sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Sexta-feira com o Henrique

Hoje quando estava me aproximando da escolinha, vi o Henrique brincando no parquinho. Cada dia ele está mais solto. Estava brincando com a Giovana, a amiguinha. Quando ele me viu, falou para eu ficar olhando que ele ia dar cambalhota. Ele descia o escorregador e se jogava na areia.rsrs


Quando abriram o portão eu entrei e o peguei. Descendo ele quis passar no bazar. Como eu tinha dito que passaria sempre na última sexta-feira do mês, minha consciência me lembrou. Não que ele soubesse que dia era, mas eu sabia.




Entramos e estava tudo bem diferente do ano passado. As funcionárias estavam arrumando as prateleiras. Henrique deu umas duas voltas e pediu uma máquina de modelar massinha. Depois pediu um kit do Hulk. Depois pediu uma lousinha que escreve e apaga. Na verdade ele nem sabe o que quer. Só não quer sair de dentro sem comprar nada.rsrs Mas eu tinha uma carta na manga. Eu tinha um presente na bolsa. O uniforme do Brasil que eu tinha comprado no Shopee para ele. Então entreguei para ele e assim, ele esqueceu de tudo que viu dentro do bazar. Descemos para o apartamento. Ele com o embrulho na mão.




Chegando no apartamento ele tirou a roupa e abriu o pacote. Gostou do conjunto. Mas não fez tanta festa como quando ganhou o conjunto do Barcelona. Mas eu sabia que ia ser assim. Ele adora o Barcelona. Na verdade o Ronaldinho Gaúcho. Eu até achei que ele não ia vestir, mas vestiu. Na verdade ele começou a vestir e foi na caixa de brinquedos, pegar uns brinquedos. Quer fazer tudo ao mesmo tempo.rsrs




Achei que ele ia pedir para ir na quadra. Mas não! Ele tirou o uniforme e começou a brincar. Primeiro de carrinhos. Depois foi no quarto e pegou a caixa com as letras de madeira. Então inventei de brincarmos de montar uma torre. Ver quem conseguia montar a mais alta. Fiz até uma com o nome dele.






Não demorou, ele vestiu o uniforme e chamou para irmos para a quadra. Nos trocamos e fomos. Levei todos os apetrechos. Garrafas com água, o Ronaldinho Gaúcho, óculos e o celular.


Passando na estacionamento, o Junior e a Sofia estavam brincando com água. O calor que estava, nada melhor. Eles até chamaram o Henrique para brincar com eles, mas ele não quis. Eu até ia gostar. Ficar na sombra, brincando com água é bem melhor que no sol, correndo.



O sol estava muito quente. Jogamos bola por meia hora. E um trator chamou a atenção do Henrique. Ele parou e ficou observando. Perguntei se ele queria ver de perto. E ele disse que sim. Falei que para chegar lá teríamos que dar a volta no condomínio, ou seja, andar bastante. Para ver se ele queria mesmo. E ele quis!








Chegando próximo de onde o trator estava – trabalhando – ele não estava mais lá. Logo eu ouvi um pi – pi – pi, vindo na rua. Mostrei para ele de onde estava vindo e ficamos parados, esperando. Quando ele passou, vimos que não era o mesmo que a gente tinha visto lá da quadra. Henrique ficou decepcionado.





Expliquei que talvez o outro já tivesse ido embora. Foi quando começamos a ouvir um pi-pi-pi, vindo da rua de terra. Falei para o Henrique: _Vamos até ali, para ver onde o trator está. Ele não queria muito, porque era rua de terra. Mas o desejo de ver o trator era maior. Vimos um pouco distante o trator parado. E mais dois carros. E uns homens. Um dos homens nos viu e fez sinal para irmos até lá.



Chegando perto, o homem disse que achou que a gente estava com medo de passar. Eu falei que não. Que a gente só estava olhando o trator, porque o Henrique gosta muito. Então o homem já quis logo colocar o Henrique no banco, para ele sentir como é de dentro do trator. E eu aproveitei e tirei fotos.



Henrique olhou o trator de todos os ângulos. Agradeci os homens e voltamos. Ah, os carros eram da Prefeitura. Estavam arrumando o trator que deve ter dado tiuti de tanto trabalhar. No sol. Foi o que falei para o Henrique, que ficou querendo saber porque o trator estava parado ali. E os homens mexendo nele.

Na volta o Henrique pediu colo. Socorro!rsrs Peguei somente para atravessar a rua, depois coloquei no chão. Até porque é uma subida ardida. Mas tem uma sombra bem gostosa, então ele não reclamou. E também porque foi caminhando pela guia e eu apoiando ele. Gostou da brincadeira. Parou um pouco no ponto de ônibus. Para beber água e descansar.




A volta durou uma eternidade (pouco mais de 10 minutos.rsrs), pois ele foi caminhando pelas guias.







Chegando no apartamento, ele já foi tirando a roupa. Enquanto eu preparava o banho ele quis lavar a chuteira. Ficou invocado porque pisou na terra.rsrs Depois do banho, dei o almoço.


Depois que ele almoçou, eu almocei. E logo ele pegou um pote com balas no armário da cozinha. Queria que eu chupasse pirulito, ou comesse alguma outra coisa dali de dentro. Eu falando que não queria. Sabendo que eu gosto de café, o espertinho, separou umas balas de café. Inclusive abriu uma para eu chupar.rsrs



Quando deu 16h ele quis ir para a cama. Quis levar o pote de balas também. Colocou do lado da cama. Eu não entendo muito algumas manias do Henrique, mas tudo bem.

Ele dormiu. Eu cochilei. Saí da cama e nem cinco minutos depois ele acordou. E acordou ligadão. Botou o uniforme e quis ir na quadra novamente.

O Danilo devia chegar dali uns vinte minutos. Pensei. Pensei. Então falei que ia vestir a roupa e levar minha bolsa. E quando o pai dele chegasse eu iria embora de lá (quadra) mesmo. Ele não prestou muita atenção e ficou resmungando quando viu eu vestindo a roupa. Expliquei novamente e ele aceitou a condição. Apesar de já estar escurecendo, ainda estava muito quente. Ficamos jogando bola e quando o Danilo chegou, viu da janela que a gente estava na quadra. O Henrique ficou todo feliz quando viu o pai dele na janela, e mais ainda quando o Danilo apareceu na quadra. Vi que não ia conseguir pegar o ônibus de sempre, então fiquei mais uns 10 minutos brincando com os dois. Depois a Deborah chegou e fomos todos embora. Henrique reclamando, pois queria ficar mais.rsrs

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