quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Fisioterapia... Fazer ou não fazer, eis a questão.

Hoje foi dia de fazer fisioterapia. Seria a quarta sessão. Não fui!
Ontem conversei com a Vanessa que é fisioterapeuta da academia onde as quartas eu faço Pilates. Contei a ela o que foi feito nas últimas três sessões. Ela discordou de alguns métodos. Falou para eu perguntar ao fisioterapeuta se ele não ia tratar a inflamação. Como não sei cobrar e fiquei com medo de ele passar exercícios que a meu ver e da Vanessa ainda não está na hora de eu fazer, preferi não ir.
Como é a primeira vez que faço fisioterapia, falei para ela que estranhei como é "lotado" de gente. São (na média) doze pessoas para três fisioterapeutas. A Vanessa explicou que convênio paga muito pouco, por isso eles marcam um monte de gente para conseguir ganhar alguma coisa. Segundo ela, SUS não é diferente. Se eu quiser mais atenção teria que pagar "particular". Essa é a realidade.
Durante o Pilates, contei para a Fran - que dá Pilates para mim - e está no último ano da faculdade, tudo o que foi feito na fisioterapia. Ela também não concordou com algumas coisas. Ela disse que na faculdade eles atendem três pacientes. Eles fazem todos os testes para descobrir o que o paciente tem e trabalham o que está ocasionando. Ela disse que os professores explicam que não adianta tratar os sintomas, sem tratar a causa. Por fim, ela vai tentar me colocar entre um desses pacientes, uma vez que uma das pacientes faltou no primeiro dia. Prefiro esperar para ver se consigo acompanhamento com ela do que continuar na fisioterapia. 
Estou falando tudo isso, mas acho que nem falei o que eu tenho.rsrs 
Há meses venho sentindo dor no ombro esquerdo. No Pilates, alguns exercícios eu não conseguia fazer. E isso me entristecia. Na musculação comecei a diminuir (por conta) os pesos dos exercícios de braço. Também não estava gostando nada disso.
No fundo eu achei que a dor ia sumir, assim como veio. Eu tive alguns anos atrás dor parecida no ombro direito. E do jeito que apareceu, sumiu. Achei que seria a mesma coisa. SQN!
Fui levando até que no chá bar da Priscila, na hora da foto com os noivos, eu não consegui colocar meu braço nas costas do Bruno. Senti muita dor. Tive que mudar de lado. Chegar a esse ponto me incomodou demais. Tinha que tomar providências. E tomei!
Na segunda-feira fui ao ortopedista. Ele fez alguns exames e diagnosticou tendinite. Mandou parar com a musculação (braço), fazer compressas quentes, receitou Mioflex A e ultrassonografia do ombro.
Segui as recomendações dele e mudei também o que eu acho que foi a maior causa. Minha posição na mesa de trabalho. 
Voltei na semana seguinte com o ultrassom na mão. Como não deu nada, e eu continuava com dor, o ortopedista receitou mais uma caixa do Mioflex A e fisioterapia. Falei para ele que o remédio eu ia tomar, mas a fisioterapia não ia fazer. 
Tomei o remédio e quando estava no 11º comprimido me deu aquela dor de estômago que contei nesta postagem. Ou seja... O remédio causou a dor no estômago... A dor no estômago e no ombro aumentou minha pressão. Fora que estou chateada porque na musculação fico fazendo exercícios alternativos por não poder fazer nada de ombro e braço - e mais ainda por saber que cinco anos de academia podem ser reduzidos à zero. E por fim, não estou dormindo direito porque não consigo dormir de lado porque sinto dor. Enfim foi por tudo isso que decidi ir à fisioterapia. 
Na primeira sessão (terça-feira), o fisioterapeuta fez alguns testes e diagnosticou tendinite e bursite. Ele colocou um apoio atrás do meu corpo, na altura dos ombros, que foi esquentando. Depois ele apertou meu ombro (até eu falar que não estava mais doendo). Virei de lado e ele apertou toda a região que doía do lado direito. Deus uns puxões no meu pescoço também. Durante o dia fiquei atordoada com os apertos e puxões. Mas se é para melhorar estou aceitando qualquer coisa.
Na segunda sessão (quinta-feira), já me passaram dois exercícios com o bastão. Eu estranhei. Fiz até meu limite (quando doía). 
No sábado decidi tomar o Profenid protect que a médica tinha receitado no hospital. Isso porque a dor ainda me incomodava. 
E na terceira sessão (terça-feira), o fisioterapeuta passou os mesmos dois exercícios. Quando ele já ia me dispensar, eu perguntei se ele tinha ideia de quando eu conseguiria movimentar meu braço novamente - normalmente. Ele perguntou por que eu estava fazendo essa pergunta e eu o relembrei o que falei na primeira sessão. Que não conseguia fazer alguns movimentos porque doía muito. Então ele pegou meu braço e fez alguns exercícios que eu achei que não seria a hora. 
E foi por isso que contei para a Vanessa o que estava acontecendo na fisioterapia.
Por fim, se eu não conseguir o tratamento na faculdade, com a Fran, e a dor persistir, talvez eu procure o ortopedista novamente para pedir nova guia de fisioterapia e tentarei ir em outra clínica. 
Sinto que estou melhorando. Hoje já não sinto tanto aquela dor (e o repuxamento) que vai da ponta da orelha até o dedo da mão. No trabalho, quando percebo que estou com os ombros tensionados, procuro relaxar. E estou prestando mais atenção na minha posição. E finalmente, sei que não vou sarar do dia para a noite. Só preciso ter paciência e relaxar - principalmente o ombro.

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