sábado, 19 de setembro de 2020

Trilha Sonora (novelas) - O Clone

Na postagem de ontem, eu escrevi tanto que achei melhor não compartilhar sobre a novela (tramas). Para não ficar muita coisa.rsrs

Mas, para não perder o material, decidi postar mais uma música desta novela.  E assim... A vigésima oitava música, da "trilha sonora - novelas" que escolhi foi “All for Love (A Miragem)” com Michael Bolton. A escolha não foi à toa. Foi porque ouvi ela no rádio, quase todos os dias, durante o período em que a novela foi reprisada – Dezembro/2019 a Agosto/2020. E vamos combinar... Ela é uma das mais lindas da novela. E provavelmente a mais tocada, pois  foi tema de Jade e Lucas.

AQUI a música com a letra.


Período de exibição: 01/10/2001 – 15/06/2002 | Horário: 20h30 | Nº de capítulos: 221

TRAMA PRINCIPAL

Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O Clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício).A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros).

Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia). Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Passados quase 20 anos, Lucas está casado com Maysa (Daniela Escobar) e tem uma filha, Mel (Débora Falabella). Ele abdicou de seus sonhos para cuidar da empresa do pai. Jade também teve uma filha com Said, Khadija (Carla Diaz). Ela e Lucas se reencontram no Rio de Janeiro e o antigo amor renasce. Os dois voltam a fazer planos e enfrentam novos obstáculos até conseguirem terminar juntos no final.

 

O clone Leandro, o Léo, vive com a mãe e a avó, Dona Mocinha (Ruth de Souza), e tem Albieri como padrinho. Nem o rapaz nem sua família suspeitam de sua verdadeira origem. Em viagem ao Marrocos em companhia do cientista, Léo vê Jade e imediatamente se apaixona, exatamente como aconteceu com Lucas anos atrás. Ao descobrir a verdade sobre sua vida, ele vive uma crise, tentando descobrir seu lugar no mundo. Quando a história da criação do clone vem a público, Deusa – a “mãe de aluguel” – e Leônidas – o “pai biológico” – disputam Léo na Justiça. Gloria Perez recorreu à juíza Ana Maria Scarpezini para dar um veredicto na ficção: Léo é considerado filho de Leônidas e Deusa. No final da história, Albieri e Léo – criador e criatura – desaparecem nas dunas do deserto do Saara, em cenas gravadas nos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

TRAMAS PARALELAS

Poligamia

Entre os costumes muçulmanos retratados pela autora, a novela aborda a religião islâmica, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua e a culinária árabes, as cerimônias marroquinas e a poligamia, representada pelas três esposas de Ali (Stênio Garcia) e pelo segundo casamento de Said (Dalton Vigh) que, mesmo casado com Jade (Giovanna Antonelli), contrai núpcias com a jovem Ranya (Nívea Stelmann).

No decorrer da história, Said ainda pede ao amigo egípcio Zein (Luciano Szafir) para se casar por um ou dois dias com Jade, apenas para que ela possa voltar para ele depois. Pelos costumes muçulmanos, após pedir o terceiro divórcio, o marido só pode voltar atrás em sua decisão caso arranje um marido para sua mulher – o que normalmente se faz recorrendo a um amigo. Só que Zein se apaixona realmente por Jade. No fim da trama, Ali ainda se casa com a criada Zoraide (Jandira Martini). 

Choque cultural

O núcleo muçulmano também apresenta outras tramas paralelas, como a relação de Latiffa (Letícia Sabatella) com o marido Mohamed (Antonio Calloni), irmão de Said (Dalton Vigh), e os filhos Samira (Stephany Brito) e Amin (Thiago de Oliveira). A família se muda para o Brasil e vive o choque de culturas. Há também as tentativas de Nazira (Eliane Giardini), irmã mais velha de Said e Mohamed, em arranjar um casamento. Nazira sonha com o brasileiro Miro (Raul Gazolla), seu pretendente imaginário.

No fim da novela, Miro lhe aparece como em seus sonhos: vestido de árabe e montado em um cavalo negro, ele a leva embora para o Marrocos, onde os dois são saudados pelo povo como reis. As tradições muçulmanas são reforçadas na trama com a chegada do tio Abdul (Sebastião Vasconcelos), que abomina as mulheres “espetaculosas”.

Personagens populares

A novela tem muitos momentos de humor, representados também pelo núcleo de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, onde está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades, entre músicos e esportistas. A gafieira Estudantina, frequentada por Deusa (Adriana Lessa) e Edvaldo (Roberto Bomfim), é outro cenário recorrente na trama.

Dependência química

A abordagem das drogas em O Clone mostra um contraponto entre os personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado). Enquanto os jovens se iniciam na experiência e vivem a fase de deslumbramento que caracteriza esse começo, Lobato – alcoólatra que também faz uso da cocaína – vive o desespero de quem perdeu emprego e família por causa da dependência. No decorrer da história, Mel e Nando também sofrem as consequências da dependência química.

A filha de Lucas (Murilo Benício) chega a ser presa por porte de drogas, o que, mais uma vez, estraga um novo plano de fuga de Lucas e Jade (Giovanna Antonelli). Ela ainda participa de um assalto a ônibus, e facilita um assalto a sua própria casa, em que a mãe, Maysa (Daniela Escobar), fica sob a mira de um revólver. Mel chega a ser internada a pedido dos pais preocupados com a destruição causada pelo vício na vida da jovem. Apesar de encontrar apoio nos braços de Xande (Marcello Novaes), com quem acaba se casando, Mel não consegue se livrar das drogas.

Ela sofre um aborto espontâneo e, depois, grávida novamente, quase morre e bota a vida do filho em risco durante o parto. Maysa e Clarice (Cissa Guimarães), mãe de Nando, passam a frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos para tentar ajudar os filhos e a si próprias. No final, Mel e Nando aceitam ir às reuniões e abrem uma clínica para dependentes químicos.

Fonte: https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/novelas/o-clone/trama-principal/


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