quarta-feira, 12 de junho de 2019

Shakespeare para apaixonados



Se você não se lembra do menor sinal de loucura que cometeu por amor, você não amou.

Paixão e Loucura frequentemente andam juntas, sobretudo na juventude, na qual a inexperiência soma-se a uma visão idealizada do que é a vida a dois.

Muitos filmes de Hollywood e alguns romances literários transmitem a mensagem de que o amor deve ser vivido de forma arrebatadora porque, como dizia Platão, "não há ser humano, por mais covarde que seja, que não possa se tornar um herói por amor".
Quando nos apaixonamos, nossa vida se ilumina e aproveitamos diversos benefícios, tais como:
- Aumento da autoestima, pelo simples fato de nos sentirmos amados,  admirados e valorizados.
- Desenvolvimento da criatividade, pois não queremos deixar de surpreender o outro.
- Maior resistência aos problemas do cotidiano.
Portanto a paixão é um bálsamo poderoso que torna nossa existência mais heroica e bom. 

Mas o amor é uma faca de dois gumes.
Como evidenciado por muitos dramas de Shakespeare, um coração apaixonado também é fonte de constante sofrimento, além de uma bússola que nos guia por caminhos tortuosos.
Já que estamos falando de loucuras, veja algumas que não deveríamos cometer por amor:
- Renunciar as nossas prioridades e ao nosso jeito de ser.
- Sujeitar toda a nossa felicidade à atenção que a outra pessoa nos oferece,  pois ela nem sempre será igual.
- Criar laços de dependência com emoções negativas.
- Pensar que podemos viver "de brisa e de amor".

Lição número 1: Amar não é suficiente. Para saber viver com ou para alguém,  primeiro é preciso aprender a viver para si mesmo.

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