sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Herman Hesse para desorientados


A solidão é o caminho pelo qual o destino quer conduzir o homem em busca de si mesmo.

Nietzsche dizia que caminhar ajuda a encontrar as ideias, a descobrir-se a si mesmo. 
Presentearmo-nos com um momento de solidão nos permite ordenar os pensamentos, questionar sobre a vida e sobre o que realmente desejamos. É nosso momento de recolhimento, nosso espaço de criatividade.
É importante reservar uma parcela do dia para nós mesmos, não só para nos cuidarmos, mas também para estar aqui e agora, relaxar e evitar que algumas situações nos oprimam. Necessitamos de espaço para fugir da confusão e pensar, ou, ao contrário, para tirar da cabeça os problemas do dia a dia.

Eckhart Tolle fala do quão complicado pode ser o ruído mental, o fato de estarmos pensando constantemente. Se nossa cabeça está sempre em ebulição, não poderemos desfrutar de um momento de paz nem viver o aqui agora. Por isso, convém desconectar. Todo o resto pode esperar alguns minutos.
Afastarmo-nos da confusão, ainda que por pouco tempo, nos devolve a calma e o sentido da existência. Proporciona uma direção para esclarecer nossos planos e atuar de forma certeira.
Podemos respirar o oxigênio da solidão quando estamos ao ar livre, em um café ou em qualquer outro lugar que possamos imaginar.
Precisamos nos desconectar por alguns instantes do mundo e nos concentrar em nós mesmos. Você irá descobrir que a solidão é curativa, criativa e libertadora. Se reservar uma pequena parte do dia para si mesmo, deixará de se sentir perdido.
Se você ler com atenção os aforismos do autor de "O lobo da estepe",  ele vai ajudá-lo a se orientar.

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