sábado, 18 de dezembro de 2021

Pequenas chateações

Ontem nem tive muito pique para escrever sobre o meu dia com o Henrique, porque estava bem chateada. Com o Zé.

Primeiro, quando saí da sala de fisioterapia, o Henrique estava sentadinho no chão, em frente a porta. Ao me ver ele se levantou e falou no meu ouvido que queria fazer xixi. Olhei para a cozinha e vi que o Zé estava no celular, com os fones no ouvido. Fiquei com dó do Henrique. Estava apertado e não quis “incomodar” o Zé. Ou talvez não se sinta muito à vontade com o vô Zé. 

Depois, na casa da minha mãe, o Zé foi bem indelicado comigo. Nós chegamos e eu fui esquentar o leite para o Henrique. Estávamos todos na sala de jantar: Minha mãe, a Adriana, o Zé, eu e Henrique. Eu fui abrir a porta do microondas e caiu algumas coisas. Quando vi era a carteira, celular e chave do carro do Zé. Ele foi muito ríspido comigo. Disse: O que você está derrubando minhas coisas. Então eu falei: Mas aqui é lugar para deixar isso? Então ele respondeu: E você tem que abrir o microondas assim, sem olhar? Engoli em seco.

Peguei a caneca do leite e sentei no sofá, do lado do Henrique e fiquei esperando ele terminar de conversar com a bisa. Ele estava em pé, na frente de um banquinho de madeira (que minha mãe usa para apoiar os pés). Como eu sabia que ele ia sentar no banquinho, puxei um pouco para trás, assim ele sentaria com o corpo encostado no sofá. E estava esperando ele terminar de conversar com a bisa para mostrar que eu tinha puxado o banquinho para trás. Mas não deu tempo. Ele sentou... E foi de bunda no chão. Nós começamos a rir muito. Minha mãe quase engasgou de tanto que ria. Só o Zé que olhou e falou, muito sério: Nossa! Você tá hein? Derrubou minhas coisas. Agora derruba o menino. Engoli em seco novamente.

Nisso olhei para a minha calça e estava molhada. Quando tentei segurar o Henrique, acabei derrubando um pouco de leite na minha calça. Eu ia até esconder, mas o Henrique viu e perguntou porque estava molhada. Expliquei pra ele e o Zé viu e ouviu. E tomei-lhe bronca novamente.

Sabe, talvez em outra fase da minha vida eu nem me importaria com a forma que o Zé me tratou. Talvez para algumas pessoas isso nem seja relevante. Na verdade não foi o que falou, mas o jeito que falou. Sei que estou um pouco sensível. Já naquela fase que chora por pouca coisa. Esses dias até andei pensando se não estaria com depressão. Acredito e espero que não, pois hoje me distraio com o Henrique. Estou mais ativa na igreja e procurando cuidar da parte espiritual, assistindo muitos vídeos religiosos. O trabalho também ajuda. Mesmo que muitas vezes ele deixa a cabeça bem cansada, mas faz o tempo passar. Fora isso tem a família e as amizades. Ou seja, uma soma de fatores que não me deixam motivo para entrar em depressão.

Tomara e espero que seja somente uma fase. Que em breve vai passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!