90 minutos no Paraíso

Por incrível que pareça hoje não tinha nada para fazer a noite. Com segunda parcela do 13º na conta e presentes para comprar, não ter compromisso é incrível mesmo. É que combinei de ir com a Letícia, Domingo - no shopping para comprarmos os presentes. Por isso a tranquilidade.rsrs
E eu queria mais era curtir o início das minhas férias coletivas sem estresses. Por isso sai do trabalho e vim direto para casa. Como está muito calor eu desejava muito tomar um banho e sentar no sofá - embaixo do ventilador.
Como ainda era cedo (pouco mais de 18h) quis assistir um filme. Fiquei indecisa entre "Mogli" e "90 minutos no Paraíso". Decidi pelo segundo porque achei interessante a sinopse, porém, mais interessante ficou quando, logo no início estava escrito que o mesmo era baseado em uma história real.
 

 

Título original: 90 Minutes In Heaven

Data de lançamento: 06 de janeiro de 2016 para DVD (2h 01min)

Direção: Michael Polish

Elenco: Hayden Christensen, Kate Bosworth, Hudson Meek

Gênero: Drama

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Em janeiro de 1989, a caminho de uma conferência no Texas, Don Piper (Hayden Christensen) sofre um grave acidente de carro. Quando os paramédicos chegam, ele é encontrado sem nenhum sinal de vida, porém uma hora e meia depois  volta a viver, alegando que durante esse tempo conheceu o Paraíso.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-239270/

Muitas coisas me deixaram impressionadas no filme. Primeiro foi o tempo que Piper ficou sem sinal de vida. Uma hora e meia é muita coisa não?
Segundo foi o estado físico em que Piper ficou. Quase impossível sobreviver dessa maneira. Ossos dilacerados. Dava pra imaginar a dor que ele sentia.
Depois a forma como ele voltou à vida. Lindo de ver como Deus age na vida das pessoas.

Pessoas foram muito importantes para a recuperação de Piper. Em especial a esposa, que teve muita paciência. Ela ficou ao lado dele durante todo o tempo. Mesmo ele sendo indelicado.
Os pais de Piper e os filhos. As visitas dos irmãos da igreja e as orações foram cruciais para a recuperação de Piper. Mesmo ele desejando o contrário.
Eu fiquei um pouco triste de ver ele se negando a lutar pela vida, não se esforçando para se recuperar. Chegando até mesmo a levar bronca do médico.
Por um momento cheguei a pensar que ele estava sendo ingrato, uma vez que teve outra oportunidade de viver. Mas também entendi, ao saber que ele esteve em um lugar tão maravilhoso – o Paraíso. Quem uma vez estando lá quer voltar? E voltar sabendo que pode ter parte do corpo amputado? Ou mesmo para passar por tanta dor?

Foram meses em uma cama de hospital. Primeiro em um hospital melhor e depois, com o dinheiro acabando ele foi levado para um hospital mais simples. Mas como Deus não deixa ninguém na mão, nesse hospital tinha uma enfermeira muito simpática. Ali Piper conheceu também uma jovem que tinha o mesmo aparelho na perna. O contato dos dois, primeiro através de cartas, ajudou o tempo passar e Piper reconhecer que nada acontece por acaso.
Passado alguns meses e sabendo que voltar ao Paraíso seria impossível, Piper percebe que tudo aconteceu com um propósito. E ele não iria desperdiçar essa nova oportunidade que teve.

No final Piper encontra com o irmão da igreja, o mesmo que orou por ele dentro do carro – quando ele não tinha mais nenhum sinal de vida. Estava o irmão com a esposa. Piper e a esposa. Eles relembram o dia e comentam que, quando o irmão começou a cantar, Piper continuou a cantar junto. E ele (Piper) diz que não canta. Além disso, Piper diz que se lembra do irmão segurando sua mão. Então, o irmão diz que não segurou a mão de Piper. Que a posição que ele estava dentro do carro seria impossível alcançar – e segurar – a mão dele. Impressionante não?