sábado, 1 de maio de 2021

Dona Flor e seus 2 maridos

Assisti este filme, hoje à tarde. Achei no Globoplay. Já tinha assistido Dona Flor e seus 2 maridos, com a Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça. Ou seja, já conheço a história. E quem não conhece, não é? E ela é muito boa. A dúvida é como fica com outros atores. Mas acho que vou gostar porque adoro a Giulia Gam, o Edson Celulari e o Marco Nanini.


Adaptação da série exibida em 1998. Florípedes, a Dona Flor (Giulia Gam), perde seu marido, Vadinho (Edson Celulari), um malandro incorrigível, em pleno Carnaval. Em meio às lágrimas, recorda os altos e baixos desse relacionamento. Como ainda é jovem e bonita, chama a atenção do farmacêutico Teodoro (Marco Nanini), com quem se casa. Até que o fantasma de Vadinho se intromete na cama do casal. Autor: Dias Gomes.


A história todo mundo conhece, então dispensa resumos. Tenho somente algumas observações.

Confesso que achei que o Celulari não ia fazer uma boa interpretação no papel do sem vergonha do Vadinho. Porque eu acho ele um cavalheiro. Ele tem cara de bom mocinho. Não tem jeito.rsrs Mas, ele foi surpreendente. Realmente, se saiu um malandro incorrigível.  

Dona Flor, uma pobre coitada. Trabalhadeira e muito apaixonada. Mesmo vendo as safadezas de Vadinho, não conseguia largar mão dele. Mesmo com a mãe sempre a alertando. 

O filme teve cenas engraçadas. Principalmente no relacionamento de Dona Flor e  Teodoro, que era muito metódico. Etiquetou tudo na casa. Até as cadeiras. Com o nome de quem era para sentar. Pode isso?rsrs e tinha dias para transar. Somente duas vezes por semana, com direito a bis no sábado. Muuuito diferente de Vadinho.

Agora tem uma cena que me deixou impressionada. Foi quando o espírito de Vadinho foi “sugado” para o lugar de onde ele veio. Credo, que cena doida. Ele nu, sendo puxado para o teto e se jogando nas paredes até desaparecer.

Isso aconteceu porque, inicialmente Dona Flor ficou assustada e temia ser levada por Vadinho. E, apesar do amor que ela tinha por ele, trair Teodoro a deixava incomodada. Então ela vai em um terreiro de candomblé para fazer um trabalho para se livrar do ex-marido. Na véspera do trabalho ser realizado, ela recebe a visita de Vadinho e tem com ele uma noite de amor. Quando a mulher avisa que iriam buscar Vadinho, Dona Flor se desespera, pois já tinha decidido ficar com Vadinho e Teodoro.

Para o sacrifício, além daquelas batucadas, e outros rituais, um deles era o sangue de um cabrito. E está aí outra cena que me arrepia. Pois, enquanto Vadinho berrava que não queria ir embora, cortavam o pescoço do cabrito e o sangue escorria em uma bacia. Não gosto dessas coisas. Pior é saber que deve existir isso.

Depois disso Dona Flor fica muito mal. Queria morrer. No fim decide fazer uma promessa. No dia da procissão, iria fazer todo o trajeto, descalça. Teodoro disse que a acompanharia, mesmo ela dizendo que não podia contar qual era a “graça”. E assim, eles estão caminhando e Vadinho surge ao lado dela. Ela sorri, pois conseguiu alcançar a graça.

E cada vez que vejo essa cena, me lembro que um dia quero ir conhecer o Pelourinho.rsrs  

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