Hoje na hora do almoço eu fui até o trabalho do
Bruno. Como estou trabalhando na Avenida Orosimbo Maia, tinha que subir duas
quadras. E decidi subir pela rua onde trabalhei na década de 80. A rua é
Isolethe Augusta Sousa Aranha. Queria ver o que tinha no lugar da casa onde
funcionou o escritório "Yochie kitauchi", meu primeiro - e único -
trabalho como patrulheira.
Fiquei emocionada ao ver que, passados 41 anos, a casa ainda está lá. Nem
acreditei na hora que vi. Até fiquei com dúvida, mas a hora que vi o número "137", a dúvida foi embora.
Um milagre não terem derrubado e construído prédio
no lugar. Já aconteceu isso com a casa anterior, que era na Regente Feijó. E de
outros lugares que trabalhei. Mas ela continua de pé, pelo jeito, abandonada. Infelizmente!
Tenho muitas recordações vividas nela. O capuccino
que a Yochie fazia para os funcionários, quando estava frio. Das leituras
diárias da revista IOB que eu tinha que ler (por alguns minutos) no início do expediente. Lembro também do
alarme que ficava nessa porta da frente. Era um fio de nylon que ficava em uma
altura, que se não levantasse o pé, pegava nele e ele disparava. Olha a tecnologia
da época.rsrs
Lembro-me de algumas meninas: Valquiria, Kelri, Telma. Dos meninos : Romeo, Oswaldo, Aldinir. Tinha uma (não lembro o nome dela) que namorava firme. O namorado ia busca-la de moto. Eu achava aquilo o máximo. Ela namorar. Ele ter veículo.
Enfim, fiquei feliz de ver a casa. Se ela tivesse
"vida", será que me reconheceu? Será que ficou feliz ao me ver? Louca
eu.rsrs
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!