quarta-feira, 14 de março de 2018

1º dia - Foz do Iguaçu PR - Brasil

Quarta-feira:
Apesar de ser o quinto dia da minha viagem, hoje vou começar a contar pelos dias da “Expedição Atacama”, que começou assim:
Logo após o café da manhã saímos com destino à Argentina, para pegar um documento denominado “carta verde”.
Mais um dia de calor. Primeira vez que saí com o Zé, ele dirigindo a van. Ela é muito confortável. Senti que vou curtir os 6.500km.rsrs Fui apreciando o movimento. Passamos pela Alfândega do Brasil, que não tinha ninguém. Quando avistamos a Ponte da Fraternidade o Zé falou para eu prestar atenção, pois, na metade dela (divisa) as faixas mudam de cor. Do lado do Brasil - verde e amarelo. Da Argentina - azul e branco. Muito interessante! E porque não dizer... Bonito.
Passando a ponte, rodamos menos de 05 minutos e chegamos na Alfândega. Eu estava tranquila. Pensei que seria mais uma tipo a do Paraguai ou do Brasil que a gente tinha acabado de passar. Só que não! Próximo da cabine o Zé falou que quando perguntassem o que estávamos indo fazer na Argentina, ele ia falar que a gente estava indo no Cassino jogar. Bastou isso para eu ficar nervosa. E piorou quando a agente federal foi revistar a van e pediu para eu descer e ficar do lado de fora. Não que tem coisa que não pode (ilegal) na van, mas o Zé disse que se fala que vai fazer qualquer outra coisa eles implicam. Falando que vamos no Cassino eles não chiam, afinal estamos indo gastar no país deles. Sendo assim não pegam pesado na revista.



Após sermos liberados fomos ao escritório pegar os documentos. Depois fomos em uma loja para colocar créditos nos dois chips da Argentina. Entre a entrada e a saída da Alfândega passou (+/-) uma hora. Pouco pra quem vai jogar, não é? O Cassino mesmo a gente só passa na frente.



O Zé me acalmou dizendo que na volta raramente eles revistam a van. E graças a Deus foi assim. Passando a Alfândega já tem o Duty Free. Paramos para eu conhecer e queria ver se encontrava um Ray ban bom e barato pra mim.




Muito chique lá dentro. Não é muito grande. Mas quase nada é barato. Dizem que bebidas tem preço bom. E os produtos são confiáveis (quentes). Tanto que o Everson não deixou eu ver os óculos no Paraguai. Falou que era melhor eu ver no Duty Free. Experimentei no mínimo uns três de cada marca. Tinha marca que não provei nenhum, porque o mais barato era muito caro.rsrs
Gostei de dois. Uma da marca Fóssil. E o que comprei – da Vogue, que custou 77 dólares.

Voltamos para o hotel e fomos almoçar na churrascaria que fica na esquina – próximo do hotel.  Após o almoço ficamos pelo saguão do hotel. Não dava para cochilar porque tinha reunião com todos os integrantes do grupo. O Zé aproveitou para me mostrar a capela. Eu não tinha visto. Bem pequena e simples. Mas achei legal ter um espaço desse no hotel.
A reunião começou pouco depois das 15h e se estendeu por mais de 03 horas. Na reunião o Everson fala características dos dois países, sobre os policiais, o trânsito, as estradas, os postos, os costumes, etc. Define como vai ser a formação dos motociclistas durante todo o percurso. Distribui as camisetas. Vende água que serão consumidas nas paradas de abastecimento. Por último pede para cada um se apresentar (nome, profissão, de onde são, o que esperam da viagem, etc).
E quando ele foi entregar a carta verde, uma estava errada. Parece que o motociclista tinha trocado de moto e a carta foi feita com os dados da moto anterior. Resultado: O Zé teria que voltar na Argentina. E o que isso significa? Passar na Alfândega novamente. Eu até pensei em não ir. Passar pelo estresse novamente. Mas era noite. E o Zé ia ter que esperar até às 22h, que foi o horário que a dona do escritório falou que levaria o documento. Resolvi ir!
Na Alfândega a mesma história. A gente estava indo no Cassino jogar. Dessa vez o agente federal era um rapaz. Não precisei sair da van. Menos mal! Ele pediu para o Zé abrir as portas traseiras da van. Em seguida ouvi que abriram a porta lateral. Então ouvi o agente perguntando onde estávamos indo, mas achei que era para o Zé (o Zé ainda estava fechando as portas traseiras). Quando ouvi ele repetindo a pergunta, olhei para trás e vi que ele estava olhando para mim. Só consegui dizer Cassino. Ele deve ter achado que eu não falei mais nada porque não sabia falar espanhol, e não porque estava muito nervosa.
Após sermos liberados, fomos direto para a rua onde fica o escritório. Decidimos comer empanadas em uma lanchonete que fica ao lado dele. A gente não queria correr o risco da mulher chegar e não vendo ninguém, ir embora. Ficamos ali, comendo e o Zé de olho em qualquer movimento em frente ao escritório. A mulher chegou pontualmente com o documento. Pegamos e voltamos para o hotel. A gente ainda tinha que arrumar as malas. Amanhã partiremos às 7h. O Zé já colocou o celular para despertar às 6h.
Apesar do dia estressante (por causa da fronteira) estou feliz, pois, encontrei óculos para mim... Agora vou dormir porque amanhã tem mais... Muito mais!

Obs. Na postagem seguinte vou colocar o roteiro e os integrantes do grupo.

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