domingo, 20 de junho de 2021

Pedindo proteção ao Anjo da Guarda!

Ontem acendi uma vela para o meu anjo da guarda. Vela de sete dias. Não me lembro, de alguma vez na vida ter acendido uma vela dessa. E para eu fazer isso, é sinal de que as coisas não estão muito legais não.

Foi uma semana muito tensa. Eu cheguei a precisar tomar dorflex dois dias, pois não aguentava de dor nos ombros. Zé diz que eu não tenho motivos para ficar tensa. Talvez, se eu colocasse pra fora tudo o que penso, ou que gostaria de dizer, não sobrecarregaria meus ombros.

No domingo antes da gente viajar eu senti dor no estômago. Não uma dor intensa. Mas uma dorzinha incômoda. Talvez foi por isso que passei mal ao tomar caipirinha, no dia seguinte.

Juro que gostaria de entender o Zé. Antes da gente sair em viagem ele fala que vamos de boa. Sem pressa. Sem data pra voltar. É só o carro alcançar a rodovia e tudo aquilo que ele falou ficou pra trás.  

Ele gosta tanto de Paraty. Fala até de ir morar lá. Porém, mal chegou e já quis ir embora. Lá acredito que foram os barulhos que o incomodou. Estava tendo uma obra do lado da pousada. E na primeira noite ele disse que acordou com uma televisão ligada muito alta. Teve também a proibição de música na cidade, uma coisa que ele gosta muito. Acho que juntou tudo isso e ele quis sair logo de lá.

Em Campos do Jordão ele também se irritou por causa das restrições do comércio e restaurantes.

Tá complicado! Eu e o Zé estamos nos afastando cada dia mais. Ele vive assistindo vídeos que segundo ele, são informativos. O problema não é nem o que ele anda vendo ou ouvindo. O problema é que, por causa do que ele anda "estudando", ele não aceita as determinações dos governantes e com isso fica irritado e, sem querer age com rispidez. Ele não concorda com muita coisa, mas já entendeu que, algumas tem que acatar, para conseguir viver em sociedade. E talvez, ter que fazer o que não quer, é o que deixa ele mais fulo da vida.

Talvez, se eu levantasse a mesma bandeira que ele a situação fosse outra. Porque aí, quem sabe, eu entenderia o motivo de tanta revolta. Mas prefiro ficar na minha. Seguir minhas convicções. Não sigo ninguém que fale qualquer coisa do que está acontecendo. Seja contra ou a favor.

E quem pode afirmar quem está certo ou errado?

Por isso, em meio à atribulação que está a minha vida, decidi orar por mim. E olha que já comecei a sentir a nuvem cinza dissipando. 

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