domingo, 18 de março de 2018

5° dia - Susques - Jujuy - Argentina

Domingo:
O Everson tinha avisado que sairíamos às 7h em Foz, Salta e Santiago. E tem o motivo! De Foz porque passamos pela Alfândega, o trajeto é longo e sem muitos atrativos. Hoje, apesar do trajeto não ser longo, teremos muitas paradas. E de Santiago para Mendoza o trajeto também não será longo, mas passaremos pela Alfândega.
Então hoje, o dia ainda nem tinha clareado e já estávamos tomando café. A Liliane passou mal durante a noite. Teve febre. Estava com enjoos. Por isso fez a viagem na van. Ela e a Regina.
O Everson avisou no briefing que hoje começaríamos a subir. Que muita gente passa mal. Que nas paradas era para a gente caminhar lentamente. Como os astronautas na lua. Fizemos cinco paradas:
A primeira foi depois de mais ou menos 150 quilômetros. Uma parada rápida para tirar foto no Dique La Cienaga.

Rodamos mais alguns quilômetros e fizemos nossa segunda parada para apreciar a paisagem em um Mirante, que o Zé chama de Mirante (com morrinho).rsrs

A terceira parada foi na famosa lhama. O Zé sempre fala dessa lhama. Que o turista tira foto com ela. Mas é bom dar uma propina para a dona dela. E é assim mesmo. Mal a gente desce do veículo e a dona da lhama fica falando. Propina... Propina. Para a lhama ficar quieta a gente dá uma mamadeira para ela. Eu fiquei meio atrapalhada. O Zé não. Acho que ele já tem prática.rsrs
No fundo fica o “Cerro de los Siete Colores” (montanha das sete cores).


Rodamos mais um pouco e chegamos na nossa quarta parada. O ponto mais alto que atingiríamos nessa expedição. O Mirante! Ele fica a 4.170mts de altitude. Ali tiramos fotos, e eu fiquei escolhendo pedras para o Bruno. Ele pediu para eu levar duas pedras do deserto para ele.rsrs



A quinta parada foi no Salar. Sem explicação a emoção quando começamos a nos aproximar do mar de salinas. Eu falei para o Zé: _O que é aquilo? E não via a hora de chegarmos lá... Que imagem mais linda!
Ali foi onde ficamos mais tempo. E tinha que ficar! Muita coisa para ver, apreciar, admirar. Eu queria ver mas também estava desesperada de vontade de fazer xixi. Então, desci da van e fui correndo em um banheiro químico. Do lado dele estava um senhorzinho (mascando uma folha de coca) que recebe os 05 pesos para deixar a gente utilizar o banheiro. Fogo que quando fico muito apertada o xixi sai a prestação. E eu queria ir logo ver as salinas.rsrs


Seguindo viagem o tempo começou a fechar. Nuvens começaram a formar no céu. Fiquei preocupada com os motociclistas. Chegamos em “Pastos Chicos” onde passaríamos a noite, antes das 15h. O hotel é pitoresco! O posto de gasolina mais ainda!
Zé, eu e Everson



No fundo a bomba de combustível
Quando entramos no salão, as mesas já estavam preparadas para a gente. Pratos, talheres e chá de coca – quentinho. O Everson pediu para que todos sentassem e bebessem o chá. E foi o que fizemos. Até porque a altitude deixa a gente meio sem gás. O almoço foi igual para todos – carne com batatas.
 

Chá de coca! Servidos?rsrs

Após o almoço cada um foi para o quarto. A maioria tomou banho logo, porque a previsão era que ia esfriar muito. Tinha internet, porém, o Everson pediu para não descarregarmos vídeos e muitas fotos, porque a internet poderia não aguentar. E foi assim mesmo! Vira e mexe tinha um perguntando para o outro se estava conseguindo conectar. Eu não consegui. Tanto que estou escrevendo essa postagem dois dias depois.
Muitos dormiram. Eu não! Fiquei um pouco no salão descarregando as fotos dos dias anteriores no notebook do Zé. Depois fui pra fora um pouco. Já estava muito frio. Muitos raios no céu! Nuvens de chuva. Mas não dava para ficar lá dentro, ou dormir com uma paisagem tão magnífica. Tanto que fiquei o quanto pude lá fora.




A Liliane melhorou, mas precisou do oxigênio (o Everson leva um tubo na van). O Valério (que é médico) deu uma olhada nela e recomendou repouso e tomar sopa.
Na hora do jantar nos reunimos novamente no salão. Tivemos opções de lanche. Omelete. Eu achei que a noite ia conseguir ver as estrelas. Não vi por dois motivos: Do lado de fora estava um frio de congelar. E o céu estava encoberto por nuvens.
Sem muito que fazer, o jeito foi ir dormir. O Zé já tinha me avisado que nas outras viagens, quando eles chegam aqui, a mulherada reclama das acomodações, pois o quarto, a cama e o banheiro não são muito confortáveis.
E querem o quê? Não dá para esperar muito quando se está no meio do deserto. Até me admirou terem internet.rsrs


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