quarta-feira, 31 de julho de 2013

Aniversário Mario Quintana




Poeminha do contra

Todos estes que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!


Ontem foi aniversário desse meu grande ídolo. Não, eu não me esqueci. Tinha procurado na internet algo legal sobre ele, estava cheia de ideias. Porém por problemas técnicos no meu PC não pude prosseguir as minhas buscas e fazer uma postagem digna. Fazer o quê? Acontece!
Mário Quintana pra mim, é esse amigo que está sempre aqui quando abro meu blog, que escolhi porque olhar para ele me faz bem, me acalma, me dá paz. Além de ser fã de suas obras. É afeição dupla!
Olhando um ou outro texto, alguns depoimentos sobre ele, encontrei esse que transcrevo abaixo, que achei bem sucinto.
Bom, é isso. Para esse bom velhinho que está cada dia mais vivo que nunca, essa é a minha singela homenagem.
 
***
Seleção de Regina Zilberman
Em poucos versos, Mario Quintana é capaz de descrever uma situação ou pintar um quadro, como se fosse um autor de haicais. Não é por acaso que seus poemas são conhecidos de cor por tantos brasileiros e que suas frases enriqueçam as agendas de tantos jovens. A popularidade e a universalidade deste gaúcho nascem exatamente da simplicidade com que ele consegue dizer, em poucos traços, verdades tão íntimas.
Mario Quintana é um dos poetas mais populares do Brasil. Seus poemas circulam em agendas e cadernos dos jovens, em salas de aula, epígrafes, redes sociais, programas de rádio e TV. Quintana explorou inúmeros gêneros poéticos, como sonetos, canções, quadras, poemas livres, poemas em prosa, aforismos, porém sem nunca se vincular a modismos, movimentos ou estéticas literárias. Assegurava que não há nada tão ridículo quanto os figurinos da última estação. Singular em sua lírica, aponta para o que há de mais sublime no cotidiano; vivencia outros universos, repletos de fantasia e liberdade, à margem de convenções.
Observador atento do ambiente urbano e da natureza, da sociedade e do indivíduo, sua poesia revela a essência das coisas mais simples. Segundo Regina Zilberman, “há, no espaço desenhado por Quintana, a pureza daquilo que permaneceu intocado pelo homem; por isso, vivenciam-na melhor as crianças, e expressam-na os jovens". 

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