Falando da
mudança da minha mãe, me lembrei da noite que fui conhecer a casa do Parque
Fazendinha. Minha mãe e pai já tinham visto e queriam que a gente (eu e Rubens) fosse ver para dar nossa opinião. A gente sabia que a casa estava sendo vendida porque o casal estava se separando.
Ao chegar,
quem nos recebeu foi o marido. Ele disse que a esposa estava no banho. E foi
nos mostrando a casa. Ele era um homem bonito, atencioso, provavelmente
trabalhador, afinal, para ter aquela casa.
Vi um dos
filhos também. Um adolescente. Não demorou e a mulher apareceu. Ao
vê-la, fiquei com pena. Uma mulher de aparência um pouco relaxada, parecendo
judiada pelo tempo. Ou seja, ele era bem mais apresentável que ela. Por isso,
deduzi que ele a traía.
Surpresa
fiquei quando, dias depois, minha mãe ficou sabendo e me falou que era a mulher que traía o marido. As
vizinhas comentaram que ele era um homem trabalhador. E ela saía com um rapaz do
bairro. Diziam inclusive que era um tranqueira.
Enfim... Não
dá para tirar conclusões pelo que dizem, afinal, eu errei pelo que vi.
Por isso, muita calma na hora de achar, supor, deduzir, tirar conclusões... As aparências muitas vezes nos enganam.
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