terça-feira, 27 de março de 2018

14° dia - Mendoza - Mendoza - Argentina

Terça-feira
Ainda estava escuro quando acordamos. Arrumamos as malas. Conferimos o quarto e descemos. A maioria do pessoal do grupo já estava na recepção aguardando o Zé abrir a van para colocarem as malas.
Tomamos café e fomos para o briefing. Hoje foi dia de sair às 7h. Até que a distância até Mendoza não é tão grande - aproximadamente 360km, mas a gente tinha que passar pela Aduana. Ali nunca se sabe se vai ser rápido ou demorado. E também foi o grande dia para a maioria dos motociclistas. Dia de conhecer o famoso “Caracoles”.
Após rodarmos um tempo, ao chegar no início dos caracoles o Everson parou todos os motociclistas. Pediu para o Zé subir com a van e parar na “curva 17”. Logo que passa a curva tem um pedaço que dá para ter uma visão bem legal dos caracoles e dos motociclistas subindo. O Everson ia liberar um a um, assim daria para o Zé tirar foto. Sei que a gente estava posicionado e quando eu olhei para trás vi o Macinho passando. Passou direto por nós. Depois os motociclistas subiram. Um a um. E cada um que chegava a gente falava que o Macinho tinha passado direto e ainda não tinha retornado. Essa era a nossa esperança. Ele ir até um determinado ponto, e não vendo a van parada, voltaria.  O Everson foi o último a chegar. Quando todos estavam reunidos tiramos fotos. Muitas fotos.


E seguimos viagem. Eu e o Zé super atentos para ver se encontrávamos o Macinho pelo caminho. Depois de um bom trecho percorrido o Everson parou o grupo e decidiu voltar para ver se encontrava o Macinho. Voltou minutos depois. Nada! Eu falei para o Zé que achava que o Macinho devia estar esperando por nós antes da Aduana. E foi o que aconteceu. Quando o grupo estava aproximando da Aduana vi uma moto parada, e o Macinho e a Liliane. Foi um grande alívio para todos.
Para passarmos pela Aduana foi uma confusão. Ela funciona dentro de um barracão enorme. Tem um corredor com cabines dos dois lados. Os agentes mandam parar e descer das motos e abrir as bolsas e alforjes.  Os motoristas e garupas entregam os passaportes para os atendentes nas cabines. Nem todos sabiam qual cabine ir primeiro. Ou se tinha que passar em mais de uma cabine, como foi para entrar no Chile. O Zé parou a van atrás de todos. Eu estava super apertada par ir ao banheiro, mas não podia sair dali enquanto não liberassem a gente e a van. A fiscal que revistou a van queria saber de umas caixas com coisas de moto que o Everson comprou em Santiago. O Zé fica bravo porque o Everson não coloca as Notas Fiscais junto. Ou deixa com ele. Então é um estresse quando ele é questionado sobre o quem tem nas embalagens. No fim deu tudo certo. Fomos liberados. E eu fui no banheiro.
Seguindo viagem paramos para ver e apreciar a “Puente Del Inca”. Essa ponte não estava na programação de parar para olhar, mas após o estresse da Aduana foi bom, para aliviar um pouco.




Continuamos a viagem até que pegamos um congestionamento. Bem em uma curva estava tudo parado. O Everson desceu e foi ver o que tinha acontecido. Disse que tinha um caminhão tombado. Esperamos por mais de meia hora liberar a estrada. Não fosse o calor insuportável estava ótimo. Pior que não tinha sombra. Alguns motociclistas entraram na van. Outros esconderam na sombra dela.


O hotel ibis que nós ficamos hospedados em Mendoza fica fora da região central, mas isso não impediu que pegássemos um trânsito intenso, cheio de congestionamentos ocasionado por acidentes. Tinha dois acidentes. Nada grave, mas o suficiente para causar confusão e estresse.
Chegando no hotel, descarregamos as malas e saímos para passear.
Na rua do hotel, uma quadra antes tem um Carrefour. Na rua lateral do mercado tem um “Mall”.
Passamos nesse Mall para conhecer. As maiorias das lojas estavam fechadas. Até porque a maioria era bar e restaurante. E sabemos que esses estabelecimentos têm muito movimento a noite. Aliás, o Zé falou que o povo argentino e chileno é muito notívago.
Fomos ao Carrefour para comer algo. Não sem antes eu dar uma volta nele. Para ver se tem muita diferença do supermercado do Brasil. Não sei pra que fiz isso. Tinha que ficar fazendo a conversão dos valores. Desisti e fomos comer. Comemos um lanche e leite com café.
A noite o pessoal foi jantar em um restaurante na cidade. O Zé já tinha falado que a gente não ia. Segundo ele é muito caro e eu não ia gostar da comida. Eu também não estava a fim. Queria mesmo é ficar por ali. E fiquei. A noite o Zé foi no posto buscar mais um lanche e bebida pra gente.
Comemos e dormimos. Dia seguinte tinha city tour.

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