segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Primeiro dia de férias - Chegando em Maceió.

Primeiro dia das minhas férias. Oficial, né? Porque na minha cabeça comecei a contar desde a hora que pisei fora do escritório, na sexta-feira.

Achei que ia acordar mais tarde. Mas não! Acordei no horário de sempre.rsrs Acho que até o organismo começar a despertar mais tarde já vai ser hora de voltar ao trabalho. Pelo menos acordei beeeem devagar. Tomei café beeeem devagar. 

Fizemos um último check-list do que levar, fechamos a mala e quando deu dez e meia o Zé chamou o Uber para irmos ao aeroporto. Cedo para um voo que sairia somente às 13h45. Mas quem aguenta ficar em casa?rsrs Meia hora depois estávamos no aeroporto.


Chegando nos dirigimos para a sala de embarque. Aquele lugar que me aterroriza. Mas foi tranquilo. Não fui revistada. Também me preveni. Fui vestida de um jeito para não ter problemas. Nada muito fechado. Nada de metal. Mas estava preocupada com a mala. Zé encheu de coisas dele. Falei que se perguntassem o que era eu ia falar que a mala não era minha.rsrs


O aeroporto está bem seguro quanto a questão do Covid-19. Álcool gel pra todo lado. As pessoas todas com máscara. Quando chegamos tinha pouca gente, mas até a hora do embarque estava bem movimentado. Um pouco antes do meio dia decidimos almoçar. Comemos um delicioso Strogonoff de frango, na Casa do Pão de Queijo.





Depois já fomos esperar a hora de embarcar. A gente estava de pé e vi passar vários jogadores vestidos com camiseta vermelha. Até falei para o Zé que não gostaria de viajar com um time. Por causa de históricos de acidentes de avião com atletas. O último foi com o time do Chapecoense no dia 28/11/2016.

Como o Zé é preferencial, quando foi liberado o embarque fomos os primeiros a entrar. Ele reserva sempre os assentos mais para  a traseira do avião (no fundão.rsrs).


Estávamos acomodados, só observando o movimento. De repente começaram a chegar alguns rapazes com camiseta de time - verde. Fiquei curiosa para saber que time era. Olhamos atentamente no brasão e adivinha? Chapecoense. Um sentou do lado do Zé, outros na nossa frente. Outros mais para trás. Pelo jeito jogadores e membros da comissão técnica. Imagine se eu não fiquei preocupada. E nem vem dizer que raio não cai duas vezes no mesmo lugar, porque já tive exemplos de que cai sim. 


Enfim... Avião não é igual ônibus que você desce de um e pega outro, não é? Então, seja o que Deus quiser, pensei. O avião decolou às 14h. Com a pandemia alguns procedimentos mudaram. Agora não servem mais nada para comer e beber. Temos que ficar com máscara o tempo todo. E cobrindo a boca e o nariz. E não adiantava querer tirar ou baixar, porque o tempo todo as comissárias de bordo passavam olhando. E corrigindo, quando necessário. Conseguimos assistir um filme durante o voo.

Seria ótimo se o piloto não avisasse que vai começar a operação de descida da aeronave. Quem sabe assim eu ficaria mais distraída e não sentiria dor. Porque mais uma vez senti aquelas dores horríveis na cabeça. O avião pousou às 16h40.

Outra coisa que mudou é que agora sai três fileiras por vez. Bem melhor! Antigamente o avião nem bem tinha parado e todos já estavam de pé. Tirando as bagagens. E ficavam ali, às vezes por meia hora até começar a sair. Agora... olha só!

Saindo do avião, na porta, a comissária entregou um pacotinho com biscoito de polvilho. No saguão tinha um guia da CVC nos esperando. Ele nos encaminhou ao micro-ônibus que nos levou ao hotel. O trajeto entre o aeroporto e o hotel foi bem demorado. Por ser segunda-feira, horário de pico e obras em alguns pontos, pegamos muito congestionamento.  Parece também que choveu bastante porque tinha muitas poças de água nas ruas. O Hotel fica à beira-mar da praia de Cruz das Almas. É o Ritz Suites. Chegamos no hotel já estava escuro. Muito movimento na recepção. Sentei e fiquei esperando o Zé fazer o check-in. Nisso quem eu vejo? O time do Chapecoense. Também estavam hospedados lá.rsrs

Não sei se falei, mas o Zé faz algumas solicitações (ou exigências) quando vamos nos hospedar. Não pode ser no último andar. Nem no primeiro. Nem perto elevador. Nem perto de onde servem o café da manhã. Ou seja... Longe de todo e qualquer barulho. Beleza!

Pegamos o cartão e nos dirigimos até o quarto 109 que fica no 1º andar. Zé colocou o cartão na porta e nada! Tentou várias vezes e nada da porta abrir. Ele pediu para eu esperar e desceu na recepção. Minutos depois ele voltou dizendo que estava errado. Que era o quarto 103. Não foi nós que não vimos direito. O número três do recepcionista parecia um nove. Entramos no quarto 103, que era enoooorme. Mas quando fomos abrir a cortina, estávamos em cima da área da piscina. Tinha música tocando e um pessoal nas mesas, bebendo. A vista era maravilhosa. Frente para o mar e piscina do hotel. Mas Zé não quis nem saber. Foi na recepção e falou que queria outro quarto. Eu fiquei esperando. Nem toquei em nada. Daqui a pouco ele chegou com outra chave (cartão) e fomos para o 3º andar, quarto 335. Agora sim, o Zé aprovou!

Como a gente ainda tinha que ir na Localiza, mais no final da noite, para pegar o carro que o Zé alugou, decidimos jantar no restaurante que fica no piso térreo do hotel. O nome dele é "Cafe Maré". Ele é bem grande. Mas não tinha muita gente jantando. Ali tem dois tipos de refeição: Buffet (preço por pessoa) e “À la carte”. Por pessoa estava 50 reais. Como a gente não come muito, pedimos à la carte. Eu uma massa. E o Zé um arroz com grelhado. E lógico... Uma caipirinha. 

Após o jantar, fui para o quarto cochilar um pouco, e estava em um sono gostoso quando o Zé me chamou às 23h para nos prepararmos para descer na recepção, onde o guia da CVC nos pegaria. O que aconteceu depois conto na próxima postagem.

Obs. Vendo que nós comemos pouco, o garçom do restaurante, por sinal muito atencioso, falou que se eu e o Zé quisermos jantar no buffet, nas próximas noites, que eles fazem o preço de uma pessoa só.

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