupada. O que fazer? Falei para a Letícia e comentei que na pior das hipóteses a gente ia comer ovo frito. Liguei o computador e comecei a procurar lugares que fariam entrega. Tinha a Costelaria Carro de Boi – que entregava. E Macarronada Italiana – que teria que retirar. Os filhos escolheram a lasanha da Macarronada. Combinei que a Letícia pegaria quando viesse. Mas como eu estava em casa só esperando eles virem, decidi ir buscar. Assim caminhava um pouco. E esquecia a dor de cabeça. A Macarronada fica uns 20 minutos (a pé) de casa. No fim, fui e voltei antes das crianças chegarem em casa.
Chegaram a Letícia com a Débora, o Bruno e o Danilo. A Deborah e Henrique foram almoçar com a mãe e a família dela. Primeira coisa que fiz foi pegar o comprimido com a Letícia e tomar.
Almoçamos e ficamos conversando. Vendo TV. Tomando café.
E foi ficando tarde. Fiquei pensando se não ia ficar muito tarde para ir na minha mãe. E se fosse como ia voltar? E a dor de cabeça que persistia...
No fim depois que a moçada foi embora eu tomei mais um comprimido para dor de cabeça. Deitei no sofá e apaguei.
Acordei já era noite. A dor de cabeça tinha passado. E o dia acabado.

sábado, 12 de maio de 2018

Falta de atenção

Hoje foi dia de reparar em coisas que nunca tinha reparado antes. Pelo jeito eu já fui contaminada pelo ritmo acelerado da vida. Percebi isso hoje! Mas vou me policiar para desacelerar.
Percebi isso logo cedo, quando estava na Livraria Vozes. Fui a convite da Rose para conhecer os autores do livro “A vida em prece”, em um bate-papo onde eles apresentaram o livro. Em seguida teve uma benção para as mães. No final ainda tivemos um café da manhã. Autógrafo nos livros e um sorteio (o livro e um terço). E eu fui a sortuda!
Tudo muito lindo, mas emocionada eu fiquei ao ouvir um rapaz que tocou e cantou a música “Se eu quiser falar com Deus” do Gilberto Gil. Conheço essa música. Acho que todos conhecem. Só que hoje, no silêncio do ambiente, só o som do violão e a voz suave do rapaz, me fizeram ouvir atentamente e refletir a letra da música. E chorei!

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data

Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
E se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Eu tenho que subir aos céus
Sem cordas prá segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar!
Mais tarde, estava passeando pelas ruas da cidade com o Henrique, quando passei ao lado de uma placa. Parei para ler, e não acreditei que nunca tinha reparado nela antes. Se bem que quase não passo por ali. Mas já passei muitas vezes, em outras épocas. Até porque tinha um cinema na mesma quadra.
Ele nasceu em 11/07/1836 (O 11/07 eu decifrei na hora. O ano eu pesquisei no google.rsrs)

Rua Regente Feijó
Ou seja, não ando vendo, nem ouvindo direito as coisas. Isso é falta de atenção? Ou é ver, ouvir, ou fazer as coisas aceleradamente? Uma ou outra, o que sei é que preciso mudar! 

Comemorando meu aniversário

Ontem foi meu aniversário. Fiz 51 anos. E posso dizer que foram anos muito bem vividos!
A comemoração começou no trabalho. Teve kit festa (salgadinhos, bolo e docinhos). Este ano a comemoração foi dupla. Os parabéns foram para mim, e para a Silvana que fez dia 08.
Saindo do trabalho fui na pastelaria encontrar a Deborah e o Henrique para irmos juntos para casa. Eu quis garantir a presença deles. Não sou boba.rsrs
Chegando em casa eu fiz o molho para a salsicha. Logo a Dri, Silvana e Henrique chegaram com o pão e o bolo. Não fiz festa. Até porque no apartamento não cabe muita gente. Só avisei no grupo da família que estaria em casa (deixei de ir à academia). E que ia fazer um cachorro quente. Foi bem simples. Tanto que não tinha purê.rsrs
Reunir todos em dia de semana é difícil, pois alguns trabalham. Além dos que estavam trabalhando, e dos que não compareceram por algum motivo, esse ano minha mãe não pôde comparecer. Estava com tosse. Senti também porque o Zé estava ausente. Ele está no Peru, em viagem de trabalho. Depois de 06 anos juntos, esse é o primeiro que ele não está presente. Espero que seja o último.rsrs
Antes dos parabéns eu pedi, e o Marcos fez uma oração para mim! Momento mais que importante... A benção de Deus, pois, sem Ele nada sou!
E assim foi a noite... Comemos, bebemos, rimos muito, o Henrique e o Felipe fizeram muita farra, e alguns (ou quase todos?rsrs) se distraíram assistindo o último capítulo da novela. 


Eu fiquei boa parte do tempo no quarto com o Henrique e o Felipe. Esses dois bagunçaram. Como diziam os mais velhos "Benza Deus". A bateria do Felipe acabou primeiro, e ele dormiu.rsrs


Resumo do dia (ou dos últimos 50)... O que sei é que chegar nessa idade e saber que não preciso mais de nada (material), me deixa aliviada. Hoje sou uma pessoa realizada. E muito feliz!
Agora o restante que tenho para viver será utilizado para agradecer por todas as bênçãos que Deus me concede todos os dias, e curtir o esposo, os filhos, o neto, a família, os amigos.
E lá vou eu... Sem pressa... Rumo aos 52.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Fim de semana na mãe

Fui passar o fim de semana com a minha mãe. Fui na sexta, após a academia. Na sexta anterior o Sandro tinha começado um estudo bíblico, com a minha mãe e a Silvana, então nessa sexta eu fiz também. Cheguei na minha mãe às 20h15min. O Sandro tinha acabado de chegar. Jantamos e depois fizemos o estudo. 
Sábado quando acordei minha mãe tinha ido caminhar. Tomei café, logo ela chegou.  A Silvana acordou. Fiquei com minha mãe no quintal. Vendo e tirando fotos das plantas dela. Depois fui com a Vana na padaria e na volta passamos em um reciclável que fica próximo da casa da minha mãe. A Silvana quis ver se tinha paletes bons. Ela e a Adriana têm pegado para colocar no jardim da minha mãe. Para ela não ficar caminhando na terra. Já tem alguns que são usados como escada. Tinha um bom! A Silvana falou que ia pedir para a Adriana ir pegar com o carro, mas vimos que dava para levar no braço. E levamos! No caminho dei risada, imaginando o que o Zé ia falar se me visse saindo de um reciclável carregando aquilo.rsrs
O palete
Após o almoço fomos na Adriana. A Silvana queria fazer algumas coisas no computador – e usar a impressora. Eu só ia bater papo mesmo. Minha mãe também.
Chegando na casa da Adriana, a Silvana foi para o computador. A Dri montou uma mesa no escritório e deu uns papéis da cooperativa para eu ver o que poderia ser jogado. E colocou a minha mãe para assistir Barbie. E ela foi cuidar dos afazeres dela.


Mais tarde a Eliane chegou com o Felipe. Aí rolou um cafezinho e ao cair da noite, o Henrique chegou com pizzas. Antes das pizzas, eu e a Eliane fizemos 20 minutos de Elíptico. Quase morremos.rsrs. Eu queria parar nos primeiros 02 minutos. E os últimos 02 não acabavam NUNCA. Mas conseguimos!
Domingo foi dia de descarregar os pendrives no computador da minha mãe. E organizar as fotos. Fiquei fazendo isso por horas. Demorado não é colocar nas pastas. Demora porque a cada foto, uns minutos para apreciar...
A tarde o Marcos e a Nilda chegaram – com pão do Frango Assado. Já é costume ele levar. E ai dele se não levar.rsrs Minha mãe fez café e chá. Antes de comermos o Marcos fez oração por todos (principalmente para minha mãe, Silvana e Adriana) que estão se empenhando em ajudar a cuidar do Nego e abençoou a casa.
E eu continuei por ali. Mas tinha que ir embora. Fim da noite eu chamei um Uber.
E esse foi mais um final de semana abençoado, regado de muita conversa (e muitas risadas), muito café, muita comilança, enfim... Muito bem aproveitado!

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Passando o dia com meu neto

Ontem fiquei pela terceira vez com o Henrique. Dessa vez, o dia inteiro. 
Faz tempo que o Danilo perguntou se eu poderia ficar com o Henrique, para ele e a Deborah irem a um churrasco, em uma chácara.
Como eu sabia que o Zé ia viajar, falei que sim.
Fui para o apê deles na sexta-feira, após a academia. Jantei e dormi lá. Ou seja, curti o Henrique até a hora de dormir e vi-o acordando.
Às 11h30min a Letícia foi nos pegar para passarmos a tarde com ela e a Débora. Antes passamos no mercado para comprar comidinha para o Henrique. O mercado estava cheio. As filas enormes. E o Henrique irritado. Eu não sabia se era fome, ou sono.
Ele pegou no sono no carro, mas acordou assim que chegamos. A Letícia esquentou a comidinha e demos para ele. Começamos na sala. Terminamos na cozinha. E a cada colher, tinha que lavar a boca e as mãos dele. Isso porque ele enfiava a mão na boca, depois queria coçar o pescoço, então a Débora lavava as mãozinhas. Ele adorou a bagunça que estava fazendo.




Ele brincou depois resmungou até pegar no sono. 
Acordou enjoadinho, então fomos passear com ele no parquinho.

Vendo que ele continuava enjoadinho pedi para a Letícia levar a gente embora. Quando ele chegou no apê, ficou por um tempinho de boa, depois começou a reclamar. Não sei se era saudade dos pais. Não sei se estava com alguma dor por causa da tosse. Não sei se podia ser cólica (ele ainda não tinha feito cocô). Não sei se era dengo.
Desci e fiquei por uma hora perto dos estacionamentos, vendo a criançada correndo pra lá e pra cá. Algumas andando de bicicleta. Como começou a escurecer decidi subir e nisso ele dormiu no meu colo.
Coloquei-o na cama. Mas fiquei com receio dele acordar e cair, então coloquei uma cadeira no corredor, em frente a porta do quarto. Dali dava para eu ver a cama e assistir televisão. Fiquei ali sentada, até ele acordar. Meia hora depois ele acordou... Chorando.rsrs
Logo o Danilo e a Deborah chegaram e eu fui embora. Amei ter passado o dia com ele!
E hoje ele está completando 09 meses! Parabéns... Meu neto amado... Meu grande  presente de Deus!