quarta-feira, 17 de março de 2021

Covid... Um ano depois (parte três)

E quase um ano depois, por causa da pandemia, eu voltei a trabalhar em casa. As restrições começaram a ficar mais apertadas. Nada de concreto ainda. Parece que até final de semana o Prefeito de Campinas deve anunciar as medidas. Mas cogita-se os ônibus pararem de circular. Fala-se em termos que andar com declaração que justifique o motivo de estarmos na rua. E por isso, meu patrão falou que as meninas que utilizam ônibus podiam trabalhar home-office. Dessa vez, por milagre ele perguntou para mim. Então disse que iria para casa. Não estava mais me sentindo segura na rua. No prédio. E principalmente dentro do escritório.

Agora uma coisa que ninguém entende é como pode, depois de um ano, a situação estar do mesmo jeito. Ou pior.

Problema que dessa vez nem todos querem ficar em isolamento. Já não acreditam mais em nada. Afinal, ficamos ano passado e o que aconteceu? Pode ser que com isso seguramos o alastramento do vírus. Mas, toda vez que tiver muitos casos vai ser assim? Isolamento. Lockdown. E sei lá mais o quê.

Neste um ano não era para os governantes terem preparado hospitais? Não era para terem investido em pesquisas para descobrir um antibiótico eficaz contra o vírus. Um que impedisse o paciente precisar ser entubado? Mesmo a vacina, para aqueles que acreditam que ela é a única solução. Por que ainda não tem para todos? Por que a vacinação caminha a passos lentos?

São tantas as perguntas. E nenhuma resposta. Só “fique em casa”, “use máscara”, “mantenha o distanciamento” e “evite aglomeração”.

E a gente que pensava que este ano estaríamos livres desse mal. E pior que não temos nem ideia de quando poderemos respirar aliviados.

Enquanto isso vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela que parece não ter fim.

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