terça-feira, 6 de maio de 2025

Minha mãe: no UPA do Padre Anchieta

Se ontem o dia foi difícil, hoje então...

Acordei com mensagens no WhatsApp, no grupo dos irmãos. Adriana e Silvana passaram a madrugada apavoradas, correndo com a minha mãe. 




A Shirlei foi para ficar com a minha mãe. A Adriana foi embora para “tentar” descansar um pouco.

Às 11h20 a Shirlei disse que minha mãe estava estável, no oxigênio e calminha. E falou qual era o horário da visita. Falei que vou ver de ir à noite. Sandro disse que poderia ir para passar a noite também.

Enquanto escrevo aqui, não temos nada definido. Se minha mãe vai voltar para casa. Se eu vou ficar a noite com ela. Se vai o Sandro. Confesso, tenho medo. Dos últimos suspiros dela ser na minha presença. Não estou preparada para isso!

Na verdade, nós todos (irmãos) não queremos deixar minha mãe sozinha, por um minuto, mas ao mesmo tempo, temos medo de estar com ela, nos seus últimos momentos. A incerteza de não saber como vai ser. Se ela vai sofrer. Estamos vivendo uma roleta russa.

Sem ter muito o que fazer, no momento, na hora do almoço, fui à Paróquia São Paulo Apóstolo, de joelhos rezei o terço da “Divina Misericórdia” pela minha mãe. Pois, só Jesus pode fazer alguma coisa por ela, nesse momento. 

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