Eu e Zé pegamos uma gripe que literalmente nos
derrubou. Ficamos de cama.
E posso afirmar que é gripe porque fizemos teste de
Covid. E para nós fazermos era porque a gripe foi diferente de todas as outras.
Digo isso porque já tive umas quatro (talvez mais) gripes desde a chegada da Covid. Costumo dizer que conheço
minhas gripes. Sei bem quando ela vai me pegar. Geralmente porque dou uma
descuidada. Pego uma friagem. Ou coisa parecida.
Dessa vez foi o Zé que trouxe. Porque começamos os sintomas assim que ele voltou de viagem, no dia 16 último. Ele começou com dor de garganta e no cóccix. Não sou médica, mas sobre o cóccix acho que provavelmente foi pelo
tanto de horas, sentado dentro do ônibus. E a garganta, porque ele disse que
dentro do ônibus tinha gente tossindo. E ele não usou máscara. Perguntei. Mas
só por perguntar por que sabia que ele não tinha usado. Falei que no ônibus é
obrigatório, mas ele disse que ninguém estava usando. Se bem que é obrigatório
aqui na minha cidade. Ele pegou ônibus na cidade de Medianeira/PR. Agora
imagine... Mais de quinze horas dentro de um ônibus, lacrado, respirando o mesmo
ar de todos. E ainda por cima ele disse que na madrugada o ônibus fez uma
parada e ele saiu do ônibus. E pegou friagem. Enfim, passar por tantas
intempéries, só podia dar nisso!
Sábado três da madrugada a gente estava no hospital.
Ele gemia de dor de garganta. Não conseguia engolir nem saliva.
Começou a tomar antibiótico e outros medicamentos.
Quando foi no sábado a noite me deu uma dor muito
forte no corpo todo. Do fio de cabelo até a planta dos pés.
Comecei a tomar o que tinha em casa. Passamos o
domingo, um na cama e o outro no sofá.
No domingo a noite, já tendo tomado de tudo
(Cataflam, dipirona, Lisador, dexametasona) e sem melhorar, apelei para o
Naldecon noite. Também coloquei na minha cabeça que, se não melhorasse com ele,
iria ao hospital.
Não queria ir por vários motivos. Um deles é que duas
das meninas do escritório, que também não estavam bem, tinham ido ao hospital
que é pelo convênio, e falaram que estava lotado. Imagine hospital público.
Devo informar que muita, muita gente está mal. É Gripe, Covid, Influenza,
Dengue. Então se puder evitar o hospital, melhor.
No fim acordei melhor na segunda-feira. Mas não a
ponto de ir ficar com o Henrique. Nessa semana só fui trabalhar porque tinha um
trabalho urgentíssimo. Inclusive uma reunião na terça-feira. No mais, não fui à
academia. Não fui no Grupo de Oração. Não fui nas reuniões da igreja. Não fui à
missa.
Ontem, ainda mal, a Letícia levou pra mim,
no trabalho o inalador dela. Ela passou na minha mãe que me deu antibiótico, mel e mais sachês de acetilcisteina.
Depois, na hora do almoço eu e Zé fomos fazer o teste de
farmácia (sangue) para ver se não era Covid. E deu negativo. Eu achei melhor
fazer porque nunca, nos últimos anos, tive uma gripe que me deixou tão fraca.
Não tinha vontade de nada. Nem de ver tevê. Nem de ler. Só queria ficar na
cama.
Hoje o Zé fez outro teste de Covid (sangue). O resultado saiu no início da tarde, resultado "negativo" também.
Zé continua tomando antibiótico. Tomou o azitromicina que é um por dia, durante cinco dias. E na terça-feira ele
foi ao otorrinolaringologista, e o médico disse que ele estava com faringite e
receitou um antibiótico para ele tomar por 10 dias (3x ao dia).
Enfim o que tivemos foi uma gripe muito forte. Falei
para o Zé que ele pegou um coquetel de vírus, no ônibus.
Por fim, estamos nos recuperando. E estou feliz, porque depois de sete dias com dor aqui e ali, somente hoje eu deixei de ter dor.
Eu e Zé estamos um pouco fracos. Acho que um pouco é de tantos medicamentos. Mas tá bom! Agora é tratar de cuidar da imunidade, porque ainda estamos no início do inverno. Melhor não bobear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!