Hoje o assunto foi a reabertura do comércio. Isso
aconteceu com algumas restrições. Entre elas, o horário: Os comércios do centro
da cidade abriram das 12h às 16h. Os Shoppings das 16h às 20h.
Agora o que causou maior indignação de muitos foi a
aglomeração que NÃO era para ter acontecido. Eu via as fotos que o pessoal
enviava nos grupos de whatsapp e a noite no Facebook e não acreditava. Realmente
não dá para entender.
Penso duas coisas:
1º) A maior preocupação do governo é que a população não ia ter o que comer, se continuasse a quarentena. E o que tanta
gente estava fazendo em lojas de roupas e calçados? Será que estavam tudo sem o que
vestir e calçar?
2º) Quando começou essa pandemia, muita gente achou
que ela veio para a humanidade parar com consumismo. Que era para refletir e
ver o que é somente essencial. Tanto que ficou aberto desde o início o que é
essencial: mercado, padaria, farmácia. Pelo jeito, a maioria não entendeu.
Enfim, os comentários nas redes sociais era: Povo sem
noção. Povo sem consideração. Povo isso. Povo aquilo. E não é para pensar
assim? Gente do céu... Não dava para esperar mais uns dias. Agora aguenta o
aumento do contágio.
A foto abaixo mostra como estavam os números hoje na
cidade, vou comparar daqui 10 ou 15 dias.
Pós-escrito de 23/06:
Aconteceu o esperado. Não que a gente seja pessimista, mas ficou bem claro
quando vimos fotos da população nos comércios do centro e shoppings no dia da
reabertura. Os números hoje são de 6009 casos confirmados e 236 óbitos. Diante
desse aumento e os hospitais atingindo a capacidade máxima, o prefeito
determinou o fechamento dos comércios desde ontem.
Pós-escrito de 03/07: Com a
piora na taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs)
destinados ao tratamento de casos de novo coronavírus, a região de Campinas, no
interior paulista, terá que retroceder de fase, voltando à fase 1-vermelha, de
alerta máximo, do Plano São Paulo a partir da próxima segunda-feira (6). Agora,
com a determinação do governo estadual, a região voltará à quarentena, só
podendo abrir os serviços considerados essenciais, como logística,
abastecimento, segurança e saúde.
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