Foi no dia 25 de abril, sexta-feira. Esse foi o dia em que eu tomei o meu primeiro suco de couve.
E acredito – ou espero - ter sido o último.
Vai ser ruim
assim lá longe.
Quem falou para
eu tomar foi minha mãe. Coisas de mãe. Eu liguei para ela na terça-feira
dizendo que estava tomando remédio pra gastrite. Aí, mais que depressa ela
falou:
_ Toma suco de
couve! É muito bom. Melhor que remédio.
Fiz careta. Com
certeza. Nem retruquei (acho) por que nem pensei na possibilidade de vir a
tomar esse suco.
Eu até gosto de
couve... Refogada. Ou então uma salada de couve, com cebola - temperada
com limão. Agora suco? Melhor não.
Acontece que... Dois
dias depois, minha amiga do trabalho chegou dizendo:
_ Margô, minha
irmã falou que pra gastrite é bom suco de couve.
Pensei. Mais uma que vem com essa ideia.
_ Obrigada pela
dica, mas prefiro continuar tomando minhas cápsulas.
Não bastasse. No
dia seguinte fui com o Zé jantar em um restaurante. Engraçado que raramente eu
olho o cardápio – tenho preguiça de tirar os óculos da bolsa, sendo assim, o Zé
descreve o que tem e escolhemos juntos. Não sei por que, nesse dia peguei os
meus óculos na bolsa e comecei a ver o que tinha para beber. E eis que, para
minha surpresa, vejo escrito. Suco de couve com abacaxi.
Pensei. Ah,
terceira vez em menos de três dias. É Deus que está tocando para que eu
experimente. Fiz algumas perguntinhas básicas para o garçom tipo:
_ Esse suco é bom? _ Fica muito forte o gosto
da couve? As respostas foram sim e não, respectivamente. Eu acreditei e pedi o
suco.
Fora de
brincadeira. Nem o abacaxi. Nem mesmo os dois sache de açúcar (colocaria mais
se o Zé não estivesse de olho) atenuaram o sabor. Eu só sentia o gosto da
couve. Tomei tudinho por questão de honra.
Bom...
Experimentei. E sinceramente... Não gostei.
Couve pra mim,
só para comer.
Beber... Só se
for dentro de uma cápsula!
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