domingo, 24 de abril de 2011

A Páscoa e seu significado.

Hoje é Domingo de Páscoa. O que significa? Explicações têm de montes no nosso maravilhoso Google. O que sei é que a cada ano se torna menos frequente às pessoas irem à igreja celebrar o "acontecimento do dia". Porém, quem sou eu para dar sermões, e também não vou dar aula de catecismo, apesar de já ter sido catequista. Foi nessa época que recebi esta piada/mensagem por e-mail. Procurei nos meus arquivos e eis que encontro. Reli e mais uma vez dei boas gargalhadas! 



A Páscoa e seu significado

O garoto, muito curioso, após celebrar o feriado da Páscoa, pergunta ao pai:
— Papai, o que é Páscoa?
— Ora, Páscoa é... Er... Uma festa religiosa!
— Igual ao Natal?
— Parecido, só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a ressurreição.
— O que é ressurreição?
— Er... Marta, vem cá! Explica pra esse garoto o que é ressurreição.
— Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver depois de já ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois dele morrer crucificado, ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
— Mais ou menos... Mãe, Jesus era um coelho?
— Que é isso! Nunca mais fale uma bobagem dessas... Jesus Cristo não é coelho, ele é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe... Vou matricular ele amanhã no catecismo!
— Mas, mamãe, Papai do Céu não é Deus?
— É, filho, Deus e Jesus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade... Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
— O Espírito Santo também é Deus?
— Sim...
— E Minas Gerais?
— Sacrilégio!
— É por isso que a ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
— Não é o estado, meu filho, é o Espírito Santo de Deus! É um negócio complicado que nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo, a professora explica tudinho!
— Mas se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
— Não sei, é uma tradição. É igual ao Papai Noel, só que, ao invés de presentes, ele traz ovinhos.
— Coelho bota ovo?
— Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
— Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
— Era, era melhor, ou então urubu.
— Papai, se Jesus nasceu dia 25 de dezembro, que dia que ele morreu?
— Isso eu sei! Na sexta-feira santa!
— Em que dia? Em que mês?
— Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no domingo.
— Dois dias depois!
— Não, três dias!
— Então ele morreu na quinta-feira?
— Não me confunde, garoto! Ele morreu na sexta e ressuscitou três dias depois no domingo... Agora, como ele ressuscitou, a sua professora de catecismo vai te responder!
— Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
— É que foi sábado de aleluia e o pessoal fez a malhação do Judas.
— Por que fizeram a malhação nele? Ele era muito fraco?
— Não, porque ele traiu Jesus... Malhar significa bater!
— Ele traiu Jesus no sábado?
— Claro que não... Se ele morreu na sexta!
— Então por que malham ele no sábado?
— Boa pergunta...
— Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
— Cristo. Jesus Cristo.
— Só?
— Que eu saiba, só isso! Por quê?
— É que eu tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
— Coitada!
— De quem?
_ Da sua professora de catecismo!


***
Não queria alterar a piada mas devo ressaltar que o catequista não é para ser chamado de professor (a),  aprendi isso quando fui catequista. Para ser catequista tem que ter o dom, que geralmente o padre ou o coordenador da paróquia ou comunidade percebe haver na pessoa. Para começar a dar catequese fazemos cursos de formação. Para as crianças somos "tia(o)".rss


*** Pós-escrito de 20/04/2014
Sempre gostei dessa piada sobre a Páscoa, então; ao invés de fazer outra, resolvi re-postá-la. Se é que existe essa palavra.rss
Bom, algumas coisas mudaram desde esse dia. Uma delas é que quase não vou às missas. Porém, ainda tenho no coração Jesus como meu Mestre e Salvador.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Vocabulário da Vida


Recebi por e-mail em formato PowerPoint este texto do Genildo, um grande amigo! Pesquisei no Google o texto para copiar e colar.rss

O texto foi extraído do livro "o Homem que veio da sombra" de Luiz Gonzaga Pinheiro.


A apresentação começa assim:
Pequeno dicionário para se entender mais profundamente o significado de algumas palavras muito importantes na vida de qualquer pessoa, explicado com o sentimento sem a formalidade das regras gramaticais ou amarras filosóficas.



Adeus:É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo:É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo:É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade:É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho:É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme:É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade:É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação:É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento:É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho:É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução:É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
:É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos:É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuida-la.
Fome:É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade:É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja:É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima:É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade:É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa:É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade:É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Netos:É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Ódio:É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho:É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz:É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão:É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais teria.
Perfume:É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo:É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça:É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva:É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade:É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo:É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade:É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade:É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão:É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo:É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura:É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade:É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Homem e a Mulher

O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta: o altar santifica.
O homem é o cerébro; a mulher o coração.
O cérebro produz luz: o coração amor.
A luz fecunda. O amor ressuscita.
O homem é um gênio; a mulher um anjo.
O gênio é imensurável: o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória;
a aspiração da mulher a virtude extrema.
A glória traduz grandeza;
a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia;
a mulher a preferência.
A supremacia representa força;
a preferência o direito.
O homem é forte pela razão;
a mulher invencível pela lágrima.
A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
a mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo;
a mulher um sacrário.
Ante o templo, nós nos descobrimos;
ante o sacrário, ajoelhamos-nos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher um lago.
O oceano tem pérola que o embeleza;
o lago tem a poesia que o deslumbra.
O homem é uma águia que voa;
a mulher um rouxinol que canta.
Voar é dominar os espaços;
cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência.
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O farol guia e a esperança salva.
Enfim,
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher onde começa o céu...

Victor Hugo 1801-1885


*** Feriado: resolvi abrir minha tão estimada pasta de mensagens.rss

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bruno... Meu primeiro filho

Antes de chegar ao nascimento do Bruno vou falar como sua vinda foi planejada... Na verdade, não foi.rss
Eu e o Rubens casamos no dia 22 de Outubro de 1988, somente no civil (na época eu frequentava uma igreja evangélica). Resolvemos meio "no pulo". Estávamos bastante esgotados com a construção da casa que consumia nosso tempo e dinheiro. De início, compramos a geladeira e colchão (usados) da minha madrinha. O fogão e dormitório compramos em prestações. Ou seja, dívidas era o que não faltava. Eu precisava trabalhar... Por sorte logo arrumei trabalho. 
Com um emprego bom na mão, eu não podia pensar em engravidar. Estava tomando anti-concepcional, aliás, tentando... Nenhum parava no estômago.
Perto do final do Contrato de Experiência, o supervisor do departamento perguntou se eu tinha a intenção de engravidar logo. A empresa tinha planos de me efetivar. Minha resposta foi não. Porém, nesse meio tempo aconteceu de eu ficar grávida.
Sendo assim,  achei chato ficar na empresa, então no final do contrato, pedi demissão.
Bruno com alguns meses (com essa foto fizemos um quadro)
A gravidez foi tranquila, apesar dos enjôos. Tive também muita azia, que segundo minha mãe era porque o bebê ia ser cabeludo.
O Bruno (escolha do Rubens) Roberto (homenagem ao meu padrinho) Barbosa, nasceu no dia 08 de Setembro de 1989, na maternidade de Campinas, parto normal, peso 3420g e 50cm, era gordinho e bem cabeludo, o cabelo era bem pretinho. 
Meu primeiro filho. Primeiro neto homem tanto dos meus pais quanto dos pais do Rubens. Sendo assim ele foi bastante paparicado.
Com a bisavó

Com o bisavô

Com os avós
Seu batismo aconteceu no dia 20 de Maio de 1990 na "Basílica Nossa Senhora do Carmo" eu e o Rubens escolhemos para padrinhos dele o meu irmão Marcos e a esposa Nilda.
Por ser o mais velho foi o que mais sofreu, geralmente é assim mesmo, por isso nós que somos mais novo devemos dar valor à nossos irmãos mais velhos que de uma forma ou outra tornaram nossa vida um pouco melhor. Ele engatinhou no chão de cimento (contrapiso), lembro que fazia remendos em todas as suas calças para fortalecer. Seu carrinho "de bebê" ganhamos (usado) do tio Claudio, tinha sido do Bruce. Não teve andador.
Com apenas alguns meses de vida, levei um susto. O Bruno pegou um resfriado forte. Ele foi  internado às pressas no Hospital Samaritano.Quando chegamos no hospital, a enfermeira o pegou e correu para fazer inalação.  Lembro que ele ficou com a parte de cima do corpo dentro de uma casinha de vidro com oxigênio. Ele me olhava e chorava.
Antes de ele completar 1 ano, voltei a trabalhar para ajudar o Rubens com o nosso primeiro carro (compramos um carro trombado e levamos para uma oficina de funilaria para arrumar). Deixava o Bruno na escolinha antes de ir para o trabalho. Lembro que quando estávamos à uma quadra, ele já reconhecia para onde eu o estava levando, e começava a chorar. Como o ponto era na esquina eu o ouvia chorar e chorava também, no ônibus as pessoas me olhavam. Um dia ele apareceu com a orelha roxa (disseram que ele tinha caído no berço). Não deu outra... O tirei de lá. Comecei então a pagar uma senhora para cuidar dele. Dela ele gostava. Nesse período, que durou menos de 1 ano, não tinha muito tempo para ele. Em casa tinha janta para fazer, fralda para lavar. No fim de semana cuidava da casa e roupas. As roupas ocupavam mais meu tempo afinal, casa sem piso, quintal de terra, fraldas de pano, uniforme do marido (mecânico)... Tinha muita roupa para lavar.
E assim foi durante quase 1 ano, até o carro sair da oficina. E então, finalmente pude me dedicar totalmente ao marido, filho e casa... Como sempre sonhei.
O Bruno tem um gênio forte, quando quer uma coisa é difícil o fazer mudar de idéia, sei que por um lado é bom e por outro ruim, mas nunca me deu trabalho. Mentira... Deu sim.rss
E quando não queria ir à escola? Só ia porque eu o trocava, arrumava a mochilinha e o Rubens o levava, na marra. Tinha dias que a professora chamava a gente para falar que ele simplesmente colocava o material embaixo da carteira e não fazia nada, nada mesmo, nem bagunça. Não atrapalhava os colegas de classe, acredito que esse deve ter sido o motivo para ele nunca ter sido reprovado. Não preciso nem dizer como foram os anos seguintes na escola, né? rss
Sei que nas reuniões de Pais e Mestres,  eu sempre esperava todas as mães falarem, saírem. Só depois eu ia ver como o Bruno estava. E o receio de passar vergonha na frente de todo mundo.
E por ser genioso, quando eu o castigava.... Ele nem ligava.
Ele fez a 1ª Eucaristia (comunhão) no dia 29 de Abril de 2007 na Comunidade Santa Bárbara. A Crisma foi no ano seguinte, no dia 06 de Janeiro de 2008 na mesma comunidade. Ele escolheu para seu padrinho novamente meu irmão Marcos.
Seus aniversários, sempre foram comemorados, mesmo depois que me separei. Aliás só não comemoramos ano passado porque aqui no apartamento é meio difícil juntar a família toda e ele já não faz tanta questão.
O que posso dizer desse meu menino é que é um super companheiro. Muito amoroso comigo, e com os irmãos. Quase um paizão.rsrs
Adora um café (puxou a mãe) tanto que já faz até melhor que eu. Adoro acordar no Domingo com ele me trazendo um cafezinho na cama.
Ele gosta muito de conversar (puxou a mãe, de novo), percebo que as vezes ele fica chateado porque fala comigo e não presto atenção (principalmente quando estou no computador). Digo que estou ouvindo. Ele não acredita e para me sacanear me faz fazer a pergunta que ele fez, só para ver se eu estava mesmo prestando atenção.rss
Ouvir música, disso nem tenho o que falar, acredito que gosta até mais que eu. Atualmente a maioria das músicas que ouço é ele que me faz ouvir, geralmente quer quer eu veja o vídeo também. Dependendo do cantor (a) ele compra até o CD para me dar, e eu adoro tudo isso.
Um dia ele me disse que aprendeu a gostar de músicas comigo, pois além de acordá-los para ir à escola com músicas eu assistia TVZ toda noite no Multi Show. 
Fiquei feliz porque vi que ele está  pegando gosto por leituras (livros) também. Começou vendo gibis, hoje ele até recomenda alguns livros para eu ler.
A primeira coisa que ele fez quando veio morar comigo foi fazer uma assinatura de gibis.
Ah, ele adora e sabe desenhar muito bem. Chegamos a colocar ele em uma escola de desenhistas, mas já viu ele quer desenhar o que quer e não o que mandam. Já falei que ele é genioso?rss
Logo ele vai fazer 22 anos, já está um homem. Namoradas? Sei não.rss Mas já falei que quero netos.
O Bruno sempre foi obediente, meu erro foi dizer que após os 21 anos ele já era responsável pelos seus atos. Infelizmente estes dias ele fez uma tatuagem. Fez escondido, pois sabia que eu não aprovaria, não daria minha permissão. Fiquei alguns dias sem falar com ele. Fiquei chateada, fazer o quê?
Bom, já me estendi demais. Tentei ser breve, porém 21 anos... É muita história pra contar.
E logo mais, a história do Danilo... Meu segundo filho.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

26ª APTC - parte 2

 Quinta-feira dia 10/02, neste dia fomos eu e a Nina do trabalho para casa para nos arrumarmos (geralmente eu fico direto do trabalho) mas ela quis ir para meu apartamento. Chegando no Centro de Convivência uma fila quilométrica, minha dinda já tinha rachado de ligar no meu celular para saber onde eu estava, porque como sempre, os ingressos estavam comigo.rss Fiquei feliz pois chegando lá estavam também a Sandra e a Adriana amigas da dinda e hoje minhas também, e por um  milagre a Angela foi neste dia também (ainda bem que não choveu.rss).

"Mulheres descasadas procuram", uma comédia da Cia (Teatro de Pano). Muito riso, reflexão e divertimento, nesta comédia em que a festa começa logo na entrada, quando é servido um vinho ao público (não sei quem bebeu o meu). Esta comédia esteve em cartaz em São Paulo com grande sucesso de público, quando no elenco estava a atriz Sheila Mello.agora, volta em cartaz com o elenco original Tânia Guinatti e Glaucia Macabelle.
A peça conta os momentos vividos por duas amigas que se reencontram depois da separação e resolvem dividir um apartamento. As histórias da época de casadas e as esperanças e frustrações depois de separadadas, dão a tonica desta hilariante comédia.

Nâo posso deixar de comentar que apesar de rir muito, muito mesmo, algumas cenas devia fazer as meninas lembrarem de mim, porque elas olhavam para onde eu estava (afinal esse monte de mulherada não conseguimos sentar todas juntas) e a gente rachava de rir. Principalmente na cena em que as duas atrizes resolvem ir para a balada.kkkkkkkkk
Queria matar as meninas. Mas minha alegria maior foi reencontrar as minhas florzinhas da Mansur: Lívia, Patricia, Gisele, Janaina, Elaine, Darci e Suzana. Adoro essas meninas, sinto muitas saudades delas.
Depois de tirarmos algumas fotos me juntei as minhas primas e amigas e fomos no City Bar para um Happy Hour.rss

Imagem de uma das cenas da peça, essas duas são muito loucas.hahahahaha
Sábado, 26/02 fui acompanhada, acompanhada nada, na verdade fui levar um amigo, quase um filho, chamo ele de "carrerinha" que é seu apelido o nome é difícil, então ficou assim mesmo. Ele é inquilino da minha irmã, veio de uma cidade pequena que não sei o nome (também nem lembro se perguntei) enfim, como ele disse que nunca tinha ido a um teatro, foi, pela primeira vez. Está certo que o Centro de Convivência não é aquele Teatro, mas para ele que não conhecia, achou tudo o máximo, eu sou escandalosa quando dou risada, mas ele se superou.

"O chefe nosso de cada dia", uma comédia da (Cia Arco Iris). Baseado em relatos verídicos e bem humorados. De Claudinei Silva pretende antes de mais nada tirar do público muitas e muitas gargalhadas decorrentes de situações vividas, principalmente pelas secretárias e faxineiras de escritórios e empresas praticamente obrigadas a suportar as cantadas mais grosseiras e fora de moda de seus chefes de forma que nada estivesse acontecendo sempre para resguardar seus empregos. Essas situações hilárias as levam, como também todo funcionário que se vê pressionado por tantos "chiliques chefiais", a pensarem numa forma de exterminá-lo. Na peça todos aprenderão formai jamais imaginadas por alguém.

Final de peça, carrerinha encantado com tudo. Na saída queria pegar na lata de lixo o refrigerante e a pipoca que tivemos que jogar quando entramos no teatro (não pode comer lá dentro) só não pegou porque falei que ia bater nele e ele acreditou.rss
Como ele disse que sempre teve vontade de comer um pastel em uma lanchonete em frente a Prefeitura que chama " Ô Pastel", lá fomos nós. Ele sem noção, queria pedir logo 3, convenci que era muito e ele não ia aguentar, então pediu 2 e queria que eu o acompanhasse, é louco?!?! Pedi 1 e deixei para comer um de banana com canela que adooooooooooooro. Ele depois de comer os 2, não contente pediu um de brigadeiro. Comeu fazendo careta, mas comeu.rss Foi uma noite agradável!


domingo, 10 de abril de 2011

26ª APTC - parte 1

Todo ano ocorre a a Campanha de Popularização do Teatro de Campinas, veja aqui, programação, valores, etc.
Acordei no Sábado, dia 15 de Janeiro com uma mensagem da minha amiga Vera comentando que estava começando a campanha e quando iríamos. Liguei para ela e disse que queria ir ver uma na terça, só que tínhamos um pequeno problema, teríamos que ir comprar o ingresso no Domingo, e quem ia? Deixamos para comprar na Terça, desci direto do trabalho no Centro de Convivência e antes mesmo de chegar na bilheteria já vejo um papel enorme avisando que os ingressos estavam esgotados. Ligo para a Vera e para a minha dinda e compro ingressos para a peça de Quinta-feira.

Quinta-feira 20/01 fomos eu, Vera, dinda e o namorado Rubens para assistir Bella Polenta uma comédia da cia de teatro (Faz de Conta). Eleito pela Organização das Artes, como o melhor ator da região metropolitana de Campinas, o ator, diretor, cenógrafo e jornalista Ton Crivelaro, apresentará, a comédia que ficou em cartaz por onze anos e que foi responsável pelo convite para que o ator integrasse o elenco de apoio da novela "Esperança" da Rede Globo. Bella Polenta, mostra o italiano Beppe Spaghetti, personagem criada a partir da música "saudosa maloca" de Adoniram Barbosa, que junto com sua amiga "Gemma", vê o curtiço em que morava no bairro Bexiga, na cidade de São Paulo, ser demolido para dar lugar à um luxuoso centro empresarial.

Quinta-feira 03/02 neste dia fomos eu, dinda e a Karen. Assistimos O Pássaro do Poente um drama do grupo de teatro (Taraumara). O Pássaro do Poente é baseado na lenda do Yúzuru, lenda japonesa,  acontecida muito tempo atrás, começa numa manhã de inverno, quando um lavrador socorre uma garça de uma armadilha. Sendo humilde, bom e trabalhador, fica comovido com o profundo olhar de gratidão da garça, antes de ela alçar vôo para os ares. Recebendo, em seguida a visita de uma bela mulher que lhe tece um precioso manto de penas. Vendido, traz riqueza ao pobre homem. Instigado pelo vizinhos, o lavrador passa a exigir cada vez mais mantos, e a mulher, que é aquela garça que volta para retribuir o carinho e o amor recebido, vai se definhando dia-a-dia, na espera de um amor impossível, e finalmente voa para o céu deixando o seu sábio canto na mente e no coração dos homens.

Imagem de uma cena da peça "O Pássaro do Poente".
P.S. Assisti mais 2 peças e colocarei na próxima postagem para não ficar cansativo.rss

Faça a diferença

Acabei de ler a mensagem que compartilho abaixo.  Fiquei consternada mas não surpresa, pois percebo essa atitude muito claro nas pessoas. Sempre digo à quem conheço que, um "Bom Dia" ou um "Sorriso" não custam nada e com certeza pode salvar uma vida!

   'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

   Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
   'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
   enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
   sob esse critério, vira mera sombra social.

   Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

   O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
   oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
   constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
   invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
   comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
   percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
   social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
   Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o
   salário de
   R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
   de sua vida:

   'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
   significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
   pesquisador.

   O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
   como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
   passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
   esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
   ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
   diz.
   No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
   garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
   caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
   classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
   se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
   pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
   serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava
   num
   grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
   o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
   claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as
   latinhas de
   refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga,
   tem
   barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
   parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
   'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
   Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a
   conversar
   comigo, a contar piada, brincar.

   O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
   Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
   eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
   andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
   biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico,
   passei
   em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
   trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito
   ruim. O
   meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
   cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui
   almoçar,
   não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

   E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
   Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
   situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
   aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia
   passar
   por mim, podia trocar uma ideia, mas o pessoal passava como se tivesse
   passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

   E quando você volta para casa, para seu mundo real?
   Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
   inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
   que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
   homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento a casa
   deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um
   trabalhador.
   Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
   tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
   nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

   *Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!