terça-feira, 13 de maio de 2025

Minha mãe descansou!

Após deixar minha mãe e a Silvana no hospital, fui para o trabalho.

Durante o dia a Silvana ficou mandando mensagens no grupo com as medições da minha mãe. Não estavam conseguindo ver os batimentos, saturação e pressão. Tentaram duas vezes. Eu comentei que o braço esquerdo da minha mãe estava frio. Se tinham tentado o braço direito. Silvana disse que tentaram nos dois.

Logo após o almoço ela escreveu que o Claudinho tinha ido visitar minha mãe. E que o Victor também estava lá. Victor foi para ver minha mãe e fazer companhia para a Silvana. Ele tinha me falado ontem que iria fazer isso. Na verdade, ele falou de ficar de acompanhante, mas comentei com ele que, por mais que a Silvana estivesse cansada ela ia ficar. E foi o que aconteceu.

Um pouco antes das 15h a Adriana perguntou se tinha alguém lá ainda. E depois fez-se silêncio no grupo.

Passou uns minutos e o Zé me mandou mensagem com um áudio para a minha mãe. Pediu para eu colocar para ela ouvir. Falei para ele que iria ver minha mãe somente amanhã, então ia mandar para a Silvana colocar para ela ouvir.

Estava mandando mensagem para a Silvana, no particular, e vi que ela escreveu no grupo dos “irmãos”... A mãe descansou! Eu ainda, sem acreditar, perguntei se ela tinha morrido. E ela confirmou. E disse que a Adriana estava com ela. Comecei a chorar.

Saí do trabalho, encontrei com o Bruno e fomos para o hospital. Victor avisou ao Bruno que eles estavam no jardim, na frente do hospital. Fomos para lá. Esperamos junto com a Adriana e Henrique, a Silvana chegar com o papel do médico, atestando o óbito. Logo chegou a Letícia e o Danilo. Henrique, Adriana e Silvana foram para a Setec. Eu e os filhos fomos para a casa da minha mãe.

Chegamos e o Sandro chegou logo atrás. Ele que deu a notícia para o Nego. O pessoal foi chegando aos poucos. Eu fui fazer chá e café. Arrumar as roupas da minha mãe e procurar a Certidão de Casamento.

Silvana, Adriana e Henrique chegaram e encarregaram o Marcos e o Sandro de irem na Serra e Setec levar as roupas e os documentos.

Enquanto isso a Thayse providenciou a imagem e mensagem do velório e enterro. Quando eles voltaram, só faltou definir o horário do enterro, pois tinha que ver no cemitério e isso, somente amanhã cedo. Marcos vai no cemitério logo às 7h e vai nos avisar. E esperar o corpo da minha mãe chegar.

Nessas horas muitas são as perguntas. O nosso consolo foi a Silvana e Adriana estarem segurando a mão da minha mãe quando ela se foi. A Silvana contou que minha mãe parou de respirar umas três vezes. Parava e voltava. A Silvana olhava para a Adriana. E o último a Silvana disse que foi um bem ruidoso e que o corpo chegou a estremecer. Ela disse que assustou, mas a Adriana falou que é normal.

O Sandro confirmou. Disse que é o sopro de Deus! Assim como tem o sopro que dá a vida, tem o sopro da morte. Ouvindo isso ficamos aliviados, por saber que minha mãe não sofreu.

A Silvana contou mais um pouco do dia. Que ela limpou a boca da minha mãe e das idas dela atrás da enfermeira. Porque as enfermeiras, ao não conseguir ver saturação, etc, saíam dizendo que iam falar com o médico e não voltavam. Então a Silvana ia atrás. Até que uma enfermeira pegou ela pela mão e falou: você sabe, né? A Silvana disse que falou: eu sei! E voltava para o quarto. A Silvana sabe, a gente sabe, mas quem quer acreditar?

 E ainda não estamos acreditando!

Aos poucos o pessoal foi indo embora. Eu fiquei na casa da minha mãe, para ir com a Silvana e o Álvaro, para o cemitério. Estava exausta, corpo dolorido. Silvana mais ainda. Tomamos Dorflex para conseguir dormir. Amanhã o dia vai ser duro!

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