Hoje fui à casa da minha mãe pra fazer faxina. Mas
não fiz. Por quê? Porque ela quer bater perna e conversar. E como prefiro ser
Maria à Marta (fazendo alusão ao Evangelho de Lucas 10,38-42) fizemos os dois.
Minha mãe queria ir ao Mercado Municipal. Então, após
o almoço, nos dirigimos até o terminal para pegar o ônibus que era para sair às
14h. Era... Porque saiu quase meia hora depois.
O ônibus foi bem cheio. Mas o bom de pegar no ponto
final é que tem lugar para sentar. Para minha mãe sempre tem. Ela é idosa. Têm
os bancos preferenciais.
Ela comprou a comida do periquito e depois fomos à
banca de produtos japoneses. Até eu comprei: Moti (colorido) e biscoito Sembei.
Saindo do mercadão subimos a Rua Alvares Machado porque a minha mãe foi
na lotérica fazer jogo para o Nego. E pegamos o ônibus na Avenida Senador
saraiva. Chegamos praticamente junto com o ônibus. E ele estava cheio. Até
estranhei. Quatro horas da tarde e tão cheio.
Descemos no terminal era 16h30. Ou seja, ficamos duas horas pra rua. Minha mãe ficou muito feliz. Ficou agradecendo o tempo
todo. Disse que eu tinha feito uma boa ação levando-a para passear.rsrs
Ela fez um café e chamou e a Shirlei foi tomar café
com a gente.
Obs. Sempre gostei de andar de ônibus. Eu curto ficar
olhando a paisagem e tudo o mais que se passa, dentro e fora dele. Andar de
ônibus sempre tem alguma novidade. Algo de bom e às vezes de ruim para contar.
E hoje não podia ser diferente. Pra começar, na ida,
em um ponto da Avenida Anchieta, o motorista fechou a porta (traseira) ao mesmo
tempo em que uma senhorinha (aparentemente mais nova que minha mãe) estava
entrando. Ela estava com uma bengala. Ainda bem que o ônibus estava parado. Ela
caiu, mas não se machucou. Após a gritaria dentro do ônibus, o motorista abriu
a porta. Ela entrou, com a ajuda de umas mulheres e se sentou do lado da minha
mãe. O motorista foi conversar com ela. Após ele se tranquilizar que ela estava
bem, seguiu viagem. Ela ficou conversando com a minha mãe, até chegar o nosso
ponto.
Pra terminar, na volta, minha mãe sentou em um banco preferencial. Do lado dela estava uma moça, que devia ter no máximo uns 30 anos. O ônibus lotando. Um homem chegou, olhou para a moça e falou para ela levantar e ceder o lugar a ele. Ela não entendeu. Ele repetiu. Ela levantou. Antes de sentar ele perguntou se ela estava grávida. Ao dizer que não estava ele se sentou. Eu fiquei com vergonha por ela. Acho que nunca mais ela vai se sentar em um banco preferencial.
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