segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Emprego novo

Após três anos e três dias, pedi demissão do trabalho. Isso aconteceu na última quinta-feira, dia 25 de Setembro. Como eu costumo dizer. Já deu o que tinha que dar.
Minha meta era permanecer nesse escritório até que eu me formasse. Apesar de ser um bom lugar para trabalhar. Apesar de eu gostar do que faço, de um ano para cá alguns fatores estavam tornando o dia a dia difícil. Persistia neste emprego por comodidade, afinal, eu ia trabalhar a pé e no final do expediente ia a pé para a faculdade. Isso proporcionava que eu chegasse antes mesmo do horário de início da primeira aula, que era às 18h30min. Além de poder acessar a internet, o que me ajudou bastante nas pesquisas para os trabalhos escolares, incluindo o TCC.
Pois bem. Colei grau no dia 08 de Agosto. Após esse dia comecei a enviar meu currículo.
Essa época não é muito favorável para querer trocar de emprego. Nesse ramo a melhor época é o início do ano. Este ano ainda teve Copa do Mundo no Brasil e agora, no próximo Domingo teremos eleição para Presidente. Ou seja, o Brasil está uma desordem geral. Se é que me entendem! Meu patrão está enxugando o número de colaboradores ao máximo. Tanto que nem se chateou ou fez contra proposta quando pedi demissão. No trabalho do Zé, as demissões tornaram-se rotina. Crise na indústria automobilística.
Tenho visto poucas vagas nas agências. Estou indo para um escritório por indicação de uma amiga, a Carla, que conheci logo que entrei onde trabalho atualmente. Nessa área, ter alguém que indique é emprego garantido.
No novo emprego, irei ganhar mais. Bem mais. Irei pegar coletivo, mas isso não é problema algum. Gostei do lugar também. É uma casa. Onde estou atualmente é um prédio empresarial. Acredito que casa torna mais fácil o acesso do cliente, possibilitando uma maior aproximação. A localização não é das mais privilegiadas. Pouco comércio por perto. Isso é bom, assim, poderei no meu horário de almoço atualizar as minhas leituras.
Dia 03 de Outubro, eu termino de cumprir o aviso prévio. Deixo o meu cargo, consciente do dever cumprido. Para trás também ficam alguns amigos.
E, no dia 06 vou começar no novo emprego. Não estou ansiosa. Talvez um pouco tensa. Afinal, considero este o início de uma nova fase da minha vida. E espero que seja para melhor, em todos os sentidos. 
Já errei em outras ocasiões, mas o importante é não deixar de tentar. Não deixar de buscar novas oportunidades, novos conhecimentos.
E... Seja o que Deus quiser!

sábado, 20 de setembro de 2014

É O Que Temos Para Hoje

Release:
O Stand Up com o ator Marcelo Serrado fala da obsessão do Homem de hoje em dia pela internet e tudo ligado a ela com muito humor e um pouco de ironia.
Ele fala da quantidade de ”aplicativos” que existem e das relações das pessoas com o celular.
Que tem gente que janta com ele, dorme , faz sexo e que usa o aparelho quase como uma extensão do corpo. E mais...
”Deus criou o email e o diabo com inveja criou o spam”.
Como seria a internet com personagem históricos, por exemplo:
Será que não foi Judas o criador do spam?
Como seria o face de Jesus ?
O Instagram de Pedro Alvares Cabral ?
O perfil do face de ”Napoleão“? Baixinho, arrogante – porém, vencedor.
O Twitter do Imperador Romano Nero?
A internet entrou pra nos ajudar, claro! Mas tem gente que deixa de ler um Machado de Assis pra jogar ”Angry Birds”. Que ajuda é essa que às vezes nos deixa quase como “autistas”? Às vezes esbarramos na rua por ficar olhando pra baixo mexendo no celular. E casais jantam juntos em restaurante mexendo no celular?
Saudades do ”pager” ?? Ele ficava na cintura, com uma mini- pochete, onde só pegávamos para ver a mensagem.
O Stand Up também fala da relação de homens e mulheres com um olhar muito pessoal do seu autor.
Quem já sofreu por amor?
Quem já não traiu e não foi traído?
Já existe aplicativo de como pegar mulher, só mandar uma “mensagem” e pronto, resolvido.
No meio do espetáculo contamos com a participação do humorista “Gigante Léo, ganhador do prêmio Multishow de Humor, e participação da “Porta dos Fundos”.
No final os dois atores fazem uma “cena brinde” onde realizam um improviso escolhido pela platéia.”

***
Pós-escrito de: 23/11/2014
Como eu demorei um pouquinho para conseguir postar sobre essa peça, não lembrava muito, pelo menos não com detalhes. Pesquisando encontrei nesse link a release acima. E, conforme lia relembrava. Foi isso mesmo!  E só complementando, a cada pergunta que o Marcelo fazia, por exemplo: sobre como seria o face de Jesus. Ele brincou... Imaginem a quantidade de amigos que ele teria.rss
Sobre o Twitter do Imperador Romano Nero: botar fogo, hoje...
Apesar de eu achar que o Marcelo não tem "tino" para comediante, ele conseguiu fazer o público rir. 
No mais, achei um pouco sacal ele ficar olhando o celular o tempo todo, isso porque a produção mandava piadas para ele ler na hora para o público. As piadas até que eram engraçadas. Depois entendi, essa atitude fazia parte, pois ignorar as pessoas para ficar olhando para celular e afins, era a proposta da peça.
Mas confesso que de tudo, não fosse a presença do Gigante Léo, o espetáculo não seria tão bom. Léo já entrou no palco zuando quem estava sentado no fundão. Disse: "Se f... quem está lá atrás. Não estão me vendo. Eu já tô aqui!" E dava uns pulinhos para que pudessem vê-lo.rss
Vimos essa peça no Teatro Brasil Kirin do Shopping Iguatemi. No Sábado, dia 20/09/2014, sessão das 19:00. Ficamos na fileira H, assentos 04 e 05. Ganhamos os ingressos do Correio Cult.
Lembro que quando soube que fomos sorteados para ir ver a peça, procurei saber de que se tratava, e li em algum lugar escrito assim: "É o que temos para hoje - 1 stand Up e 1/2". Com Marcelo Serrado e Gigante Léo. Depois da peça entendi.rss

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Palestra (Dr.Augusto Cury) - Pocket Show (Ana Cañas)

Ontem fui a dois eventos e em um mesmo local. Palestra com o Dr.Augusto Cury, seguido de Pocket Show com a cantora Ana Cañas.
Os dois aconteceram na FNAC que estava fazendo aniversário de 15 anos. E quem ganhou o presente fomos nós.
Lá dentro garçons e garçonetes serviam, vinhos, champanhe – em taças de vidro. E para comer tinha salgadinhos, docinhos.
Quando conseguimos entrar (tinha fila) caminhamos rapidamente para onde seria a palestra para pegar lugar. O Zé correu e sentou em uma cadeira da 2ª fileira e já guardou uma pra mim. Eu vi o Dr.Cury sentado autografando livros. Saí mais que depressa para pegar um livro. Depois lembrei que a Eliane estava fazendo aniversário de casamento, resolvi pegar um para presenteá-la. Comprei o que ele estava lançando e que era o tema da palestra: “As regras de ouro dos casais saudáveis”. Olha, eu já tinha uma enorme admiração pelo Dr. Cury pela sua inteligência e talento como escritor. Ontem passei a admirá-lo também pela sua simpatia, e atenção que presta aos seus fãs.
Sobre a palestra: O Dr. Cury falou um pouco do conteúdo do livro. Fez-nos repetir algumas frases - acho que para ver se entra na nossa mente e com isso passamos a errar menos. De vez em quando falava uma ou outra coisa - dentro do contexto - que fazia-nos rir. Uma delas é “Que as mulheres são muito inteligentes. Mas... Inventaram os shoppings”.rss
Disse que temos que abraçar mais árvores. Cantarolar mais. Apreciar mais tudo e todos.
Que devemos ser simpáticos, carismáticos e empáticos. E explicou, exemplificando cada um desses adjetivos.
O Dr.Cury, na minha visão tem uma linguagem um pouco difícil. Ele fala muito da inteligência, do cérebro, de memória, etc. Eu sou um pouquinho difícil de entender. Então, foi mais ou menos isso que entendi da palestra de ontem. Acredito que o mais... Deve estar no livro.rss
Depois da palestra ele continuou autografando livros e posando em fotos com os fãs.
Um casal que estava sentado à nossa frente saiu e, mais que depressa pulamos para as cadeiras deles. E ficamos revezando. Quando um saía, o outro ficava para não perder o lugar.
Sobre o show: Eu não conheço a Ana. O Zé enviou a biografia (transcrevi no final dessa postagem) dela pelo e-mail. Dei uma olhadela, para não ficar boiando na hora do show. Mesmo assim fiquei.rss
A Ana é uma simpatia. E muito louquinha. Canta muito, muito, muito. Fiquei encantada! Os dois parceiros dela também são ótimos. O guitarrista e o... Violoncelista? - não sou muito conhecedora de instrumentos musicais - então não tenho certeza. O que sei é que a energia de todos eles é contagiante, a cada final e às vezes durante a música o pessoal que estava ali vibrava e aplaudia. E tinha uma turminha atrás da gente, que fora de brincadeira... Elas conheciam e cantavam todas as músicas. Teve uma música que a Ana só tocou e as meninas cantaram. Eu fiquei emocionada. Por isso disse que fiquei boiando. Porque eu não conhecia nenhuma música. Mas fiz a minha parte. Fiquei chacoalhando o corpo, batendo palma, dando os meus tradicionais uhulls.
Não sei ao certo quantas músicas ela cantou. Sei que ficaria ali, por horas ouvindo-a. 
Quando o show terminou a Ana saiu direto para o camarim. Se é que tem camarim ali. Os músicos dela ficaram por ali. O Zé até entregou um CD dele para o do Violoncelo. Disseram que ela voltaria para bater papo, talvez autografar. O Zé tinha comprado um CD dela, mas resolveu que não ia esperar. Também, estava tarde. Passava das 23h. Hora de ir embora!! Felizes com a noite e eu mais ainda com a oportunidade de conhecer duas pessoas talentosas e principalmente. Um grande ídolo. Dr.Cury.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Guarujá - Fim de semana com a família

Postei anteriormente sobre a tentativa de assalto que sofremos e depois o congestionamento - fora de época – porque sei que coisas ruins e negativas a gente logo esquece. Ainda bem!
Então vamos lá. A parte boa. Uhull
Passei um fim de semana maravilhoso em companhia da minha família – pessoas que amo.
Mas, por que resolvemos ir à praia no dia 13 de Setembro? Explico. Setembro porque o Danilo está de férias e a Letícia (temporariamente) desempregada. Ou seja, a presença dos dois estava confirmada. E o dia 13 porque na segunda-feira foi feriado em Várzea. Ou seja, o Zé não iria trabalhar.
Começamos a agitar o pessoal. Sergio e família iriam fazer bate-volta. Bruno e Fernando decidiram dois dias antes que também iriam. Eliane um dia antes.
No total, precisamos arrumar um lugar para 13 pessoas. Comecei a pesquisar na quinta-feira a noite. Sexta durante o dia pesquisava, ligava e mandava e-mail para os lugares que interessava. Ficava em contato com a Adriana e Eliane que também estavam pesquisando. A princípio queríamos na Praia de Pitangueiras.  No fim, a Eliane conseguiu um apartamento na Praia da Enseada, com preço bom e que estava disponível. O mesmo ficava a 700 metros da praia. Analisamos os prós e contras e antes das 22horas da sexta-feira estávamos efetuando o depósito na conta do proprietário.
A caravana começou a sair cedo. Primeiro a Adriana, Henrique e minha mãe que optaram em ir com o Sérgio, Karen e Dudinha. Combinamos de pegar a Silvana, Danilo e Letícia entre sete e sete e meia. 
Aos poucos o pessoal foi chegando à praia. O Bruno e o Fernando chegaram quando a Karen já estava “batendo em retirada”. O Gabriel, Eliane e Felipe foram os últimos a chegar.
Fomos agraciados com dois dias de muito sol e um céu azul lindíssimo. Na praia alguns caminharam, outros brincaram na água, outros tomavam banho de sol, outros dormiam. Todos comiam e bebiam. A praia estava tranquila.
O apartamento é muito aconchegante. Todo mobiliado. Não faltou nada. Aliás, tinha sobrando.
Na noite de Sábado fomos (com exceção do Danilo que ficou dormindo) passear no calçadão, conhecer as lojinhas e comer.  
Acredito que todos se divertiram muito. A Silvana estava radiante, afinal, segundo ela fazia 15 anos que não ia à praia. O Bruno a última vez foi em 2007. Os demais já possuem “um pé no mar”. A Dudinha já é quase uma sereia, de tanto que vive na água.rss
Acho que o Felipe nunca viu tanta gente junta em um mesmo lugar. Bagunçou tanto que quando dormia... Apagava.
Minha mãe caminhou os dois dias. Acho que ela curtiu o fim de semana com os filhos, netos e bisneto.
Eu me senti realizada. Não completamente porque isso só seria possível se estivessem todos os meus irmãos e família ali, com a gente. Mas isso é quase impossível!
Pelo menos consegui passar um fim de semana com os meus filhos. Não é fácil juntar os três. Ainda mais em uma viagem.
Então... Não tenho o que reclamar. Só agradecer. Pela família abençoada! Pelo fim de semana abençoado!!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Carta ao Governador

Excelentíssimo Senhor Governador,

Sei que não devia estar escrevendo diretamente para o senhor, e sim para os seus secretários. Mas, acredito que nem um, nem outro vão ler o que vou escrever. Provavelmente, nem o senhor. Então não vou perder meu tempo escrevendo separadamente.
Espero que o senhor entenda o que vou escrever mais como um desabafo, pois, sei que para tudo tem justificativa e nada pode ser feito da noite para o dia. Como também, sei que nem tudo depende do senhor, ou está sob o seu controle.
A minha história é essa:
No último Sábado fui para o Guarujá com minha família. Entre eles, minha mãe e meus filhos. Ao todo estávamos em dezesseis pessoas.
O tempo estava ótimo. Não choveu. Ainda bem. Sei bem que o senhor tem sido cobrado até mesmo porque não chove.rss Aí sim eu acho uma grande ignorância.
Passamos dois dias com muito sol, onde eu e meus familiares nos divertimos bastante.
Porém, infelizmente na noite de Domingo, voltando de um passeio no calçadão, fomos abordados por uma gang quando estávamos para abrir o portão. Eles vieram correndo e gritando aquelas palavras que fazem parte do linguajar deles. Nossa sorte é que, estava com a gente o meu cunhado que é Sargento da Polícia. E mais sorte ainda porque ele não estava com arma de fogo. Bom, ele reagiu e foi para cima deles. Com a gritaria, correria e pessoas saindo nas sacadas dos prédios para olhar, a gang saiu em disparada.
Agora que tudo passou, sabemos que tivemos sorte também, por eles não estarem com arma de fogo. Não vou me alongar muito com detalhes dessa abordagem que sofremos. Minha indignação é que meu cunhado ligava para a polícia para virem ali, para nos darem um apoio para irmos embora, pois ele acreditava que a gang iria voltar, e dessa vez armados. O senhor acha que ele conseguiu ser atendido no número 190? Infelizmente, não.
Soubemos por um vizinho que o que aconteceu com a gente é constante lá na praia. Que é normal os turistas serem abordados, isso quando não entram e roubam tudo dentro da casa ou apartamento.
É lógico que fiquei com muito medo e, no que depender de mim, não colocarei mais as pessoas que amo em situação de risco. Ou seja, não irei e nem aconselharei o Guarujá.
Posso estar sendo radical. Sei que assaltos ocorrem todos os dias em todos os lugares, porém, acho que em cidades turísticas, a proteção devia ser redobrada.
Para encerrar essa parte da minha história, saímos correndo do apartamento em que estávamos hospedados, com medo de represália.
E adivinha o senhor o que encontramos pela frente? Um congestionamento. Ah. O senhor vai dizer. _Mas isso é a coisa mais natural. Pode até ser. Se fosse feriado. Mas, isso foi em um fim de semana normal. Não tenho mais idade e disposição para ir para o litoral em feriados. E outra, estive lá no ano passado - na praia de Pitangueiras e fizemos um retorno tranqüilo.
Sei também que o senhor vai dizer que as estradas estão em obras. Eu sei. Eu vi. Inclusive que estão mal sinalizadas. Ficar perdido ali não é difícil.
Agora imagine o senhor que nós estávamos tensos com o que tínhamos acabado de passar e para ajudar, somos obrigados a enfrentar um congestionamento.
Ficamos o tempo todo em contato uns com os outros. Sei que mais de uma hora depois eu já não me aguentava de vontade de ir ao banheiro. Já suando frio, fomos obrigados a parar em um acostamento. Fiquei constrangida, afinal tenho 47 anos e sou obrigada a passar por isso. Isso sem falar que no outro carro, minha filha que já não aguentava mais optou por cortar uma garrafa e fazer xixi dentro. E eu pergunto: Que loucura é essa? Quanto mais evoluímos, mais decaímos? E o senhor acha que fizemos isso porque optamos por não parar em um posto? Imagine! Sem dúvida se tivesse um posto pararíamos. Até mesmo para esperar o congestionamento diminuir. Mas não, eu e minha filha apelamos porque, logo que pegamos o congestionamento combinamos de parar no primeiro posto que avistássemos. E sabe qual foi esse posto? Ou onde ele estava?... Muitas horas depois. Muitos quilômetros depois. O primeiro e único posto estava na Rodovia dos Bandeirantes. E foi onde, já exaustos todos nós paramos. E de lá nos despedimos, para assim, cada um seguir para a sua casa.
Final da história, como resido em Campinas, perto do centro, cheguei à minha casa às 4 horas da madrugada. Mais de 5 horas de viagem em um dia normal. Mal não?
Sei que me alonguei e que, com isso o senhor pode ter perdido o foco, e não estar sabendo o motivo desse meu desabafo. Eu digo, eles são dois. Falta de Proteção e Falta de Posto, mais especificamente... Banheiro.
Senhor Geraldo Alckmin, sei que, o que relatei acima devia estar endereçado à Secretaria de Segurança Pública e à Secretaria de Obras. Mas, prefiro me dirigir diretamente ao senhor, por consideração, afinal, eu tenho um tremendo apreço pela sua pessoa.
Sei que talvez o senhor nem tome conhecimento da minha mensagem. Não tem problema. O importante é que eu desabafei.
E o que passei com a minha família não muda em nada a minha intenção de votar no senhor.
E termino desejando-lhe boa sorte. Que Deus Pai o proteja, assim como protegeu a mim, e aos meus familiares neste fim de semana!


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Não aguentamos!


Ontem eu perdi a compostura.
Fiz o Zé parar o carro no acostamento para eu fazer xixi.
Ontem a Letícia perdeu a classe.
Cortou uma garrafa e fez xixi dentro.
Parece coisa de “no limite”, mas foi só um congestionamento.

Mãe e filha dando vexame!


O maior susto da minha vida!

Agora que a adrenalina está baixando - e a tremedeira está começando - acho que dá para narrar o que aconteceu.
Ontem passei um dos maiores sustos da minha vida, pois, o que era para ser um simples passeio no calçadão, quase se tornou uma tragédia.
Não era nem 20h e, como a moçada já estava pronta, resolveram sair na frente. Foram... Bruno, Fernando, Danilo, Letícia e o Henrique. Uns 15 minutos depois fui eu, a Adriana e o Zé. A moçada queria comprar algumas coisinhas que tinham visto no dia anterior. Eu e a Adriana fomos mais especificamente para comprar um macacãozinho. O Henrique foi pra comer.   
Chegando ao barracão eu e a Adriana experimentamos e compramos o macacão. Após encontrar o Henrique que já tinha comido, fomos encontrar a moçada. O Bruno e o Fernando iam comer. Conversamos e resolvemos voltar para o apartamento antes deles.
Voltamos caminhando – lentamente - e conversando. O Henrique e a Adriana, ora do nosso lado, ora alguns passos na nossa frente. As ruas estavam meio desertas. Eu só pensava na moçada caminhando por ali. Conforme a gente caminhava, meu coração ficava cada vez mais apertado. 
E quanto mais nos aproximávamos do apartamento mais eu ficava agoniada. Queria voltar!
Na ultima esquina antes do prédio onde estávamos hospedados, passamos por dois travestis. Onde foi que nos enfiamos. Pensei. E mais próximos do prédio, talvez a uns 30 metros, do outro lado da rua, vi uma turminha – meio suspeita – sentados e pareciam planejando algo. Eles observavam o Henrique e a Adriana que estavam um pouco a nossa frente, em seguida olharam para mim, e o Zé.
Bom, nessa hora (já apavorada) falei para o Zé: _Vai e fala para o Henrique que vamos ter que voltar para buscar os meninos. E tudo que vou relatar abaixo aconteceu, acredito que em menos de um minuto.
O Zé se adiantou para falar com o Henrique. O Henrique estava chamando no interfone. A Adriana falando pra mim que a chave estava comigo. Olhei para o Zé e na mão dele. Lembrei que tinha colocado a chave no bolso da minha jaqueta. Estava pegando ela e vi a gang vindo em nossa direção. De repente um veio correndo - com a mão por baixo da blusa - berrando alguma coisa. Não sei se foi “perdeu”, ou “assalto”, ou “entrega”. Os outros estavam se aproximando, meio que cercando a gente. Nisso o Henrique começou a berrar e foi pra cima deles. Eu não conseguia me mexer e nem falar. Mil coisas passavam na minha cabeça.  Olhava para os outros – mais focada em um que estava próximo de mim, e do Zé. E se algum deles estiver armado e começar a atirar na gente?
A Adriana falava em desespero para eu abrir o portão e entrar. Quem disse que nessa hora a gente acerta o buraco da chave? Quem disse que acertando a gente consegue girar a chave? Ela berrava para eu entrar. Eu olhava toda aquela correria. Aquela gritaria. Além de pensar nos meninos e a Letícia que deviam estar vindo. Que desespero!!
Eu já tinha aberto o portão e subia correndo para abrir a porta de vidro que dá acesso ao saguão do prédio, quando vi a Eliane e o Gabriel descendo correndo. Ela ouviu a gritaria pelo interfone. Nisso a Silvana que estava no salão de jogos também chegou.
Vimos o Henrique voltando e fomos saber dele o que fazer.
Bom, ele com a experiência que tem, disse que viu que o assaltante que veio pra cima da gente não estava com arma de fogo, por isso ele partiu pra cima. Só que eu não sabia. E não sabia também que o Henrique estava só com o canivete.
Eu continuava desesperada por causa dos meus filhos e Fernando. Pedia que alguém fosse buscá-los. Enquanto o Henrique foi pegar o revolver, o Zé ligou para a Letícia para saber onde eles estavam. Estavam próximos, porém, vendo que vinham algumas pessoas em direção deles, e já sabendo mais ou menos o acontecido, voltaram (orientados pelo Zé) para esperar em frente ao Hotel Casa Grande.
Foi o Gabriel e Henrique encontrar a moçada. O Zé ficou com a chave e, no celular, orientava a Letícia para aguardar. Eu, Silvana, Adriana e Eliane ficamos de olho para ver se a gang voltava.
Quando já estávamos todos reunidos e, diante da hipótese levantada pelo Henrique de que provavelmente a gang voltaria e, provavelmente armada, concordamos em sair imediatamente do prédio.
E assim, enquanto o Bruno e o Gabriel colocavam o carro que estava na rua, dentro do estacionamento do prédio, nós subimos para fazer as malas. Carregamos os carros e em menos de 20 minutos estávamos saindo, escoltados pelo Henrique que ficou do lado de fora vigiando. Momento tenso!
Agora que tudo já passou, inclusive a tremedeira, eu fico pensando em todas as outras possibilidades. Que... "Se" o Henrique estivesse armado ele mataria todos. Que... "Se" o Henrique não tivesse voltado comigo, Adriana e o Zé não sei o que teria sido. Se, se... Se.
E diante de tantos "se" a única confirmação que tenho é que Deus nos protegeu. E iluminou o Henrique para reagir da melhor maneira possível. E o que realmente importa é que voltamos todos sãos e salvos para casa.

Obrigada Deus... Obrigada Henrique!


Obrigada Deus porque estamos vivos.
Obrigada Deus porque o Henrique estava com a gente.
Obrigada Deus porque eles não estavam com arma de fogo.
Obrigada Deus porque o Henrique não estava com o revólver. (Se bem que se eu soubesse disso teria desmaiado ou sei lá...).
Obrigada Deus porque minha mãe não estava com a gente. (Ela é muito disposta, mas ontem ela quis ficar).
Obrigada Deus porque o Sergio, Karen e Dudinha foram embora um dia antes. (E eu que tinha cogitado a possibilidade de a Karen deixar a Dudinha comigo. Não sei se foi o sexto sentido, ou o instinto de mãe, ela não deixou).
Obrigada Deus porque o Felipe dormiu, e ele, Eliane e Gabriel ficaram no apartamento.
Obrigada Deus porque a Silvana teve muita dor de dente e ficou desanimada para sair.
Obrigada Deus porque meus filhos ficaram para trás, e com isso escaparam de sabe lá o que.
Deus, Pai... Obrigada.
Muito obrigada!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Um Milhão de Anos em 1 Hora



O humorista Bruno Motta apresenta esse monólogo “1 Milhão de Anos em 1 Hora”.

A peça revive importantes acontecimentos históricos em um espetáculo de quinze quadros, que vai da era das cavernas à pós-modernidade, pelos sete continentes.

O texto, trazido da Broadway para o Brasil, tem adaptação de Marcelo Adnet e direção de Cláudio Torres Gonzaga, que trabalharam a partir do original de Colin Quinn, dirigido por Jerry Seinfeld.

Os nomes Quinn e Seinfeld justificam o sucesso do espetáculo em território norte-americano, onde foi visto por mais de um milhão de espectadores. “O texto ganhou uma parte sobre o Brasil, calcado no que Quinn e Seinfeld fazem com as outras culturas na versão original”, explica Motta.

O humorista é responsável pela criação do programa “Furo MTV”, tem vídeos de stand-up comedy com mais de 30 milhões de acessos no Youtube, é apresentador do “Improvável”, um dos maiores sucessos da comédia no país, integra a redação de humor da Rede Globo e também foi comentarista de humor do jornal Record News ao lado de Heródoto Barbeiro. 

Criou e integrou espetáculos de sucesso como “Comédia em Pé”, “ImproRiso”, “Seleção do Humor”, “Improvável” e “Finalmente Tudo”. Ator desde a juventude, Bruno é formado em publicidade e passou por cursos de jornalismo e administração. 


Fonte: http://www.campinas.com.br/cultura/2014/09/humorista-bruno-motta-apresenta-em-campinas-o-monologo-1-milhao-de-anos-em-1-hora

***
Pós escrito de: 21/11/2014
Ao final da apresentação o ator falou que a meta dele, é fazer todos os quadros em 1 hora, para assim fazer jus ao nome da peça. Passou um pouco. Não sei exatamente quantos minutos. Aliás, para mim, durou uma eternidade. Tudo porque nós quase congelamos dentro do teatro. Além dos nossos assentos serem beeem longe do palco. Setor A, Fileira L 03 e L05. Bom, não preciso nem dizer que ganhamos os ingressos. Preciso? Ver uma peça em uma quinta-feira, às 21 horas, no Teatro Amil, do Shopping Parque Dom Pedro! Só ganhando mesmo. Promoção do Correio Cult. Como se diz... Ganhado até injeção na testa.rss
A peça é bastante interessante. O ator muito dinâmico e inteligente, pois dominava o assunto. Eu nunca gostei de história. Sendo assim, qualquer um que fale um pouco da história da humanidade com propriedade, já é merecedor da minha admiração. No palco ele projetava imagens em um Globo Terrestre enorme (quase do tamanho dele). E a partir dessas imagens ele contava uma história. Sinceramente não lembro as histórias. Devia ter escrito na época. Afinal, já se passaram mais de 2 meses do dia da peça. E infelizmente, a única coisa que me lembro (ou o que eu não me  esqueço) é do frio desesperador que sentimos. E não era só a gente. Eu olhava para os lados e percebia as pessoas incomodadas com o frio. Saímos de lá prometendo nunca mais voltar para ver peça alguma. 
Será que vamos ser firmes? Eu não garanto!rss

domingo, 7 de setembro de 2014

De tudo um pouco

Sinopse: O título do espetáculo tem a ver com a personalidade multifacetada de Cortez que, além de ator, também é apresentador, jornalista, produtor e músico. No palco, ele interage com o público, improvisa, conta histórias e toca músicas ao violão, explorando diversas possibilidades cômicas.

Para comemorar mais um mês de namoro, nada melhor do que ir ao teatro para rir um pouco.
O Zé viu “De tudo um pouco” na programação, e aproveitou que era patrocinada pelo Clube GT (associados do Clube GT pagam meia) e comprou os ingressos. Fiquei receosa por ser na 2ª fila. Já viu... Tô para ver um Stand-up em que o ator não desce para interagir com o público. Sentar na primeira fila ou nas beiradas é fria.  Mas o Zé bancou o esperto e escolheu um assento bem no meio. Seria meio difícil ele chegar até a gente.rss
Teatro Brasil Kirin
Data: 06/09/2014 (Sábado)
Horário: 19 hs
Assentos: Platéia B20 e B21
O show já começou com o Rafael zuando os nomes. Tudo porque ele perguntou se tinha alguém do Brasil Kirin vendo a peça, uma moça levantou a mão. E ela tinha um nome diferente. Pra quê? Foi assunto para até o final da peça, pois, vira e mexe, ele insistia que ia descobrir alguém na plateia com um nome muito “esdrúxulo”.rss
Como ele viu o teatro lotado, quis saber quem pagou meia-entrada. Mais da metade do público. Pra quê? Mais zueira. Sobrou até para o Zé.rss
Ele também quis saber se tinha alguém ali, que foi porque achou que era o Rafinha Bastos. Eu nem sei quem é Rafinha Bastos. Aliás, eu nem sabia quem era Rafael Cortez!
E quando ele foi contar sobre as aventuras amorosas dele! Tentou explicar de uma forma em que os adolescentes presentes na plateia não entendessem. Ele fazia gestos e falava de uma forma para que a gente pudesse entender, mas os adolescentes não. Mas eles entenderam tudinho. Para desespero do Rafael.
Em outro momento ele circulou pelo teatro querendo saber quem canta alguma música, mudando parcialmente ou totalmente a letra. Um cara contou que a tia dele (O Rafael não deixou passar a mania que a gente tem de dizer sempre que é outra pessoa que faz isso ou aquilo. Nunca a gente.rss) cantava assim: A loira no avião. A loira no avião. O correto: Amor I love you. Amor I love you. Essa foi só uma das várias mencionadas. E eu que pensei que só eu trocava as letras. Inclusive o Rafael mesmo cantou uma que ele troca as letras. Confesso que eu nem percebi a diferença. Ele é bom até trocando as letras.
E voltando ao palco o Rafael partiu para o momento cult. Ele pegou o violão, contou uma história e começou a tocar, transformando canções de todo gênero em ritmo “bossa nova”. Imagine “Eu quero tchu. Eu quero tcha” estilo bossa nova. A plateia pedia e ele tocava. E por sinal, muito bem!
O stand-up é um verdadeiro show de humor. O Rafael é muito dinâmico e engraçado. Eu recomendo!