domingo, 1 de abril de 2018

19° dia - Foz do Iguaçu- PR – Brasil

Domingo
Não dormi muito bem. Mas acho que até aguentei bem. Muitos integrantes do grupo ficaram doentes durante a viagem.
Tomamos café rapidinho e fomos colocar as coisas na van que o Zé já tinha trazido para a frente do hotel.
Hoje o estresse foi grande. Porque o Zé ao ficar sabendo que era Domingo de Páscoa cismou que a fronteira ia estar cheia. Para piorar ele viu que no hotel tinha um ônibus de excursão de Foz. Queria desesperadamente sair antes do ônibus. E para piorar mais ainda, ele já estava desnorteado – estressadíssimo - porque o Everson tinha comprado passagens com saída às 13h30.
Eu tentava acalmar ele dizendo que ia dar tempo, afinal seriam pouco mais de 300 quilômetros até Foz. Mas não adiantava. Ele acha que poderia acontecer mil coisas que nos atrasaria e com isso perderíamos o voo.
Como todos estavam prontos bem antes do horário, o Everson fez o briefing e saímos às 7h25. 


Mal pegamos a estrada e vimos o tempo fechado, mas o pessoal prosseguiu. E a gente torcendo para eles não pararem mesmo. 

Antes de sairmos de Posadas o Zé tinha sugerido ao Everson de não pararem para abastecer. O Everson concordou, mas no fim teve que parar porque uma moto não ia conseguir chegar até Foz. Mas abasteceu só ela e partimos. O Zé nem desceu da van.
Fogo que uns quilômetros antes de chegar na fronteira, o pessoal viu o tempo fechando e pararam no acostamento para proteger o que não poderia molhar. Mal saíram e vimos o Lázaro voltando. O Zé começou a ir devagar até o Lázaro alcançar o grupo novamente. Já no posto, em Foz o Lázaro falou que a luva caiu quando pararam para se proteger, por isso ele voltou. Para pegá-la. Infelizmente ele não encontrou. Ficou triste porque disse que era ganhada. E pelo jeito de alguém muito especial.
Chegamos próximo à fronteira às 11h18. Graças a Deus a fila não estava muito grande. 

Demoramos 20 minutos entre chegar na fila e estar do outro lado. Saindo de lá, o Zé já começou a me acelerar para ligar para o Rogério ir nos pegar no posto de gasolina para nos levar ao aeroporto.
Chegamos no posto o Zé entregou a van para o Everson. Nos despedimos do pessoal. Ali conheci a esposa do Jorge e a esposa do comandante – Mauro, que me deu um bombom de Feliz Páscoa!
O pessoal ficou ali, festejando o final da expedição.

Eu e o Zé seguimos para o aeroporto.


Eu tenho muito que agradecer a Deus porque nos abençoou e protegeu todos os dias. Agradeço ao Zé também, porque se não fosse por ele, eu jamais faria essa viagem. Conheci lugares incríveis e vivi momentos que, com certeza jamais esquecerei. 

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