segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Confiar ou não confiar... Eis a questão.

Eu tinha pensado em postar um episódio que aconteceu na quinta-feira, depois desisti. Até porque se eu for colocar tudo que vivo aqui, vai virar um diário mesmo.rsrs
Mas, depois de cair no “conto do vigário” que não foi por um vigário, mas foi dentro da igreja, resolvi escrever.
Eu anuncie umas sandálias para vender. Uma moça de nome Célia ficou interessada. Queria saber como faria para pegar. Falei que, na minha hora do almoço (e passei o horário) eu poderia ir à praça que fica bem próximo. Ela falou que o ônibus passava por ali também. Combinamos para quinta-feira. Na hora do almoço fui à praça e fiquei esperando mais de meia hora. Como ela não apareceu, voltei para o escritório. Chegando ao escritório acessei as mensagens para ver se ela tinha escrito algo. Ela escreveu que tinha chegado. Ou seja, virei as costas e ela chegou. Perguntei se ela poderia ir na frente do prédio. E em menos de 5 minutos ela disse que estava me esperando. Desci.
A gente se cumprimentou. Enquanto ela olhava as sandálias, perguntei se ela trabalhava. Ela disse que está desempregada e por enquanto está fazendo bolos e doces.
Na hora de pagar, ela me deu 100 reais. E como era 45 reais eu tinha levado 05 reais, achando que ela me daria 50 reais. Ela perguntou se eu conhecia alguém que poderia trocar os 100 reais. Eu não conheço quem poderia fazer isso. Ou teria esse dinheiro. E hoje em dia também, todo mundo desconfia de uma nota de 100 reais.
Ela perguntou em que banco que eu tinha conta. Como ela tinha na Caixa falou que faria transferência. Ali mesmo. Agora pergunta se eu sabia o número da conta? E eu não queria ter que ir ao escritório, pois meu patrão estava lá. Não pode ficar saindo assim... Ainda mais para resolver assuntos pessoais.
Bom... Ela perguntou se eu confiava deixar as sandálias com ela e, assim que eu passasse os dados da conta ela faria a transferência. Falei que tudo bem. Ia confiar. Ela me adicionou no whatsapp e cada uma foi para um lado.
Eu fiquei meio ressabiada. Assim que cheguei à minha mesa, passei os dados da minha conta para ela. E rezei. Triste pensar assim... Mas no fundo eu confiei, desconfiando.
Passados 40 minutos ela mandou a foto da transferência. E eu respirei aliviada. Nem tanto pelo dinheiro. Mas por ter podido confiar em alguém que nunca tinha visto antes.
Agora faço a pergunta para mim mesma: _ E se fosse depois de saber da “sacanagem” do Sr.Reinaldo, eu teria confiado na Célia?
Realmente não sei. Infelizmente as vezes um acaba pagando “o pato” pelos erros dos outros. 

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