segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Oficina de Oração e Vida



Era noite de quinta-feira. Ao chegar a Paróquia para assistir a missa, recebi um folheto sobre a Oficina de Oração que iria começar dali alguns dias. Quem estava entregando era a Ronise.

Fiquei muito animada até porque seria de terça-feira que é um dia que tenho livre. E também, porque venho pensando que devo me dedicar mais as coisas de Deus. Ou para conhecê-lo melhor.

Dia 14/08 às 19h foi o dia da apresentação das oficinistas: Luciene, Maria Claudete, Esmeralda, Regina, Cristiane, Adriana, Vanda e a Natalina. Tinha mais três que começaram, mas não concluíram, e por isso não lembro o nome delas. Nesse dia a Ronise explicou como seria a oficina e o material que iríamos usar que compreende: a bíblia, um caderno que será chamado de “caderno espiritual”, o roteiro de cada sessão e dois livrinhos – Encontro e Cantos. 
A oficina possui 15 sessões. A sessão começa às 19h e termina às 21h. Parece muito, mas não é! O tempo voa. A sessão inicia com um relaxamento. Depois partilhamos o que vivenciamos na semana. Podia ser um versículo da bíblia que tocou. Se praticou a modalidade e tem algo para falar. E também da vivência. Se na semana aconteceu algo que gostaria de partilhar. Muito interessante e enriquecedor ouvir as experiências de cada uma.

A lição de casa consiste em dedicar 30 minutos (por dia) para a leitura da bíblia e praticar a modalidade. E durante o dia praticar a vivência. Eu fiquei um pouco chateada comigo mesma porque não fui assídua com as lições de casa.

Sábado foi o último dia da oficina. O dia do “Deserto” que aconteceu na casa de Betânia. Começou às 8h e terminou um pouco antes das 14h. Choveu muito. De vez em quando abria um sol. Foi uma pena, porque, segundo a Ronise, a casa de Betânia tem muito lugar para ficar refletindo. Podendo ficar embaixo das árvores. Passeando pelos gramados. Nos jardins. Mas, com a chuva, tivemos que ficar nas áreas cobertas. O lugar é grande, mas tinha outras turmas fazendo o deserto também.

O deserto consiste em você ficar quieta, refletindo sobre as maravilhas de Deus. Pode ficar em qualquer lugar. No sacrário. Na capela. Na sala. Na cozinha. Enfim... Onde você se sentir confortável. E depois a gente devia partilhar o que sentiu... Em um determinado momento eu fiquei observando uma florzinha que nasceu em uma brechinha entre o chão e a parede. Aquilo me mostrou que ela não teve dificuldades em nascer, crescer e ficar linda, mesmo naquelas condições. E serviu de exemplo para mim. Compartilhei dessa minha visão e experiência com as meninas.

O deserto foi uma experiência inesquecível. Cada uma contando o que sentiu foi bem emocionante. 
Da esqreda para direita: Natalina, Regina, Esmeralda, Adriana, Maria Claudete, eu e Luciene. na frente - Vanda
 
Na frente Ronise - nossa guia
Foram mais de três meses convivendo por algumas horas com essas mulheres, cada qual com sua experiência, seus anseios, seus problemas, suas dores. Foram dias de aprendizado e de troca de experiências, muito gratificantes. Já sinto saudades delas!

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