sábado, 31 de março de 2018

18° dia - Posadas - Posadas - Argentina

Sábado
Nem preciso falar que dormi super bem, não é? Acordamos 6h30min. Ainda estava escuro. Antes de tomar café fui ajudar o Zé colocar as coisas na van. 
Hoje no café achei engraçado o pessoal quase invadindo a cozinha pedindo pão. O Valério até comentou. _Vocês não acham estranho que aqui na Argentina e no Chile, sempre tem pão nas refeições e no café da manhã não? Na verdade eu não tinha reparado nisso. Não faço questão de pão, então talvez por isso não me atentei. Mas já tinha ouvido um e outro reclamar da falta de pão no café da manhã.rsrs O engraçado é que eles pediam e a dona do hotel não entendia. Até que ela mostrou o pacote e quase pularam em cima dela para pegar.rsrs Olha, não sou só eu não, mas já tem muita gente sentindo falta da comidinha de casa. Afinal, já são 18 dias longe de casa. Alguns até mais.  
Após o café cada um foi ajeitar sua moto. No briefing o Everson passou as instruções. Falou que tinha previsão de chuva. A dona do hotel ficou vendo a gente ali reunido e tirou algumas fotos. Gente fina ela. Ao sair, o Everson fez fotos individuais - motociclista e garupa. E tirou uma eu e o Zé ao lado da van.


Mal saímos de Vera e vimos o tempo fechando. Era um tal de um e outro parar para cobrir a pochete que estava na moto, até que o Everson parou e todo o grupo vestiu a roupa de chuva. Pegamos chuva quase do início ao fim do percurso. A Regina e a Valquíria estavam com a gente na van. Tinha trechos que a gente mal conseguia ver os motociclistas. Eu fiquei tão nervosa por eles que a dor de estômago atacou novamente.

Chegamos em Posadas continuava chovendo. Mesmo sendo sábado e mais de 17h, as ruas estavam bem movimentadas. Nosso hotel é o Júlio Cesar, o ruim dele é que o estacionamento fica há uma quadra de distância. Deu dó de ver os motociclistas e as garupas descarregando as malas debaixo de chuva. Dava pra ver no semblante deles o cansaço gerado principalmente pelo estresse - ou medo - da chuva forte que pegaram.
Chegando no quarto eu achei que estava meio cheirando mofo. Mas acho que era do tempo.
E a chuva não parou. Tanto que o Zé achou que ninguém ia querer sair para jantar. Hoje foi o jantar de despedida. O Zé disse que como é longe, o Everson chama táxis para levar o pessoal. No fim, todos foram.
O restaurante que jantamos é na Costanera. Durante o jantar o Everson pediu para cada um falar um pouquinho do que achou da viagem, da experiência, etc.

A maioria agradeceu pela amizade e compreensão de outros em momentos de sufoco. O Paulo contou que no primeiro dia, durante a chuva, quase caiu e não fosse a força dos companheiros ele tinha desistido da viagem. E eles devem ter passado outros "apertos" que eu, estando longe deles não consegui acompanhar.
Elogios pra cá, agradecimentos pra lá, juras de vamos continuar nos comunicando. E no fim a tristeza de saber que, agora sim, chegamos ao fim. A família vai se separar. Bateu a melancolia.rsrs. Momento de despedida nunca é muito alegre, não é?
Pena que tinha chovido muito e ainda caía uns chuviscos então ninguém se animou a passear. O Zé disse que é muito linda a vista e os monumentos que existem naquele pedaço. Mas depois do estresse, todos queriam mais era voltar para o hotel para dormir. Eu e o Zé fomos e voltamos com o Sergio e a Vânia. A única coisa boa da chuva é que o barulhinho dela caindo é bem relaxante. Eu durmo rapidinho.

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