domingo, 9 de dezembro de 2018

A escolha de Sofia

Sabe quando você assiste a um filme, não fica satisfeita, e quer assistir outro pra ver se satisfaz? Fiz isso ontem. Não devia ter feito!
Assisti Meu Passado Me Condena 2 e não satisfeita- e sem sono - resolvi que queria assistir outro. Fiquei entre “A Escolha de Sofia” de 1982 e o outro (não lembro o nome) de 1993. Decidi pelo primeiro por causa do elenco e também porque o Zé falou que esse filme tinha sido muito comentado na época – ele só não lembrava o motivo. Durante o filme descobrimos o motivo. E eu descobri que devia ter parado no primeiro filme mesmo. Mas aí já era tarde... Já estava envolvida.


Título original: Sophie's Choice
Direção: Alan J. Pakula
Elenco: Meryl Streep, Kevin Kline, Peter MacNicol
Gêneros: Drama, Romance
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Em 1947 Stingo (Peter MacNicol), um jovem aspirante a escritor vindo do sul, vai morar no Brooklyn na casa de Yetta Zimmerman (Rita Karin), que alugava quartos. Lá conhece Sofia Zawistowska (Meryl Streep), sua vizinha do andar de cima, que é polonesa e fora prisioneira em um campo de concentração e Nathan Landau (Kevin Kline), seu namorado, um carismático judeu dono de um temperamento totalmente instável. Em pouco tempo tornam-se amigos, sendo que Stingo não tem a menor ideia dos segredos que Sofia esconde nem da insanidade de Nathan.

***

Eu me arrependi de ter assistido o filme porque ele tem cenas do campo de concentração. Eu fico muito mal de ver cenas, ou ouvir histórias sobre o holocausto. Então, evito ao máximo.
Eu li a sinopse no Netflix que está assim: “Stingo compartilha uma pensão no Brooklyn com a imigrante polonesa Sophie e seu amante volátil, um casal em um relacionamento permeado pela violência”. Ou seja, não diz nada sobre campo de concentração. Achei que seria mais um romance conturbado. E que o título devia ser Sofia escolher entre o amante e Stingo. Mas não!
As cenas no campo de concentração e todo o sofrimento, drama, desespero, etc, são relatados por Sofia quando ela conta para Stingo seu passado e o motivo de não querer casar, ter filhos, e por ter tentado tirar sua própria vida.
Coitada dessa mulher. Passou por todo o sofrimento do campo de concentração e depois se apaixona por Nathan. Tem gente que parece que nasceu para ser infeliz. Para sofrer.
O filme realmente é muito bom. A atuação da Meryl Streep, do Kevin Kline e do Peter fantásticas. Eu só não queria ter assistido.
E ao final acredito que entre várias escolhas que Sofia teve que fazer na vida, o que deu nome ao título foi ela ter que escolher entre os dois filhos. Para mim, a cena mais chocante do filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!