sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Caxambu

E chegou o dia da nossa viagem. Sem destino certo. A gente sabia que queria ir para Minas. Por vários motivos. Um deles é porque lá, as estradas não tem pedágio. Outro, porque não cobram valores abusivos pelas refeições, cafés, etc. Outro, a paisagem é bem mais bonita e atrativa.
Segunda-feira, dia 26/12. Às 09h21min, o Zé ligou o carro. Só saímos da garagem 10 minutos depois. Estávamos tentando fazer o pen drive (com as músicas que eu gravei) funcionar. Toda vez é a mesma história.rsrs
Fizemos uma paradinha na Padaria Sacramento para tomar café. Gosto de ir ali, pois, durante a semana, tem café de coador. E copo americano. Depois o Zé só parou para calibrar os pneus e finalmente pegamos a estrada.
Passamos pela cidade de Ouro Fino, onde não me aguentei e comecei a cantar a música do menino da porteira.rsrs Paramos para tirar algumas fotos.
Paramos às 12h20min para ir ao banheiro, esticar as pernas, e comer alguma coisa. Paramos na “barraca do Tiago”, na região de Pouso Alegre. Ali o Zé comeu um salgado. Eu um curau delicioso.
 Continuamos na estrada. Foi então que vimos que estávamos na Estrada Real (ER). O Zé quis parar para tirar uma foto. Era a entrada da cidade “Cristina” – nunca tinha ouvido falar. Vimos que ela foi ganhadora do prêmio de “melhor café do mundo”. Imagina se não entramos na cidade para provar o café. Paramos em uma lanchonete no centro. Tomamos café – não era o que ganhou o prêmio. O balconista falou que nem lá na cidade vendiam o café premiado. E indicou um comércio perto que vendia o que ficou em segundo lugar.
Fomos lá comprar o tal café. Na lanchonete o Zé comprou um que tinha lá também. Após algumas fotos na praça, continuamos nossa viagem.





Passamos por São Lourenço e, definitivamente decidimos que não queríamos ficar ali. Então o Zé seguiu para Caxambu. Chegamos lá às 17h12min. O Zé estacionou o carro na rua ao lado do Palace Hotel e fomos ver se tinha quarto disponível e o valor. Tinha quarto e o valor R$ 240,00 a diária. O Zé até gostou do hotel. Ele é bem antigo – de 1892. Mesmo assim, perguntamos ao senhor que foi nos mostrar um quarto se ele sabia de algum hotel com hospedagem mais barata. Então ele indicou o Hotel São Francisco. Disse que era novo - tinha +/- 20 anos. Fomos a pé mesmo ver.
O Hotel São Francisco fica a duas quadras do calçadão (centro comercial), do Parque das Águas, da praça. Perto de tudo! E o preço? R$ 150,00 a diária. O Sr.Francisco que nos atendeu na recepção, muito atencioso mostrou-nos dois quartos. Escolhemos o quarto 207. Voltamos para pegar o carro. O Zé tomou banho, trocamos de roupa e descemos para conhecer a redondeza. Paramos no calçadão para almoçar/jantar. Depois fomos caminhar pela praça. O clima estava muito bom. Nem calor, nem frio. Sem chuva. Muitas pessoas pelas ruas. Muitos jovens na praça. O incrível que não tinha barulho. Nem da moçada. Nem de carros. Nem de músicas. Uma tranquilidade. Lembro que eu comentei com o Zé que já podíamos voltar para casa, pois, o descanso que eu queria, já tinha conseguido.rsrs







Voltamos para o hotel, com a vontade de querer morar naquela cidade.
Dia seguinte. Acordamos e fomos tomar café. Foi quando conhecemos o Francisco – dono do hotel. Um homem simples, e conversador. Muito conversador! Contou toda a história dele. De como de sapateiro em uma pequena cidade do Piauí, ele chegou a ser proprietário daquele hotel. E estava construindo um conjunto empresarial – muito luxuoso - ao lado do hotel.
Após o café o Zé começou a verificar as condições da estrada para o próximo lugar que ele queria ir – “Conceição de Ibitipoca”. Viu que para chegar nessa cidade teríamos que percorrer +/- 26 quilômetros de terra. E assim ele desistiu. Pensamos em parar em Monte Verde. Ele ligou na pousada que costumamos ficar. O quarto que nós sempre ficamos estava com hóspede. E a diária estava R$ 400,00. Desistimos também. Por fim, decidimos parar em Poços de Caldas. Lá tem íbis, que é sempre barato e aconchegante. Além de ficar pertinho de tudo. Resolvido, deixamos as malas prontas e fomos conhecer a atração principal da cidade, o Parque das Águas. 
Que lugar é aquele? Muito verde. Muitas fontes. Muita paz! Em cada fonte que a gente passava, tinha pessoas bebendo da água. Ou enchendo garrafas. Eu comprei duas garrafas para trazer água para minha mãe. Trouxe uma da fonte "Dom Pedro" e uma da fonte "Duque de Saxe". Aqui tem todas as fontes e suas indicações. 
Bom, eu tive vontade de trazer uma garrafa de cada fonte, mas, eu não levei garrafas. Vontade de chorar.
Eu experimentei a água de uma das fontes. Vi que era boa para anemia. Não que eu tenho anemia. Ou quisesse experimentar. Mas, uma moradora da cidade que estava ali, bebendo, falou para eu provar. Não gostei. E essa mulher começou a falar dos benefícios das águas das fontes, etc. Acho que não falei no início, mas um dos motivos que nos leva a Minas é a hospitalidade do povo mineiro. Gostam de uma prosa. rsrs






E assim, quando era 12h21min, deixamos o Hotel São Francisco. Deixamos Caxambu, com saudades e promessa de voltarmos e, quem sabe até levando minha mãe e quem mais quiser ir. 

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