Pulando com o neto

"As coisas não valem pelo tempo que duram, mas pela intensidade como são vividas." 

Fernando Pessoa

Minha primeira vez nesse brinquedo. Só meu neto para me fazer entrar. E no fim, me diverti como nunca. Pulamos, deitamos e rolamos... Esse momento vai ficar para sempre nas minhas lembranças.

São Paulo com elas...

Que dia maravilhoso passei em companhia da Adriana, Eliane, Shirlei e Nilda. Fomos à São Paulo, comprar vestido de festa. Eu e a Eliane seremos madrinhas de casamento e achamos bom ir lá dar uma olhada e quem sabe comprar um vestido legal e de preço bom.

Fomos direto nessas lojas. Eu até gostei de um vestido – experimentei três – mas, achamos que poderíamos achar preço melhor. E assim fomos para a Rua José Paulino. 
Entrei em várias lojas. Experimentei alguns. Não comprei nenhum. A Eliane a mesma coisa. Só que ela conseguiu comprar.
Eu já estava cansada. De andar, e de tirar e colocar a roupa.rsrs Então, como já estava na hora de almoçar, decidimos parar. Assim enchemos a barriga e descansamos as pernas.

Na verdade não estou desesperada para encontrar o vestido. Ainda nem procurei em Campinas. Com certeza vou achar...

Após o almoço, voltamos ao carro e indo embora, decidimos ir passear na Liberdade. Estava bem cheio por lá. Tinha loja que mal dava para entrar e se movimentar dentro.

A Shirlei que queria comprar o chá Ginseng para ela e para a minha mãe. Entramos em uma loja onde ela comprou tudo que viu pela frente... Eu comprei Manju (doce de feijão) e sembei para a Letícia. Quando saímos da loja ficamos trocando (e comendo) o moti, manju...

Voltamos para casa, cansadas, mas felizes com o dia que tivemos. Muito bom de vez em quando fazer esse tipo de passeio. Boas companhias e compras... Tudo que uma mulher gosta.rsrss

A Adriana não quis receber da gente a ajuda para os gastos da viagem (combustível, pedágio). Disse que era presente de aniversário para cada uma de nós. A No carro surgiu até a conversa de fazermos um passeio assim, para a praia. A Nilda já foi mais longe... Falou Orlando. E demos muita risada...

Memória falhando

Ontem meu cérebro quase entrou em curto. Isso porque, durante a oficina de oração eu tentei lembrar o que tinha feito na quinta-feira da semana passada. Como, dos cinco dias da semana quatro eu tenho compromisso, queria saber o que fiz no dia livre – no caso a quinta.
Sabe quando você fica tentando lembrar uma coisa e não lembra? Vai dando um nervoso. Como não consegui, o jeito foi apelar e olhar a conversa que eu tive com o Zé pelo whatsapp, na quinta. 

E consegui descobrir o que fiz. O Zé me pegou no trabalho e fomos conhecer o estúdio de Pilates da Vanessa no Café Tablao. Conhecer o estúdio e rever a Carlinha. Lá ficamos por horas, inclusive assistindo umas aulas de flamenco.
Mas, o fato de não lembrar me deu uma sensação horrível. Pensei na minha sogra que começa a falar alguma coisa e não continua porque já não lembra o que ia falar. Pensei nas pessoas que sofrem de Alzheimer.

Fico preocupada porque tento me cuidar para envelhecer bem, mas o cérebro não está acompanhando.
Isso me deixou com uns pontos de interrogação.
Será que isso é normal na minha idade? Será que a culpa de eu não estar lembrando é porque não estou me esforçando, uma vez que tudo eu coloco no blog para consultar quando a memória falhar? Será que eu tenho que fazer alguma coisa para exercitar a memória? Será que eu estou me cobrando muito? Será... Será?

Ter dinheiro mas não ter educação

No sábado eu vi uma cena que jamais vou esquecer. Aconteceu no teatro:

Como ficamos na fileira de cadeiras em frente ao corredor, ficamos observando as pessoas entrarem e se acomodarem. Chamou a nossa atenção três mulheres. Duas aparentando entre 50 e 60 anos. E uma mais jovem. Parecia que elas estavam reclamando de alguma coisa com a moça que dá assessoria para o público. As moças orientam onde é o lugar da pessoa (tem gente que não consegue encontrar o lugar) e durante o espetáculo ficam advertindo quem tenta fotografar ou filmar (tem gente que mesmo sabendo que não pode, quer filmar ou fotografar).

Voltando as mulheres...

No fim a moça as colocou em cadeiras avulsas, no corredor. Duas mais perto da porta e uma quase na frente minha e do Zé.

Quando chegou o intervalo eu vi caindo dois papéis da cadeira dessa senhora que estava na nossa frente. Falei para o Zé ir lá e pegar para ela. Ele foi.

Ele abaixou, pegou os papéis e falou com ela. Depois ele me olhou, levantou e foi até a lixeira que estava perto da porta e jogou os papéis.

Ele voltou para o meu lado injuriado. Ele disse que falou para a mulher que os papéis tinham caído no chão. Se eles eram dela? Sabe o que ela falou para ele? Sim, são meus, mas eu não quero. Ou seja... Ela jogou os papéis no chão.

Eu fiquei pasma. Não acreditando... Como pode uma pessoa ter uma atitude dessas? Que coisa mais feia! Mulher rica (porque era nítido que se tratava de uma pessoa “bem alimentada”) de dinheiro e pobre de educação.

Hotel ibis Ibirapuera

Dessa vez o Zé fez reservas no ibis Ibirapuera porque, caso a gente resolvesse ir passear no Parque Ibirapuera (novamente) estaria perto. O hotel fica na Av.Santo Amaro. Uma rua bem tranquila.

Esse ibis é bem grande e bonito. No térreo tem um bar. A recepção e um espaço Lounge.

Nós ficamos no 13º andar. Quarto 1330. Estranhei que o frigobar fica dentro do armário, o que não seria problema, se a porta não abrisse onde fica a roupa pendurada.  Mal planejado. No mais, como sempre (em todos os ibis) quarto aconchegante, cama confortável e o chuveiro um espetáculo. Gente do céu! Tomar banho no ibis você já ganha de graça a massagem nos ombros, de tão bom que é a água (jato forte e água na temperatura que eu gosto).

Esse ibis não tem estacionamento gratuito. Tem estacionamento terceirizado - com manobrista - e o valor cobrado para os hóspedes do hotel é R$ 39,90.

Nós chegamos no hotel, o Zé fez o check-in e saímos para almoçar. Saindo do hotel, vira a primeira a direita e caminha duas quadras. Almoçamos no Bar da Villa – indicação de um taxista. Comida muito boa. E barata. R$ 16,50 o prato com: Salada, arroz, feijão, bife e batatas fritas. Como eu queria o meu bife acebolado, meu prato ficou R$ 18,00.

A noite, após voltarmos do teatro, nós jantamos no restaurante do hotel que fica no mezanino. Estava bem vazio. E silencioso. Tanto que eu coloquei uma musica no meu celular, enquanto jantamos.rsrs Comemos talharim a bolonhesa e ao sugo R$ 27,00 cada prato). O Zé tinha levado o nosso vinho. Legal do ibis é que eles deixam você levar o seu vinho no restaurante, e não cobram nada.

No Domingo saímos para tomar café em uma padaria próxima do hotel. Geralmente o Zé não fecha de tomarmos café no ibis porque não compensa. Porque eu não como quase nada. Então seria desperdiçar dinheiro.

Adorei conhecer mais um ibis. Esse que já é o meu hotel favorito. Quando o Zé diz que vamos nos hospedar em um ibis, para mim, já valeu a viagem.rsrs

Aquario de São Paulo

E o último passeio desse final de semana foi para o Aquário de São Paulo. Não estava programado. O Zé decidiu quando estávamos voltando do teatro. Conversando com o motorista do Uber, ele deu as dicas do que poderíamos fazer em São Paulo. O Aquário foi uma delas.

Com a ajuda do GPS chegamos direitinho. Assustei quando vi o preço do estacionamento. E ele estava lotado. 

Depois assustei quando vi o preço das entradas. Até falei para o Zé que se ele quisesse desistir por mim, tudo bem. Porque eu não tinha dinheiro para pagar. Aliás, todas essas viagens e passeios são por conta do Zé. O que eu ganho não dá para quase nada. 

O Zé não quis voltar. Falou que é uma vez só na vida. Que o mais difícil foi chegar ali.

Entramos e então começamos a ver os peixes, raia, tubarão, jacaré, tartaruga. Uns muito lindos. Outros feios de dar medo. Tinha muitas crianças por ali. Elas corriam de um lado para o outro, maravilhadas.

E na metade do percurso eu e o Zé vimos que o valor que cobram é muito justo. O aquário é enorme. Muito limpo e organizado. Por todo lado tinha funcionários. Inclusive alimentando os animais. No espaço onde estavam os cangurus tinha um funcionário varrendo. Quando termina a área dos aquários tem banheiros e um restaurante com mesas e cadeiras em um espaço bem legal. Dá para parar ali e tomar um sorvete. Descansar. Bater papo. E depois continuar o passeio.

 

Passando dessa área vimos que ainda tinha muito animal para ver... Leão Marinho, a Lontra, o Urso Polar.

Tinha uma parte separada por países: África Indonésia e Austrália. Para mostrar os bichinhos daquele país.

Adorei conhecer o aquário. Vale muito a pena. Dá para ir com a família inteira... E ficar o dia inteiro.