quinta-feira, 22 de março de 2018

9° dia - Copiapo - Antofagasta - Chile

Quinta-feira
Apesar de já ter me hospedado em hotéis íbis outras vezes (no Brasil), eu nunca tomei o café da manhã nele. Isso porque não está incluso no valor da hospedagem. Se quiser tomar custa a média de 20 reais. Eu acho muito caro pra mim, afinal só tomo café e como pão. Então, hoje foi a primeira vez que tomei café no íbis. Muito bom! Bastante variedade. Após o café, nos reunimos na calçada em frente ao hotel. Entre outras coisas, o Everson falou que hoje iríamos percorrer mais de 500 quilômetros, até chegarmos em Copiapó. Que teríamos mais imagens belíssimas. Uma delas, a “La Mano del Desierto”. Falou também que em um dos postos nós teríamos que comer bem (mas não almoçar) porque chegaríamos em Copiapó só no final da tarde.
Saindo da cidade, após percorrermos mais ou menos 01 hora (+/- 70 km) chegamos na tão sonhada “Mão do Deserto”. Ficamos ali por horas. Foram muitas fotos. Em grupo. Individual. Do casal. Diante dessa escultura presenciei a alegria e emoção de vários motociclistas. Eu não sei que imagem era mais fascinante: a escultura ou o céu azul radiante. Haja coração! 


Continuamos a viagem, e em vários trechos rodamos margeando o oceano. Eu estou encantada com o azul desse mar. Com certeza nunca vi nada parecido.
Após alguns quilômetros rodados, paramos para tirar foto em um mirante. Lá embaixo o mar. Uma estradinha de terra. As casas pareciam miniaturas. Uma vista maravilhosa! 


A mulherada estava apertada para ir ao banheiro*. O Zé falou que tinha um lugar ali perto que tinha banheiro. Esse lugar é uma barraquinha de lanche e sei lá mais o quê. A dona deixa a gente usar o banheiro. Entramos na van e ele nos levou até lá. Assim que terminamos as motos já chegaram para pegar as garupas, e prosseguirmos viagem.

lugar onde paramos para usar o banheiro
Era (+/-) 12h quando paramos para comer. O posto fica na cidade de Taltal. Um posto muito pequeno. Na loja de conveniência cabia meia dúzia de pessoas lá dentro. O Everson aconselhou a todos comer cachorro quente - que é um pão comprido com uma salsicha fina e comprida (devia ter tirado foto). Não gostei da cara e decidi não comer. Peguei um para o Zé e um copo de capuccino. Saí e fiquei esperando o Zé terminar de abastecer as motos e a van. Nisso o Everson veio para fora e falando comigo, tocou no meu braço. Eu perdi o equilíbrio das coisas que estavam nas mãos e foi tudo para o chão! Maior sujeira. Quase sujou o Valério que estava sentado no chão – bem próximo. Nem eu, nem o Everson entendemos como deixei cair. Eu fiquei sem graça. Ele mais ainda. E deu dinheiro para eu ir comprar outro. Quando o Zé ficou sabendo, falou que era para eu ficar longe das pessoas, porque não era a primeira vez que esbarravam em mim.
Punto - Loja de conveniência 
Continuamos a viagem. Chegamos em Copiapó pouco depois das 16h. Estamos hospedados no Hotel Cumbres de Atacama. Bem grande. Os quartos são todos espalhados pelo terreno. O nosso é bem no fundo. Cada um pegou a chave do quarto. Nosso quarto é o 104. Muito bonito e aconchegante. Do lado de fora tem até uma mesinha com cadeira. Fiquei ali um tempo, aproveitando a internet para checar meu e-mail - e pagar contas.rsrs Tomamos banho e descansamos um pouco. O Everson combinou de nos encontrarmos às 19h30min na recepção para sairmos para jantar.
Valquíria e João subindo para o quarto deles



Fomos jantar em um restaurante chinês que fica algumas quadras do hotel. O Everson garantiu que ninguém ia se arrepender de ir lá.  Eu estava um pouco receosa. Mas realmente tinha muita coisa. Era rodízio de tudo quanto era iguaria. Só não comi peixe, ou o que tinha peixe. No mais, comi um pouco de cada. Hoje eu experimentei o “Pisco Sour”. Gostei!




Como chegamos tarde, não deu para conhecer a cidade. Só por onde passamos. Parece tranquila. Gostei da paisagem ao redor - muitas montanhas. Nada de prédios. Lugarzinho bom para descansar e é para isso que paramos aqui.
Agora dormir porque amanhã tem mais... Muito mais!

*Eu não estava apertada porque tinha feito o Zé parar na estrada para eu fazer xixi. Por isso entendi o desespero da mulherada. O Zé disse que sempre, quando chegam no Mirante as mulheres estão que não se aguentam mesmo. Por isso ele descobriu esse lugar que deixam usar o banheiro. Falamos até que o Everson devia pensar em algo (uma cortina – ou barraca) para esses momentos “de aperto”.

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