quinta-feira, 30 de maio de 2019

Última da fila

Deus me conhece. Sabe que não sou santa. E que não tenho sangue de barata. Até deixei passar uns dias... Sei que o tempo faz milagres. Um deles é fazer a gente esquecer certas chateações. Certos desaforos! Mas, Como este milagre não está acontecendo, decidi escrever. Quem sabe colocando pra fora (dessa forma) o milagre não acontece.rsrs
E o que está pegando dessa vez? Vou desabafar...
No dia 15 de maio o Zé foi se reunir com as irmãs para verem o que cada um ia querer dos pertences dos pais e da casa.
Ele já tinha falado para mim que não ia querer nada. Mas, segundo ele, quando as irmãs perguntaram o que ele ia querer, ele comentou que eu gostava do carrinho de chá que ficava (de enfeite) na sala. A primeira vez que vi aquele carrinho, lembrei-me de um que a Jaqueline tinha na casa dela. Achava charmoso. Bonito. Falei para o Zé, e por isso ele sabia que eu gostaria de ter um. Não que eu compraria. Isso não! Uma porque não preciso. Outra porque, para caber no apartamento ficaria bem apertado. Mas, caso nenhum deles quisesse o carrinho, eu aceitaria, de muito bom grado.
Mas sabe o que a Adriana falou? Que eu era a última pessoa da fila. Ou seja, depois que não tivesse mais ninguém (e não seria de estranhar que depois dos familiares ainda tivesse a empregada, a manicure, a cabeleireira...) para escolher alguma coisa, aí seria a minha vez. Fiquei muito chateada quando o Zé me contou. Ele não devia ter falado. Porque isso só fez com que eu perdesse o pouco da consideração que tinha pela Adriana.
A situação só piorou quando, dias depois, ele me falou que a Adriana tinha marcado de levar a Rita, o Rafael e a Carolina para irem a casa ver o que eles iam querer. O Rafael e a Carolina são netos. Até aí, tudo bem. Muito justo! Agora a Rita? Eu juro que quando ouvi isso procurei ficar zen, mas o Zé colocou coisas na minha cabeça. Ele falou: Não acho justo porque a Rita, em momento algum foi ficar com a minha mãe nesses anos em que ela precisou de companhia – de ajuda. Você que estava ali. Falar isso, para mim, não refrescou em nada. Aliás, me deixou mais chateada ainda. E diante de tudo isso, eu acho que, se eu falar que quero distância das irmãs do Zé, eu não vou ser injusta, mau caráter, sem coração.
Não estou cobrando as coisas que fiz pela dona Odete. E também não faço questão de coisas materiais. Mas, esperava que as irmãs do Zé tivessem mais consideração por mim. Só isso!

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