sexta-feira, 16 de março de 2018

3º dia - Salta - Salta - Argentina

Sexta-feira
O café da manhã foi no restaurante onde jantamos ontem a noite.  Tinha muito doces, bolos. Pouca fruta - se bem que eu não como. Só um comentário mesmo.rsrs
Hoje a Regina – esposa do Fernando - viajou com a gente na van. Na reunião, em Foz, ela falou que quase tinha desistido da viagem porque estava com dores na coluna. Só não desistiu porque tinha a opção de viajar na van. Coitada, com dor na coluna e passou por todo o estresse de ontem (temporal e estradas ruins). Mais do que normal ela querer ir na van.
O Briefing começou pontualmente às 7h45min.

Trânsito em frente ao hotel

Hoje no briefing teve uma novidade não muito legal para mim. O Everson falou que durante o percurso teriam dois momentos de foto. No primeiro o Zé ia passar pelas motos e procurar um lugar (no alto) de onde desse para ver o grupo todo. Que quando eles vissem a van passando era para procurar manter a formação para ficar bonito na foto. No segundo, o Zé ia ficar ao lado de cada moto para eu tirar foto de cada um. O Everson perguntou para a Regina se ela poderia fazer isso. Ela disse que não. Então sobrou para mim. Olha a responsabilidade! Na hora que ele falou eu fiquei nervosa. O Zé tentou me tranquilizar dizendo que eu não tinha obrigação nenhuma de fazer isso. Que como não sou fotógrafa profissional, era para fazer o que fosse possível. Que o Everson não tem que reclamar caso as fotos não fiquem boas. Não adiantou muito. Chegado o momento de fazer as fotos, sentei meio de lado no banco (ficando toda desajeitada com o cinto). Cordão da máquina no pescoço, abri o vidro e fiz o que deu. Não foi fácil tirar as fotos. Na velocidade que eles estavam, e de vez em quando, com o Zé voltando com a van atrás das motos porque tinha algum carro querendo ultrapassar. Fotografei. Se ficaram boas eu não sei! Sei que fiquei com uma dor de estômago por horas.
Quem disse que essa viagem não ia ser com emoção?
Quanto ao percurso, hoje foram (+/-) 676 quilômetros. No início a paisagem não era muito atrativa. Se bem que eu gosto de qualquer coisa que seja diferente. Na verdade gosto de passear de carro. Costumo dizer que em uma viagem, o importante não é (só) o destino, mas também o percurso. Então olhava e apreciava tudo. O Zé disse que as mulheres que viajam na van geralmente dormem. Até agora eu não preguei o olho um segundo. 

Em frente um dos postos (parada para abastecimento)



Zé contando os pesos
Boa parte da viagem passamos por regiões com campos, planícies... Bastante verde. Pouquíssimas árvores. Passamos pelo “Pampa Del Infierno”, “Pampa de los Guanacos”. O nome já diz tudo, não é?
Durante o percurso a moto do João parou umas 03 vezes. Em cada parada o Zé avisava o Everson pelo rádio que a moto tinha parado. Como eu sou melhor de guardar nomes, falava para ele quem era. O Everson deixava o grupo em um lugar seguro e voltava para ver o que estava acontecendo. A moto estava com problema, que a princípio pensamos ser elétrico. Quando ele parava o Valério – que é casado com a prima do João – parava também. A moto que o João estava dirigindo tinha sido do Valério. Por isso ele parava. Para dar uma assistência. E porque conhecia a moto. Eles mexiam em um fio e continuavam. E assim a gente foi, até que praticamente na entrada da cidade de Salta a moto parou. Aí não teve jeito. Fizeram chupeta, mas a bateria já era! Eles conversaram com uns policiais e pediram para deixar a moto guardada para voltarem depois com outra bateria. O João e a Valquíria foram para a van.
Por causa dessas paradas chegamos na cidade depois das 17h. Acho que ainda não escrevi, mas o Everson abastece as motos (e a van) quando chega na cidade. E o posto de gasolina que ele abastece em salta fica em uma rotatória. Eu nunca vi tanto movimento (de tudo) ao mesmo tempo. Eu não sei se é porque a gente chega esgotado nas cidades, ver carros, motos, bicicletas, pessoas pra lá e pra cá, me deixou transtornada. Sério... Nunca vi nada parecido! Uma verdadeira zona! O Zé diz que é porque é o horário que estão voltando a trabalhar. 
O hotel que estamos hospedados chama-se Luxor. Ele está localizado bem no centro da cidade (próximo da "Plaza 9 de Julio"), então imaginem como foi para chegar até ele.rsrs Chegando as motos entraram no estacionamento. O Zé parou a van na frente do hotel, pois ela não entra (altura) no estacionamento do hotel. Deixou ela lá até os guardas pedirem para tirar. Subimos para o quarto nº305 e desfizemos a mala.

Não sei o que este hotel tem para oferecer. Nem vai dar tempo de ficar muito nele. Só tomar banho, dormir e tomar café. Conheci o piso térreo que é assim: Logo que a gente entra, a direita tem o balcão - onde ficam os recepcionistas, do lado esquerdo umas cadeiras baixas almofadadas, uma TV e as mesas - onde é servido o café da manhã. Como não sou boa em descrições, melhor ver as fotos.rsrs

Onde está a lixeira (direita) ficam as portas dos elevadores
A gente tinha - e queria - ir na lavanderia. E foi a primeira coisa que fizemos.  Eu fui de shorts, e no caminho percebi que as mulheres não usam shorts. Só as mais mocinhas. Comentei com o Zé, que disse que realmente não se lembrava de ver mulheres mais velhas de shorts. Ainda bem que a lavanderia ficava a duas quadras do hotel – na mesma rua. Voltamos para o hotel e eu coloquei calça comprida. Saímos para o calçadão que estava muito movimentado. Ficamos passeando. Passamos em frente a igreja, e vendo se encontrava algum lugar para comer. 

Eu não queria comer nada muito pesado. Por fim sentamos do lado externo de um restaurante para poder apreciar o movimento. Decidimos comer empanadas e beber o famoso “submarino”. Gostei dos dois!


Agora vou dormir porque amanhã a programação é de passeios e mais passeios.

Obs. Arrumaram a moto do João. Compraram bateria e foram trocar. A moto já está no hotel.

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