quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

E a casa continua de pé

Hoje na hora do almoço eu fui até o trabalho do Bruno. Como estou trabalhando na Avenida Orosimbo Maia, tinha que subir duas quadras. E decidi subir pela rua onde trabalhei na década de 80. A rua é Isolethe Augusta Sousa Aranha. Queria ver o que tinha no lugar da casa onde funcionou o escritório "Yochie kitauchi", meu primeiro - e único - trabalho como patrulheira.

Fiquei emocionada ao ver que, passados 41 anos, a casa ainda está lá. Nem acreditei na hora que vi. Até fiquei com dúvida, mas a hora que vi o número "137", a dúvida foi embora.

Um milagre não terem derrubado e construído prédio no lugar. Já aconteceu isso com a casa anterior, que era na Regente Feijó. E de outros lugares que trabalhei. Mas ela continua de pé, pelo jeito, abandonada. Infelizmente!

Tenho muitas recordações vividas nela. O capuccino que a Yochie fazia para os funcionários, quando estava frio. Das leituras diárias da revista IOB que eu tinha que ler (por alguns minutos) no início do expediente. Lembro também do alarme que ficava nessa porta da frente. Era um fio de nylon que ficava em uma altura, que se não levantasse o pé, pegava nele e ele disparava. Olha a tecnologia da época.rsrs

Lembro-me de algumas meninas: Valquiria, Kelri, Telma. Dos meninos : Romeo, Oswaldo, Aldinir. Tinha uma (não lembro o nome dela) que namorava firme. O namorado ia busca-la de moto. Eu achava aquilo o máximo. Ela namorar. Ele ter veículo. 

Enfim, fiquei feliz de ver a casa. Se ela tivesse "vida", será que me reconheceu? Será que ficou feliz ao me ver? Louca eu.rsrs


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