sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Paralamas do Sucesso - Festa do Figo

No Sábado fomos - Zé, eu, Marquinhos, Shirlei e Andressa à Festa do Figo em Valinhos. Saímos de casa depois das 19h30min. Nossa maior intenção era ver o show do Paralamas do Sucesso, então não precisava ir tão cedo.
Há muitos anos não vou à Festa do Figo. O último show que vi lá foi do João Mineiro e Marciano. Isso foi no final dos anos 80. Lembro que a Eliane dormiu. Assistimos ao show com ela no colo. Ela devia ter menos de 5 anos. Hoje ela tem mais de 30.rss
Alguns anos depois voltei, não para assistir show, porque já tinha filhos pequenos. O Danilo devia ter uns 2 aninhos. Lembro de ele chorar desesperado, ao ver que eu gritava no Barco Viking. Ô brinquedinho tenso!
Depois desse dia, só ficava na vontade. Às vezes eu chegava a ver a programação e não ia - ou por não ter nada que me interessava, ou porque simplesmente esquecia. Já teve ano que quando me dava conta... A festa já tinha acabado.
Esse ano, assim que fiquei sabendo da festa e vi a programação, pedi para o Zé agendar o show do Paralamas. Não podia perder. Sou fã deles e não ia perder essa oportunidade. Ah, detalhe... Era de graça.
Nossa preocupação era só com o tempo. Tem chovido muito nos últimos dias. Porém, fez uma noite maravilhosa, bem quente, com céu estrelado. Nós ficamos passeando, olhando tudo. Visitamos os galpões de frutas e de artesanato. Tinha gente em tudo quanto era canto. Legal é que em todo lugar tinha música rolando. Em um palco tinha uma banda de forró - até arriscamos dançar um pouquinho. No lugar que paramos para comer um “pastelzinho” tinha um músico tocando saxofone. Depois de comer, e como já passava das 9 e meia, resolvemos descer para o palco onde ia ser o show.
Chegando lá, nos acomodamos no chão e ficamos ali, sob o luar, conversando, observando tudo e todos.rss E o local começou a encher, que sair dali ficou impossível. A Shirlei que o diga.rss
Tinha gente de toda idade. Incrível como tinha moçada. É de se estranhar e porque não, admirar, afinal o Paralamas já tem 30 anos de carreira.
O show começou com pelo menos 1 hora e meia de atraso. Bom, de graça nem é certo reclamar. Mas valeu a pena!
Eles chegaram a todo vapor. Presentearam-nos com, no mínimo umas 20 músicas. Mais ou menos 2 horas de show. Eles são muito bons. O Herbert toca e canta muito. Ficamos impressionados. O cenário muito bonito. No fundo mostrava o álbum e o nome da música. Às vezes o videoclipe. Nós cantamos e dançamos com as músicas: Meu erro, Alagados, Óculos, Melô do marinheiro, Que país é este, Lourinha bombril etc.
Ou só cantamos e deixamos à emoção fluir com as músicas: Aonde quer que eu vá, Cuide bem do seu amor, Quase um segundo, entre outras.
Como tem sido na maioria dos shows, eles saíram e depois retornaram. Tocaram mais algumas músicas e terminaram com Vital e sua moto. No final vieram até a frente do palco agradecer. O Herbert deu o boné para alguém ali da frente. Ah, se eu soubesse.rss
Acabou o show e a maioria (senão todas) das barracas e o parque ainda estavam funcionando. Não sei até que horas a festa vai. Eu sei que nós saímos de perto do palco direto para o carro. Já tínhamos aproveitado o que podíamos. Era hora de voltar pra casa. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A internet consome... O meu tempo!

Quem me dera ter mais tempo. Quando tinha não dispunha dessa ferramenta – internet. Queria poder ficar apreciando tudo, mas não é possível.
Estou aqui, desabafando, inconformada, pois estava passeando no site Educar para Crescer que sigo há algum tempo. Este site é bem legal. Tem muitas matérias interessantes, bastante instrutivas. Hoje vi que postaram uma matéria que me interessou por demais.rss
Pensei... Vou lá dar só uma espiadinha. Se bem que já teve vez que fui dar uma espiadinha e até teste eu fiz.
Fazer o quê? A gente vai ver uma coisa, quando vê tem aqueles tópicos que ficam “piscando”. Quem disse que isso não aguça a curiosidade? Eu vou abrindo uma janela, depois outra e assim sucessivamente.rss
Hoje me desesperei porque ao conferir a lista com os 15 autores mais adaptados para o cinema, vi que no final do texto tem um chamariz, que me deixou instigada a ir bisbilhotar. 
Logo no 1º colocado, Willian Shakespeare, o convite é esse: Que tal escrever o seu próprio soneto à moda de Shakespeare? Aprenda nesta ferramenta colaborativa a escrever um soneto Shakespeariano e compartilhe com seus amigos.
Tentador não é? ... Bom, eu fui lá. Não devia ter ido. Lá tem mais um mundo de “coisas” para se ver e fazer.
Ai meu Deus... Agora não posso. Tenho que trabalhar!
Em todo caso, transcrevi abaixo a lista com "os autores mais adaptados para o cinema". Pode ser que você não queira correr o risco de ir lá e nunca mais sair.rss
Seria legal ir ver, pois tem a foto do autor e do filme que grifei. Vale a pena conferir!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

É Patrão É Serviçal paga pouco e come mal


Ontem fui ao teatro Castro Mendes, assistir a peça “É Patrão É Serviçal ganha pouco e come mal.”. Essa é a terceira peça dessa campanha que estou indo prestigiar. Com as meninas da Mansur é a primeira.
Na segunda-feira procurei saber com a Tati, o que estava combinado. Ontem mesmo ela confirmou que iriam +/- 24 pessoas. No fim parece que não foram todas, algumas tiveram problemas de última hora.
O Zé passou depois do trabalho para comprar o ingresso dele e o meu. Acho que se não tivesse feito isso, não iríamos. Bateu uma leseira muito grande nos dois. Pensamos umas dez vezes se abortava ou não evento.rss Ainda bem que fomos. Nem tanto pela peça, mas valeu por reencontrar as meninas.
Chegamos ao teatro às 20h30min. Vi que as meninas já estavam no início da fila. Não quisemos ir lá. Como os ingressos não são numerados, tenho receio do pessoal que está atrás fazer cara feia. Ou mesmo chiar com a gente. Ficamos quietinhos na fila. Pouco depois a Gabi chegou e tentou nos convencer de ir lá com as meninas. Achamos melhor não, só pedi para guardarem dois lugares pra gente.
O teatro não lotou. Ficamos todas juntas, em 3 fileiras.
Após nos acomodarmos, percebi que no palco tinha alguém sentado em uma poltrona, lendo jornal – não dava para ver o rosto. E assim, essa pessoa ficou até o início do espetáculo.
Essa pessoa é o Sr.Osvaldo – o patrão. Um velho “aparentemente” rico, pois mora em um castelo caindo aos pedaços. Porém ele é muito, muito mão de vaca. Ele tem uma empregada que se chama Jardilina. Como ele não paga seu salário, ela inventa mil maneiras de conseguir arrancar dinheiro dele. Ela faz até ele – Osvaldo - pensar que está falando com ele mesmo no espelho, e o convence a contar onde está escondido o dinheiro.
Ainda, não contente Jardilina, com a desculpa de que não sabe fazer a limpeza, pede para Osvaldo mostrar como faz – para conseguir isso, ela faz uma massagem no ego dele.rss
Diante do esforço para fazer a limpeza, Osvaldo sofre um ataque. Agonizando Osvaldo faz revelações. Desesperada Jardilina também, e constata que é melhor viver mal acompanhada do que só.
E depois disso, a peça termina. Ela durou um pouco mais de 1 hora. Não me agradou muito. Não dei muitas risadas - termômetro para eu conceituar um espetáculo.rss
O cenário, assim como o figurino... Bem pobre.  Se bem que não poderia ser diferente! Também eu não estava no meu melhor dia. Isso pode ter atrapalhado minha visão da peça. Enfim, foi uma noite agradável. Onde a gente sempre aprende um pouco. Além de rever grandes amigas.

Cafezinho na cama


Domingo sai da cama depois de saborear um cafezinho delicioso, feito pelo Zé.
Desde que estamos juntos, comento com ele um costume ou “agrado” que eu e o Bruno costumávamos fazer um para o outro, geralmente nas manhãs de Domingo.
E era assim... Quem acordava primeiro fazia um cafezinho e levava para o outro na cama. Isso quando estava acordando. Às vezes o Bruno nem tinha ido dormir. Não era raro ele passar a noite “em claro” vendo vídeos musicais na TV ou na internet.
Hummm... Bom demais estar deitado e sentir o aroma do café. E quando ele chegava, meu ritual era esse: sentava na cama – os olhos mal abriam - bebia o café, meio acordada, meio dormindo, e voltava a dormir. Ou então ficava ali na cama... Enrolando, enrolando. Com o Bruno não era diferente.rss
Não sei se o Zé entende. Mas não é muito difícil de entender “um gosto” desse. Eu ADORO café e ficar enrolando na cama. Imagine unir os dois. Não tem coisa melhor.
Bom, no fim acho que o Zé acabou sendo vencido pelos meus comentários - talvez apelos, e resolver me fazer esse agrado.
Sei que depois que bebi o café falei para ele: _Agora você me ganhou!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Lionel Richie - The Only One (Letra e tradução)

Quando ouço essa música meu coração fica apertadinho.

Lembrança de uma época boa... Nada mais!



Eu e meus óculos

Eu e meus óculos somos inseparáveis... Pelo menos, até agora. Como pude esquecê-los em casa!!
Podia ir buscá-los, afinal não moro muito longe. Ah, puxa vida, acabei de colocar o pé no escritório! E a subidinha cansa, e o sol está ardido.
Vou fazer um teste. Ficarei algumas horas sem eles. Vamos ver o que consigo fazer.rss
O que me consola é que posso dizer que consigo dar um passo à frente sem eles... Eu enxergo de longe. Ufa.
Porém, o meu hobby favorito que é ler... Impossível fazer sem eles.
Final do ano passado "me toquei", ou “caiu a ficha” do quanto sou dependente dos meus óculos. Passei apertada, quando em um fim de semana, a haste de metal que apóia no nariz quebrou.
Logo na segunda-feira - na minha hora do almoço - fui à ótica ver o que podia ser feito. Lá recebi o diagnóstico. Nada podia ser feito. 
Disseram-me que, se algum lugar desse jeito, esse lugar seria o hospital dos óculos. Fui direto nesse hospital. Quando mostrei os óculos para o atendente ele falou que eu teria que deixá-los lá para arrumar, pois era um trabalho demorado.
Falei para ele: _ Moço, não posso deixar. Eu preciso dele para trabalhar.
Ele falou: _ Mas vai trabalhar com ele assim?...
Combinei de levá-los no Sábado. Trabalhei e estudei, uma semana com os óculos "pendurado" no nariz. Morria de vergonha quando alguém me olhava... Tinha a impressão que percebiam.rss
Algum tempo, depois desse episódio, caiu aquela pecinha de silicone que fica na haste. Aliás, ela já caiu umas 3 vezes. 
Agora pergunto: _Como vou colocar a pecinha nos óculos, se não enxergo sem óculos? Tenho que ficar pedindo para alguém colocá-la de volta. Ninguém merece.
Aliás, pensando bem... Eu mereço! Um dia desejei muito usar óculos. 
Achava que o simples fato de usar um, a pessoa ficava mais responsável, culta, etc. Pode isso? Sem noção eu!!

P.S. Essa postagem é um teste. Depois, já de posse dos meus óculos vou ver o que saiu aqui.rss

***
Pós-escrito de algumas horas depois: Até que não estou tão mal assim!!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Corretor Ortográfico do celular




A Letícia ta apanhando do celular.rss

Ontem trocando torpedo ela termina com “nojo”. Fiquei sem entender.
Para tirar a dúvida perguntei por que ela escreveu aquilo.
Ela esclareceu: _ Era pra ser “bjo”, mas o corretor mandou “nojo”.kkkkk desculpa

Acabei de receber um torpedo dela.  Ela avisa que passou no trabalho do Bruno para deixar uma encomenda e termina a mensagem com...  “bujão”???

Nem perguntei o porquê do “bujão”.kkkkkkk


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Não saber nadar é um pesadelo

Era uma lagoa. Ou era uma piscina? Não sei, sonhos são sempre confusos.
A água tinha uma cor marrom, igual uma lagoa. Porém tinha bordas, como tem nas piscinas. 
Eu caminhava na beira, olhando as pessoas que estavam ali, algumas nadando, outras só olhando.
Lá na ponta – a uma distancia que eu conseguia ver – dois homens e uma mulher pulam na água.
A mulher era a minha irmã Silvana.  Quanto aos homens, um era o meu irmão Sergio. O outro eu sabia quem era até a hora que acordei.
Tento me lembrar quem era, porém; em vão.
Fui caminhando, olhando e começou a bater um desespero.
Eles não emergiam a superfície. Comecei a gritar pedindo para que alguém fosse lá no fundo buscá-los.
Lembro-me nitidamente que o meu desespero maior era por não saber nadar. Se soubesse já teria pulado na água. 
Com muito custo uma mulher pulou na água. Eu fiquei ali agoniada, olhando para a água. Esperando algo acontecer. Ou a mulher voltar.
De repente ela surgiu com a minha irmã, que estava desacordada.
Então olhei para alguns rapazes – agora eles sabiam que eu estava falando verdade - e implorei para que tentassem encontrar meu irmão e o outro homem.
Eles pularam na água. Nisso a mulher soltou a minha irmã e sumiu.
Minha irmã começou a afundar. Eu pedia desesperadamente que ela esticasse a mão para que eu a tirasse dali.
Eu a estava perdendo e não podia pular na água, pois não sabia nadar. E então, num movimento súbito, ela segurou minha mão. Puxei-a para fora. Finalmente estava salva.
Ao longe se ouvia o barulho de sirenes, e a reportagem chegando.
Momentos depois surgem à tona dois rapazes, cada qual trazendo: meu irmão e o outro homem.
Tudo pareceu que durou uma eternidade entre eu perceber e alguém ir tirá-los da água.
Foi desesperador. E muito angustiante, querer fazer alguma coisa e não poder.
Eles sobreviveram. Isso é o mais importante.
Lembro de eu agradecer imensamente a mulher – que depois apareceu – e os rapazes.
Depois acordei.

***
Vim para o trabalho refletindo, tentando encontrar ou lembrar de algum detalhe que eu posso ter perdido.
Só fiquei com perguntas:
- Será que esse sonho aconteceu devido às chuvas torrenciais que tem caído esses dias?
- Será que meus irmãos Sérgio e Silvana estão passando por algum momento difícil?
- Por que no sonho os dois homens eram meus irmãos e ao acordar, não lembro nem do semblante do outro?

Mistérios...

Respeite o meu direito de não querer te ouvir ou ver

O texto abaixo foi extraído integralmente do site http://flaviogikovate.com.br/
Tenho uma admiração muito grande pelo Dr.Flávio Gikovate. Tive o prazer de conhecê-lo no dia 15 de Junho de 2012, no Café Filosófico/CPFL Cultura, onde ele nos brindou com a palestra "Namoro: Ontem, Hoje, Amanhã".
Os artigos dele são sempre muito impactantes. Vale a pena ler, reler, refletir e se possível colocar em prática, pois são exemplos, conselhos, puxões de orelha... Enfim, depois de ler seus textos a gente começa a pensar, ou mesmo agir de outra maneira.


Respeite o meu direito de não querer te ouvir ou ver
O fato de alguém querer muito a nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. Ao insistir em seu objetivo, mesmo que nos ame, ela estará sendo prepotente e egoísta.
Um senhor me acusou de desrespeitoso e mal-educado. Motivo? Não quis falar com ele ao telefone. Não o conheço, sabia que ele queria fazer críticas — “construtivas” — ao meu trabalho. Não me interessei em saber quais eram.
Uma colega me conta que sua mãe lhe diz: “Sua amiga de infância esteve aqui e está louca para revê-la. Quando posso marcar o encontro?” Minha colega não tem interesse em saber como está essa pessoa, nem deseja reencontrá-la.
Uma filha atende o telefone e diz ao pai: “Fulano quer falar com você”. O pai responde: “Diga que não estou”. “Mas ele diz que quer muito falar com você.” O pai: “Sim, mas eu não quero falar com ele!”
Afinal de contas, quem está com a razão? Aquele que se sente ofendido por não ser ouvido ou recebido? Ou quem se acha com o direito de só receber as pessoas que lhe interessam?
Quem faz questão de colocar sua opinião tem direito a isso ou é prepotente por achar que o outro tem que ouvi-lo, apenas porque ele está com vontade de falar? Ou é egoísta e desrespeitoso aquele que só fala e recebe as pessoas que lhe interessam ou quando está com vontade?
Acho fundamental tentarmos entender essas questões aparentemente banais, uma vez que elas são parte das complicadas relações no cotidiano de todos nós. Elas envolvem questões morais e dos direitos de cada um. Tratam do que é justo e do que é injusto.
Acredito que é direito legítimo de cada um falar ou não com qualquer outra pessoa. O fato de ela querer muito nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. E isso independe das intenções de quem deseja o convívio.
Posso, se quiser, recusar a aproximação de uma pessoa, mesmo que ela venha me oferecer o melhor negócio do mundo. E o fato de uma pessoa me amar também não a autoriza a nada! Não pode, apenas por me amar, desejar que eu a queira por perto.
Ao forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado nisso, a pessoa estará agindo de modo agressivo, autoritário e prepotente.
As belas intenções não alteram o caráter prepotente da ação. Na verdade, egoísta é quem quer ver sua vontade satisfeita, mesmo se isto for unilateral. Ele não está ligando a mínima para o outro.
O mesmo raciocínio vale para as pessoas amigas. Não tem o menor sentido eu ir à casa de um amigo para dizer-lhe o que penso de uma determinada atitude sua que não me diz respeito, mesmo que eu não tenha gostado ou aprovado.
Ele não me perguntou nada! Ainda que goste muito de mim, talvez não queira saber minha opinião. Talvez não deseje saber a opinião de ninguém! É direito dele.
Pode também acontecer o contrário: a pessoa desejar a minha opinião e eu me recusar a dar. Aí é o outro quem tem de respeitar o meu direito de omissão. Não cabe a frase do tipo: “Mas nós somos tão amigos e temos que dizer tudo um ao outro”.
É assim que, com frequência, se perdem bons amigos. É preciso ter cautela com o outro, com o direito do outro. Não basta ter vontade de falar. É preciso que o outro esteja com vontade de ouvir.
Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos coisas que os outros não estão a fim de ouvir.
Raciocínio idêntico vale também para as relações íntimas — entre parentes, em geral, e marido e mulher, em particular.
Nesses casos, o desrespeito costuma ser ainda maior. As pessoas dizem e fazem tudo o que lhes passa pela cabeça. É um perigo. Elas não param de se ofender e de se magoar. Acreditam que, só porque são parentes, têm o direito de falar tudo o que pensam, sem se preocupar como o outro irá receber aquelas palavras.
Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro.
É necessário prestar atenção no outro, para evitar agressões, mesmo involuntárias.
Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo ou o desejo de magoar.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Esse crédito não é bom.


Eu conheço um tipo de crédito que não é bom.
Trabalho com contabilidade. Quando a conta (contábil) Banco fica credora, não é nada bom. Aliás, é péssimo.
Sábado conheci um outro tipo de crédito, que a meu ver não é nada legal!
Tudo começou quando liguei para a Letícia. Queria saber o que ela ia fazer no Domingo. Sabia que ela estaria de folga.
Ela contou que pretendia fazer uma viagem bate-volta para o Guarujá, com o pai.
Perguntei se o Pedro também ia. Ela disse que não, e falou que ele ia “terminar” uma tatuagem. Acho que tatuagem é feita em várias etapas... Quem sabe a vítima desiste, pensei.
Bom, não me contive e perguntei a ela: _ A mãe dele sabe? – é que a mãe do Pedro parece bastante conservadora.
Continuei com outra pergunta: _ Ou ele faz e confessa depois? – é que conheço gente que faz assim.rss
Conversa vai, conversa vem. Ou melhor, sermão vai... Justificativas vêm. Eu como sou Zica, procurava não perder o foco da tatuagem. Foi aí que fiquei sabendo da surpresa. A Letícia e o Danilo possuem crédito de tatuagem. Que coisa louca é essa? Crédito em tatuagens. Só me faltava essa!!
Ta aí... Outro crédito que pra mim, não é nada bom!

Qualquer semelhança é mera coincidência

Continuando a história de ontem. Não que eu quisesse, mas não tem como.
Estava eu, vindo para o trabalho; quando passa por mim uma caminhonete de uma empresa de gás. 
Olhei para o botijão de gás... Olhei para as minhas unhas. Reconheci na hora!

domingo, 12 de janeiro de 2014

As cores enganam

Comprei 2 esmaltes "cintilantes". Um feio e o outro horroroso. 
No vidro não parecia que eram feios. As aparências me enganaram.
As cores: rosa e vinho. O Pink Shake e o Plano Perfeito. Pelos nomes devia ter desconfiado. Até tirei foto para verem que olhando assim... Eles não parecem feios. 


Quando passei o Pink Shake em uma das unhas... Torci a cara. 
Estiquei a mão e peguei dentro da caixa de manicure o outro - Plano Perfeito. Passei-o na outra unha. Que cores são essas, pensei.
Achei melhor passar a responsabilidade para o Zé.
Estiquei a mão para ele e falei: _ Escolhe a menos feia.
Ele olhou, sei lá o que pensou e apontou para o Plano Perfeito. 
Que de perfeito não tem nada!
Podia até passar alguma outra cor que tenho, porém achei desaforo. Comprar dois esmaltes e não acertar a cor em nenhum!!
Enfim, passei o Plano Perfeito. E estou decidida. Se alguém disser que é uma cor bonita, vai ganhar o esmalte. E de brinde leva o Pink Shake.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Tsunany

foto que a Sandra tirou
A Nany participa dessa campanha há três anos. Condecorada a “MC” – Madrinha de Cerimônia, ela abre a campanha com seu espetáculo.
Assisti Tsunany no ano passado, na 28ª APTC. Mesmo assim quis ver novamente.  
A Nany começa explicando o que é um stand-up.  Dessa vez ela incluiu no repertório uma viagem que fez recentemente para o Japão. Ela falou sobre os banheiros públicos. Que são cheios de botões. Ela falou que tem um que aquece. E um outro que toca música. Como eles são coladinhos um no outro, segundo ela, conforme você faz a sua necessidade, coloca a musiquinha para tocar. E assim, ninguém percebe o que acontece na casinha ali dentro.rss
Ela falou também que no Japão, uma criança de 6 anos vai à escola sozinha. Que as meninas usam aquelas roupinhas que se alguma garota vestir aquilo aqui, vão chamá-la de “biscate”. Foi ela que falou.rss
Além de repetir alguns outros assuntos do outro stand-up como: o orgulho por ter se formado na Unicamp. O orgulho de ser cidadã caldense – ela mostrou a tatuagem que fez nas costas com os dizeres: Made in Poços de Caldas, falando: _Agora quando comem sabem a procedência. Ela é muito bocuda mesmo.kkkkk
Contou mais uma vez sobre o “chá de cadeira” que tomou para tirar o visto. Ela queria muito ir a Disney – tomar café com a Cinderela. Contou sobre o apuro que passou em um brinquedo no parque de diversão. Falou sobre o celular. Que hoje, quem tem celular de tecla não é uma pessoa, é um indivíduo. E desceu do palco. Quis ver o celular de algumas pessoas. Para variar, sentou no colo de um rapaz. Essa Nany apronta.rss
Sem falar que como ela estava se recuperando de uma gripe, às vezes ela se enrolava toda. Ou perdia o foco, ou extrapolava. Pedia desculpas dizendo que devia ser efeito das medicações.rss
Não sei aonde ela arranja fôlego para falar tanto e disparado - às vezes nem entendo - ela falou por quase 2 horas. Se bem que dessa vez ela pediu água.rss
A Nany é assim... Ela quase mata a gente de rir com seus gestos e palavrões. Por outro lado, ela nos emociona quando canta a música da Cinderela. Quando declama um poema. Quando fala com muita calma e seriedade sobre sonhos, sobre a vida. Ela é demais. Já falei isso!!rss
Suas apresentações são imperdíveis. Dá para ver mais de uma vez que a risada é garantida! 

29ª APTC - Campinas

Acho que esse ano as meninas da Mansur não estão muito animadas para o teatro.     A Tati - que é muito organizada - criou um evento no facebook. Coitada, disse que escreveu a programação uma a uma pois não tinha como copiar e colar.rss  Três peças foram (mais) votadas. Só que ninguém falou mais nada. Inclusive uma já foi.
Bom, enquanto elas não decidem, eu fui ver duas peças. Tsunany e As Garotas do 111.
Quando vi a programação já tinha decidido que ia ver Tsunany. Convidei o Bruno e o Fernando e eles aceitaram. A Sandra também tinha confirmado presença. No dia da peça, depois do trabalho, o Bruno foi pra casa comigo. Jantamos e fomos buscar o Fernando no trabalho. Tinha combinado com a Sandra para ela passar em casa e irmos todos juntos. Só que ela atrasou. Acabamos nos encontrando no teatro. Conseguimos sentar bem próximos ao palco. O Bruno e o Fernando adoraram. No dia seguinte encontrei com o Bruno, e ele comentou que lembrava da Nany e acabava rindo.rss
As Garotas do 111 eu não tinha a pretensão de ir ver. Resolvi no dia. A Sandra me convenceu. Logo que cheguei no trabalho e abri minha caixa de e-mail, deparei com uma mensagem dela dizendo que tinha um ingresso sobrando. Ela queria saber se eu a acompanharia. Depois disso, durante todo o dia fiquei trocando mensagens com o Zé e ela. No fim, o Zé passou no teatro e comprou 2 ingressos. Um para mim, outro para ele. Isso porque a Sandra falou do ingresso para mim, e para a Gina.
Enfim, fomos os quatro. Sandra, Gina, Zé e eu. Dessa vez a Sandra acertou no horário. Saímos todos juntos – em um carro – no teatro encontramos a Gina.
Não sei se irei ver mais alguma peça. Vai depender... Vai que as meninas da Mansur resolvem ir algum dia... Ou a Sandra mande mensagem dizendo que comprou ingressos e alguém desistiu.rss
Nas postagens seguintes, faço um breve (vou tentar!!) relato das peças Tsunany e as Garotas do Apartamento 111.

***

A 29ª APTC está acontecendo no Teatro Municipal José de Castro Mendes, com ingressos ao preço promocional de R$ 10,00.


 Abaixo a Programação para o público adulto:
  • 7/1, às 21h: Tsunany - Nany People, São Paulo
  • 8/1, às 21h: Engolindo Sapo para um Dia Comer Perereca - Renato Scarpin, São Paulo
  • 9/1, às 21h: As Garotas do 111 - Janaina Kaís, São Paulo
  • 10/1, às 21h: Donana - Ronaldo Ciambroni, São Paulo
  • 11/1, às 19h: O Terceiro - Cia. Cepart, Campinas
  • 11/1, às 21h, e 12/1, às 20h: Sexorrisos, Freud Explica e a Gente Complica - grupo Teatro de Pano, Campinas
  • 14/1, às 21h: Raul Seixas e o Fã - Ton Crivelaro e Jota Peron, Teatro de Pano, Campinas
  • 15/1, às 21h: Anonimato e Morte de Doralinda, Linda por Demais - Cia. São Genésio, Hortolândia
  • 16/1, às 21h: Os Opostos se Traem - Ronaldo Ciambroni, São Paulo
  • 17 e 18/1, às 21h: Carlito Maia, do Sagrado ao Profano - grupo Téspis Teatro, Campinas
  • 18/1, às 19h: Escreveu não Leu o Palco é Meu - Renato Tortorelli, São Paulo
  • 19/1, às 20h: O Amor e Outras Piadas - grupo Último Tipo, Campinas
  • 21/1, às 21h: É Patrão É Serviçal, Ganha Pouco e Come Mal - Cia. Santarosa, Ribeirão Preto
  • 22/1 e 1/2, às 21h: Mulheres Descasadas Procuram - grupo Faz de Conta, Campinas
  • 23/1, às 21h: A Sogra que Pedi a Deus - Renato Papa, São Paulo
  • 24/1, e 25/1, às 21h: A Casa Caiu - Cia. Atlanta, Campinas
  • 25/1, às 19h: Cirque du Chulé, Ladrão de Muié - grupo Último Tipo, Campinas
  • 26/1, às 20h: Uma Comédia de Enganos - grupo Pão & Água, Campinas
  • 28/1 e 29/1, às 21h: Boa Sorte pra Você - Cia. Elo, Campinas
  • 30/1, às 21h: Chupa essa Manga - grupo Pão & Água, Campinas
  • 31/1, às 21h: De Doido e Louco... Todo Mundo Tem um Pouco - Filling Produtora, Campinas
  • 1/2, às 19h: Outra Festa - grupo Cenarte, Campinas
  • 2/2, às 20h: Quotidesâmino - grupo Cenarte, Campinas
  • 4/2, às 21h: Cicatriz na Maçã - Grupo Olhos Negros, Mogi Guaçu
  • 5/2, às 21h: Mulheres, Tanta Coisa em Comum - Maritta Cury, São Paulo
  • 6/2 e 7/2, às 21h: Soltando o Verbo, o Protesto - Grupo Arco Íris, Campinas
  • 8/2, às 19h: Zoando Geral, Stand Up Comedy - grupo Só-risos, Campinas
  • 8/2, às 21h e 9/2, às 20h: A Comédia dos Sexos, Barangodó City - grupo Sotac, Campinas

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O FOCO DEFINE A SORTE

Não tinha a menor pretensão de ler esse livro. Nunca nem tinha ouvido falar.
Ver o Danilo tão “concentrado” lendo-o no Natal, aguçou a minha curiosidade.rss
Comecei a ler no dia 26/12 e terminei no dia 05/01, por questão de honra, e porque queria devolver. Só para constar devo ter uns cinco livros – que não são meus - em casa.
Não sei por que eu peço emprestado. Não dou conta de ler nem os meus!
Bom enfim consegui terminar. Não foi fácil. Confesso... Não gostei. Um livro, que apesar de ter apenas 159 páginas, é muito cansativo. Achei que a autora dá muitas voltas, mistura muito os assuntos. No fim, eu já não sabia qual era o FOCO principal.
Após ler e até para "tentar" chegar a um consenso, copiei todos os 131 trechos destacados - pela própria autora - no livro.
Transcrevi abaixo alguns que acredito, dão uma ideia geral do que a autora tenta transmitir.


Quando definimos o que queremos e nos colocamos nessa trilha, estamos exercitando nossa sorte.

Se não enxergamos como agir, ao menos temos de estar dispostos a ouvir as opiniões e as sugestões.

Quem se baseia em ilusões sobre como deveria ser a realidade dará todas as justificativas para não mudar.

Por vezes esbarramos com coisas até melhores do que aquelas sonhadas.

É a escolha que nos angustia que nos tira do centro, que nos faz repensar valores e prioridades.

Cada decisão nos leva a novos conceitos sobre quem somos e o que queremos, mesmo que nossa escolha seja manter tudo como está.

A experiência mais interessante é decidir com desapego.

Fazemos escolhas baseados em o que esperam de nós, o que achamos é o mais sensato, o mais razoável.

Quando não temos foco, andamos na correria sem saber mais para onde estamos indo, nem por quê.

Talvez o maior desafio de nossa vida seja acordar para o instante e colocar nosso foco no agora.

Não sabemos de onde viemos nem para onde vamos, mas ao menos devemos tentar compreender onde estamos.

É sempre tempo de nos desfazermos daquilo que não é mais para seguir na direção do inevitável novo.

A diferença entre dúvida e incerteza é que na primeira situação não sabemos o que fazer e na segunda sabemos.

Foco tem a ver com escolhas, com eleição de prioridades e de objetivos.

Ter o foco voltado para o sofrimento só causa um transtorno maior por dentro e por fora.

O que pode nos manter no rumo é a inspiração maior, o alvo claro, os princípios, as lições aprendidas.

Estamos escrevendo uma única e contínua história, mas podemos mudar os rumos, tirar e colocar personagens.

Mesmo que a caminhada seja árdua, longa, cheia de percalços, ela nos levará para onde desejamos estar.


O FOCO DEFINE A SORTE – A forma como enxergamos o mundo faz o mundo que enxergamos.
Dulce Magalhães 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O que há

Sabe aquele dia que você acorda super-baixo astral?
Hoje acordei assim.
Tenho motivos? Aparentemente... Que eu saiba... Não.
Vou tentar me recompor até o fim do dia.
Enquanto isso...
... Encontrei esse poema, estava engavetado. Sabia que um dia iria utilizar.
Bom, não estou assim pelos mesmos motivos, porém o que sinto, é o mesmo... Um estranhíssimo cansaço!


“O QUE HÁ”
O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterônimo de Fernando Pessoa

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Começar o ano sonhando com cobra não é legal.
Aliás, isso não é sonho. Isso é um pesadelo. E dos grandes!
Pior é que estava sonhando e consegui despertar.
Adormeci novamente. E não é que continuei a sonhar com a coisinha rastejante... Repugnante?
Um trecho que lembro, é que ela estava dentro da calça comprida que eu estava vestindo. Ela estava na perna. Quando eu percebi, comecei a arrancar desesperadamente, e para ajudar - devido ela estar ali - a calça enroscou e não saía.
Tenho pavor só de lembrar.