Devo dizer que, apesar de todo o conforto do quarto,
apesar de a dona da Pousada ter nos dado o quarto mais silencioso da Pousada...
Eu não consegui dormir direito. Acho que peguei no sono devia ser umas 4h da
madrugada.
Eu não sei se o pão com linguiça, alface e vinagrete
que fiz no churrasco da festa da Rosi não caiu bem. Ou se foi o horário que
comi. Devia ser entre 21h e 22h. Foi no intervalo (de um DVD e outro) do filme
Dr.Jivago. E olha que comi acompanhado de uma Coca-Cola para ajudar na
digestão.
Também não sei se foi o lençol (100% poliéster) que a
princípio achei maravilhoso. Mas não é lençol que estou acostumada. Em casa usamos
de malha e algodão. Logo que chegamos eu tirei foto da etiqueta porque achei o tecido diferente dos que usamos em casa.
Sei que eu ficava me coçando inteira. Os braços
pernas. E por isso acho que não devia ser o lençol, porque mesmo quando tirava
os braços de debaixo do lençol, eles coçavam.
Mas não era um coça coça de ficar vermelha. Acho que
era mais de incômodo por não conseguir dormir. Sei que uma certa altura da madrugada
pedi um sonrisal para o Zé. Ele também não estava conseguindo dormir.
Por não conseguirmos dormir, por algo que nos
incomodava, a gente escutava o som do carnaval de rua que estava acontecendo
uns 5 quilômetros dali. Um som bem longe. Até perguntei para o Zé se era o
barulho que o estava incomodando. Ele disse que não.
Enfim, devo ter dormido umas 4h da madrugada e não
era nem 7h da manhã acordamos. Adivinha com o quê? Maritacas. Elas paravam
perto da área de luz que dava acesso para o quarto que estávamos e ficavam
naquele converseiro que quem conhece Maritacas sabe o que estou falando. Pelo
amor...
Saí da cama, me troquei, arrumei as malas e era 8h estávamos indo tomar o café da manhã.
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