domingo, 14 de junho de 2020

Quebrando o isolamento social

Ontem acordei e o Zé estava na sala, mexendo no notebook. Estava muito bravo porque não conseguiu dormir à noite. Como não tem dormido há alguns dias. Explico: Na nossa rua, à esquerda do prédio onde moramos, no terceiro terreno moram várias famílias. Eles geralmente são um pouco barulhentos. Vivem fazendo festa. E quando isso acontece ficam até alta madrugada bebendo e com isso falam muito alto. Até porque conversam com música tocando. Então eles acabam falando mais alto que a música.
Porém, na quarentena a situação piorou. Parece que todo dia tem festa. Dia e noite. E para acabar de vez com o sossego, na semana passada eles fecharam com grade um cantinho que dá de frente para a rua, e começaram a vender chope no copo. É um tal de passar homens (e alguns desocupados) na frente do prédio com copo na mão, bebendo e falando alto.
E a noite junta o que está vendendo chope, com o vizinho que começou a vender espetinho e os motoboys que ficam na garagem em frente. Esses motoboys ficam descansando enquanto esperam entregas do restaurante de comida japonesa que tem na esquina.
Eu até consigo dormir. Mas o Zé não. Ele coloca o tapa ouvido, mas disse que não está funcionando. Essa semana ele cogitou até de mudarmos. Mas antes vai colocar uma janela anti ruído. Isso se a bagunça continuar. Vai que com o fim da quarentena, a bagunça acaba, né?
Enfim, hoje acordei e ele estava vendo um hotel para a gente ir descansar e ele poder dormir. E pelo motivo mencionado acima, este final de semana, nosso isolamento foi quebrado, mas tomando todo o cuidado possível.
E na próxima postagem falo sobre o que fizemos...

P.S. Já saiu matéria na televisão e outros meios de comunicação sobre o aumento do número de reclamações de barulhos, pelo fato das pessoas estarem em quarentena. Reclamação principalmente de quem está trabalhando home office e estudando. Ou seja... Quem não está trabalhando ou estudando está fazendo bagunça... Barulho!

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