sábado, 19 de março de 2022

As aparências enganam

Falando da mudança da minha mãe, me lembrei da noite que fui conhecer a casa do Parque Fazendinha. Minha mãe e pai já tinham visto e queriam que a gente (eu e Rubens) fosse ver para dar nossa opinião. A gente sabia que a casa estava sendo vendida porque o casal estava se separando.

Ao chegar, quem nos recebeu foi o marido. Ele disse que a esposa estava no banho. E foi nos mostrando a casa. Ele era um homem bonito, atencioso, provavelmente trabalhador, afinal, para ter aquela casa.

Vi um dos filhos também. Um adolescente. Não demorou e a mulher apareceu.   Ao vê-la, fiquei com pena. Uma mulher de aparência um pouco relaxada, parecendo judiada pelo tempo. Ou seja, ele era bem mais apresentável que ela. Por isso, deduzi que ele a traía.

Surpresa fiquei quando, dias depois, minha mãe ficou sabendo e me falou que era a mulher que traía o marido. As vizinhas comentaram que ele era um homem trabalhador. E ela saía com um rapaz do bairro. Diziam inclusive que era um tranqueira.

Enfim... Não dá para tirar conclusões pelo que dizem, afinal, eu errei pelo que vi.

Por isso, muita calma na hora de achar, supor, deduzir, tirar conclusões... As aparências muitas vezes nos enganam.

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