quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Viagem Salvador - Dia 2: Pelourinho

Decidimos começar nosso passeio em Salvador indo conhecer a sua maior atração turística. O Pelourinho. E quem sabe daria sorte de ver o Olodum, ou parte dele.

Tomamos nosso café da manhã. Era 9h30min quando descemos para chamar o Uber. Combinamos que sempre que formos chamar o Uber, os três colocam o destino no aplicativo e chamamos o que ficar mais barato. 

Chegamos e primeiro lugar que visitamos foi a Igreja e Convento de São Francisco. Isso porque, perdidos como a gente estava, foi o primeiro lugar que apareceu na nossa frente. 

Pensa em uma igreja linda! As paredes internas toda revestida de ouro. Os detalhes deslumbrantes. Nunca vi tanto anjo como vi nela.  É para entrar, sentar e admirar. E o pátio também é muito lindo. Os azulejos azuis, com desenhos e frases muito lindos e interessantes. 

Bruno fez essa foto panorâmica pegando o chão, paredes e teto





Saindo dessa igreja, entramos em outra que nem sabemos se é ponto turístico recomendado pelos Youtubers, mas entramos. Pagamos o ingresso para entrar e a senhora falou o que a gente podia ver: igreja, sacristia e a tumba. Além de poder usar o banheiro e beber água. A igreja é muito bonita. O tempo todo tocando música sacra.



Eu entrei também em uma sala que fica ao lado da sacristia. Nela tinha vários "andores" que são (ou foram) usados nas procissões. Tinha um funcionário da igreja que estava explicando sobre cada um, para uma senhora. Eu fui passando olhando cada um, mas a minha maior atenção estava voltada para o chão. Fiquei olhando os nomes das pessoas enterradas ali. Antigamente era costume enterrar na igreja, se não me engano os padres e algumas pessoas ilustres. Observei também que a maioria morria jovem. Visitei a sacristia e por último a tumba. Nesta não quis entrar não. 



Saindo da igreja começamos a descer em direção ao Pelourinho. E quando chegamos, meus olhos lacrimejaram. Tamanha a emoção. Sempre tive vontade de conhecer. 


Ali, na porta da Fundação Casa de Jorge Amado, enquanto o Bruno e Victor estavam fazendo fotos, chegou um nativo e começou a me benzer. Estava com ramos de plantas na mão. Eu tinha sido avisada sobre as fitinhas e as pinturas, que eles oferecem e cobram. Mas não sabia do benzimento😏 Eu não dei dinheiro. Porque nem tinha mais. O homem ficou falando para eu ir na lojinha dele e comprar alguma coisa. Nisso os meninos vieram e ele foi benzer eles. O Bruno disse que ele pediu 50 reais (25 de cada um). Eles fizeram uma catança no que tinham no bolso e deram para o homem.




Entramos na Fundação, cuja entrada, de quarta-feira é gratuita. E tem muita coisa para ver, que é a história de Jorge Amado, desde seu nascimento. As escadas são o ponto de parada para as fotos. Cada degrau com um nome do livro do Jorge Amado, além de serem coloridas. Muito linda!



Tinha algumas crianças e adolescentes visitando a Fundação. Quando a gente estava tirando fotos, um menino ficou encantado com o celular do Victor. Quis ver. Quis pegar na mão. Quis tirar foto. Pelo jeito o celular do Victor chamou mais a atenção deles do que as exposições da Fundação.😁


Vista de da janela da Fundação Casa de Jorge Amado

Depois fomos tirar foto na sacada onde o Michael Jackson gravou uma cena do clipe musical. Ali é só comprar qualquer produto acima de 5 reais e o homem deixa a gente subir pra fazer a foto.




Após passar um tempinho apreciando o Pelourinho, começamos a subir em direção de onde viemos e onde estaria o Elevador Lacerda. Começou a chover. Paramos um pouco na Faculdade (aproveitamos para pedir para usar o banheiro).



A chuva deu uma trégua e continuamos a caminhar. Dessa vez em direção a um restaurante. 


Em uma ruazinha encontramos o "Luz do Sol" restaurante. Comida caseira. Deliciosa e barata: R$ 44,90 o quilo. A dona, uma simpatia. Deu até uma cocada para experimentarmos. 


Ficamos um bom tempo no restaurante porque caiu uma chuva bem forte. 

Após a chuva cessar, saímos do restaurante e fomos conhecer a Cruz Caída. Ali só paramos para ver a vista daquele ponto e tirar foto com a cruz.


Seguimos para o Elevador Lacerda. Paramos um pouco para apreciar a paisagem que é maravilhosa! Apreciamos, tiramos fotos e entramos. Eu fiquei procurando uma sorveteria, dica do Youtuber "Rodrigo Ruas", mas a pressa de entrar no elevador e descer, foi maior que a vontade de chupar um sorvete. Paguei as três entradas e descemos. A descida é vapt vupt. 




Saindo do elevador fomos direto conhecer o Mercado Modelo, afinal ele é um ponto turístico recomendado e fica de frente com a saída do Elevador Lacerda. Então, não tem como deixar de ir. 


Enquanto os meninos ficaram dando atenção para uma vendedora de passeios turísticos, eu fiquei observando ao redor. E tirando fotos, claro.rsrs



Ali dentro fizemos a festa.rsrs Acho que ficamos umas boas horas circulando por lá. 

Cansados, voltamos para o hotel. Mas acha que paramos? Não! Victor queria pisar na areia. Molhar os pés. Então, chegando ao hotel, subimos, deixamos as sacolas e descemos. O mar estava bem agitado. Um pouco frio. E muito vento. Ficamos curtindo um pouco a areia nos pés e de vez em quando a gente chegava mais perto da água. Eis que uma hora a onda veio com tudo e nos molhou.  


eu só de olho se a água estava chegando perto

Voltamos para o hotel. Tomamos banho, nos trocamos e descemos para ver o que comer. No lobby do hotel tem um pequeno restaurante de nome "Ânima delivery de massas". 

Ficamos ali mesmo. Pedimos um macarrão. Cada um com os ingredientes que escolheu. O meu foi um Farfalle com molho bolonhesa e cenoura ralada. E pedimos um vinho suave.



E assim fechamos o nosso dia em Salvador! Tudo muito lindo maravilhoso! E descansar que amanhã tem mais.


Gastos do dia:
📝 Uber do hotel ao Pelourinho: R$ 18,76
📝 Ingresso Igreja e Convento de São Francisco: R$ 10,00
📝 Igreja de São Domingos de Gusmão: R$ 5,00
📝 Luz do Sol restaurante: R$ 15,00 
📝 Ingresso Elevador Lacerda: 15 centavos 
📝 Uber do Mercado Modelo até hotel: R$ 25,34
📝 Ânima delivery de massas (Farfalle e 1/3 do vinho: R$ 54,20

🚨 Quando a gente parou em frente ao cartaz (menu) do restaurante para ver as opções, e escolher os ingredientes, o Victor falou "pornodore" , que traduzindo é "pomodoro". Eu percebi que ele tinha falado qualquer coisa, menos pomodoro. O Bruno também. E não demorou e o Victor também percebeu. E começou a rir. E até saiu de perto da gente, de tanto que ria.

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