segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A Mentira

Um grande sucesso em sua temporada européia, o espetáculo “A Mentira”, de Florian Zeller, ganha em julho sua primeira montagem brasileira. Com assinatura da Atual Produções, o espetáculo foi adaptado e dirigido por Miguel Falabella, que também protagoniza a peça ao lado de Zezé Polessa, Karin Hils e Frederico Reuter.
“A Mentira” é uma comédia sobre a arte de esconder, seja para proteger aquelas pessoas que amamos, ou não. Na história, Alice (Zezé Polessa) surpreende na rua o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando-se assim um conflito – ela deve ou não contar à amiga o que viu? Seu marido Paulo (Falabella) tenta convencê-la a esconder a verdade – e essa mentira é para defender o amigo ou porque ele também tem algo a esconder?
Com uma brihante narrativa, “A Mentira” abre um diálogo instigante sobre fidelidade, honestidade e a realidade da monogamia em casamentos, conseguindo momentos tensos de mentiras – ou confissões acidentais – que fazem a audiência prender sua respiração, dosados habilmente com momentos de grande comédia.
Fonte: http://www.teatroiguatemicampinas.com.br/atracoes/a-mentira/


Quando vi a propaganda dessa peça no instagram, fiz um print da foto e mostrei para o Zé. Ficamos animados porque somos admiradores do Miguel Falabella e da Zezé Polessa. Os dois juntos, com certeza a peça vai ser boa demais - pensamos. Tanto que nem lemos a sinopse. E assim, dois meses antes os ingressos estavam comprados. Aí era só esperar chegar o dia. E chegou...

O teatro estava lotado. Nossas cadeiras eram da última fileira antes do corredor. Enquanto as pessoas chegavam vi um senhor na cadeira do corredor, muito parecido com o ator Luís Gustavo. Fiquei olhando (disfarçadamente). Mostrei para o Zé que também achou parecido.  Nossa dúvida foi sanada quando sentou uma moça do lado do Zé e ela confirmou que era o Luís Gustavo. Não seria de estranhar, afinal ele e o Falabella trabalharam juntos por muitos anos no programa “Sai de Baixo”.
Sobre a peça: O cenário era a sala do casal. Nela tinha um jogo de sofá. Uma cadeira. Uma mesa de centro. Uma mesa de canto onde ficavam as garrafas de vinho e as taças. Da sala tinha porta para o quarto. Passagem para a cozinha e para sair da sala – quando Alice sai para trabalhar.
O enredo um pouco dramático, afinal quem um dia não se perguntou se caso soubesse que uma pessoa estava traindo a outra, se contaria ou não?
Tivemos muitos momentos de risos com a interpretação dos dois. Alguns não sabemos se foi erro ou se estava no script. Cito dois: Quando Alice cospe amendoim em Paulo – ele deu um pulo, arregalou os olhos para ela e deu risada. E quando Paulo diz a palavra “estufepato” e não como conhecemos: “estupefato”.
Adorei a peça. Adorei ver estes atores maravilhosos. Conhecer a Karin, até porque fui grande fã do Grupo Rouge.
Quando a peça terminou e estávamos aplaudindo (de pé), Falabella pediu um minuto de silêncio e falou que estava honrado (e outras palavras que não me lembro), pois estava ali no teatro Sir Luís Gustavo. E todos se viraram (aplaudindo) para onde estava o Luís Gustavo que ficou muito emocionado com as palavras de Falabella.
Para sair passamos em frente ao Luís Gustavo que continuou sentado e sendo cumprimentado por algumas pessoas. Nessas horas a gente não sabe se vai ou não vai cumprimentar – abraçar – a pessoa. Eu nunca vou. Sempre acho que vou incomodar.
Mas tá bom! Só de ver essas pessoas já me sinto feliz e realizada. E foi assim que fui embora para casa.rsrs

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